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REALIZAÇÃO

MANEJO DE
MICRONUTRIENTES NA
REGIÃO DO CERRADO
Prof. Dr. Godofredo Cesar Vitti
Dr. Eduardo Zavaschi
Prof. Dr. Rafael Otto

Goiânia, 06 de setembro de 2018


1. CLASSIFICAÇÃO DOS MICRONUTRIENTES

• Legislação Brasileira (Decreto 4.954/14-01-04).

• Instrução Normativa n.º 39 - 08/08/18

Boro, Cloro, Cobalto, Cobre, Ferro, Manganês, Molibdênio, Selênio, Silício, Níquel e Zinco
5 Semi-
B
Boro
10,8
Metais
14
Si
Metais Silício
28,1
17
25 26 27 28 29 30
Mn Fe Co Ni Cu Zn Cl
Cloro
Manganês Ferro Cobalto Níquel Cobre Zinco 35,5
54,0 55,8 58,9 58,7 63,5 65,4

Mo
42 34 Halogênio
Molibdênio
Se
Selênio
95,9
78,9

Não Metal
2. FUNÇÃO DOS MICRONUTRIENTES
2.1 Boro
Mudanças nas atividades metabólicas:

• Transporte de açúcar;
• Lignificação e estrutura da parede celular;
• Metabolismo de carboidratos.

Complexo Polissacarídeo Péctico

Boro rhamnogalacturonan 11 (B-RG 11)


H3BO3
Composição do B-RG11
Duas cadeias de
polissacarídeos pécticos

Forma redes de polissacarídeos pécticos nas


paredes celulares.
2.2 Cloro
• Necessidade: 100-200 mg kg-1
• Quebra da água FS II

• Supressão de doenças

KCl (47% Cl)


FORNECIMENTO:
“Sal Cíclico”
2.3 Cobalto

Vitamina B12

Composição
Coenzima cobamida
(Dacobalamina)

Vitamina B12 Leghemoglobina


Co
O2
KERBAUY e ARASHIRO (1998).
2.4 Cobre
ENZIMA SUPERÓXIDO
DISMUTASE
(Cu – Zn – SOD)

DESINTOXICAÇÃO DE
RADICAIS SUPERÓXIDO

DANIFICA CÉLULAS VIVAS


Cu
2.5 Ferro
Catalase Dismutação do peróxido de hidrogênio
2H2O2 2H2O + O2

Peroxidase Catalisa as reações


H2O2 + AH2 A + 2H2O

AH + AH + H2O2 A – A + 2H2O

Fe/Mo
Nitrogenase N2 + H 2 2NH3

Fe/S
Ferrodoxina 2H2O 2H2 + O2

Suficiência: 50 a 100 mg kg-1


2.6 Manganês

Reação de Hill

Quebra a molécula de água e o sistema de


evolução de O2 na fotossíntese

Acúmulo de NO3-

Mo Mn
NO3 - NO2 -
Redutase do
NH2
nitrito
Mn
2.7 Molibdênio
6+ =
Planta = Forma oxidada MoO4

• Particularidades Deficiência em pH ácido

Menor concentração na matéria seca = 1 mg Kg-1

• Enzimas: Nitrogenase
Nitrato redutase
• Utilização e metabolismo do N

Plantas supridas com NH4+, menor exigência de Mo.


2.8 Níquel
Composição da urease (Dixon et al.,1975)

Acúmulo de ureia nos tecidos, com


Soja
desenvolvimento de necrose na ponta
das folha (papel na urease)
(Shimada e Ando, 1980)

Ativação da hidrogenase/fixação biológica do N2 do ar


(Evans et al.,1983)
2.9 Zinco
Triptofano (requer Zn em sua formação)

Elongação dos internódios


AIA

Tamanho das folhas

Sintoma Intensidade
Luminosa

Maiores em plantas com altos teores de P


3. MICRONUTRIENTES NO SOLO
Equilíbrio dos Micronutrientes no Solo

Fixado Absorvido
Minerais
Solução Absorção
Cristalinos
do Solo pelas plantas
Amorfos

Liberação Liberação
Imobilizado
Matéria Orgânica e
Microrganismos Adsorvido na
fração coloidal
Formas de absorção pelas raízes das plantas

NUTRIENTE FORMAS
BORO (B) H3BO3
CLORO (Cl) Cl -
MOLIBIDÊNIO (Mo) M0O4 =
SELÊNIO (Se) SeO4''
SILÍCIO (Si) H4SiO4
COBRE (Cu) Cu++
FERRO (Fe) Fe ++
MANGANÊS (Mn) Mn ++
NÍQUEL (Ni) Ni ++
ZINCO (Zn) Zn ++

