PSICOLOGIA, RELIGIÃO, RELIGIOSIDADE E ESPIRITUALIDADE:
CONTRIBUIÇÕES, DIFERENÇAS E APROXIMAÇÕES
Marta Helena de Freitas
Muitos pensam que Psicologia e Religião são ramos que se complementam na
compreensão da experiência humana. Mas, muitos também pensam que são campos completamente diferentes e que se distanciam tanto um do outro, ao ponto de se rivalizarem no modo de compreender e explicar o homem, a vida e a experiência humana no mundo. Deste modo, pode ocorrer que um/a estudante de psicologia se veja motivado/a a fazer o curso de psicologia na expectativa de encontrar muitas relações complementares entre o que aprendeu de sua religião e entre o que aprenderá no curso, especialmente quando se sente movido/a pelo seu desejo de “ajuda ao outro”. Ou pode acontecer também que, enquanto este mesmo estudante se prepara para o vestibular, venha a ser alertado por familiares ou amigos, que poderão lhe dizer coisas do tipo “Cuidado! Você vai fazer psicologia e vai acabar abandonando a sua religião!”, ou: “Olha lá, hem! A psicologia a afasta as pessoas de Deus!”. Neste último caso, alguns parecem mesmo levar ao pé da letra o símbolo da Psicologia, dado pela letra grega, Psi = Y, tomando-o como um verdadeiro tridente, coisa do diabo, ou algo assim, complemente avesso às coisas de Deus, sagradas e/ou divinas. Mas, o que será que faz com que se tenha compreensões tão díspares nos modos de interpretar a relação entre Psicologia e Religião? Haveria possibilidade de que estes campos venham a ser complementares, ao menos em alguma medida? Ou haveria tantas diferenças entre ambos, a ponto de se tornarem completamente opostos na compreensão das experiências humanas e no modo de explica-las e lidar com elas? Seria viável assumir a distinção entre os dois ramos e, a partir disso, identificar quando e em que situações se pode ou se deve assumir um ou outro ramo como diretriz para a explicação de um comportamento humano e seu respectivo manejo? Neste breve artigo, pretendemos trazer algumas contribuições favoreçam respostas mais seguras e fundamentadas sobre as questões acima. Para tanto, vamos inicialmente definir os termos empregados, começando por situar o que é Psicologia, como ela nasceu, com que objetivos se firmou, como passou a ganhar credibilidade no cenário científico e profissional e como se encontra caracterizada e normatizada no cenário brasileiro contemporâneo. Definido o campo da Psicologia, nos ocuparemos do campo da religião, situando suas relações com outros dois termos que lhe são correlatos - os de religiosidade e espiritualidade. A partir disso, pode-se ter mais clareza sobre: a) como e em que religião e psicologia se distinguem mutuamente; b) quando, como e em que condições podem ser complementares; c) o que as pode levar a um distanciamento tão acentuado, a ponto de se oporem na compreensão e no modo de lidar com determinadas experiências e comportamento humanos; d) implicações para a sociedade e algumas recomendações específicas para ambos os lados, psicólogos e religiosos. Embora a palavra psicologia seja derivada de psique, do grego yuc¢h (sopro, alma), posteriormente traduzido, na filosofia aristotélica-tomista1, como “princípio vital” presente em todo ser vivo ou, simplesmente, “espírito” (Morais, 1992), o seu significado passou por grandes transformações ao longo dos séculos, de modo que, na contemporaneidade, este termo remete à ciência e à profissão voltada para o psiquismo, mas num sentido que buscou se desvencilhar completamente das implicações religiosas e espiritualistas das palavras alma e espírito. O processo de transformação referido acima não foi simples e, durante o seu percurso, o termo psicologia passou, na verdade, por sucessivas redefinições, até chegar ao seu significado contemporâneo. Deste modo, inicialmente tomado com campo de interesse de mitologia e filosofia grega, o termo passou a ser encampado, posteriormente, com São Tomaz de Aquino, pelo Cristianismo. Entretanto, com o desenrolar da história da filosofia, que também muito se interessou pelo psiquismo, o sentido original do termo psique, entendido como sinônimo de espírito (ou alma), passou a ser reservado exclusivamente para o universo religioso e o objeto da psicologia, enquanto objeto de interesse filosófico, passou a ser a mente. Ocorre que a filosofia cartesiana, que instaurou o renascimento e, com ele, a “racionalidade