CIV II 1
particulas de vidro. É como se as particulas de
Classificação dos CIV quanto a natureza:
 Convencionais
 Anidro
 Modificados por metais
 Modificados por resina
 Condensáveis ou de alta viscosidade
Relembrando algumas caracteristicas não
benéficas dos CIV convencionais:
 Curto tempo de trabalho
 Sofre variações a depender do excesso ou falta
de umidade
 Tempo de presa incial é relativamente longo
(8min)
 Grande tempo operatório (8min)
 Baixas resistencias mecânicas ( compressão,
tração, elástica)
 Não estético
CIV ionomérico anidro
O ácido poliacrílico no meio aquoso tende a se
dissociar, deixando o líquido instável; Diante disso
algumas marcas comerciais liofilizaram (congela e
transforma ele em pó) o ácido poliacrílico.
Tal ácido poliacrilico liofilizado foi adicionado ao pó ao
invés de ser adicionado ao líquido.
Basicamente o CIV anidro é um CIV onde o ácido
poliacrilo está no pó e a parte liquida é basicamente
água destilada com ácido tartárico.
CIV reforçados por metais
CIV onde em que foram adicionadas particulas
metálicas para melhoras suas propriedades mecânicas.
Existem dois tipos de CIV reforçados por metais
(CERME- cerâmica + metal):
 Mistura: neste a limalha de prata do amálgama
é incorporada na proporção de 1:1 à massa do
ionomero. Essa limalha tem fraca união com as
cadeias formadas de polisais.
 CIV metálico 2: neste são adicionadas
particulas de prata que serao sintetizadas as
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prata fossem fundidas as particulas de vidro.
Esses CIV de fato apresentam melhores propriedades
mecânicas, entretanto são levemente acizentados.
E como o metal está aderido as particulas de vidro, há
menor liberação de flúor.
CIV modificado por resina.
CIV com incorporação de monomeros resinosos.
Monômeros: BIGMA e EMA bem como
fotoiniciadores.
tão
A reação de presa passou a ser a reação ácido-base do
CIV convencionais, mas como a gente tem a presença
de monomeros resinosos, pasou a ser também uma
reação fotoativada.
Pode ter CIV modificado por resina que a reação seja
só quimica do componente resinoso e ácido base do
componente ionomérico.
CIV modificado por resina com reação fotoativada do
componente resinoso e ácido base do componente
ionomérico.
O CIV modificado por resina foi um dos avanços mais
significativo na área do CIV’s:
 Permite maior tempo de trabalho
 A presa inicial só e dada a partir do momento
de aplicação da luz (da pra controlar melhor o
tempo de trabalho)
 Diminuição do tempo de presa ( não precisa
esperar 8 minutos, após a foto ativação já
iniciou de presa já ocorre)
 Diminuição de sensibilidade a umidade
 Melhor propriedades mecânicas, devido a
presença dos monômeros resinosos
 Melhor propriedades estéticas, também
graças aos monomeros resinosos
 Gama de cores
Formas de apresentação de marcas comerciais de CIV
modificado por resina:
 Cápsulas
 Seringa com posta automisturadora
 Pó/líquido
Independente do tipo de apresentação, tem-se uma
gama de cores disponiveis.
1

