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ANTIGUIDADE ORIENTAL

Refere-se ao período em que se desenvolveram grandes impérios como o egípcio, o mesopotâmico, o persa;
hebreus e fenícios. Surge, também, a escravidão, que ira se desenvolver na Grécia e em Roma. De uma maneira geral,
o surgimento das primeiras civilizações vai ocorrer no atual Oriente Médio, lugar de solos férteis bastante propícios ao
desenvolvimento da agricultura.
CRESCENTE FÉRTIL
Crescente fértil e o nome dado a uma região do Oriente Médio, historicamente habitada por diversos povos e
civilizações desde os mais primitivos estágios de evolução do homem moderno, localizadas as margens de grandes
rios. Seu nome deriva precisamente do fato dessa região, em forma de lua crescente, ser extremamente propicia a
agricultura, literalmente "rasgando" áreas desérticas completamente inóspitas, improprias para povoamento constante
e estável.
Tal condição vantajosa a ocupação humana advém do fato dessa região acompanhar o curso dos rios Tigre e
Eufrates, (que nascem entre as montanhas Taurus, localizadas na atual Turquia) permitindo assim o pleno acesso a
agua potável, que também serve para a irrigação das lavouras locais, bem como para criação de gado.
O Crescente abrange as áreas da Mesopotâmia e do Levante (os territórios ou partes dos territórios de Palestina,
Israel, Jordânia, Líbano, Síria e Chipre), delimitado ao sul pelo deserto da Síria e ao norte o Planalto da Anatólia.
A região e frequentemente denominada o "berço da civilização", por ser ali o local de nascimento e
desenvolvimento de vários povos, que atestadamente, antes de quaisquer outros em outras regiões do planeta,
iniciaram o processo de desenvolvimento civilizatório como ate hoje o reconhecemos, como por exemplo, através do
estabelecimento em um determinado local em detrimento do nomadismo, o desenvolvimento de cidades, da
agricultura, da roda, da escrita, de diversas ferramentas, além do desenvolvimento do comercio, isso tudo já existente
por volta de 8000 anos atrás naquela mesma área.
Nesse processo de sedentarizarão do homem, o rio passa a ter uma considerável importância, porque a agua e
elemento básico para a sobrevivência humana. As civilizações antigas sempre estiveram próximas a um grande rio,
como por exemplo, os egípcios nas margens do Nilo. O rio representava a garantia da agua para consumo de humanos
e animais, era importante na higienização de utensílios e de pessoas, garantia nas épocas secas a irrigação de
plantações, e ainda eram usados na navegação, transportando homens de um lugar a outro.
Apesar da primazia da região, e de sua antiguidade com relação a ocupação humana, o termo "Crescente Fértil"
e de criação bastante recente (1906). Tendo sido considerada bastante feliz tal expressão, esta passou então a ser de
comum uso dentre os mais diversos estudiosos.
Além de área estratégica de passagem entre a África e a Eurásia, o Crescente Fértil também abriga uma rica
biodiversidade. As mudanças durante as eras glaciais contribuíram para o constante surgimento e extinção de varias
espécies animais e vegetais locais.
Obviamente, torna-se indispensável mencionar o rico legado arqueológico contido no Crescente Fértil, pela sua
imediata ocupação, datada mesmo antes do surgimento do homem moderno, habitante de cidades, cultivador e criador
de gado. Vestígios de culturas pré-modernas (homens pré-históricos, caçadores/coletores) bem como das primeiras
culturas modernas estão por toda parte do denominado Crescente Fértil. Os estados que atualmente possuem terras
localizadas no Crescente Fértil são: Iraque, Jordânia, Líbano, Síria, Egito, Israel e Palestina, além da parte sul da
Turquia e da área mais ocidental do território do Ira.
MODO DE PRODUÇÃO ASIÁTICO
Outra forma de dividir a Historia e em modos de produção, forma criada por Karl Marx, que e a forma como se
organizam os povos de uma determinada região do planeta nos aspectos políticos, econômicos e sociais.
