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Ensaios físicos de análises mecânicas

Neste capítulo serão apresentados temas relativos às propriedades mecânicas dos


materiais poliméricos. Ensaios como dureza, tração, impacto entre outros terão seus
procedimentos descritos e apresentados, bem como algum exemplo de relatório a ser
elaborado.

Determinação da Dureza Shore em Materiais Plásticos

A dureza mede a resistência à penetração ou ao risco de dada superfície.

Para materiais plásticos a norma que descreve este ensaio é a ASTM D2240, assim
como a DIN 53505 e a ISO R868, todas utilizam como padrão o teste de dureza Shore
que faz uso de um aparelho identor (durômetro) de ponta metálica.

Este ensaio contém 12 escalas, sendo elas: A, B, C, D, DO, E, M, O, OO, OOO, OOO-
S e R, onde cada escala é adequada para um grupo material e cada escala de ensaio
resulta de um valor entre zero e 100.

E o aparelho mede a resistência à penetração de um identor pontual pressionado


contra o material, que se quer avaliar a dureza, pela ação de uma mola.

NORMAS : ASTM D 2240, DIN 53505, ISO R 868

Objetivo - Determinar a dureza shore em materiais plásticos.

Definições gerais sobre o ensaio:

Dureza Shore: um determinado corpo de prova é submetido a um teste de dureza


utilizando-se um identor padronizado e uma determinada carga.

A dureza Shore A é determinada para materiais flexíveis utilizando-se um identor


padronizado e uma determinada carga de1 Kg. A dureza shore D é determinada para
materiais rígidos utilizando-se uma determinada carga de 5 Kg.
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Equipamento

Fig.1 – Durometro

• Suporte para corpos de prova;


• Agulha;
• Mola Calibrada;
• Carga;
• identor (agulha).

Fig.2 – Penetrador para dureza

• Para valores acima de 90 Shore A, utilizar o durômetro Shore D.


• Para valores abaixo de 20 Shore D, utilizar durômetro Shore A.

A representação dos resultados é realizada da seguinte maneira:

A / 45 / 1

Tempo de leitura
Valor da leitura
Tipo de durômetro
20
ASTM D2240 DIN 53505 ISO R868
Carga para dureza Shore A 1 1 1
Carga para dureza Shore D 5 5 5
Tempo de leitura (s) 1 ou específico 3 ou 15 15 ± 1
Número de leituras 5 Mínimo 3 5
Distância entre cada leitura 6 mm 5 mm 6 mm
Distância de leitura da borda do 12 mm 13 mm 12 mm
corpo de prova
Sobreposição de corpos de Sim Sim Sim
prova
Tabela 1 - Métodos de Ensaio
Corpo de Prova:
Deve possuir superfície plana e livre de rugosidade.

ASTM D2240 DIN 53505 ISO R868


h = mínimo 6 mm h = mínimo 6 mm h = mínimo 5 mm (Shore A)
φ = Mínimo 30 mm h = mínimo 3 mm (Shore D)
Tabela 2 – Dimensionais para os corpos de prova

Precauções:
• Jamais acionar a alavanca sem que haja corpo de prova no suporte, fazendo com
que a agulha bata diretamente na chapa de metal;
• Verificar se o corpo de prova está paralelo com o suporte da agulha;
• Ao término do ensaio, colocar a proteção na agulha.

Modo Operacional:
• Colocar o corpo de prova na base plana e horizontal do equipamento;
• Aplicar a base de pressão no corpo de prova de encontro ao penetrador, o mais
rápido possível, sem choque;
• A ponta do penetrador deve estar a uma distância, determinada pela norma, da
borda do corpo de prova, a menos que seja constatado que resultados idênticos são
obtidos quando as determinações são feitas com o penetrador a uma distância inferior
a esta;
• A leitura deve ser realizada instantaneamente e após período especificado, na
mesma posição;
• Efetuar as leituras em cinco posições do corpo de prova, com uma distância
determinada pela norma, uma da outra.

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• Calcular o valor médio.

Materiais Valor em shore A Valor em shore D


Poliuretanos 30 70
Estireno Butadieno 40 90
Policloreto de Vinila flexível c/carga 50
Policloreto de Vinila flexível s/carga 55 90
ABS modificado com PVC flexível 93
Etileno Vinil Acetato 17-38
Etileno Etil Acrilato 22-36
Polietileno de Baixa Densidade 41-46
Polietileno de Média Densidade 50-60
Etileno Propileno Fluorado 50-60
Politetrafluoretileno 50-65
Ionômeros 50-65
Polietilenos Tridimensionais 55-80
Polietileno de Alta Densidade 60-70
Policlorotrifluoretileno 76
Polifluoreto de vinilideno 80
Poliéster aromático linear 88
Tabela 3 - Valores de dureza Shore para materiais plásticos.

Determinação da Resistência ao Impacto

Os ensaios para determinação de resistência ao impacto indicam a energia necessária


para romper corpos de prova sob condições padronizadas tais como fixação de corpos
de prova, entalhamento e velocidade de impacto do pêndulo.

