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POLÍMEROS

RAMON LORENZO
• São macromoléculas
• Compostas por unidades de que se repetem denominadas
MEROS
Conceitos • Ligadas por ligação covalente
• Matéria prima: MONÔMEROS
• Formados através de reações denominada POLIMERIZAÇÃO

Oligômero: molécula contendo poucos grupos de átomos que se repetem (unidade constitucional), ligados
covalentemente entre si. As propriedades físicas dos oligômeros variam com adição ou remoção de uma ou poucas
unidades unidades constitucionais constitucionais. Baixa massa molar, < 10.000 g/mol
CLASSIFICAÇÃO DOS POLÍMEROS
• Quanto a origem
CLASSIFICAÇÃO DOS POLÍMEROS
• naturais
CLASSIFICAÇÃO DOS POLÍMEROS
• naturais
CLASSIFICAÇÃO DOS POLÍMEROS
• Sintéticos - origem
CLASSIFICAÇÃO DOS POLÍMEROS
• Sintéticos
CLASSIFICAÇÃO DOS POLÍMEROS
• Quanto ao número de monômeros - HOMOPOLÍMEROS

Um único tipo de “mero”, derivado de um


único “monômero”
CLASSIFICAÇÃO DOS POLÍMEROS
• Quanto ao número de monômeros - COPOLÍMEROS

Dois ou mais tipos de


“meros”, derivado de
mais de um
“monômero
CLASSIFICAÇÃO DOS POLÍMEROS
TIPOS DE COPOLÍMEROS
CLASSIFICAÇÃO DOS POLÍMEROS
TIPOS DE COPOLÍMEROS
CLASSIFICAÇÃO DOS POLÍMEROS
• Quanto ao tipo de cadeia

BAIXA
ALTA DENSIDADE
DENSIDADE
CLASSIFICAÇÃO DOS POLÍMEROS
• Quanto ao tipo de cadeia
CLASSIFICAÇÃO DOS POLÍMEROS
• Quanto ao método de preparação - ADIÇÃO
CLASSIFICAÇÃO DOS POLÍMEROS
• Quanto ao método de preparação - ADIÇÃO
CLASSIFICAÇÃO DOS POLÍMEROS
• Quanto ao método de preparação - CONDENSAÇÃO

– Monômeros reativos reagem liberando ou não uma pequena molécula.


– Crescimento da cadeia acontece por etapas.
– Monômero desaparece no inicio da reação.
– Massa molar cresce gradualmente ao longo da polimerização
– Como os monômeros possuem grupo funcional reativo, não precisam de iniciador
– As reações de iniciação, propagação e terminação são idênticas.
– Tempos longos e alta conversão são necessários para produção de polímeros com massa molar
elevada. – As reações mais simples produzem cadeias lineares mas pode acontecer formação de
cadeias cíclicas (como em hidroxiácidos), termofixos (pré‐polimeros)
CLASSIFICAÇÃO DOS POLÍMEROS
• Quanto ao método de preparação - CONDENSAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO DOS POLÍMEROS
CLASSIFICAÇÃO DOS POLÍMEROS
• Quanto à organização da cadeia polimérica
CLASSIFICAÇÃO DOS POLÍMEROS
• Quanto à fusibilidade e/ou solubilidade do polímero - TERMOPLÁSTICOS

Polímeros capazes de fundirem (massa fluída) tornando possível moldálos (aquecendo e resfriando o
polímero) e podem ser solubilizados em solventes compatíveis. Podem ser reprocessados (reciclagem),
sem perder muitas propriedades. Os termoplásticos podem ser:
Termoplásticos – PET, PE, PS, PC, PP

Cadeias lineares e ramificadas


CLASSIFICAÇÃO DOS POLÍMEROS
• Quanto à fusibilidade e/ou solubilidade do polímero

Exemplos e aplicações de Termoplásticos AMORFOS


CLASSIFICAÇÃO DOS POLÍMEROS
• Quanto à fusibilidade e/ou solubilidade do polímero

Exemplos e aplicações de Termoplásticos AMORFOS


CLASSIFICAÇÃO DOS POLÍMEROS
• Quanto à fusibilidade e/ou solubilidade do polímero
Exemplos e aplicações de Termoplásticos SEMICRISTALINOS
CLASSIFICAÇÃO DOS POLÍMEROS
• Quanto à fusibilidade e/ou solubilidade do polímero
Exemplos e aplicações de Termoplásticos SEMICRISTALINOS
CLASSIFICAÇÃO DOS POLÍMEROS
• Quanto à fusibilidade e/ou solubilidade do polímero - TERMORÍGIDOS

Polímeros que não são capazes de fundirem e nem serem solubilizados devido às reticulações das cadeias
poliméricas. São muito estáveis à variações de temperatura. O aquecimento do polímero acabado à altas
temperaturas promove decomposição do material antes de sua fusão, logo, sua reciclagem é complicada.