O modo de produção asiático caracteriza os primeiros Estados surgidos na Ásia Oriental, Índia, China e Egito.
A agricultura, base da economia desses Estados, era praticada por comunidades de camponeses presos a terra, que não
podiam abandonar seu local de trabalho e viviam submetidos a um regime de servidão coletiva.
Na verdade, estes camponeses (ou aldeões) tinham acesso a coletividade das terras de sua comunidade, ou seja,
elo fato de pertencerem a tal comunidade, eles tinham o direito e o dever de cultivar as terras desta. Mas as terras
estavam em poder do Estado, que além de usar do trabalho na terra, se utilizava do povo na construção de obras
publicas (palácios, templos, canais de irrigação) de forma e ainda lhes cobrava impostos.
Nesse modo de produção a forma de governo era a monarquia “controlada pelos deuses”: a teocracia. O rei era
investido pelo poder divino e “devia obediência aos deuses”. Também se aplica teocracia para um governo onde o rei
e visto como um deus na terra, ou governa em nome de um deus.
MESOPOTÂMIA
Localização: A Mesopotâmia era a região onde começou a Historia, por volta de 4.000 a.C, com a invenção da
escrita cuneiforme. Era uma rica região da Ásia Menor, localizada nas planícies férteis banhadas pelos rios Tigre e
Eufrates, os quais lançam suas aguas no golfo Persico. A palavra Mesopotâmia se deriva do grego: mesos = meio +
potamos = rio e significa região situada entre rios, isto e, no caso, região compreendida entre os rios Tigre e Eufrates.
Mas, como visto nos mapas históricos, a Mesopotâmia estendia além desses rios. A Mesopotâmia corresponde em
grande parte ao atual território do Iraque e apresentava duas regiões bastante diferenciadas: a Alta Mesopotâmia e a
Media e Baixa Mesopotâmia.
A Alta Mesopotâmia (Assíria) era uma região montanhosa e árida, localizada ao norte. A Media e Baixa
Mesopotâmia (Caldeia) se localizava no centro-sul, com terras férteis onde se desenvolvia a agricultura.
O clima da região e semi árido, desértico, onde chove muito pouco e é fundamentalmente dependente das aguas
dos rios. Anualmente os rios transbordam por contam das fortes chuvas nas nascentes dos rios na Turquia. As
enchentes do Tigre e Eufrates eram imprevisíveis, violentas e devastadoras, destruindo tudo por onde passavam.
Como eram muito supersticiosos, acreditavam que tudo era vontade dos deuses e que os deuses podiam castigar as
pessoas, entendendo as enchentes como castigos divinos, levando a crença do diluvio universal, que, segundo alguns
autores, serviu para influenciar os hebreus na narrativa bíblica de Noé e sua arca.
Ocupação: Foram vários os povos que através de lutas, tomaram conta dessa fértil região do Oriente Médio
(Ásia Menor). Entre eles, vivem vários povos, tais como os sumérios, os elamitas, os acádios, os amoritas, os cassitas,
os assírios, babilônios, caldeus, etc. Os povos mais importantes da Mesopotâmia foram os sumérios e babilônios.
Sumérios – a mais antiga civilização: Existe uma grande falta de conhecimento sobre a origem dos sumérios,
porem ha noticia que, por volta de 3000 a.C, eles se estabeleceram ao sul da Mesopotâmia, próximo ao golfo Persico.
O motivo da sua chegada ainda e ignorado, mas provavelmente tenha sido a falta de comida e agua, já que os
Sumérios viviam como nômades vagando pelo Planalto do Ira e no alto dos Montes Zagros. No começo de sua
historia, os sumérios fundaram varias comunidades que, pouco a pouco, foram-se transformando em cidades-estados.