Os dois métodos principais para realização do ensaio são Izod (A) e o Charpy (B),
estes diferem nas características do aparelho, corpo de prova, sistema de fixação do
corpo de prova e formato do martelo do pêndulo.

Os outros métodos (C, D e E) são variações do método A. O método C é


essencialmente o método A modificado pela adição do fator de correção, que é a
energia necessária para lançar a parte rompida do corpo de prova ao ar. O método D
abrange a sensibilidade do material ao entalhe, enquanto o método E, dá uma
indicação da resistência do material não entalhado.

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O entalhe funciona como um ponto de concentrações de tensões, facilitando a ruptura.
A tensão de impacto de uma espécie entalhado é menor que em espécies não
entalhadas.

Não se conhece meios para estabelecer correlações entre os resultados dos ensaios
obtidos pelos diferentes métodos.

No método Izod, o corpo de prova é fixado em uma extremidade na posição vertical e


submetido a um golpe do martelo do pêndulo na face que apresenta o entalhe.

No método Charpy, o corpo de prova é apoiado em ambas extremidades e submetido


ao golpe do martelo do pêndulo na face oposta ao entalhe.

Do ponto de vista do ensaio de resistência ao impacto à temperatura ambiente, os


materiais plásticos podem ser agrupados em três classes principais:

1 – essencialmente frágeis;
2a – tenazes quando não entalhados e frágeis quando entalhados bruscamente;
2b – tenazes quando não entalhados e frágeis quando entalhados levemente;
3 – essencialmente tenazes sob todas as condições normais.

Alguns materiais bem conhecidos são agrupados a seguir na Tabela abaixo:

Classe Material
Polimetilmetacrilato, polimetilpenteno, poliamida 6.6 com fibra de vidro,
1
poliestireno
2a Polipropileno homopolímero, poliacetal copolímero, policloreto de vinila
2b Polietileno de alta densidade, policarbonato, poliamida 6.6
3 Polietileno de baixa densidade, politetrafluoretileno, ABS
Tabela 4 - Principais classe s de matérias plásticos

Os corpos de prova podem ser obtidos por moldagem por injeção, compressão ou
usinados de lâminas ou placas. As dimensões dos corpos de prova segundo várias
normas podem ser vistas na apostila prática.

Principais fatores que influenciam a resistência ao impacto dos polímeros:


• Entalhe: o raio e a profundidade do entalhe influenciam na resistência ao impacto,
quanto maior o raio de entalhe, menos concentrada é a tensão, fazendo com que a
resistência ao impacto seja maior;
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• Temperatura: a tensão de impacto aumenta com o aumento da temperatura. Para
materiais amorfos, principalmente próximos da Tg, e para materiais semi-cristalinos a
tensão de impacto é maior acima da Tg. Modificadores de impacto, sobretudo
elastômeros, abaixam a Tg dos compostos;
• Fatores estruturais: peso molecular (a tensão de impacto tende a aumentar com o
peso molecular), composição (copolímero, blendas, tipo de cadeia polimérica);
• Presença de aditivos: cargas, reforços, plastificantes, lubrificantes;
• Condições de moldagem ou história térmica (orientação, teor de cristalinidade);
• Condicionamento do corpo de prova (principalmente nas Poliamidas).

Determinação da Resistência ao Impacto - IZOD

Normas: ASTM D 256, ISO R180-A

Objetivo - Determinar a resistência à ruptura de materiais plásticos quando


submetidos à um impacto por flexão ou ainda quando submetidos a solicitações
abruptas.

Definições - Um corpo de prova com entalhe de “V” é fixado na vertical e golpeado por
um pêndulo de energia padronizado em Joules. A energia gasta no impacto é
usualmente dividida pela espessura do corpo de prova na região do entalhe (J/m) ou
em alguns casos dividida pela área remanescente ao entalhe no corpo de prova
(KJ/m2 ).

Métodos de Ensaio

ASTM D256 ISO R180


Quantidade de amostras Mínimo 5 Mínimo 10
Ideal 10
Pêndulos 0,5J, 1J, 2J e 4J 1J, 2,75J,5,5J, 11J e 22J
Amostra presa na vertical e Amostra presa na vertical e
golpeada no lado do golpeada no lado do
entalhe (método A) entalhe
Método de teste Amostra presa na vertical e Amostra presa na vertical e
golpeada no lado oposto ao golpeada no lado oposto ao
do entalhe (resistência ao entalhe (entalhe reverso)
impacto não entalhado –
Método E)
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Resultados J/m- energia pela KJ/m2–energia pela área
espessura do corpo de do corpo de prova (A.e)
prova
KJ/m2 –energia pela área
do corpo de prova (A.e)
Tabela 5 – Métodos de ensaios

Equipamento

O equipamento para teste de resistência ao impacto consiste em:

• Base para fixação do corpo de prova;


• Pêndulo;
• Escala de energia.

