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I. BBAS: Barato, mas com risco
O Banco do Brasil (BBAS3) divulgou resultados razoáveis e em linha com
as expectativas de mercado no 1T21, divulgando um lucro líquido de R$4,9
bilhões (+44% t/t; +33 % a/a) e um ROE de 12,1% (+3 p.p t/t; +2,6 p.p a/a).
Destaques: i) margem financeira estável; ii) inadimplência controlada; iii)
surpresas grandes em despesas com PDD expandida; e iv) bom controle de
custos.
O novo CEO foi questionado inúmeras vezes sobre isso, mas seguiu o
receituário de reiterar que os programas seguem em pauta. Só saberemos a
verdade por trás disso nos próximos resultados, mas a declaração é no mínimo
suspeita (já que seu sucessor saiu pelos mesmos motivos).
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Mais com menos. A margem financeira é de R$14,6 bilhões de reais (+2.8% t/t;
+4% a/a). Ainda que as receitas com operação de crédito (-2,3% t/t; +1,1% a/a)
tenham obtido uma contração no trimestre, fruto de taxas médias mais baixas, os
níveis de Selic mais baixos também ajudaram a reduzir as despesas com
captação de recursos (-26,7% t/t; +6,7% a/a).
Além disso, tivemos avanços nas carteiras de agronegócio (+3,6% t/t; +6,4% a/
a) e também nas MPME (+1,4% t/t; +26,1% a/a). Neste segundo bloco, dado o
fim dos programas de apoio ao crédito no trimestre, já vemos uma
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desaceleração em todas as linhas de negócio. Entendemos que isso pode se
reverter mais à frente, com a Câmara dos Deputados tendo aprovado, na última
semana, uma versão mais permanente do Pronampe. O texto espera a aprovação
do Senado Federal.
Queimou largada? A despesa com PDD atingiu 2,5 bilhões (-49,2% t/t; -49,9%
a/a), com um avanço bem mais agressivo do que era esperado – dada a atitude
que vimos nos outros trimestres. As reduções vieram, principalmente, das
menores provisões tanto no segmento de PF (-46,8% t/t; -37,8% a/a) quanto em
PJ (-11,7% t/t; -42,6% a/a). O movimento ajudou bastante na melhora de
resultados do banco, mas a esse nível de PDD estaríamos abaixo do guidance
em uma base anual (entre R$ 3,5 e 4,25 bilhões). Como a gestão reafirmou o
guidance, não devemos ver novas surpresas à frente.
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(-31% t/t; -63% a/a); ii) gastos com comunicação e processamento de dados
(-24% t/t; -15,9% a/a).
Barato, mas com riscos. É inegável que o banco está negociando a um múltiplo
muito baixo, em torno de 0,6x book, bem próximo dos níveis do governo Dilma.
Entendemos que a instituição está consideravelmente melhor do que naquela
época, seja do ponto de vista de balanço, seja de governança. O mercado segue
não oferecendo o benefício da dúvida.
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custos e despesas e do ganho de market share, que mitigou a atividade
econômica combalida. BRDT caminha a passos largos para fechar o gap
histórico de produtividade que mantinha em relação a pares do setor e sinaliza a
identificação de novas oportunidades de aumento de eficiência operacional.
EBITDA de R$1,2 bilhão (+116,9% a/a; -26,9% t/t) com margem de 4,5%,
impactado positivamente pelo melhor resultado operacional e, por outro lado,
por efeitos não-recorrentes relacionados a i) operações de hedge mantidas pela
Companhia; ii) provisionamentos relacionados a créditos contra determinados
clientes que ingressaram em Recuperação Judicial e iii) ganhos tributários
extraordinários.
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Lucro Líquido de R$492 milhões (+110,3% a/a; -84,4% t/t), refletindo
especialmente em melhorias operacionais na comparação anual. A base
trimestral de comparação é afetada por efeitos positivos e não-recorrentes do
resultado do 4T20.
Desinvestimentos à vista. Se, por um lado, BRDT avança para novos mercados
por meio de iniciativas como a recente aquisição da comercializadora de energia
elétrica Targus, por outro, a Companhia sinaliza ter identificado oportunidades
de compartilhamento ou desinvestimento em 25 de seus terminais logísticos, de
forma a não somente compatibilizar a base de ativos com a operação, mas
também otimizar ainda mais sua alocação de capital. Na mesma linha vão
estudos visando desinvestir de cerca de 250 imóveis de postos de combustíveis,
bem como a desmobilização de escritórios.
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apenas sete trimestres desde a privatização, acreditamos que muito já foi feito.
Dada a natureza de forte geração de caixa do setor, cremos que a manutenção do
rumo atual da condução dos negócios da Companhia se traduzirá, num futuro
próximo, em uma elevação significativa na capacidade de remuneração aos
acionistas.
Móvel
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A Receita Líquida Móvel no 1T21 foi de R$ 7,1 bilhões, +1,1% a/a. A
evolução é resultado tanto da receita de serviços quanto da receita de venda de
aparelhos.
Fixo
A Receita Líquida Fixa no 1T21 atingiu R$ 3,7 bilhões, -1,4% a/a. Destaques
positivos ficaram para o bom desempenho da Receita de Fibra (FTTH), +61,2%
a/a. Por outro lado, a atividade considerada não-core (voz fixa, xDSL e DTH)
continua em trajetória descendente e com uma representatividade sobre a receita
cada vez menor, o que vai em linha com a estratégia da Companhia.
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Fonte: RI Telefônica Brasil
Consolidado
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Fonte: RI Telefônica Brasil
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concentra em FTTH e IPTV, o que já vem demonstrando evolução considerável
no mix da Companhia e se traduz em melhores perspectivas de retorno.
A respeito dos dividendos que serão anunciados pela Telefônica Brasil, temos
uma perspectiva de bons níveis de dividend yield, isso porque não vimos
impactos muito significativos nos resultados da companhia mesmo neste cenário
de pandemia.
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isso, chegamos a um yield esperado para os próximos 12 meses de algo perto de
8%.
I. Prestando Contas
Recomendações em Aberto
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Proventos Anunciados
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Proventos — Histórico
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Recomendações Encerradas
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A próxima edição do NORD Dividendos será divulgada no dia 25/05, após o
fechamento do mercado. Fique atento!
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Em observância ao Artigo 22 da Instrução CVM nº 598/2018, a Nord Research
esclarece que oferece produtos contendo recomendações de investimento
pautadas por diferentes estratégias e/ou elaborados por diferentes Analistas.
Dessa forma, é possível que um mesmo valor mobiliário encontre
recomendações distintas em diferentes produtos por nós oferecidos. As
indicações do presente Relatório de Análise, portanto, devem ser sempre
consideradas no contexto da estratégia que o norteia.
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