Dessa forma surgiram as cidades de Ur, Uruk, Lagash, Nippur. A mais importante delas foi Ur. A região disputada
pelos sumérios não possuía um poder central que lhe desse unidade administrativa. Cada cidade era como que um
Estado independente, com governo próprio. Cada cidade-estado era governada por um civil (Patesi, que na concepção
do povo, era o intermediário entre os homens e os deuses) e por um sacerdote. Essas cidades viviam em constantes
lutas e foi o rei Sargão I quem conseguiu dar unidade ao povo sumério, fundando o reino da Suméria, que se estendia
da Mesopotâmia ate o mar Mediterrâneo. Com a morte de Sargão I, o reino entrou em decadência caiu em mãos de
povos dominadores.
Acádios - a primeira tentativa de unificação: Tribo de nômades que vieram do deserto da Síria, chegaram a
Mesopotâmia por volta de 2550 a.C, enquanto este território estava dominado pelos sumérios. Entretanto, a guerra
entre os sumérios para a permanência no poder acabou dando espaço para que a conquista acadiana da Mesopotâmia
tivesse êxito. Mas esses dois povos, de culturas similares, acabariam se unificando para formar o 1o Império
Mesopotâmico.
As cidades-estados foram unidas pela primeira vez pelo soberano Lugal-zage-si, de Uruk, por volta de 2375
a.C. Quase um século depois, o imperador Sargão I, que comandava a cidade de Acádia (Agade), conquistou a maioria
do território outrora ocupado pelos sumérios, chegando a cobrir todo o Mar Mediterrâneo e a Anatólia, sendo
reconhecido como “soberano dos quatro cantos da terra”, ou seja, rei do mundo inteiro. Sob a liderança de Sargão I, os
acádios criaram um Estado centralizado, nos moldes sumérios, e avançaram nas táticas militares através da mobilidade
pelo deserto, om armamentos leves como o venabulo (lança) para elevar a resistência de seus guerreiros. Na religião, a
crença politeísta permitiu que novos deuses fossem cultivados, incluindo o próprio rei.
O desenvolvimento da escrita cuneiforme pelos sumérios possibilitou o registro da primeira língua semítica da
Antiguidade: a língua acadiana, que já chegou a ser usada como língua internacional por todo o Oriente Médio.
Inclusive, o Código Hamurabi, escrito pelo monarca amorita de mesmo nome e conhecido como o primeiro código
penal que se tem registro, foi elaborado em acadiano.
Por volta de 2150 a.C., os constantes ataques dos guti, povos asiáticos da região montanhosa da Armênia,
acabariam com o domínio acádio, que já estava abalado com as revoltas internas após a fraqueza política que se
instaurou com a morte do Imperador Sargão I.
Amoritas – o primeiro império babilônico: Chefiados por Hamurabi, tomaram conta da Suméria e fundaram o
grande Império Babilônico, por volta de 1700 a.C. Foi Hamurabi quem elaborou o mais antigo código de leis de que
se tem conhecimento na historia. As leis contidas nesse código determinavam direitos e deveres do povo e das
autoridades.
Mas, dependendo da classe social, as pessoas não eram iguais perante a lei no Império Babilônico. Os escravos,
por exemplo, não eram considerados como gente, mas sim, como objeto de compra e venda, uma simples propriedade
qualquer. Alias, as civilizações antigas autorizavam a escravatura aos prisioneiros de guerra, em vez de serem mortos,
eram aproveitados como escravos para trabalhos forcados.
Vem de Hamurabi a lei do talião: "Olho por olho, dente por dente". Outra lei estabelecia que, se um homem
entrasse num pomar e fosse pego roubando, era obrigado a pagar ao dono do pomar uma certa quantia em prata. Esse
código teve grande importância nas leis de outros povos.