Figura 3 – Aparelho de impacto

Figura 4 – Posição para fixação do corpo de prova

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Corpo de Prova

Figura 5 – Corpo de prova para ensaio de impacto

ASTM D 256 ISO R180 – A


método A Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3 Tipo 4
A=10,16 + 0,05 mm A=8+0,1 10,2+0,1 10,2+0,1 10,2+0,1
B=31,50 / 32,20 mm B=40+1 31,8+1 31,8+1 31,8+1
C=60,30 / 63,50 mm C=80+2 63,5+2 63,5+2 63,5+2
R=0,25 + 0,05 mm R=0,25+0,05 0,25+0,05 0,25+0,05 0,25+0,05
E=12,7 + 0,15 mm E=10+0,2 12,7+0,2 12,7+0,2 12,7+0,2
e=3,17 a 12,70 mm e=4+0,2 12,7+0,5 6,4+0,3 3,2+0,2
α=45 º + 1º α=45º+1º α=45º+1º α=45º+1º α=45º+1º
Profundidade do
entalhe (mm) 2,0 ± 0,1 2,5 ± 0,1 2,5 ± 0,1 2,5 ± 0,1
2,54 ± 0,1
Tabela 6 - Dimensões dos corpos de prova

Precauções
• Antes de iniciar o ensaio, verificar se o pêndulo está bem fixado no equipamento;
• Não permanecer na frente do equipamento durante a quebra do corpo de prova;
• Durante a fixação do corpo de prova, manter o pêndulo em repouso;
• Após o término do ensaio, recolher e dispor os corpos de prova rompidos no cesto
vermelho (coleta seletiva) lixeira e colocar o pêndulo em posição de repouso.

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Modo Operacional
a) Selecionar no mínimo 5 corpos de prova iguais e sem anisotropia (preferivelmente
5 ou mais), que tenham sido condicionados durante 48 h antes do ensaio na
temperatura de 23 ± 2 °C e umidade relativa de 50 ± 5 % de umidade;
b) Entalhar os corpos de prova tal que a profundidade do entalhe bem como demais
dimensões obedeçam critérios estabelecidos pela norma adotada;
c) Selecionar o pêndulo, de acordo com a energia necessária para o rompimento;
d) Medir a espessura de cada corpo de prova na região do entalhe e registrar o valor;
e) Fixar o corpo de prova verticalmente, tal que a linha de centro do entalhe, (se o
corpo de prova for entalhado) fique no topo da superfície de fixação, e de forma que o
impacto se efetue na face que apresenta o entalhe ou segundo o método escolhido;
f) Zerar o marcador de energia (ponteiro)
g) Soltar o martelo e registrar o valor da energia absorvida;
h) Dividir a energia lida na máquina pela espessura do corpo de prova ou a área
remanescente do entalhe;
i) Calcular a resistência ao impacto conforme fórmula.

Cálculos
Resistência ao Impacto (J / m ) = Energia absorvida (Kpcm) x 9,81m/s2
Espessura do corpo de prova (cm)

Determinação da Resistência ao Impacto – CHARPY

Normas : ASTM D 256, ISO R179-A, ISO R179-B, ISO R179-C, ISO R179-D,
DIN 53453

Objetivo - Determinar a resistência à ruptura em materiais plásticos quando


submetidos à um impacto por flexão ou ainda quando submetidos a solicitações
abruptas.

Definições - Um corpo de prova com entalhe de “V” é apoiado na horizontal e


golpeado por um pêndulo de energia padronizado em Joules. A energia gasta no
impacto é usualmente dividida pela espessura do corpo de prova na região do entalhe
(J/m) ou em alguns casos dividida pela área remanescente ao entalhe no corpo de
prova (KJ/m2 ).

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Métodos De Ensaio
ASTM D256 DIN 53453 ISO R179
Quantidade de Mínimo 5, ideal10 Mínimo 5 Mínimo10
amostras
Pêndulos 0,5J, 1J, 2J, e 4J 0,5J, 1J, 4J e 15 J 0,5J, 1J, 2J, 2,7J,
4J, 5J, 7,5J, 15J,
25J e 50J
Método de teste Amostra apoiada na Amostra apoiada na Amostra apoiada na
horizontal e horizontal e horizontal e
golpeada no lado golpeada no lado golpeada no lado
oposto ao entalhe oposto ao entalhe. oposto ao entalhe.
(método B)
Tipos de entalhe “V”- 179 A
“LI” –179 B
“V” “U” “U”- 179 C
sem entalhe – 179 D
Resultados J/m- energia pela KJ/m2- energia pela KJ/m2- energia pela
espessura do corpo área do corpo de área do corpo de
de prova (e) prova (A . e) ou prova (A . e) ou
energia pela área do energia pela área do
corpo de prova sem corpo de prova sem
entalhe (E . e) entalhe (E . e)
Tabela 7 –Métodos de ensaios

Equipamento

Figura 6 – Aparelho de impacto.