CIV condensáveis ou de alta viscosidade
Surgiram com o objetivo de alcancarem melhores
propriedades mecânicas, geralmente o ácido
poliacrílico está no pó e tem-se uma alta proporçao
pó/líquido, ou seja, tem-se uma alta concentração de
pó, o pó tem maior concentração, já que é ele quem
garante as propriedades mecânicas.
Com a maior concentração de pó e consegue-se
incorporar maior quantidade de carga.
Esses CIV são empregados na técnica de restauração
atraumática (ART):
 Você faz a aplicação dessa técnica em escolas,
igrejas, comunidades.
 O objetivo dessa técnica é curetar o tecido
amolecido e contaminado e faz o selamento
em massa das cavidades abertas com CIV.
O CIV condensado é tão durinho que ao inserir na
cavidade você compacta ele com o proprio dedo
(vasilina o dedo e aperta)
Nomenclatura
A nomenclatura do ionomero geralmente já indica qual
o tipo. Ex:
Silver: reforçado por metal
RMGI: modificado por resina
LC: fotoativado
Molar/HV: condensador ou de alta viscosidade
Classificação do ionomero baseado na indicação do
material
 CIV tipo I: Cimentação
 CIV tipo II: Restauração
 CIV tipo III: Forramento/selamento
CIV tipo II, pode ser dividido em 2 categoria:
 Tipo A: para áreas de baixo esforço
mastigatório
 Tipo B: para áreas de alto esforço mastigatório.
CIV tipo III:
 Selamento de cicatriculas e fissuras
 Base e forramento de cavidade
Ex: vitrebond (CIV-forramento)
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CIV II 2
Essa classificação é muito didática, na aplicação clínica
se usa mais a classificação quanto a natureza.
 Convencionais
 Anidro
 Modificados por metais
 Modificados por resina
 Condensáveis ou de alta viscosidade
Os CIVs convencionais podem ser:
 Cimentação
 Restauração
 Selamento de cicatriculas e fissuras
O que seria uma cimentação?
Coroa protetica é uma restauração que envolve todas
as faces do dente. Essa coroa é fixada no dente através
de um agente de cimentação, como se fosse uma cola.
O que seria um forramento?
O que seria uma restauração?
Dentre os 3 tipos de ionomero, qual vai precisar da
maior proporção pó/líquido (maior concentração de
pó)?
CIV tipo II
Lembrando: maios concentração pó liquido > melhor
propriedades mecânicas de resistência
Dentre os 3 tipos de ionômero, qual vai precisar de
uma menor proporçõa pó/líquido (maior concentração
de líquido)?
CIV tipo I ( o processo de cimentação exige certa fluidez
para ter adaptação e acentamento)
Dentre os 3 tipos qual precisa ter maiores particulas?
Restaurador, CIV tipo II (melhor propriedades
mecânicas - maiores partículas)
Caso clínico: Paciente com muitas cáries, fazer um
provisório, qual CIV seria mais indicado?
CIV para cimentação CIV tipo I, pois teria maior
liberação de fluor, já que as particulas são menores que
as particulas do CIV restaurador.
Observação sobre o CIV tipo II:
 Particulas maiores
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 CIV II 3

 Maior quantidade de pó (maior proporçao  Restauração de lesão cervical não cariosa

pó/líquido)
 Restuaração de cavidade classe V
 Maior número de partículas íntegras (as
 Restauração de cavidade classe III
partículas não são totalmente consumidas)
 Restauração de cavidade classe I sem
 Apresenta maior resistência mecânica
envolvimento de cúspide
Observação sobre o CIV tipo I:
 Restauração de cavidade classe II sem
 Partículas menores envolvimento marginal

 Maior quantidade de líquido (menor  Restauração provisória

proporção pó/líquido)
 Tratamento ART
 Maior liberação de flúor
Material selador:
O CIV tipo III, portanto, seria um intermediário.
 Selamento de fóssulas e fissuras
Uma das formas de diferenciar CIV tipo I,II,III é a
Material de base ou forramento
concentração de pó.
 Material de base para restaurações diretas
CIV tipo I, cimentação: precisa ser fluido, usa-se menos
pó.  Amálgama adesivo
CIV tipo II, restauração: mais pó, precisa ser resistente Material de preenchimento
por entrar em contato oclusal.
 Preenchimento de áreas retentivas
CIV tipo III, forramento: pó intermediário, precisa ter
um pouco mais de viscosidade mas não tanto, para  Núcleo de preenchimento
poder escoar no fundo da cavidade. Material de cimentação
Outra forma de diferenciar os CIV tipo I, II ,III é o  Cimentação de restaurações indiretas
tamanho da partícula:
 Cimentação de braquetes e bandas
Quanto maior o tamaho, menos particulas de vidro são ortodônticas
atacadas pelo ácido poliacrílico, menor quantidade de
matriz de polisais, maior resistencia do material.  Cimentação de pinos intra-radiculares

Quem confere resistencia não é a matriz de polissais CIV modificado por resina, mais algumas observações:
são as particulas de vidro que não foram totalmente Surgiu recentemente no mercado, trazendo uma gama
atacadas. de opções de cores.
Ordem crescente: Foi incorporado: HEMA, BIS-GMA e fotoiniciadores
CIV I< CIVIII< CIVII e/ou ativadores químicos ao poliácido do CIV.