Ânions: B (OH)3, Cl-, MoO4=, SeO4=, Si(OH)4

Cátions: Cu++, Fe++, Mn++, Zn++, Co++, Ni++


Contato íon-raiz

B
Cl
Mo
Se
Fe, Mn

Micronutrientes metálicos: Co, Cu, Fe, Mn, Ni e Zn


Fonte:Malavolta (1976).
Relação entre o processo de contato e a
localização dos fertilizantes
Comportamento de micronutrientes elementos no solo.
Processo de contato
Elem. Interceptação Fluxo de massa Difusão Aplicação de adubos
--------------- (% do total)-------------------
B 3 97 0 Distante, em cobertura (parte)
Mo* 5 95 00 Cobertura
Cu** 15 5 80 Próximos das raízes
Fe** 40 10 50 Próximos das raízes
Mn** 15 5 80 Próximos das raízes
Zn** 20 20 60 Próximos das raízes

*Semente/Foliar
**Foliar Fonte: Malavolta et al, 1997.
4. FORNECIMENTO DE MICRONUTRIENTES

Parâmetros:

✓ Exigências nutricionais das culturas


✓ Diagnose Visual
✓ Diagnose Foliar
✓ Análise Química do solo
4.1. Exigências nutricionais

Milho
Extração e exportação de micronutrientes pela cultura do milho
para a produção de 1t de grãos.

Miconutrientes
Milho B Cu Fe Mn Mo Zn
g t-1
Extração 18 11 211 33 0,9 38
Exportação 4 2 12 6 0,5 19

Fonte: Adaptado de Malavolta et al., (1997) e Büll, (1993).


4.1. Exigências nutricionais

Soja
Quantidades médias de micronutrientes exportados pela cultura da
soja (grãos).
Mn Cu Zn B Fe Mo
Fonte
g t-1
Embrapa
30,0 10,0 40,0 20,0 70,0 5,0

Fundação ABC 33,7 13,0 37,7 24,0 - 5,0


SLC Agrícola 19,9 19,5 56,7 30,1 79,9 -
Fundação MT 22,4 10,7 38,6 38,4 - -
Média 26,5 13,3 43,3 28,1 75,0 -
Fontes: Coamo/Coodete, (1998); Pauletti, (1998); Embrapa – Soja (2000); Altman Et
Pavinato, (2001). (Boletim de pesquisa de soja 2006).
4.1. Exigências nutricionais

Algodão

Quantidades médias de micronutrientes exportados pela cultura do


algodão.

Miconutrientes
Algodão B Zn Cu Mn
g @-1 algodão em caroço
Extração 1,80 14,25 0,67 0,75
Fonte: Carvalho e Ferreira, (2006).
4.1. Exigências nutricionais

Feijão

B Cu Fe Mn Mo Zn
-------------------------Extração (g ton-1) ------------------------

138 46 2970 563 4 224

------------------------Exportação (g ton-1) ----------------------

54 18 120 50 1 76
4.2. Diagnose Visual
Zn
4.3. Diagnose Foliar

Tabela. Faixas de suficiência de macronutrientes no tecido foliar para algumas culturas


Cultura N P K Ca Mg S
g/kg
---------------------------------------------------g kg-1-----------------------------------------------------

Milho 27-35 2,0-4,0 17-35 2,0-8,0 2,0-5,0 1,0-3,0


Soja 45-55 2,6-5,0 17-25 4,0-20 3,0-10 2,1-4,0
Fonte: Malavolta (1976); Lopes & Coelho (1988); Raij et al. (1997).

Tabela. Faixas de suficiência de micronutrientes no tecido foliar


Cultura B Cu Fe Mn Mo Zn
--------------------------------------------------- mg kgkg
-------------------------------------------------------g -1-----------------------------------
-1-----------------------------------------------------

Milho 10-25 6-20 30-250 20-200 0,1-0,2 15-100


Soja 21-55 8-12 50-350 20-100 1,0-5,0 20-50
Fonte: Malavolta (1976); Lopes & Coelho (1988); Raij et al. (1997).
Teores foliares de nutrientes considerados
adequados para a cultura do algodão.

Cultura Boro Cobre Manganês Zinco


---------mg kg-1 -----------

Algodão 40 8 50 20
Análise de Solo

Teor B Cu Fe Mn Zn
água quente -------------------------DTPA ou Mehlich-------------------------------
-------------------------------------------mg dm-3 ------------------------------------
Baixo 0-0,2 0-0,2 0-4 0-1,2 0-0,5
Médio 0,21-0,6 0,3-0,8 5-12 1,3-5,0 0,6 -1,2* (1,6)**
Alto > 0,6 > 0,8 > 12 > 5,0 > 1,2 (1,6)**

*Extrator DTPA **Extrator Mehlich


1 mg dm-3 B, Cu, Fe, Mn, Zn 2 kg ha-1 do micro (0-20 cm)