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O equipamento consiste de:
• Base para apoio do corpo de prova;
• Pêndulo de impacto Charpy;
• Escala de energia.

Figura 7 - Posição para fixação do corpo de prova

Corpo de Prova

Figura 8 - Corpo de prova para ensaio de impacto

ASTM D 256 ISO R179-A


(Método B) TIPO 1 TIPO 2 TIPO 3 TIPO 4
A=10,16 + 0,05 mm 3,2±0,2 3,2±0,2 8±0,3 10,4±0,3
B=61 / 63,5 mm 40±2 25±1 60±2 62,5±2
C=124,5 / 127,0mm 80±2 50±1 120±2 125±2
R=2,50 + 0,05mm 0,25±0,05 0,25±0,05 0,25±0,05 0,25±0,05
E=12,7 + 0,15mm 4±0,2 4±0,2 10±0,5 13±0,5
e=3,17 a 12,7mm 10±0,5 6±0,2 15±0,5 13±0,5
α=45 º + 1º 45 º + 1º 45 º + 1º 45 º + 1º 45 º + 1º
Profundidade do entalhe (mm)
2,6 ± 0,2
2,54 ± 0,1 0,8 0,8 2,0 ± 0,2
Tabela 8 - Dimensionais do corpo de prova

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ISO R179-B
TIPO 1 TIPO 2 TIPO 3 TIPO 4
A=3,2±0,2 mm 3,2±0,2 8±0,3 10,4±0,3
B=40±2 mm 25±1 60±2 62,5±2
C=80±2 mm 50±1 120±2 125±2
R=1,0±0,05 mm 1,0±0,05 1,0±0,05 1,0±0,05
e=4±0,2 mm 4±0,2 10±0,5 13±0,5
E=10±0,5 mm 6±0,2 15±0,5 13±0,5
α=45 º + 1º α=45 º + 1º α=45 º + 1º α=45 º + 1º
Tabela 9 - Dimensional do corpo de prova

Figura 9 - Corpo de prova para ensaio de impacto

DIN 53453 ISO R179-C


(bastonete) (bastão) TIPO 1 TIPO 2 TIPO 3
A= 2,7 + 0,2 mm 6,7±0,3 2,7 + 0,2 2,7 + 0,2 6,7±0,3
B= 25+1 mm 60±2 40±2 25+1 60±2
C= 50+ 1mm 120±2 80±2 50+ 1 120±2
R=máx 0,1 máx0,2 máx0,1 máx 0,1 máx 0,1
E=4 + 0,2mm 10±0,5 4±0,2 4 + 0,2 10±0,5
e=6 +0,2mm 15±0,5 10±0,5 6 +0,2 15±0,5
n=0,8+0,1 2 + 0,2 2 + 0,2 0,8+0,1 2 + 0,2
Tabela 10 - Dimensional do corpo de prova

Figura 10 - Corpo de prova para ensaio de impacto

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DIN 53453 ISO R179-C
(bastonete) (bastão) TIPO 1 TIPO 2 TIPO 3 TIPO 4
C= 50+ 1mm 120±2 80±2 50+ 1 120±2 125±2
E=4 + 0,2mm 10±0,5 4±0,2 4 + 0,2 10±0,5 13±0,5
e=6 +0,2mm 15±0,5 10±0,5 6 +0,2 15±0,5 13±0,5
Tabela 11 - Dimensional do corpo de prova

Precauções
• Antes de iniciar o ensaio, verificar se o pêndulo está bem fixado no equipamento;
• Não permanecer na frente do equipamento durante a quebra do corpo de prova;
• Durante a fixação do corpo de prova, manter o pêndulo em repouso;
• Após o término do ensaio, recolher corpos de prova quebrados e jogar na lixeira e
colocar o pêndulo em posição de repouso.

Procedimento
a) Selecionar no mínimo 5 corpos de prova iguais e sem anisotropia (preferivelmente
5 ou mais), que tenham sido condicionados durante 48 h antes do ensaio na
temperatura de 23 ± 2 °C e umidade relativa de 50 ± 5 % de umidade;
b) Entalhar os corpos de prova tal que a profundidade do entalhe bem como demais
dimensões obedeçam critérios estabelecidos pela norma adotada;
c) Selecionar o pêndulo, de acordo com a energia necessária para o rompimento;
d) Medir a espessura de cada corpo de prova na região do entalhe e registrar o valor;
e) Apoiar corpo de prova horizontalmente, tal que a linha de centro do entalhe, (se o
corpo de prova for entalhado) fique na linha imaginária média do dentro dos apoios ou
segundo o método escolhido;
f) Zerar o marcador de energia (ponteiro)
g) Soltar o martelo e registrar o valor da energia absorvida;
h) Dividir a energia lida na máquina pela espessura do corpo de prova ou a área
remanescente do entalhe;
i) Calcular a resistência ao impacto conforme a fórmula

Cálculos

Resistência ao Impacto (J / m ) = Energia absorvida (kpcm) x 9,81


Espessura do corpo de prova (cm)

Resistência ao Impacto (J / m ) = Energia absorvida (J)


Espessura do corpo de prova (m)
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Determinação da Resistência à Tração - Parte teórica

Muitas propriedades de polímeros, como resistência química, solubilidade, resistência


elétrica, etc., determinam o uso de um polímero específico para uma aplicação
particular. Entretanto, o comportamento mecânico de um polímero, é de fundamental
importância para determinar a sua utilidade geral.

