11/05/2023

CLASSE DOS MATERIAIS DENTÁRIOS

QUÍMICA DA PRÓTESE
Técnico em prótese dentária.
 Matérias dentários podem pertencer a uma das seguintes classes:

 Metais
 Cerâmicas
 Polímeros
 Compósitos

Prof. Edwin Cardoso Neves

O QUE SÃO MATÉRIAS DENTÁRIOS? METAIS

A ciência dos materiais dentários abrange um amplo  Metais puros são raramente utilizados
espectro de terminologias, composições ,  Ouro
microestruturas e propriedades utilizadas para  Ligas metálicas
descrever ou predizer o desempenho de biomateriais  Instrumentos rotatórios
preventivos e restauradores.  Limas e condensadores

O QUE SÃO MATÉRIAS DENTÁRIOS? CERÂMICAS

 Alta resistencia a fratura é boa estética:
 Historicamente, uma ampla variedade de
materiais foram utilizados como substitutos para  Inlays
coroa e raiz dentária, incluindo dentes de animais  Onlays
ossos, dentes humanos, marfim, Conchas e metais.  Coroas
 Próteses parciais

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POLÍMEROS OU COMPÓSITOS PROPRIEDADES MECÂNICAS

Fragilidade
 Polímeros são formados através de reações químicas que convertem um grande número Resistência à compressão
de moléculas de baixo peso molecular , conhecida como monômeros, em grandes
macromoléculas misturadas com outros componentes.
Ductibilidade
 Silicones Módulo de elasticidade
 Monômeros resinosos
 Teflon Limite de escoamento
Dureza

CATEGORIAS GERAIS DE PROPRIEDADES DOS PROPRIEDADES E PARÂMETROS ÓPTICOS

MATERIAIS.

Absorbância
 Propriedades e parâmetros químicos;
Fluorescência
 Corrosão
Opacidade
 Higroscopia

 Solubilidade reflectividade
 Reatividade
Translucidez
 Tensão superficial

PROPRIEDADES DE IMPORTÂNCIA DE PROCESSOS DE PROPRIEDADE E PARÂMETROS TÉRMICOS

CONFECÇÃO OU ACABAMENTO.

Fusibilidade Temperatura de fusão

Fragilidade
Calor de evaporacão
Dureza
Condutividade térmica
Temperatura
de fusão
Temperatura eutetica
Capacidade de usinagem
Capacidade de polimento

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RESINAS ACRÍLICAS

 Desde meados dos anos 1940, a maior parte das bases de prótese
vem sendo fabricada com resinas de polimetilmetacrilato. O
polimetilmetacrilato puro é um sólido incolor transparente. Para
facilitar o seu uso em aplicações odontológicas, o polímero pode
receber pigmentos para alcançar virtualmente qualquer cor,
saturação ou grau de translucidez. Sua cor, propriedades ópticas e
propriedades dimensionais são estáveis em condições orais normais,
e as propriedades físicas são comprovadamente adequadas para
aplicações odontológicas.

RESINAS E POLÍMEROS PROTÉTICOS VANTAGEM DO POLIMETILMETACRILATO

Os polímeros são macromoléculas
constituídas por unidades menores, os  Facilidade de processamento
monômeros. Os monômeros ligam-se entre si
através de ligações covalentes. O termo  Quando o pó e o líquido são misturados na proporção adequada,
polímero deriva do grego, poli "muitas" e meros uma massa trabalhável é formada. O material é introduzido na
cavidade de um molde com as dimensões adequadas e
"partes". Os meros são as unidades que se polimerizado.
repetem em um polímero.

FABRICAÇÃO DE PRÓTESES

 Cada técnica requer uma moldagem apropriada

 Fabricação do molde em gesso
 Base de prova  Materiais termicamente ativados são usados na fabricação de praticamente todas
as bases de prótese. A energia térmica necessária para a polimerização desses
 Dentes em cera
materiais pode ser fornecida por um banho de água ou um forno de micro-ondas. A
 Acrilização( polimerização) ênfase neste capítulo será para sistemas termicamente ativados devido ao seu uso
prevalente para fabricação de próteses.
RESINAS PARA BASE DE PROTESE
TERMICAMENTE ATIVADAS.

