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Valores
A Experiência valorativa
Distinção Juízo de facto e
Juízo de valor
• Juízo de facto ou de valor?
• 1-O holocausto foi moralmente horrível.
• 2. O holocausto é considerado moralmente
horrível.
• 3. A justiça é mais importante do que a
Juízo de facto ou liberdade.
de valor? Seleciona • 4. A liberdade é mais importante do que a
justiça.
as proposições que • 5. Muitas pessoas valorizam a liberdade.
expressam juízo de • 6. É bom que muitas pessoas valorizem a
facto ou de valor. liberdade.
• 7. Há quem julgue que não é bom que
muitas pessoas valorizem a liberdade.
• 8. Guimarães é a capital de Portugal.
Juízos de facto e juízos de valor
Juízos Morais
Não Sim
• O valor de verdade dos juízos morais • Não há grande diferença entre os
depende da perspetiva do sujeito que juízos morais e os juízos de facto. Os
faz o juízo. Há factos morais, mas são valores são propriedades objetivas que
subjetivos (subjetivismo). os juízos morais se limitam a conhecer
• Os valores são convenções sociais e os independentemente do que diferentes
juízos morais são verdadeiros se sujeitos poderão pensar (objetivismo).
estiverem de acordo com essas
convenções. Há factos morais, relativos
às sociedades e diferentes consoante
as diferentes culturas
• (relativismo cultural)
Três teorias ou O subjetivismo moral (tese,
três tentativas argumentos, objeções)
de resposta
ao problema O objetivismo moral (tese,
da natureza argumentos, objeções)
dos juízos de
valor Relativismo cultural (tese,
argumentos, objeções)
Três teorias ou três tentativas de resposta ao problema da natureza dos juízos
de valor
Objetivismo
SIM
Os juízos SIM
Independente de quaisquer
perspetivas? Subjetivismo
morais NÃO
têm Relativismo
cultural
Emotivismo
valor de Não
verdade?
TESES SOBRE
A NATUREZA
DOS VALORES
A teoria subjetivista
• A distinção exposta entre juízos de facto e juízos de valor compromete-
nos com uma das teorias acerca do problema da natureza dos valores: a
teoria subjetivista.
• Esta teoria diz-nos que os valores são subjetivos, isto é, que são
somente preferências, apreciações, perspetivas pessoais ou sociais, não
sendo, portanto, propriedades do mundo e do que nele acontece. A
beleza de um objeto ou a bondade de um ato não são características ou
qualidades desse objeto ou desse ato, mas unicamente apreciações de
um sujeito, que assim- como belos ou bons - os avalia.
• De acordo com esta teoria, nada é valioso em si, e os juízos de valor são
somente enunciados apreciativos da realidade, perspetivas pessoais ou
sociais sustentadas em emoções, sentimentos e crenças particulares. E
existirá alguma veracidade nos juízos de valor, ela só existe neste
sentido: os juízos de valor são verdadeiros se o que neles se afirma está
em conformidade com o que efetivamente sente ou pensa o sujeito
que os enuncia. Em última instância, assim entendidos, os juízos de
valor continuam a ser somente apreciações do sujeito.
Problemas da teoria subjetivista