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Lauri Antonio Nissila

14.2.1665

PRO226

O NOVO ESTADO INDUSTRIAL

John Kenneth Galbraith foi entre inúmeras outras coisas, um economista que para sempre

será recordado como uma das mentes influenciadoras para o atual modelo econômico mundial.

Canadense, naturalizado americano, decola em sua carreira profissional ja nos seus trintas,

quando é em carregado com a função “prematuramente” - como dizia ele, de vice-diretor da

administração dos preços durante a segunda guerra mundial.

Novo estado industrial foi um livro lançado em 1967, nele, Galbraith discute que dentro

dos setores da sociedade moderna capitalista, os mecanismos de oferta e demanda é manipulada

pelo planejamento de grandes corporações que usam mecanismos de publicidade e onde

necessário, integração vertical hierárquico. Galbraith argumenta que o planejamento ao longo

prazo é necessário para os processos de produção que envolviam uma avançada tecnologia, ja

que tais planejamentos ja eram estudados pelos soviéticos. De acordo com Galbraith, o modelo

de duas economias competitivas, como é apresentado no modelo clássico econômico, não era

mais valido para os setores da economia que eram dominados pelas grandes corporações.

Sempre julgamos a evolução ou mudança na economia, porem nos dias de hoje julga-se

que não há muita coisa para mudar. O sistema econômico americano é aceito pela grande maioria

como uma estrutura em grande parte, perfeita, logo deixando pouco espaço para fazer grandes

mudanças. As grandes inovações e alterações na econômia se deu especialmente a partir do

início da 2ª Guerra mundial, dado uma aplicação de uma tecnologia mais avançada na produção

de bens. No meio do século XX a sociedade era o instrumento de seus proprietários Rockfeller,


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Ford entre outros. Hoje ainda são conhecidos, mas os homens que hoje dirigem as empresas são

desconhecidos devido ao novo modelos de hierarquia vertical, a tecnoestrutura. A relação do

Estado com a economia passou a ter uma participação maior. Houve um crescimento no aparelho

de persuasão e incentivo a vendas de mercadorias, a “necessidade de ter”.

Tecnologia significa a aplicação sistemática de conhecimento cientifico ou outro

conhecimento organizado a tarefas práticas. Sua consequência mais importante é forçar a divisão

e subdivisão de qualquer dessas tarefas e entrar em suas partes componentes. Só poderá forçar o

conhecimento se o trabalho estiver tão subdividido que comece a ser coincidente com alguma

área de conhecimento cientifico. Quase todas as consequências da tecnologia derivam dessa

necessidade de dividir e subdividir tarefas, da necessidade ainda de aplicar o conhecimento sobre

essas frações e da necessidade final de combinar os elementos da tarefa no produto acabado.

O controle de preços atende a um propósito: manter a segurança da tecnoestrutura e

permitir uma busca planejada de outros objetivos. O controle ou a administração da demanda é,

na realidade, em si mesmo, uma vasta indústria que cresce rapidamente. Ela abrange uma

gigantesca rede de comunicações, um grande dispositivo de organizações de comercialização e

vendas, quase toda a indústria de publicidade. A chave do controle da demanda está no controle

efetivo das compras dos consumidores finais: os indivíduos e o Estado.

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