Ex: 0,6 mg dm-3 B = 1,2 kg ha-1 de B


5.FATORES ASSOCIADOS À DEFICIÊNCIA E DISPONIBILIDADE

a) Material de origem do solo


b) Textura do solo
c) Aeração do solo
. Ferro
. Manganês
. Cobre

d) Práticas culturais
. Calagem (reação do solo)
. Adubação fosfatada
. Plantio direto

e) Características genéticas da planta (Ex: soja RR)


f) Desbalanceamento entre nutrientes
g) Altas produtividades (Lei do mínimo)
h) Queima de restos culturais (Boro: Cana-de-acucar e algodão)
Oxi - Redução
Reações de Oxi-Redução de Alguns Elementos

Aerobiose (O2) Anaerobiose (H2O)

MnO2 + 4H+ +2 e- Mn2+ + 2H2O

Fe(OH)3 + 3H+ + e- Fe2+ + 3H2O

Cu2+O + 2H+ + e- Cu+ + H2O


Fe/Mn = 1/1

Fe = 218 mg kg-1
Fe/Mn = 2/1
Mn = 109 mg kg-1
c) Aeração do Solo

Forte complexacão pela M.O.

400 g ha⁻¹ de Cu -
aumento da produção
Deficiência de Cu de 100%
Solos de Várzea/PR

Cu+ Cu+2
Insolúvel Solúvel
(Excesso de H2O) (Boa drenagem)
CALAGEM

pH x Mn ++
H2PO4- x Zn++
d) Práticas Culturais
d.3) Plantio Direto

Formação de quelatos pelo aumento da matéria orgânica

CH2 CH2
CH2 CH2

HN NH
HN
NH
CH2
H2C CH2 H2 C
O=C Cu C=O
O=C C=O

O O
OH HO
EDTA EDTA - Cu
e) Características Genéticas da Planta

Redução do Mn4+ na superfície das raízes das plantas

Mn4+ + e- redução Mn2+


disponível

MnO2 pirolusita
Efeito do glifosato nos organismos redutores de Mn da
rizosfera, 3 semanas após sua aplicação na soja RR.
Tratamentos Organismos Organismos
redutores de Mn * oxidantes de Mn*
Sem glifosato 7.250 750

Com glifosato 740 13.250

* colônias por grama de solo


Fonte: Don Huber, 2005

glifosato
Mn 2+
Mn4+
6. MANEJO DE MICRONUTRIENTES

A) ACIDIFICAÇÃO DE SOLOS ALCALINOS

B) FORNECIMENTO DE MICRONUTRIENTES
A) Acidificação de solos alcalinos

Efeito da forma de N (sulfato de amônio o nitrato de cálcio) sobre


o pH do solo e da rizosfera.

- Escala de pH

- 66 mg N-NO3- kg-1 de solo (≈ 200 kg/ha de N)

- 66 mg N-NH4+ kg-1 de solo (≈ 200 kg/ha de N)

Fonte: Marschner y Römheld, 1996.


A) Acidificação de solos alcalinos

Fertilização Nitrogenada

Efeito da forma de fornecimento N em solos franco-arenosos


(pH6,8) na absorção de micronutrientes (feijão).

Absorção em mg/m de comprimento de raiz


Fontes de Nitrogenio Fe Mn Zn Cu

Nitrato de Cálcio 68 23 11 2,7

Sulfato de amônio* 184 37 21 3,7

*Com inibidor de nitrificação

Rhizotrons

Adaptado de Thompson et. al. 1993, citado por


Marschner and Römheld, 1996.
A) Acidificação de solos alcalinos
Deficiência de
manganês

Bahia, Brasil.

Fonte: Malavolta, Fernandes D. R.; Romero J. P. – Informações Agronômicas – N 64, pág 06


Dezembro/93 – Potafos.
B) Fornecimento de micronutrientes

FONTES:
Inorgânicas (Minerais)
- Ácidos
- Sais
- Carbonatos
- Óxidos
- Oxisulfatos
- Silicatos (F.T.E.)
- Fosfitos

Orgânicas
- Quelados
- Ác. Fúlvicos e Húmicos
Legislação para Fertilizantes com Micronutrientes (Instrução
Normativa nº 5, 26/02/2007)
ANEXO II → Especificações dos fertilizantes

Fertilizantes

*Foliar e
Solo
fertirrigação

Mínimo 60%
Teor solúvel em
+ água Teor total Extratores

Instrução Normativa n.º 39 - 08/08/18


CNA + água
Produto de suspensão concentrada (óxidos, carbonatos) Ác. Cítrico 2%
(relação 1:1)
verifica-se o teor total
B Co Fe
Cu Mn
Mo Ni Zn
• Nanomateriais

Fonte: Gomes e Carvalho (2018).


Trabalhos Realizados

ZnSO4 .7H2O X ZnO (480 nm)

Concentração: 2.300 mg L-1 de Zn


ou 350 g ha-1 de Zn em uma calda de 150 litros

Fonte: Gomes e Carvalho (2018).


Trabalhos Realizados

ZnSO4 .7H2O

ZnO
100 µm

Fonte: Gomes e Carvalho (2018).


Trabalhos Realizados
Taxa de Transporte

Movimentação do Zn

Feixe de Raio X

Fonte: Gomes e Carvalho (2018).


