O capítulo descreve como o Mestre de Avis organizou a defesa de Lisboa contra as tropas castelhanas em maior número. Medidas como armazenar mantimentos, colocar vigilância nas torres e manter apenas 12 portas abertas foram tomadas. A população reagia ao sino de alerta acorrendo aos muros, incluindo o clero. Os portugueses mostraram-se unidos e corajosos na defesa da cidade, mesmo enfrentando um exército espanhol bem organizado.
O capítulo descreve como o Mestre de Avis organizou a defesa de Lisboa contra as tropas castelhanas em maior número. Medidas como armazenar mantimentos, colocar vigilância nas torres e manter apenas 12 portas abertas foram tomadas. A população reagia ao sino de alerta acorrendo aos muros, incluindo o clero. Os portugueses mostraram-se unidos e corajosos na defesa da cidade, mesmo enfrentando um exército espanhol bem organizado.
O capítulo descreve como o Mestre de Avis organizou a defesa de Lisboa contra as tropas castelhanas em maior número. Medidas como armazenar mantimentos, colocar vigilância nas torres e manter apenas 12 portas abertas foram tomadas. A população reagia ao sino de alerta acorrendo aos muros, incluindo o clero. Os portugueses mostraram-se unidos e corajosos na defesa da cidade, mesmo enfrentando um exército espanhol bem organizado.
João I”, afirma ter como objetivo descrever o cerco de Lisboa pelos castelhanos, o modo como o Mestre de Avis guardava a cidade e a coragem da população lisboeta na sua defesa. Segundo o autor, quando se soube da vinda das tropas castelhanas, em muito maior número do que as portuguesas e notavelmente organizadas, foram tomadas medidas imediatas para a proteção da cidade. As pessoas recolheram a Lisboa, fugiram ou permaneceram nas cidades que seriam tomadas pelas tropas inimigas. Iniciou-se a recolha e salga de víveres para abastecer a cidade de mantimentos e colocou-se material bélico, catapultas e vigias nas torres, cada uma tendo armas suficientes para se manter por si só. O Mestre de Avis, com uma autoridade incontestada, distribuiu as funções de ocupação e defesa das torres por equipas de soldados lideradas por fidalgos ou cidadãos, e realizavam-se rondas constantes. Apenas doze portas da cidade permaneciam abertas, sendo constantemente guardadas, e as chaves de algumas casas eram, à noite, guardadas e recolhidas no Paço. Foi combinado um sinal de alerta, o repicar do sino, ao qual toda a população reagia, largando os seus mesteres e acorrendo aos muros. Também os membros do clero renunciavam ao seu dever de Português
10º LH5
evitar a participação armada nos conflitos, acorrendo
às muralhas com os melhores instrumentos que podiam para evitar a vitória dos castelhanos. Os portugueses mostravam-se unidos e corajosos, e até as raparigas trauteavam cantares que demonstravam a sua firmeza. Fernão Lopes elogia a técnica e organização do exército espanhol, colocando ainda mais em relevo o facto de os portugueses os terem derrotado. Em conclusão, com esta crónica, Fernão Lopes ilustra a forma como os castelhanos cercaram Lisboa e como a população portuguesa se organizou de modo a vencê-los.