Assírios – os terríveis guerreiros: Os assírios, assim como grande parte dos povos do antigo Oriente Médio, era
um povo de guerreiros rudes e camponeses, possuíam a justiça baseada no código estabelecido no século XVIII a.C.,
pelo rei Hamurabi da Babilônia. A Assíria constituía-se basicamente como uma nação de servos que eram presos a
terra que cultivavam. Eram praticamente escravos, pois podiam ser vendidos junto com a propriedade e deviam
obediência a vila mais próxima. A vila estava sujeita a cidade pela obrigatoriedade de pagamento de impostos,
participação nos festivais religiosos e obediência as normas administrativas. As cidades, dentre as quais destacavam-se
Assur, Nimrod e Nínive, ficavam subordinadas a autoridade do rei.
O rei da Assíria detinha poder absoluto sobre todas as dimensões do governo (econômico, politico, religioso e
militar), embora fosse tido como homem acreditava-se que ele era um enviado dos deuses. Em virtude dessa crença o
monarca ficava distanciado dos demais mortais e apenas o superintendente do palácio podia vê-lo regularmente. Ao
príncipe herdeiro apenas era permitido uma audiência com o rei se houvessem presságios favoráveis e os demais só
podiam estar na presença do rei com os olhos vendados.
O rei empenhava-se em deixar os deuses satisfeitos e por isso era submetido periodicamente a árduos rituais,
como jejuar e ficar isolado de todos durante uma semana em uma cabana. Por vezes, haviam sinal que eram
interpretados como se os deuses estivessem terrivelmente descontentes.
O pior sinal que podia ocorrer era um eclipse, pois quando ocorria era considerado um pressagio da morte do
monarca. Quando isso ocorria o rei abdicava do trono por certo tempo e um suplente ficava em seu lugar, assumindo a
responsabilidade por aquilo que irritou os deuses. Após cem dias, o rei retornava ao poder e o seu substituto era
executado, sob a justificativa de dar aos deuses a morte do rei predita pelo eclipse. A violência militar assíria tinha
legitimidade por meio da religião: a conquista de territórios e riquezas era a missão divina dos reis. Os assírios eram
extremamente agressivos e se vangloriavam de suas praticas sangrentas, tinham no terror e na atrocidade seus
instrumentos de politica externa. Um soberano assírio chamado Salmanasar I (1274 a 1245 a.C.), levou como escravos
cerca de 14 mil soldados inimigos derrotados, porem para assegurar-se de que seriam dóceis tratou de cega-los.
Caldeus – o 2º Império babilônico: eram povos semitas do sul da Mesopotâmia que habitavam na margem
oriental do rio Eufrates. Eles iniciaram seu domínio expansionista apos a invasão a cidade de Nínive, que era
dominada pelos belicistas assírios, em 612 a.C. O monarca Nabopossalar, que comandou a insurreição, já fora
governador de uma província dominada por assírios e ordenou o ataque após perceber a maior fraqueza desse povo: a
administração. Por mais de um milênio (entre 2000 a.C. e 700 a.C.) os assírios conquistaram um grande numero de
territórios mesopotâmicos, estendendo sua hegemonia para além do Mar Mediterrâneo, englobando Chipre, Egito e
Nubia. Em 625 a.C., o 1o Império Babilônico, que fora erigido por acádios, dominou a cidade da Assíria, aumentando
a hegemonia da Babilônia - que desta vez tornou-se troféu dos assírios. Apesar de serem grandes estrategistas bélicos
e simpatizantes da guerra, os assírios eram fracos como governantes. Com toda a expansão da Babilônia, eles não
sabiam como fazer para unificar todo o território, o que suscitou em inúmeras revoltas civis, facilitando a invasão do
povo caldeu. A partir de então, surgia o 2o Império Babilônico, erguido pelos caldeus.
Sete anos apos a conquista, o imperador Nabopossalar faleceu, deixando o poder nas mãos de seu filho
Nabucodonosor, responsável pelas principais mudanças na Mesopotâmia que caracterizaram a importância da cultura
caldeia.