17

• Taxa de Transporte

Fonte: Gomes e Carvalho (2018).


CONTROL
Mn deficiency
10-7 M

Migliavacca & Cakmak, 2018 IMG_5782


Foliar application
MnSO4 + Additives

Migliavacca & Cakmak, 2018


Foliar application
MnCO3 + Additives

Migliavacca & Cakmak, 2018


Mn deficiency MnSO4 + Additives MnCO3 + Additives
10-7 M

Migliavacca & Cakmak, 2018


KERNITA

COLEMANITA
Beneficiamento físico do 10% B
ULEXITA EXTRAÇÃO mineral natural HIDROBORACITA
Mn deficiency MnSO + Additives
E MOAGEM
4 MnCO3 + Additives
HIDROBORACITA
-7 M
10
COLEMANITA
ULEXITA

KERNITA CALCINAÇÃO
FUSÃO H2SO4
DISSOLUÇÃO EM ÁGUA SILICATO PARCIAL

RETIRA IMPUREZAS

B SILICATADO “OXISULFATO”
H2SO4 min. 1% B min. 1% B

ÁCIDO BÓRICO ÁCIDO BÓRICO SOLVENTES ORGÂNICOS


+
PENTABORATO DE Na
17% B

NaOH
BORO ORGÂNICO 15% B
TETRABORATO DE Na
Suspensão BORATO DE
10% B d=1,33 g mL -1 OCTABORATO DE SÓDIO 150 g L -1
20% B MONOETANOLAMINA
PENTABORATO DE SÓDIO 18% B
Migliavacca & Cakmak, 2018
TETRABORATO DE SÓDIO (BÓRAX) 10% B
pH Turmalina
ácido Rocha [Na(Fe,Mg)3Al6(OH)4(BO3)Si6O8)]
Mn deficiency MnSO4 + Additives MnCO3 + Additives
10-7 M
Ordem de estabilidade

1. Kernita → Borato de sódio


(Na2B4O6(OH)2.3H2O)

2. Ulexita → Borato de cálcio e sódio


(Na2O.2CaO.5B2O3.16H2O)
Regiões Áridas
pH 3. Colemanita → Borato de cálcio
Alcalino
(CaB4O7.6H2O)

4. Hidroboracita → Borato de cálcio e


magnésio (CaO.MgO.3B2O3.6H2O)

Migliavacca & Cakmak, 2018


Solubilização dos boratos

Ulexita
borato de cálcio e sódio (Na2O.2CaO.5B2O3.6H2O)

Na2O.2CaO.5B2O3.16H2O(s) + 6H3O+ → 2Na+(aq) + 2Ca2+(aq) + 10H3BO3(aq) + 10H2O

Fonte: Kamogawa, 2016.


Manejo do B na agricultura

B
H3BO3 (Ác.)
Octaborato Na (Alc.)
SOLO FOLHA B-MEA (Alc.)
Suspensão Tetraborato Na
(Ác.)

Octaborato Na
N-P2O5-K2O HERBICIDA B-MEA
Suspensão Tetraborato Na

PLANTIO COBERTURA

Ulexita
Tetraborato Na Culturas anuais Culturas perenes
(5 H2O ou anidro)
F.T.E. Pentaborato Na Ulexita
Tetraborato Na (5 H2O ou anidro) Ác. = ácido
Tetraborato Na (5 H2O ou anidro) Alc. = alcalino
Octaborato Na
F.T.E.
Micronutrientes Metálicos (Cu, Co, Fe, Mn, Ni, Zn)

ÁC. SULFÚRICO SULFATOS


SOLUBILIZAÇÃO
ÁC. NÍTRICO NITRATOS
TOTAL
ÁC. CLORÍDRICO CLORETOS

ÁC. ACÉTICO ACETATO


ÁC. FÓRMICO FORMIATO

ÓXIDOS FUSÃO
SILICATO FRITAS

MOAGEM MISTURA DE ÓXIDOS

SOLUBILIZAÇÃO
OXISULFATOS
PARCIAL
Oxissulfatos

ZnO + 1/n H2SO4 → ZnO.ZnSO4

• Solubilização parcial de matérias-primas, com objetivo de aumentar a solubilidade dos fertilizantes.

▪ Frações total + solúvel em água + 60% solúvel em ácido cítrico ou citrato neutro de amônio (Cu e
Mn)
▪ Há produtos com maior solubilidade em água

• Farelado e granulado

• Aplicado individualmente ou em misturas com fertilizantes NPK.