Cada vez é maior o número de aplicações nas quais peças de materiais plásticos são
submetidos a uma contínua e prolongada solicitação mecânica. O grande emprego
destes materiais na engenharia, tornou-se importante devido às suas excelentes
propriedades mecânicas e, principalmente, à sua alta resistência combinada com
deformabilidade amplamente recuperável.

Os corpos de prova podem ser obtidos por moldagem por injeção, compressão ou
usinados de lâminas ou placas. As dimensões dos corpos de prova segundo várias
normas podem ser vistas na apostila prática.

As propriedades mecânicas podem ser definidas como aquelas referentes ao


comportamento do material (tanto no regime elástico como no regime plástico), sob a
ação de esforços; estas propriedades são expressas em valores que são funções de
tensões e/ou deformações.

A seguir estão definidas as principais propriedades mecânicas e os testes dos quais


são obtidas.

Propriedades de tração
Dentre os ensaios mecânicos de materiais, um dos mais simples e mais importante é o
de tração. Este método abrange a determinação das propriedades de tração de
plásticos na forma de corpos de prova normalizados quando ensaiados sob condições
definidas de pré-tratamento, temperatura, umidade e velocidade da máquina de
ensaio.

Os corpos de prova podem ser obtidos por moldagem por injeção, compressão ou
usinados de lâminas ou placas. As dimensões dos corpos de prova segundo várias
normas podem ser vistas na apostila prática.

A seguir são descritas algumas definições de propriedades referentes ao teste.


σ): é a carga de tração por unidade de área mínima da seção
Tensão de tração (σ
transversal original, compreendida dentro da porção estreita, suportada pelo corpo de
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prova em qualquer instante dado. É expressa em força por unidade de área.

F
σ =
A , onde:

F: força de tração (kgf)


A: área transversal do corpo de prova (cm 2)

Resistência à tração: é a máxima tensão de tração suportada pelo corpo de prova


durante o ensaio de tração.

Resistência à tração na ruptura : é a tensão de tração no momento da ruptura do


corpo de prova.

Alongamento ou deformação( ∆l): é o aumento no comprimento produzido na porção


estreita do corpo de prova, por uma carga de tração. É expresso em unidades de
comprimento.

Alongamento ou deformação na ruptura : é o alongamento do corpo de prova no


momento da ruptura.

Alongamento ou deformação relativa (εε) : é a relação do alongamento pelo


comprimento original entre marcas de referência no corpo de prova, isto é, a variação
do comprimento por unidade de comprimento original. É expresso como uma relação
adimensional.

∆l
ε= , onde:
l0

∆l: alongamento ou deformação


l0: comprimento original entre marcas de referência no corpo de prova

Limite de escoamento: é o primeiro ponto na curva tensão deformação, no qual o


aumento da deformação ocorre sem aumento da tensão.

Limite de proporcionalidade: é a maior tensão ou deformação que um material é


capaz de sustentar sem nenhum desvio na proporcionalidade entre tensão e

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deformação.

Módulo de elasticidade (E) ou módulo de Young: é a relação de tensão e a


correspondente deformação relativa abaixo do limite de proporcionalidade do material.
É expresso por força por unidade de área.

σ
E=
ε , onde:

σ: tensão no limite de proporcionalidade (kgf/cm 2)


ε: deformação relativa (adimensional)

O teste de tração fornece como resultado o gráfico de tensão deformação como


mostrado no Gráfico 1. Mostra também as propriedades analisadas e definidas no
ensaio de tração.

Figura 11, apresenta gráficos esquemáticos, mostrando o comportamento geral das


curvas de tensão deformação, dos polímeros submetidos ao ensaio de tração.

Gráfico 1 – Gráfico característico obtido do ensaio de tensão deformação com os respectivos parâmetros de análise.

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Figura11 - Comportamento das curvas de tensão deformação dos polímeros.

A Tabela 12 apresenta a relação dos comportamentos dos polímeros relacionados nos


gráficos do Gráfico da figura 11, com as respectivas propriedades analisadas no teste
de tração.

Descrição do Propriedades do teste de tração


Polímero Módulo de Tensão de Tensão na Alongamento
elasticidade escoamento ruptura na ruptura
Dúctil, fraco Baixo Baixo Baixo Moderado
Dúctil, tenaz Baixo Baixo Acima do Alto
escoamento
Rígido, frágil Alto Não possui Moderado Baixo
Rígido, forte Alto Alta Alto Moderado
Rígido , tenaz Alto Alta Alto Alto
Tabela 12 – Descrição do polímero em função das propriedades de tração.