Idicação de uso dos CIV: Sistema de ativação do componente resinoso:

 Material restaurador  Sistema fotoativado

 Material selador Reação de ácido-base + reação de fotopolimerização

 Material de base ou forrador  Sistema de presa dual

 Material de preenchimento Reação de ácido-base + reação de fotopolimerização +

reação de polimerização química (reação no escuro)
 Material de cimentação
 Sistema quimicamente ativado
Material restaurador:
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 CIV II 4

Reação ácido-base + reação de polimerização química  Melhor estabilidade

(reação no escuro)  União química a resina composta

Reação no escuro: oxi-redução

CIV modificado por resina – desvantagens:
 Persulfato de k
 Menor adesividade a estrutura dental
 Ácido ascórbico (necessidade de primer)
 Maior coeficiente de expansão térmica linear
Tecnologia de ativação tripla (tripla presa)  Menor liberação de fluor

Basicamente o líquido do CIV modificado por resina é

coomposto por: ácido poliacrílico modificado (parte da
cadeia é um monomero fotopolimerizavel) +
monomero resinosos + água + fotoiniciadores.

Fotoiniciadores: moléculas responsáveis por captar o

comprimento de onda e iniciar a reação de
polimerização (presa da porção resinosa).

Em diversas marcas, além desses componentes, haverá

também:

 Agentes condicionadores

 Agentes de proteção

Ex: vitrofil e vitrofil RC

Não existe CIV fotoativado, só o CIV modificado por

resina.

Composição do vitrofil

 Pó

 Líquido

 Primer (melhorara a adesão do CIV ao dente, é

uma espécie de adesivo com ácido poliacrílico,
a medida que vai limpando a superfície vai
penetrando dentro do substrato)

 Selante de superfície (proteger o material

contra sinérese e embebição)

Reação de presa do CIV modificado por resina

 Reação ácido base

Semelhante a dos CIV convencionais, reação contínua.

(24-48h)

CIV modificado por resina - vantagens:  Reação fotopolimerizável

 Controle do tempo de trabalho Reação rápida
 Diminui o tempo de presa
 Maior translucidez Elementos presentes na reação:
 Maior estabildade de cor
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 Particula de vidro não reagida
 Particula de vidro consumida
 Gel de silica ao redor da particula consumida
 Cadeia de polisais: policarboxilato de calcio e
policarboxilato de aluminio
 Úon fluor frouxamente ligado a matriz
 Monomeros resinosos ligados a matriz de
polisais
Para alguns materiais de tem uma tripla ativação:
Interessante em locais que não chega luz
Ex: CIV dentro de um conduto ou na cavidade de 2º
molar superior ca caixa distal, onde o alcance da
ponteira do fotopolimerizador é ruim.
 Reaçao ácido base
 Reaçaõ fotopolimerizavel
 Reação autopolimerizável (o monomero
resinoso vai polimerizar pela mistura dos
componentes através de uma reação
química)
Adesão do CIV modificado por resina
Assim como os ionomeros convencionais o CIV
modificado por resina apresenta adesao a estrutura
dental, entretanto de valor de resistencia de união
mais alto.
Uma das formas de testar a capacidade de aderencia e
adesão de um material a estrutura dentaria é através
do teste de resistencia de união.
Um dos testes é:
1. Cavidade classe I restaurada com material
2. Corta o dente e faz vários palitinhos (1mm²)
3. Cada palitinho tera duas faces: dente e CIV
4. Coloca numa maquina que tem por função
afastar esses dois componentes (dente da
restauração)
5. A maquina mede a força necessária para
romper isso
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CIV II 5
Com os CIV convensionais a adesão é boa mas a gente
não consgue medir tao bem porque na hora que puxa,
como o civ não tem alta resistencia a coesao ele quebra
o CIV no meio. A fratura não acontece na interface,
acontece dentro do proprio CIV convencional.
Nos CIV modificado por resina foi possivel a separação
dos palitinhos, consegiu então se observar uma amior
resistencia de uniao entre os CIV modificado por
resina.
Camada de troca de ion (presente no CIV convencional
e CIV modificado por resina)
Os monomeros resinosos entram na embocadura dos
tubulos dentinários abertos, e formar um
prolongamento chamado de teg resinoso.
O CIV não é capaz de formar camada híbrida;
Limpeza prévia a inserção do CIV modificado por
resina
Ácido poliacrílico 10% líduido ou gel (10-30 segundo)
Primer fotoativados (copolímeros polialquenóico e
monomeros resinosos)
Aplicação na superfície e penetração no substrato
Liberação de flúor do CIV modificado por resina
Quanto maior a porção resinosa menor a liberação de
fluor, porque tera uma menor reação ácido-base.
Quando o CIV modificado por resina é protegido com
agente selante , diminui ainda mais a liberação de fluor.
Biocompatibilidade dos CIV modificado por resina
A resina tem maior capacidade de promover mais
reações inflamatórias. Portanto a biocompatibilidade é
menor.
Estética do CIV modificado por resina
Melhor estética, porque se consegue incluir
pigmentos, tendo assim uma gama de cores.
Mas apresenta maior descoloração marginal em
comparação com os CIV convencionais
Tem mais rugosidade que a resina composta
Possibilidade de aprisionamento de bolha
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 CIV II 6