59
Fontes de micronutrientes via foliar

✓ Sais ( Ácidos Fortes e Ácidos Orgânicos : Acetatos e Formiatos)


✓ Quelados
✓ Fosfitos
✓ Complexos de Boro (Boro Monoetalolamina)
✓ Ácido Bórico, Octaborato, Suspensão de Tetraborato

Óxidos
✓ Suspensão Concentrada
Carbonatos
Fertilizantes Quelatizados

Mn Mn

A quelatização evita reações que


indisponibilizam os nutrientes
Grupos dos Ácidos Aminopolicarboxilicos
NOME ABREVIATURA
Ácido Nitrilotriacético (C6H9NO6) NTA
Ácido Etilenodiaminoteraacético (C10H16O8N2) EDTA
Ácido Hidroxietiletilenodiamino-triacético (C10H18O7N2) HEDTA ou HEEDTA

Ácido Propilenodiaminotetraacético PDTA


Ácido dietileno-triaminopentacético (C14H23O10N3) DTPA

Ácido etilenodiamino- N,N’ –di[(orto-hidroxifenil)acético] (C18H20N6O2) [o,o] EDDHA

Ácido etilenodiamino- N[(orto-hidroxifenilacético]-N’ [(para [o,p] EDDHA


hidroxifenil)acético] (C18H20O6N2)
Ácido etilenodiamino-N,N’-di[(orto-hidroximetilfenil)acético [o,o] EDDHMA
(C20H24O6N2)
Ácido etilenodiamino-N[(orto-hidroximetilfenil)acético]-N’ [(para [o,p] EDDHMA
hidroximetilfenil)acético] (C20H24O6N2)
Ácido etilenodiamino-N,N’-di[(5-carboxi2- -hidroxifenil)acético] EDDCHA
(C20H20O10N2)
Ácido etilenodiamino- -N,N’-di[(2-hidroxi5-sulfofenil)acético] e respetivos EDDHSA
produtos de condensação. (C18H20O12N2S2 + n*(C12H14O8N2S))
Ácido D,L aspártico, N-(1,2 dicarboxietil) tetra sódico (Ácido IDHA
iminodissuccínico) (C8H11O8N)
Ácido N,N'-di(2-hidroxibenzil)etilenodiamina-N,N'-di(acético) (C20H24N2O6) HBED
Aminoácidos naturais (albuminas, glicina, etc)
Grupo das Aminas e Poliaminas Grupo dos Ácidos
Hidroxicarboxílicos
Etilenodiamina
Ácido Tartárico
Dietilenotriamina
Ácido Cítrico
Trietilenotetramina Ácido Glucônico
Tetraetilenopentamina Ácido Heptaglucônico

Grupo dos Compostos Grupo dos Polióis


Grupo dos Compostos Hidroxiaminas Naturais Sorbitol
Monoetanolamina Lignosulfonatos Manitol
Dietanolamina Poliflavonóides Dulcitol
Trietanolamina Substâncias Húmicas Glicerina
N-hidroxietiletilenodiamina Extratos de Algas
N-dihidroxietilglicina D-aminoácidos
Ânion acompanhante
Absorção e transporte do zinco aplicado via foliar.
Parte de planta Fonte de Zinco
Cloreto Nitrato Sulfato Quelato
-------------- μg/planta de Zn ---------------
Raízes 2 2 4 19
Caule e ramos abaixo 4 5 4 10
Folhas abaixo 5 5 4 31
Folhas tratadas 609 357 80 216
Caule e ramos acima 5 6 5 10
Folhas acima 8 7 6 17
Total 633 382 103 303

Fonte: Malavolta et al. (1995)


Ácidos Húmicos e Fúlvicos

Fontes Naturais (%) de ácidos Húmicos e Fúlvicos

Leonardita 85-91
Turfa 10 - 20
Carvão Marron 10 - 30
Esterco Bovino 5 - 15
Composto Orgânico 2-5
Solo 1-5
Lodo de Esgoto 1-5
Carvão Preto 0-1
Fosfitos
 nome genérico que se dá aos sais do ácido fosforoso H3PO3

 Este ácido é conhecido na química por uma característica interessante: um dos átomos de
hidrogênio de sua molécula não tem função de ácido.

H O O H H O H
P P
O O H O O H
Ácido Fosfórico Ácido Fosforoso

• Também tem papel de agente protetor dos vegetais, como no


caso de eventuais efeitos tóxicos de defensivos.
• Na comercialização do fosfito se requer que o produto seja
registrado junto ao órgão competente.
Fosfitos
• Compostos originados da neutralização do ácido fosforoso (H3PO3) por uma base

• Compostos não são fitotóxicos e possuem elevada atividade fungistática

KOH
KOH KH23HPO
KH PO
2 PO3 33
(*)
(**)

(*) Fosfito mais ácido


Ac. FOSFOROSO
Ex: 00-30-20
SAL FOSFITO
Ex: 00-20-20
ÁCIDO FOSFOROSO + BASE (óxidos ou carbonatos com micronutrientes)
Cobre
Manganês
Fosfitos Níquel
Zinco

Zn(OH)2
Cobalto

ZnO + H3PO3 CO2 + H2O + ZnHPO3


Ácido fosforoso Fosfito Sólido
ZnCO3
(44,98% Zn + 48,94% P2O5 )
ZnO + 2(H3PO3) H2O + Zn(H2PO3)2
(28,76% Zn + 62,45% P2O5 )
68
Fosfito de Manganês

MnCO3 + 2H3PO3 --------- Mn(H2PO3)2 + CO2 + H2 0


(25,35 % Mn + 65,44 % P2O5)

Garantias
Produto
Mn P2O5
Fosfito Sólido 21% 60%

Fosfito Liquido 8 a 10% 30 – 40%


Vantagem dos fosfitos
 Rápida absorção (raízes, folhas e córtex do tronco): 90 a 98% em 3-20 horas

 Assimilado na sua totalidade, diferentemente dos fosfatos.