Uma análise de mais alguns diagramas de tensão-deformação mostra que duas


regiões no diagrama representam diferentes comportamentos dos materiais.

A inicial ou região elástica é aquela onde o corpo de prova recupera suas dimensões
originais quando removida a carga que a deformou. Algumas vezes a região elástica é
essencialmente linear.

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Propriedades de tensão-deformação de materiais são obtidas diretamente através do
diagrama tensão-deformação. Estas são a resistência, a deformação e as propriedades
de energia, e representam respectivamente a capacidade dos materiais para resistirem
cargas, deformação e energia absorvida. Além disso, resistência, deformação e
propriedades de energia são definidas tanto para a região elástica como para a
plástica, como se descreve abaixo.

Propriedades mecânicas para a região elástica:


a. Resistência elástica - A resistência elástica é medida pela tensão que representa
a transição da região elástica para a região plástica, onde ocorrem as
deformações permanentes.

b. Rigidez – A resistência elástica dos materiais à deformação, é medida pelo


módulo de elasticidade (E), no caso de materiais com relações tensão-deformação
lineares na região elástica. Espera-se que um material tenha um alto valor de
rigidez e baixa deformação se o seu módulo de elasticidade for elevado. É desta
forma que uma alta rigidez de módulo corresponde a uma deformação
relativamente pequena para a mesma tensão.

A propriedade de rigidez é importante em aplicações onde se deseja manter um


mínimo de deformações.

Propriedades mecânicas para a região plástica:


As propriedades, relacionando resistência ao esforço, resistência à deformação e a
capacidade para absorver energia na região plástica, são designadas como resistência
plástica, ductilidade e tenacidade respectivamente.

a. Resistência plástica - Um material apresenta uma elevada resistência plástica na


tração quando este exibe uma alta resistência à carga de tração antes da ruptura. A
resistência plástica pode ser medida tanto pela resistência à ruptura, correspondendo à
tensão na ruptura, como pela maior resistência apresentada na região plástica, uma
vez que esta é o valor máximo de tensão e é, portanto, mais significativo em projetos
do que a tensão de ruptura mais baixa.

b. Ductilidade - A propriedade do material que representa sua habilidade para se


deformar na região plástica é chamada ductilidade. Ductilidade na tração é geralmente
medida pela porcentagem de alongamento, ou, uma forma menos utilizada, é a
porcentagem de redução na área da secção transversal.

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Ductilidade é uma propriedade muito importante uma vez que ela representa um fator
de segurança contra cargas excessivas.

Figura 12- Deformação plástica em um corpo de prova para tração, dúctil.

Figura 13 – Curva de deformação plástica de um corpo de prova dúctil.

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c. Tenacidade - Um material exibe alta tenacidade quando é capaz de absorver altos
valores de energia de deformação na região plástica. A tenacidade de um material é
algumas vezes medida pelo módulo de tenacidade representando a quantidade de
energia absorvida por unidade de volume num tensionamento até a ruptura.
Tenacidade é uma propriedade desejável em componentes estruturais e partes de
máquinas sujeitas a cargas de Impacto. A determinação do valor da tenacidade é feita
através do cálculo da área abaixo da curva tensão-deformação.

Determinação da resistência à tração - parte prática

O objetivo deste ensaio é determinar as propriedades referentes ao corpo de prova


quando submetido ao esforço de tração.

Definição
Um corpo de prova padronizado em forma de gravata é preso nas garras de um
dinamômetro e submetido a um ensaio de tração.

Através deste teste é possível determinar a resistência à tração e deformação no ponto


de ruptura e escoamento, máxima resistência à tração e o módulo de elasticidade ou
módulo de Young do material.

A resistência à tração e o módulo de elasticidade são expressos normalmente em


N/mm 2 , Mpa ou Kgf/cm 2

A deformação é expressa em %.

NORMAS: ASTM D 638, DIN 53455, ISO R527

Equipamento - A Máquina Universal de Ensaios ou o dinamômetro consiste em:

Garras para fixação de corpo de prova;


Sistema de medida de força;
Sistema de medição de alongamento.

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Figura 14 – Garras de fixação do corpo de prova.