pensante”, acabou fomentando grandes controvérsias entre os princípios que regeriam a estrutura ou o funcionamento mental. Neste contexto, o significado de psique foi novamente redefinido. No intuito de evitar tais controvérsias, estudiosos interessados em fundar uma ciência do psiquismo buscaram redefinir a psicologia de modo mais delimitado e menos sujeito às especulações filosóficas. Mente passou a ser, então, termo reservado para a filosofia. Assim, a psicologia ganhou, então, o status de ciência, ao ser oficialmente inaugurado, por Wundt, o primeiro laboratório em psicologia experimental, em 1979, estabelecendo como seu objeto de estudo a consciência. Entretanto, o termo consciência continuou trazendo dificuldades em termos de operacionalização para uma ciência que se pretendia ser o mais objetiva possível e desejosa de ganhar o mesmo status das chamadas “ciências naturais”, então consideradas mais confiáveis do ponto de vista empírico, concreto e metodológico. Esta ambição em alcançar maior confiabilidade e concretude científica explica o fato de o termo consciência ter sido, ao longo do século XX, substituído oficialmente pelo termo comportamento. Deste modo, com o advento de uma abordagem conhecida como ‘Psicologia Comportamental”, a definição oficial do termo psicologia passou a ser o de “ciência que estuda o comportamento humano” e, para alguns, também o comportamento animal. Como ressaltam Schultz e Schultz (2005), os grandes embates ao longo do desenvolvimento da psicologia, bem como o modo como os diferentes estudiosos procuraram solucioná-los devem ser compreendidos em função do chamado Zeitgeist (literalmente, clima de época), ou seja, do contexto histórico e sociocultural em que se desenvolve toda produção humana, inclusive a ciência. Neste sentido, vale ressaltar que a psicologia que temos hoje foi produzida em contexto marcado pelas forças sociais,
1
Sistema filosófico proposto na antiguidade, por Aristóteles, e posteriormente retomado na Idade Médica, por São Tomás de Aquino, dentro de uma perspectiva Cristã. Defendia uma concepção espiritualista do psiquismo, mas este modelo entrou em crise na Idade Moderna, quando passaram a vigorar os modelos cartesiano, mecanicista e empirista na compreensão do homem. (DICCIONARIO DE PSICOLOGÍA CIENTÍFICA Y FILOSÓFICA, disponível em http://www.e- torredebabel.com/Psicologia/Vocabulario/Filosofia-Aristotelico-Tomista.htm, acessado em 24/05/2017.)
econômicas e políticas que caracterizaram o continente europeu e americano durante os séculos XIII, IX e XX: um modo especificamente ocidental de viver e interpretar a realidade; uma economia burguesa, depois violentamente criticada pela revolução socialista; uma cultura branca, etnocêntrica, e que, durante muitos anos, foi extremamente preconceituosa com relação aos povos africanos ou aos chamados primitivos (por exemplo, os índios que habitavam o continente americano); uma legião de pensadores masculinos, já que as mulheres não tinham, em sua maioria, acesso às universidades na condição de pensadoras e pesquisadoras. Por isso mesmo, a Psicologia tem sofrido muitas críticas que propiciam constantes revisões deste campo do conhecimento, métodos e teorias decorrentes, estimulando ao seu constante aperfeiçoamento, para que possa dar conta, de maneira mais fiel e menos enviesada, das questões humanas sobre a qual se debruça. Assim, como resultado deste movimento crítico, frequentemente, na contemporaneidade, a psicologia vem sendo redefinida como ciência da subjetividade, ou seja, daquilo que constitui a individualidade, o modo de ser, o mundo intimo e relacional de uma pessoa em contato com outros e com o mundo. No cenário brasileiro contemporâneo, a Psicologia encontra-se também normatizada como uma profissão, regulamentada pelo Conselho Federal de Psicologia - CFP e pelos Conselhos Regionais de Psicologia – CRPs. O psicólogo é, então, um profissional graduado em Psicologia e que deve empregar, no exercício de sua profissão, os conhecimentos reconhecidamente científicos de sua área. Isso é previsto no Código de Ética da profissão, de modo a garantir que não ela não seja exercida de modo irresponsável ou movido/a por interesses ideológicos, políticos ou religiosos, em lugar de considerar e de atender, de modo competente, as demandas e as necessidades psicológicas das pessoas que procuram por seus serviços.