 Exige menor energia da planta

 Excelente complexante, favorece absorção de B, Zn, Mo, K e outros elementos.

 Controle e prevenção de doenças fúngicas:

 fitoalexinas (ação preventiva)

 Inibição do desenvolvimento fúngico (ação curativa)

 Permitem misturas com outros produtos

 Certas formulações de Fosfitos podem reduzir o pH da solução melhorando a


eficiência de alguns herbicidas.
Vantagem dos fosfitos

Guedes e Vitti (2012)


Vantagem dos fosfitos

FOSFITO
N H2PO3

CLORETO
Meio Meio
externo interno ROTA INDUÇÃO DE
METABÓLICA RESISTÊNCIA
NITRATO

DUPLA FUNÇÃO
DENTRO DA
SULFATO PLANTA

(H2PO3- ) > Cl- ≥ NO3- > SO4-2


Diminui a absorção
Nutriente Transportador Complexo íon-transportador
Métodos de Aplicação

✓ via solo;

✓ via foliar;

✓ via sementes;

✓ via raízes de mudas e toletes.


Aplicação via solo SOJA
Nutriente Fonte Dose (kg ha-1)
Elemento (1) Elemento (2)

Boro Ulexita
NaCaB5O5.8H2O 0,5 a 1,0 1,0
Zinco Oxisulfatos 4,0 a 6,0 5,0
Manganês Oxisulfatos 2,5 a 6,0 5,0(+)
Cobre Oxisulfatos 0,5 a 2,0 2,0

(1) BORKERT et al. (1994)


(2) MASCARENHAS & TANAKA (1996)

B Zn Cu
Doses kg ha-1
0,75* a 2,0** 2,0 a 4,0 1,5 a 2,0
VITTI, 2000.
*MAP no sulco
** KCl área total
Fontes para aplicação de via solo SOJA
Colômbia/SP
Trat Prof B Cu Mn Zn Média (1) Variações
cm mg dm-3 kg ha-1 sacas ha-1
0 - 30 0,17 0,45 2,5 0,55 2.433
controle 30 - 45 0,17 0,50 1,8 0,30 -
(40,6)
baixa 0 - 30 0,17 0,45 2,5 0,50 2.538
30 - 45 0,25 0,40 1,8 0,40 1,7
solubilidade (42,3)
alta 0 - 30 0,35 0,70 3,0 1,50 2.693
4,3
solubilidade 30 - 45 0,40 0,80 3,4 2,70 (44,9)
média 0 - 30 0,19 0,50 3,0 0,70 3.298
solubilidade 30 - 45 0,29 0,50 3,0 0,80 (55,0) 14,4
interpretação DTPA 0,2/0,6 0,3/0,8 1,5/5,0 0,6/1,2
(1)Média de 2 anos Favarin; Marini, 1999.
Solubilidade Baixa – Óxidos;
Alta – Sais;
Média – Oxisulfatos e Ulexita.
ALGODÃO
Adubação Via Solo
Produtividade Esperada = 250a @ a 300 @/ha
Época Dose (Kg ha-1)
Operação (DAE)
B Zn
Plantio - 1a2 3-5
Cobertura 1 25-30 0,5 -
Cobertura 2 50-60 0,5 -
• APLICAÇÃO DE MICRONUTRIENTES – VIA SOLO FEIJÃO

Boro – via N/P2O5/K20

SULCO
B

ÁREA TOTAL
Dose de Boro recomendada para aplicação via solo agregado ao KCl ou MAP
Sulco de Área Total
semeadura
Dose de Boro ____________________ kg ha-1 _________________
0,5 1* a 1,5**

* Para solos arenosos


** Para solos argilosos
• APLICAÇÃO DE MICRONUTRIENTES – VIA SOLO FEIJÃO

Elemento Teor no solo (mg kg-1) Doses (kg ha-1) ***

Cobre < 0,8 1,0 a 2,0

Manganês < 5,0 1,0 a 1,5

Zinco < 1,5 2,0 a 3,0

Doses Menores Solos Arenosos

Doses Maiores Solos Argilosos


Aplicação via herbicida
Exemplo: BORO
H3BO3 (17%B)
a. Fonte: Ácido Bórico (17%B)
PS= 5,0
Dose: 0,68 kg ha-1 B Tanque 2000L