Corpo de Prova

ASTM D638 (tipo 1)

Figura 15 –Dimensões do Corpo de prova

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W = 13±0,5 mm
Wo = 19±6 mm
G = 50±0,25 mm
L = 57±0,5 mm
D = 115 ±5mm
Lo = Mín. 165 mm
R = 76 ± 1mm
E = Máx. 7mm

DIN 53455 (tipo 3)

ISO R527 (tipo 1)

Figura 16 – Dimensões do Corpo de prova


W = 10±0,5 mm
Wo = 20±0,5 mm
G = 50±0,5 mm
L = 60±0,5 mm
D = 115 ±5mm
Lo = Mín. 150 mm
R = 60 ± 1mm
E = 3 á 4mm
(máx 10 mm)

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Condições Do Ensaio

ASTM D638 DIN 53455 ISO R 527


Quantidade de 5 5 5
amostra (mínimo)
5 ± 25% I=1±50% A=1±50%
50 ± 10% II=5±20% B=5±20%
500 ± 10% III=10±10% C=50±10%
Velocidade do teste IV =25±10% D=100±10%
(mm/min) V=50±10% E=500±10%
VI=100±10%
VII=200±10%
VIII=500±10%
Tabela 13 – Condições de ensaios

Materiais rígidos reforçados: 1 mm/min;


Materiais rígido e semi-rígidos: 5 mm/min;
Materiais semi-rígidos sem reforços: 50 mm/min;
Materiais flexíveis e elastômeros: 500 mm/min

Modo Operacional
a) Selecionar os corpos de prova e medir suas dimensões com paquímetro;
b) Selecionar a velocidade do ensaio;
c) Fixar o corpo de prova na garra inferior;
d) Descer a garra superior até altura do corpo de prova;
e) Fixar a garra superior;
f) Selecionar a força máxima a ser aplicada;
g) Selecionar a velocidade a ser aplicada
h) Zerar o marcador;
i) Iniciar o ensaio;
j) Anotar os valores de força e a correspondente deformação;
k) Calcular as propriedades referentes à tração;

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Cálculos

F ∆L σ
σ= ε= .100% E=
A L0 ε

onde:
σ: tensão (Kgf/cm2)
F: Força (kgf)
A: área (cm2)
ε:deformação (%)
∆L : deformação (mm)
L0: comprimento inicial do corpo de prova ou distância entre as garras do corpo de
prova fixada (mm)
E: módulo de elasticidade (Kgf/cm2)

Gráfico 2 – Exemplo de gráfico e tabela de registro de dados do ensaio de tração.

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Determinação da Resistência à Compressão

O teste de compressão possui as mesmas características do teste de tração, porém


com outro tipo de solicitação, velocidade constante de deformação, porém a solicitação
é de compressão. Como resultado, tem-se que a tensão de compressão, que é a
reação à solicitação.

O ensaio de compressão também mostra como resultados no gráfico, limite de


proporcionalidade e ponto de escoamento.

Os polímeros termofixos com pobre ductilidade para tração, mostram para compressão
comportamento dúctil, com ponto de escoamento e uma considerável deformação para
fratura (~40%), no entanto para tração o polímero quebra com ~2% de deformação e
não existe escoamento.

O Gráfico 3, apresenta curvas de tensão x deformação dos ensaios de tração e


compressão realizados com poliestireno cristal. Observa-se que o poliestireno em
tração apresenta uma curva indicativa de comportamento frágil, enquanto que o ensaio
de compressão mostra uma curva indicativa de comportamento dúctil. A diferença de
comportamento é baseada no fato de que o ensaio de compressão proporciona a
diminuição dos defeitos intrínsecos (microtrincas) da amostra, enquanto que, o teste de
tração acentua o efeito das microtrincas, pois provoca seu crescimento.

Gráfico 3 – Comportamento tensão x deformação para o poliestireno cristal ensaiado em tração e compressão.

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Gráfico 4 – Curvas de tensão x deformação para o ensaio de compressão de dois termoplásticos amorfos.

Determinação da Resistência à Flexão

O teste de flexão possui também as mesmas características do teste de tração e


compressão, onde tem como tipo de solicitação, velocidade constante de deformação,
porém a solicitação é diferente, pois causa flexão no corpo de prova, onde este é
apoiado em dois pontos, recebendo a solicitação no centro do corpo de prova,
causando tração nas fibras externas deste. Como resultado, tem-se que a tensão de
flexão, que é a reação à solicitação.

É normalmente encontrado em literaturas técnicas que a resistência à flexão de um


termoplástico é superior à resistência à tração, essa diferença também está
relacionada com formas de crescimento diferentes de microtrincas.

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Figura 17 – Representações esquemáticas dos testes de compressão (esq.) e flexão (dir.) para materiais plásticos.

Determinação do Coeficiente de Fricção em Filmes Plásticos

Norma ASTM D 1894

Objetivo - Determinar o coeficiente de fricção estático e dinâmico de materiais


plásticos na forma de filmes e laminados.

Definições:
Deslizamento: termo que denota lubricidade de duas superfícies escorregando em
contato uma em relação à outra. Quando se tem alto coeficiente de fricção, se tem
menor deslizamento e baixo coeficiente de fricção, maior deslizamento.

Fricção: a força resistente que se eleva quando uma superfície de um material


escorrega, ou tende a escorregar, sobre uma superfície adjacente ao mesmo material
ou outro qualquer.

Entre superfícies de sólidos em contato podem existir dois tipos de fricção:

1. a resistência oposta à força requerida para iniciar o movimento de uma superfície


sobre a outra;
2. a resistência oposta à força requerida para mover uma superfície sobre a outra, a
uma velocidade variável, fixada ou pré-determinada.