Voltemo-nos, agora, aos conceitos de religião, religiosidade e espiritualidade,
iniciando pelo primeiro, que, como apontou Costa Freitas (1992), é universalmente empregado, mas adquire manifestações múltiplas e variadas, conforme as culturas e mentalidades em que se exprime. Conforme aponta o referido autor (e ele não está sozinho nisso!), a dificuldade da conceituação do termo religião começa desde a identificação de sua possível raiz etimológica, derivada do Latin religio, termo incertamente já discutido desde os antigos romanos. Para estes, religio viria de relegere ou, mais originalmente, de reccoligere, curam agere. Estes termos, também latinos, por oposição a negligere, remete ao sentido de “revolver no espírito”, “cuidar”, “tomar a sério”. Nesta direção interpretativa, portanto, religião significaria, então “puder e recolhimento, escrúpulo e delicadeza de consciência, cumprimento dos deuses” (Costa Freitas, 1992, p. 676). Com o advento do Cristianismo, entretanto, os autores buscam outro caminho para entendimento da etimologia do termo religião, remontando o termo religio ao verbo religare (religar). Desta perspectiva, religião passa a ser compreendida como atitude de piedade e devoção que religa o homem a Deus. O Cristianismo é visto, então, como tendo o mérito de revelar os mistérios de uma verdade até então oculta, original, divina e sagrada, à qual, diante de seu desvelamento, o homem voltaria a se ligar novamente. Ao longo da histórica, houveram inúmeras tentativas para se definir o termo religião, sendo que outros termos correlatos emergiram, concomitantemente, como são os casos dos termos religiosidade e espiritualidade. Conforme descreve Aletti (2012), atualmente alguns autores têm preferido o termo espiritualidade, como alternativa aos termos religião ou religiosidade, partindo do princípio de que aquele seria mais adequado para abarcar os aspectos individuais, subjetivos e existenciais que mobilizam o homem à busca de sentido da vida, em vez de remeter aos aspectos institucionais, com as quais o termo religião ficaria necessariamente comprometido. Por outro lado, outros autores têm criticado esta tendência pós-moderna ao abandono do termo religião e à substituição deste pelo termo espiritualidade, por julgarem que este último seja muito vago, deixando de fazer referência direta à relação do humano com aquilo que lhe transcende, ou seja, com o que quer que seja que se considere como sendo da ordem do Divino, Sagrado, Deus ou Verdade Última. De nossa parte, não concordamos com uma distinção tão asséptica entre religião, religiosidade e espiritualidade, por entendermos que não existe religião sem espiritualidade e também que toda espiritualidade, enquanto demanda de sentido, clama por uma resposta, a qual pode ou não ser de cunho religioso, mas frequentemente se mostra assim na vida das pessoas. Deste modo, buscamos ilustrar, por meio de uma figura, conforme abaixo, o modo como podemos compreender as relações e as diferenças entre espiritualidade, religiosidade e religião, partindo do princípio que esta forma de compreensão poderá ser bem útil para identificar possíveis contribuições da psicologia na compreensão dos três fenômenos e sua importância na vida das pessoas.