Volume: 150 L ha-1


b. Fonte: Octaborato de sodio (20%B)
4,0 kg ha-1 ácido bórico
PS= 10,0
Dose: 0,400 kg ha-1 B Na2B8O13.4H2O
(20% B)

c. Fonte: Boro Monoetanolamina (130 a 150 g.l B) Tanque 2000L


Dose: 1,5 L ha-1 = 0,225 kg ha-1 B
Volume: 150 L ha-1
2,0 kg ha-1 octaborato de sódio
Dados de produção de grãos e produção relativa
do experimento de campo
Produção de grãos Produção relativa
Tratamentos
(kg ha-1) (%)
Controle 2247 b1 100
MnSO44H2O (350g ha-1) - foliar 2821 a 125
MnSO44H2O (200g ha-1) - foliar 2769 a 123
Quelado Cl- (200g ha-1) - foliar
Via foliar
2782 a 124
Quelado NO3- (200g ha-1) - foliar 2788 a 124
Quelado SO42- (200g ha-1) - foliar 2827 a 126
Mancozeb (200g ha-1) - foliar 2659 ab 118
MnSO44H2O (4000g ha-1) - solo 2499 ab 111
Oxi-sulfato Mn (4000g ha-1) - solo 2526 ab 112
Valor de F 4,73**
C.V. (%) 6,83

1 – Letras minúsculas: comparação em cada coluna, pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade


** - Teste F significativo a 1%

Foliar (200g) >>> Solo (4000 g) 20x


Silva ; Vitti, 2000.
SOJA
Recomendação de adubação foliar para soja
Mn Zn Cu Co* Mo* Ni* B Mg** P2O5
Estádios
------------------- g ha-1 -----------------

V4 150 65 - 2 20 4 - - -

V8 150 65 25 - - 50 300 750

R2 150 70 25 - - 50 300 750

TOTAL 450 200 50 2 20 4 100 600 1500

*Metade da dose no tratamento de semente **MgSO4.7H2O (9% Mg)

S/A AGRO INDUSTRIAL ELDORADO


Soja – deficiência de Mg
APLICAÇÃO FOLIAR DE MAGNÉSIO EM SOJA

SOJA
5,0 y = -1E-06x2 + 0,0013x + 4,2217

Produtividade (t/ha)
R² = 0,8745, P < 0,05
4,5

4,0

3,5
550 g ha-1 Mg
5,1 sc ha -1
3,0
0 250 500 750 1000
Dose de Mg (g/ha)

Fonte: Altarugio et al. (2017) – no prelo (PAB)


MILHO
Recomendação para adubação foliar na cultura do milho

Estádio Mn Zn Cu Mo Mg* P2O5


-------------------- g ha-1 --------------------

V4 50 60 - 30 - -
V8 100 60 25 30 - -
Pré – Pendoamento 100 - 25 0 450 750

Pós – Pendoamento - - 25 - 450 750

TOTAL 250 120 75 60 900 1500

* MgSO4.7H2O (9% Mg)

S/A AGRO INDUSTRIAL ELDORADO


-Mg +Mg

Pré-pendoamento
S/A AGRO INDUSTRIAL ELDORADO
APLICAÇÃO FOLIAR DE MAGNÉSIO EM MILHO

MILHO
8,5 y = -9E-07x2 + 0,0016x + 7,1728
R² = 0,8052, P < 0,05

Produtividade (t/ha)
8,0
7,5
7,0
6,5
900 g ha -1 Mg
6,0 13,8 sc ha -1(14%)
0 250 500 750 1000
Dose de Mg/ g ha-1

Fonte: Altarugio et al. (2017).


ALGODÃO

Adubação Foliar
Micronutriente Dose por aplicação Aplicações Época
kg ha-1 DAE
Mn 0,240
Zn 0,400
3x 45-70
Cu 0,024
B 0,060
Mo 0,060 2x 45-60
Fonte: Vitti e Peeters (2000).
FEIJÃO

Doses e épocas de aplicação de micronutrientes metálicos, na forma quelatizada, boro e magnésio via foliar para a cultura
do feijoeiro

Época Mn Zn Cu Mo B Mg
de aplicação
-------------------------------------g ha-1--------------------------------
V4 150 75 25 60 30

R5 (pré-floração) 150 75 25 - 30 300

R8 (enchimento de grão) - - - - - 300

TOTAL 300 150 50 60 60 600

*Tem como opção a aplicação de 50% da dose recomendada de cobalto e níquel no tratamento de semente e
a outra metade no estádio fenológico de V4. Este manejo também forneceria parte do Mo recomendado;
• Faz. Santa Lúcia – Agrícola Santa Fé (Santa Helena de Goiás – GO)
Produtividade: 65 sc ha-1 Variedade: BRS Estilo

Adubação foliar
Macro e Micronutrientes
Época Mn Zn Cu B N P2O5 K2O Mg
de
aplicação ------------------------------------------------g ha---------------------------------------------------