Coeficiente de fricção: é a razão da força friccional, pela força, geralmente


gravitacional, atuando perpendicularmente às duas superfícies de contato. Este
coeficiente é a medida da dificuldade relativa com a qual a superfície de um material
deslizará sobre uma superfície adjacente do mesmo material ou de qualquer outro.

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O coeficiente inicial ou estático de fricção (µe) é relacionado à força medida para iniciar
o movimento das superfícies, uma em relação à outra. O coeficiente cinético ou
dinâmico de fricção (µd) é relacionado à força medida para sustentar este movimento.

As medidas de propriedades relativas à fricção podem ser feitas entre superfícies de


filme contra filme ou filme contra superfície de outros materiais.

Os coeficientes de fricção são relacionados às propriedades de deslizamento de filmes


plásticos que são de grande interesse em aplicações de embalagens.

Figura18 – Equipamento de verificação do COF

Equipamento:
• plataforma metálica;
• peso de 200 g;
• dinamômetro.

Corpo de Prova
Os corpos de prova devem ser de dois tamanhos, um pode ser cortado com
aproximadamente 25 cm na direção e 13 cm transversal, e o outro deve ser cortado
com aproximadamente 12 cm2.

Três corpos de prova devem ser testados para cada material.

Modo operacional
1. Colocar a amostra do filme que se deseja ensaiar, sobre uma superfície
apropriada (mesa com manta de borracha, por exemplo)
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2. Identificar as faces da amostra (interno ou externo do balão, tratado ou não-ratado,
etc).
3. Cortar os corpos de prova através dos gabaritos identificados como " A " (corpo de
prova maior, para revestir a superfície do "carrinho") e "B" (corpo de prova menor, para
revestir a superfície inferior do peso, coberta com borracha esponjosa)
4. Colocar cada um dos gabaritos (A e B) sobre a amostra e através de um estilete
contornar os gabaritos, extraindo os respectivos corpos de prova "A" e "B".
5. A superfície do corpo de prova que será ensaiada não deve ser tocada com as
mãos e nem entrar em contato com superfícies contaminadas.
6. Retirar o "carrinho" que se encontra sobre o trilho de teflon, e colocá-lo sobre a
mesa para que a sua superfície superior seja revestida com o corpo de prova "A".
Manter o corpo de prova esticado sem tensioná-lo, fixando as suas extremidades na
face inferior do "carrinho" com fita dupla face ou fita crepe.
7. O corpo de prova "B" deve revestir a face inferior do peso coberta com borracha. A
sua fixação se dá na face superior, prendendo as suas extremidades com fita dupla
face ou fita crepe. A extremidade do corpo de prova, que contém o corte em V, deve
ser dirigida para a extremidade do peso que tem o cabo acoplado.
8. Colocar o "carrinho", contendo o corpo de prova, novamente sobre o trilho de
teflon. Tomar o cuidado para fazer o devido acoplamento, do dispositivo existente na
face inferior do "carrinho", com a rosca sem fim, do sistema de transporte do
equipamento.
9. O carrinho deve ser posicionado de tal forma que fique o mais próximo possível do
medidor de força (dinamômetro)
10. Colocar o peso, contendo o corpo de prova "B", sobre o "carrinho"
11. Acoplar o cabo de conecção ao dispositivo tracionador do medidor de força
12. Colocar o peso em posição tal, sobre o "carrinho" de modo que o cabo não fique
sob tensão
13. Certificar-se que os corpos de prova estão isentos de qualquer ruga
14. Sem qualquer força aplicada, colocar o mostrador do indicador de força no ponto
zero. Para isso girar o anel externo do mostrador do registrador de força até o ponto
zero.
15. A cada vez, antes de iniciar o ensaio, verificar se o indicador de força está zerado,
e ajustar conforme o necessário.
16. Ligar o aparelho, com a montagem descrita anteriormente, através do botão 1 e o
peso começará a deslizar sobre o "carrinho" que passa a movimentar-se
17. Fazer a leitura da força máxima inicial e da força média após a estabilização
18. Usar a 1a leitura (força máxima) para calcular o COF estático e a leitura média
visual, para calcular o COF dinâmico (cinético)

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19. Calcular os valores do COF dividindo as leituras efetuadas no medidor de força
pelo valor do peso sobre o "carrinho" (200 g).
20. Realizar dois tipos de ensaios:
I - Filme contra filme
II - Filme contra superfície de aço inox (carrinho)

Cálculo

leitura ( g )
µ=
peso( g ) onde:

µ :coeficiente de fricção
peso: peso que fica sobre o filme = 200g

Créditos
Elaboradores: Organizador:
Alessandra Rigo Rinaldi, Rogério Tadeu de Oliveira
Marcelo de Souza Orosco e
Marcio Claudino Gomes.
Referências: Apostilas do curso tecnico em plástico SENAI – CPM I, CPM II, CPM III e EFQ.
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