Ambicioso pelo poder, Nabucodonosor investiu no exercito para conquistar os territórios do Egito e dos assírios
em sua totalidade. Não satisfeito, expandiu a hegemonia caldeia para Jerusalém, Fenícia e Arábia, que estavam mais
despreparados para as invasões. Ainda estavam sob seu domínio a Palestina, a Síria e o Elam, tornando-o o mais
poderoso rei do Oriente. O reinado de Nabucodonosor durou 42 anos (604 a.C. – 562 a.C.) e tornou-se o período mais
áureo da Babilônia, principalmente com a construção das maravilhas arquitetônicas como a Torre de Babel e os
Jardins Suspensos. Mas também foi impulsionado por violentas repressões contra os inimigos, como o “Cativeiro da
Babilônia”, que exigiu a deportação em massa dos judeus de Jerusalém para a Mesopotâmia. Em 539 a.C, os persas,
liderados por Ciro, o Grande, invadiram o território mesopotâmico e dominaram completamente a Babilônia, pondo
fim a hegemonia dos caldeus.
Governo: A forma de governo dos assírios e caldeus era monarquia absoluta, na qual o poder se centralizava nas
mãos do rei, chefe militar, administrador, legislador supremo, sacerdote máximo e supervisor das atividades
comerciais. Não era considerado um ser divino, como no Egito, mas um cerimonial minucioso o separava dos mortais
comuns.
Organização social: A sociedade estava dividida em classes: nobres, sacerdotes versados em ciências e
respeitados, comerciantes, pequenos proprietários e escravos.
Economia: Era baseada na agricultura, com a construção de canais e controlada pelo Estado. Cultivavam trigo,
cevada, arvores frutíferas e legumes. Usavam o arado semeador, a grade e carros de rodas. Tinham uma indústria bem
desenvolvida, com o fabrico de tecidos, ferramentas, armas, joias, brinquedos e cerâmicas. Sua situação geográfica e
pobreza de matérias primas favoreceram os empreendimentos comerciais.
As caravanas de mercadores iam vender seus produtos e buscar marfim da Índia, cobre do Chipre e estanho do
Cáucaso. As transações comerciais eram feitas na base de troca, ou em barras de ouro e de prata. Usavam recibos,
escrituras e cartas de credito.
Escrita: A linguagem escrita e resultado da necessidade humana de garantir a comunicação e o desenvolvimento
da técnica. Os sumérios e babilônios escreviam em tabletes e barro. Inventaram um tipo de escrita em forma de cunha;
dai o nome escrita cuneiforme. Esses tabletes de barro eram pesados e difíceis de lidar com as mãos, mas tinham a
vantagem de durar séculos ou milênios como escrita legível. Estudiosos de nossos tempos encontravam grande
quantidade deles e assim puderam descobrir muitas coisas da mais antiga civilização do mundo. Na cidade de Nínive,
o rei Assurbanipal criou uma biblioteca com 22.000.000 tabletes de argila barro) com escritos em vários assuntos.
Entre outros assuntos, os tabletes nos mostram como eram os negócios e o comercio daquela época. Um medico, por
exemplo, faz uma relação de remédios que ele receitava a seus clientes. Um dos mais interessantes tabletes relata
deveres de um menino, na escola, há 3000 anos: o menino devia se apressar para não chegar atrasado na escola, senão
o professor bateria nele com uma vara. O professor usava, também, a vara para punir alunos que conversassem, que
saíssem da escola sem permissão ou que fizessem a lição sem o devido capricho.