V4 70 28 5 8 - 400 - 135

R5 70 28 5 8 163 400 550 200

R8 - - - - 163 - 550 115

TOTAL 140 76 10 16 326 400 1100 450


Cultivar: BRS Estilo (71 sc/ha) – Jaborandi-BA
Cultivar: BRS Estilo (71 sc/ha) – Jaborandi-BA
Cultivar: BRS Estilo (71 sc/ha) – Jaborandi-BA
Cultivar: Ouro Mata Vermelho (54 sc/ha) - Madre de Deus - MG
Cultivar: Ouro Mata Vermelho (54 sc/ha) - Madre de Deus - MG
Tratamento de Sementes
Vantagem Aplicar pequenas doses com precisão

Três métodos principais de utilização (Volkweiss, 1991):

a) Umedecimento de sementes com a solução de micro;


b) Deixar sementes de molho algumas horas em soluções a 1 - 2%;
c) Peletização com carbonato de cálcio, fosfato, goma arábica e micro.

Excelentes resultados para Mo – soja (Milani et al., 2008);


Mo e Co - feijão SPD (Carvalho, 2002); soja (Tiritan et al., 2007)
B, Cu e Zn – germinação de arroz ( Ohse et al., 2001);
Mn – soja (Melarato et al., 2002);
Zn – sorgo (Yagi et al., 2006) .

Bays et. al. (2007) - Recobrimento da semente de soja cv. BRS 153 com micronutrientes (Co, Mo e
B) na dose de 2 mL kg-1 de sementes; um fungicida com mistura de Carbendazim + Thiram e um
complexo polímero + corante.
SOJA
Molibdênio

+ Mo - Mo

Vitti et al.; 1984.


Tratamento de sementes com Co e Mo vs
SOJA
produção, Latossolo
Vermelho Escuro, média, Jaboticabal, SP.
kg ha-1.
3.500

3.000 a
ab b b
2.500
c
2.000

1.500

1.000

500

0 100 200 300 400 g do produto


1 % Co; 10 % Mo;

2 g ha-1 Co e 20 g ha-1 Mo
Vitti et al., 1984.
Rendimentos de grãos a 0,13 kg kg-1 de umidade (híbrido BR 201)
cultivado num Latossolo vermelho-escuro, argiloso, fase cerrado, em MILHO
função de métodos de aplicação de Zinco.
Doses de Zn Teor de Zn no solo Produção
Fontes Métodos
(kg ha-1) (mg dm-3) (t ha-1)
Controle - - 0,6 4,56 c
Sulfato 0,4 Lanço (1 ano) 0,7 6,35 b
Sulfato 1,2 Lanço (1 ano) 1,1 7,62 a
Sulfato 3,6 Lanço (1 ano) 1,3 7,90 a
Sulfato 7,2 Lanço (1 ano) 2,4 7,81 a
Sulfato 1,2 Sulco (1 ano) 0,8 7,43 a
Sulco (1 ano, 2 e
Sulfato 0,4 1,1 7,09 ab
3 ano)
Óxido(1) 0,08 Sementes 1,0 7,74 a
Sulfato(2) 1% Via foliar 0,5 7,47 a
Sulfato(3) 1% Via foliar 0,7 7,14 a

(1) Óxido de zinco (80% de Zn): 1kg ZNO/ 20kg de semente.


(2) Solução a 1% de sulfato de zinco (23% de Zn na 3 e 5 semanas após emergência. Adaptado de Galrão, 1996.
(3) Solução a 1% de sulfato de zinco (23% de Zn na 3, 5 e 7 semanas após emergência.
CONCLUSÕES
 Micronutriente é o último insumo a ser aplicado no processo produtivo;

 O uso adequado de micronutrientes potencializa a eficiência dos macronutrientes, resultando em aumento na


produtividade e qualidade do produto obtido;

 O uso de micronutrientes permite resistência a estresse bióticos e abióticos;

 Os micronutrientes mais deficientes em solos tropicais são B e Zn;

 Para os micronutrientes Ni, Co e Mo sugere-se parte da aplicação via semente e parte via foliar (Fabaceas) e em Poáceas
também aplicação de Zn via semente;

 A forma mais adequada para aplicação de boro é via solo e para complementação dos micronutrientes metálicos, via foliar;

 As fontes adequadas para aplicação via solo devem apresentar parte da solubilidade em HCi ou CNA + H2O;

 Para aplicações foliares sugere-se fontes com solubilidade em água.


Lei do mínimo para a Vida

“Antes de atender a lei do


mínimo no manejo
nutricional das culturas
citada por Liebig em 1840,
procure primeiro atender
à Lei do Mínimo para a
VIDA.”

VITTI G. C. e VITTI J. C., (2016)


Contato:
gcvitti@uspbr
zavaschi@vittagro.agr.br
rotto@usp.br

“Felicidade e honestidade é uma


questão de opção” OBRIGADO!
Família Gassen: Elaine
Gassen (esposa) e
Tatiana, Thais, Tainara
(filhas)

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