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COMPOSIÇÃO DOS POLÍMEROS

 Como exposto anteriormente, a maioria dos sistemas de resinas de

polimetilmetacrilato inclui um componente em pó e um líquido
 O pó consiste em esferas pré-polimerizadas de polimetilmetacrilato e uma pequena
quantidade de peróxido de benzoíla, que funciona como o iniciador, responsável por
começar o processo de polimerização. O líquido é composto predominantemente de
 Quando o monômero e o polímero são misturados em proporções adequadas, uma
monômero de metilmetacrilato com pequenas quantidades de hidroquinona. A
hidroquinona é adicionada como um inibidor, que previne a polimerização massa trabalhável é produzida. Essa massa passa por cinco estágios ou fases
indesejável, ou a "cura", do líquido durante o armazenamento. Inibidores também distintas. Essas fases podem ser descritas como a seguir: (1) arenosa, (2)
retardam o processo de polimerização e, assim, aumentam o tempo de trabalho. pegajosa, (3) plástica, (4) borrachóide e (5) rígida.

INTERAÇÃO POLÍMERO MONÔMERO

Metilmetacrilato

 Pouca ou nenhuma alteração a nível celular

 Esferas de polímeros inalteradas
 Consistência granulada grossa

FASE ARENOSA

ARMAZENAMENTO
FASE PEGAJOSA
 Aumenta a viscosidade da mistura
 Formação de fios quando material é manipulado
 Os fabricantes de sistemas resinosos termicamente ativados geralmente
recomendam limites específicos de temperatura e tempo de armazenamento dos
componentes pó e líquido. Essas recomendações devem ser seguidas à risca. Se
as recomendações não forem respeitadas, os componentes estarão sujeitos a
alterações que podem afetar as propriedades de manipulação dessas resinas,
assim como as propriedades físicas das bases de prótese processadas.

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TEMPO DE FORMAÇÃO DA MASSA

 O tempo limitado necessário para que a mistura de resina alcance a
 Se comporta como massa de modelar fase plástica é chamado de tempo de formação da massa.

 Falta de pegajosidade  para resinas para base de próteses exige que essa consistência seja
alcançada em menos de 40 minutos a contar do início do processo de
 Não adere as superfícies do pote mistura. No uso clínico, a maior parte dos produtos para base de
prótese alcança a consistência plástica em menos de 10 minutos.

FASE PLÁSTICA

PROCEDIMENTO DE POLIMERIZAÇÃO

 Não pode mais ser moldadas com técnicas compressivas.

 A massa retorna a sua forma original quando comprimida ou  resinas para base de próteses geralmente contêm peróxido de benzoíla. Quando
esticada aquecidas acima de 60 °C, as moléculas do peróxido de benzoíla se decompõem e
geram compostos eletricamente neutros contendo elétrons não pareados. Esses
compostos são chamados radicais livres.

FASE BORRACHOIDE

 Forma final, não sofre alteração dimensional

 Não pode ser manipulada

 A polimerização de resinas para base de prótese e exotérmica, e a quantidade de
 Evaporação completa do monômero não reagido. calor resultante pode atetar as propriedades das bases de prótese processadas.

 Monomeros entra em ebulição e produz porosidades nas resinas

FASE RÍGIDA AUMENTO DA TEMPERATURA

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 .
 Uma técnica envolve o processamento da resina para base de prótese
em um banho de água à temperatura constante de 74 °C por 8 horas
ou mais, sem tratamento de fervura final.
 Uma segunda técnica consiste no processamento em um banho de
água a 74 °C por 8 horas, seguido de um aumento temperatura para
100 °C por 1 hora.
 Uma terceira técnica envolve o processamento de resinas a 74 °C por
aproximadamente 2 horas, seguido de um aumento de temperatura
para 100 °C por uma hora.

CICLO DE POLIMERIZAÇÃO

POLIMERIZAÇÃO POR ENERGIA DE MICRO-ONDAS

 A resina de polimetilmetacrilato pode ser polimerizada usando a energia do micro-ondas porque a

molécula de metilmetacrilato é assimétrica. Essa técnica emprega uma resina especialmente
formulada em uma mufla não metálica, Um forno de micro-ondas convencional é usado para aplicar
a energia térmica necessária para a polimerização.
 A principal vantagem desse método é a rapidez com a qual a polimerização pode ser alcançada.

CONSIDERAÇÕES DE PROCESSAMENTOS

 Depois do fechamento definitivo da mufla, a pressão deve ser mantida durante todo o processo de
polimerização. O tempo necessário para que a polimerização se complete vai depender do material
escolhido.
 O endurecimento inicial da resina geralmente ocorre em até 30 minutos, mas a polimerização
continua por um período mais longo. Para garantir polimerização suficiente, a mufla deve ser
mantida sob pressão por um mínimo de 3 horas.
 A polimerização de resinas quimicamente ativadas nunca é tão completa quanto a de resinas
termicamente ativadas. Resinas polimerizadas através da ativação química geralmente apresentam
3 a 5% de monômero residual, enquanto resinas termicamente ativadas apresentam 0,2 a 0,5% de
monômeros não reagidos.