Religião: Tanto os sumérios como os babilônios eram politeístas, ou seja, acreditavam em vários deuses. Cada
cidade possuía o seu deus protetor. A Babilônia, por exemplo, estava sob a proteção de Marduk. Acreditavam também
nas forcas dos astros e da natureza e adoravam o céu (Anu), a Terra (Enlil), a Lua (Sin), o rato e a tempestade
(Hadad), o fogo (Gibil), etc. A religião era situada nos templos, chamados zigurates, que eram construções em degraus
em forma de pirâmide. Acreditavam na influencia dos astros na vida humana, dando assim origem a astrologia. Os
sacerdotes e adivinhos que se dedicavam ao estudo dos astros gozavam de grande prestigio. Os mesopotâmicos deram
uma grande contribuição ao conhecimento dos astros, e por meio desse conhecimento os sacerdotes conseguiam
mesmo prever as cheias dos rios Tigre e Eufrates.
Artes: Tinham uma arquitetura desenvolvida, porem não tão notável quanto a egípcia. Caracterizou-se pelo
exibicionismo e luxo. Construíam templos e palácios de tijolos por ser escassa a pedra na região. A escultura era
pobre, representada pelo baixo-relevo e a pintura mural existia em função da arquitetura.
Ciências: A Astronomia foi a principal ciência entre os babilônicos, com notáveis conhecimentos por parte dos
sacerdotes. As torres dos templos serviam de observatórios. Previram eclipses. Distinguiam os movimentos dos
planetas. Dividiram o ano em 6 meses, os meses em semanas, as semanas em 7 dias, os dias em 12 horas, as horas em
60 minutos e os minutos em 60 segundos. Alcançaram grande progresso na Matemática, sendo considerados os
inventores de álgebra. Elaboraram tabuas correspondentes as tabuas de logaritmos atuais. Calcularam a hipotenusa.
Inventaram medidas de comprimento, superfície e capacidade de peso. A Medicina foi prejudicada pela magia e era
praticada por sacerdotes, que consideravam as doenças como malefícios dos espíritos perversos.
Contribuições dos sumérios e babilônios: Foi de grande importância a herança que os sumérios e os babilônios
deixaram aos povos futuros.
Entre outras contribuições, podemos apontar:
 A organização social e política das cidades-estados.
 Criação de um código de direitos e deveres.
 Produção organizada de alimentos: já naquela época, empregavam o arado e maquinas de irrigação, por
exemplo.
 Construção de belos templos e imponentes palácios.
 Invenção da escrita, que permitiu fixar o saber da época.
 Invenção da roda e dos carros puxados por cavalos.
 Criação da Astronomia (estudos dos astros).
 Astrologia, ou seja, o estudo dos astros e suas influencias sobre a vida das pessoas.
Os povos antigos da Mesopotâmia não acreditavam na imortalidade da alma, tinham uma religião pessimista e
levavam a vida sem se preocupar com a morte ou com a vida além-túmulo. Procuravam se proteger contra as forcas do
mal usando amuletos e fazendo toda sorte de magia. Uma das divindades mais cultuadas era deusa Ishtar, que e a
personificação representativa do planeta Vênus. Era a deusa do amor e da guerra.

ATIVIDADES
1. O que e a Antiguidade Oriental?
2. Quais civilizações fazem parte desse período?
3. O que e o “Crescente Fértil”?
4. O que e o modo de produção asiático?
5. Analise a localização da Mesopotâmia?
6. Quais os povos que formaram a civilização mesopotâmica?
7. Analise cada império que formou a civilização mesopotâmica.
8. O que foi o Código de Hamurabi?
9. Como era o governo na Mesopotâmia?
10. Como estava estruturada a sociedade mesopotâmica?
11. Analise as atividades econômicas da Mesopotâmia.
13. Qual o tipo de escrita da Mesopotâmia e sua importância no contexto histórico.
14. Quais as características da religião da Mesopotâmia?
15. Que relação existia entre a religião e a astrologia?
16. Qual o destaque das artes mesopotâmicas?
17. Que ciências tinham destaque na Mesopotâmia?
18. Cite 6 contribuições que os sumérios e os babilônios deixaram aos povos futuros.
19. Que crendices eram características do povo da Mesopotâmia?
20. O que significa a palavra “Mesopotâmia”?

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