Se colocar excesso de líquido terá muitos monomeros O uso de espátula metálica: o liquido pode atacar a
na mistura, favorecendo a um manchamento superficie metalica da espátula.
superficial.
Pode ficar acinzentada com a espatulação com
Propriedades mecânicas dos CIV modificado por espátula metálica.
resina
A dosagem do pó é feita momentos antes da inserção
 Melhor resistencia a flexão
Pingar o liquido distante e lentamente (bolha de ar)
 Melhor resistencia a compressão
Dosar o liquido proximo ao pó mas sem tocar
A matriz polimerica garante maior resistencia
Dividir o pó em duas partes
mecânica do que a matriz de polisais.
Aglutinação e não espatulação ( a espatulação quebra
As propriedades mecânicas tendem a melhorar ao
as matriz de polisais recem formada reduzindo as
longo do tempo porque a reação de presa é continua.
propriedades mecanicas. Mas nos CIV modificados por
Manipulação do CIV modificado por resina resina quem garante as propriedade mecanicas são os
monomeros e não a matriz de polisais)
Existem 4 etapas de manipulação
Não precisa usar uma área grande da placa
1. Cuidados previos
Aspecto brilhoso (grupamento carboxilicos livres para
2. Manipulação propriamente dita
realizar ligação com o substrato)
3. Inserçao na cavidade
Consistencia vai depender da finalidade, exemplo:
4. Proteção
Fio quando puxa da placa
Cuidados prévios
Restauração: fio de 1cm
Cuiados com o pó e liquido
Cimentação: de 3-4 cm
Pó: umidade (evitar deixar o recipiente do pó aberto,
Forramento: intermediário
ou mal tampado)
Inserção na cavidade
Liquido: viscosidade (exceto CIV anidro)
Seringa centrix (bolhas de ar)
Não pode armazenar o CIV na geladeira (aumenta a
viscosidade e a umidade na geladeira pode contaminar Aplicador de CaOH (CIV forrador)
o pó)
Proteção

0-4’ Cuidado com embebição (isolamento)

Manipulação propriamente dita
4-8’ cuidado com senérese a depender o ionomero
Qualquer material odontologico na forma de pó
 CIV exposto ao meio como restauração
precisa homogenizar o pó.
provisória ou definitiva (selante: verniz
Usar: cavitário, esmalte, sistema adesivo) evitar
senerese.
 Dosador fornecido pelo fabricante
 CIV forramento/base: verniz cavitário para
 Placa de vidro espessa (vantagem de
amlagama ou sistema adesico para resina
resfriamento retardando a reação /
desvantagem orvalho) Presa inicial 8’ CIV convencional.

 Bloco de papel impermeável Indicação dos CIV

 Espátula rígida (metálica ou plástico) 1. Selamento de cicatriculas e fissuras

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 CIV II 7

2. Adequação do meio bucal (boca toda

precisando restaurar. Cureta, limpa e sela)

3. ART (crianças, curetagem, selamento em

massa)

4. Agente intermediário (base ou forramento)

técnica sanduiche

5. Núcleo de preenchimento

6. Cimentação de peças protéticas e de bandas

ortodônticas

7. Dessensibilização dentinária

8. Restauração em deciduos exceto classe IV

Contra-indicações dos CIV

1. Área de grandes esforços mastigatórios ( não

tem excelentes propriedades mecânicas)

2. Areas de classe 4 (material mole não da pra

moldar bem)

3. Restaurações anteriores

4. Areas extensas vestibulares

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