ESPIRITUALIDADE
RELIGIOSIDADE
RELIGIÃO
Modo
como
que
cada
pessoa
busca
e
encontra
respostas
para
suas
perguntas
sobre
o
sentido
da
vida,
s ustentando-‐se
em
crenças
religiosas
(em
Deus,
Divino,
Sagrado
ou
Transcendente)
SISTEMA
OU
PERGUNTAS
DOUTRINA
QUE
SOBRE
O
SENTIDO
OFERECE
RESPOSTAS
DA
VIDA
RESPOSTA
Figura 1. Concepções de espiritualidade, religiosidade e religião (Reproduzido e adaptado de Freitas & Vilela, 2017, p. 97)
De acordo com a figura acima, podemos entender a espiritualidade como sendo
aquilo que leva o ser humano a se perguntar pelo sentido da existência, da vida e de tudo que a compõe, impulsionando-o a busca de respostas. Esta resposta pode ser encontrada por meio da crença no transcendente, ou seja, naquilo que se mostra para além do humano, que se apresenta como misterioso, sagrado, divino e que, na nossa cultura ocidental, onde predomina o Cristianismo, tem sido chamado de Deus, mas que em outras religiões e culturas podem receber outras denominações. Ao nível subjetivo desta crença, ou seja, o modo como ela é cultivada pela pessoa, individualmente, que muitas vezes pode se dar de modo até solitário, no silêncio do seu quarto, podemos chamar de religiosidade. Por outro lado, quando estas crenças são compartilhadas por meio de um sistema de crenças religiosas, constituindo numa doutrina sistematizada e geralmente de caráter institucional, estamos diante da religião. Como diz Amatuzzi (2001, p. 32), a religião pode então ser definida como a “organização externa, mais ou menos coerente, de crenças, valores, mitos e ritos que giram em torno de um enfoque da questão do último, e que frequentemente corresponde à existência histórica de um corpo social hierarquizado ao qual algumas pessoas dão a sua adesão”.
Passemos então, finalmente, a descrever algumas diferenciações fundamentais entre
o entendimento das questões humanas segundo um prisma psicológico – científico, portanto – ou segundo a perspectiva religiosa. Como se viu, a psicologia, tanto enquanto ciência como enquanto profissão contemporânea, volta-se para a compreensão da subjetividade e tudo que a constitui. Mas, esta compreensão precisa fundamentar-se em conhecimentos e teorias científicos, em métodos que são abalizados do ponto de vista técnico pelos demais cientistas e profissionais da área, a partir de resultados de pesquisas prévias consistentes e que ganharam a credibilidade do ponto de vista racional, do ponto de vista empírico, com provas concretas sobre a sua validade, sobre os seus resultados, e que possam ser explicados e explicitados claramente e com precisão. Já a religião, a religiosidade e a espiritualidade também podem contribuir para a compreensão da existência humana, mas neste caso, o critério empregado é o da fé no transcendente, da crença no sagrado, divino ou criador, ou da sensibilidade para com os movimentos de busca de sentido da vida ou da abertura ao mistério. Ou seja, os critérios empregados para a compreensão humana, na psicologia e na religião, não são os mesmos, pois um exige compromisso fundamental com a ciência, enquanto o outro, exige um compromisso fundamental com a fé. Aspectos de cunho religioso e espiritual podem e devem ser de interesse da psicologia, na medida em que também compõem a subjetividade humana. Mas, neste caso, não será para se pronunciar sobre a existência ou não de Deus ou para tomar algum partido de religiões específicas. Sua compressão deverá ser em termos de como a religiosidade ou a espiritualidade podem afetar ou serem afetadas pelos diversos aspectos psicológicos estudados por esta ciência ou objeto de intervenção do psicólogo, como por exemplo: a vida afetiva, os conflitos pessoais e interpessoais, a saúde mental, a aprendizagem, o trabalho... Mas, ao fazer isso, a psicologia ou o psicólogo não podem tomar a experiência humana restrita apenas aos aspectos psicológicos; não pode perder de vista o todo que o constitui, enquanto ser que é também biológico, social, religioso e/ou espiritual. Respeitando-se as devidas diferenças e especificidades, psicologia e religião podem ser complementares na compreensão do homem. Assim, por exemplo, no contexto hospitalar, enquanto um psicólogo pode prover a assistência a um paciente quanto às suas necessidades afetivo-emocionais, o religioso poderá oferecer-lhe um suporte espiritual, de modo que o aporte psicológico somado à esperança permitida pela fé no transcendente possam se somar no enfrentamento à doença e às perdas dela decorrentes. Ou, num contexto onde se assiste imigrantes em situação de adaptação a uma nova realidade sociocultural, um psicólogo poderá favorecer o atendimento às necessidades psicossociais dos mesmos, inclusive colaborando para manutenção da identidade social destes imigrantes, por meio do vínculo às suas religiões de origem, independentemente de ele/a própri/a – o/a psicólog/a - ter ou não ter uma religião igual ou diferente daquele que atende. Num mundo onde as (in)tolerâncias às diferenças e às diversidades tem gerado tantos conflitos, consideramos fundamental a superação da interpretação equivocada de que psicologia e religião tenham que se colocar, necessariamente, em planos de rivalidade, competindo reciprocamente na interpretação do homem e da realidade que o cerca. Em estudo que realizamos há anos atrás (Freitas; Silva Neto, 2013), vimos que a formação em psicologia, na impressão dos estudantes pesquisados, pareceria estimular, promover e ou dar a impressão de um verdadeiro hiato entre ambos, mas acreditamos que os conhecimentos em psicologia da religião, tornados cada vez mais numerosos e divulgados nas últimas décadas, têm contribuído significativamente para a superação destas falsas interpretações.
REFERÊNCIAS
AMATUZZI, M. M. Esboço de teoria do desenvolvimento religioso. In: PAIVA, J. G.
(Org.), Entre necessidade e desejo: diálogos da psicologia com a religião. São Paulo: Loyola, 2001, p. 25-51. COSTA FREITAS, M. Religião. In: Sociedade Científica da Universidade Católica Portuguesa. Logos: Enciclopédia Luso-Brasileira de Filosofia. Lisboa / São Paulo: Verbo 1992, p. 675-686. MORAIS, M. Psique. In: Sociedade Científica da Universidade Católica Portuguesa. Logos: Enciclopédia Luso-Brasileira de Filosofia. Lisboa / São Paulo: Verbo 1992, p. 499. FREITAS, M. H.; PIASSON, D. L. Religião, religiosidade e espiritualidade: repercussão na mídia e formação profissional em psicologia. Esferas, v. 5, n. 8, 2016, p. 103-112. DOI: http://dx.doi.org/10.19174/esf.v1i8.7909 FREITAS, M. H.; VILELA, P. R. Leitura Fenomenológica da religiosidade: implicações para o psicodiagnóstico e
para a práxis clínica psicológica. Revista da Abordagem Gestáltica – Phenomenological Studies, Vol. 23, n. 1, 2017, p. 95-107. FREITAS, M. H.; SILVA NETO, N. A. Crença religiosa e personalidade em estudantes de psicologia: um estudo por meio do Questionário Pratt e do Método de Rorschach. Boletim da Academia Paulista de Psicologia, Vol. 23, n. 2, 2013, p. 19-24. SCHULTZ, D. P.; SCHULTZ, S. E. História da Psicologia Moderna. São Paulo: Cultrix, 2005.
Informações sobre a autora:
Marta Helena de Freitas é psicóloga, mestre e doutora em Psicologia pela Universidade de Brasília (2002), com Pós-Doutoramento em Psicologia da Religião no Department of Religious Studies, School of European Culture and Languages, University of Kent at Canterbury, UK (2011-2012) e em Psicologia Intercultural pelo Programa Doutoral em Psicologia da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto, Portugal (2014-2015). É professora pesquisadora na Universidade Católica de Brasília - UCB, desde 1989, atuando na graduação e no programa de mestrado e doutorado em Psicologia, com produções técnicas e bibliográficas sobre os seguintes temas: psicologia da religião, tanatologia, gerontologia, Psicodiagnóstico de Rorschach, fenomenologia e formação em psicologia. É coordenadora do GT Psicologia & Religião da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Psicologia – ANPEPP desde 2012 e membro da International Association for the Psychology of Religion. E-mail para contato: mhelenadefreitas@gmail.com Link para o Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/2992779153442840