Estrutura em rede e cruzada


CLASSIFICAÇÃO DOS POLÍMEROS
• Quanto à fusibilidade e/ou solubilidade do polímero
Exemplos e aplicações de Termoplásticos SEMICRISTALINOS
COMPORTAMENTO TERMICO DOS POLÍMEROS
De um modo geral, os polímeros podem apresentar pelo menos três temperaturas de transição
importantes: transição vítrea, fusão cristalina e cristalização:

Temperatura de transição vítrea ou Tg

Esta é a faixa de temperatura que, durante o aquecimento de um material polímero permite que as
cadeias poliméricas da fase amorfa adquiram mobilidade.

O fator externo que mais altera os valores de Tg é a presença de plastificantes. Estas moléculas
normalmente são pequenas, se aloja entre as cadeias poliméricas, afastando-as umas das outras.

Este afastamento reduz as forças de atração intermolecular secundária, aumentando a mobilidade das
cadeias.

Esta lubrificação reduz o nível energético necessário para dar mobilidade à cadeia toda, reduzindo a
temperatura de transição vítrea do polímero.
CLASSIFICAÇÃO DOS POLÍMEROS
Elastômeros: São conhecidos como borrachas, apresentam grande elasticidade, voltando a forma
anterior após estiramento. São elásticos porque possuem pequena quantidade de ligações cruzadas.
Ex: borracha natural, polibutadieno, silicone.
POLÍMEROS DE CONDENSAÇÃO SUAS APLICAÇÕES
Poliésteres
POLÍMEROS DE CONDENSAÇÃO SUAS APLICAÇÕES
Poliamidas
POLÍMEROS DE CONDENSAÇÃO SUAS APLICAÇÕES
Kevlar
POLÍMEROS E SUAS APLICAÇÕES
POLIPROPILENO (PP)

É obtido pela polimerização do propeno (propileno).

É utilizado para produzir objetos moldados, fibras para roupas, cordas, tapetes, material selante,
bandejas, prateleiras e parachoques de automóveis, dentre outros.
POLÍMEROS E SUAS APLICAÇÕES
Poliestireno (PS)
É obtido pela adição sucessiva de vinilbenzeno (estireno). Seu símbolo de reciclagem é:

• É usado na produção de objetos moldáveis, como pratos, copos, xícaras, seringas, material de
laboratório e outros materiais rígidos transparentes.

• Quando sofre expansão provocada por gases, origina um material conhecido por isopor, que é utilizado
como isolante térmico, acústico e elétrico.
POLÍMEROS E SUAS APLICAÇÕES
Policloreto de vinila (PVC)
Esse polímero é obtido a partir de sucessivas adições do cloreto de vinila (cloroeteno)

A massa molar do policloreto de vinila pode atingir 1500000 g/ mol, e costuma-se utilizá-lo para produzir
tubulações, discos fonográficos, pisos e capas de chuva.

O couro sintético, que imita e substitui o couro de origem animal, é o policloreto de vinila misturado com
corantes e outras substâncias que aumentam sua elasticidade.
POLÍMEROS E SUAS APLICAÇÕES
Teflon (PTFE)
É o produto da polimerização do tetrafluoreteno ou tetrafluoretileno.

• O tefion é um polímero excepcionalmente inerte, não combustível e bastante resistente.

• É usado para produzir fitas de vedação, revestimentos antiaderentes de panelas e frigideiras, isolante
elétrico, canos e equipamentos para a indústria química (válvulas e registros), dentre outros.
POLÍMEROS E SUAS APLICAÇÕES
Poliacrilonitrila

É o produto obtido pela polimerização do acrilonitrila ou cianeto de vinila. Não é utilizado em processos
de reciclagem. Podem sofrer processos de fiação.

Esse é um dos poucos polímeros que podem ser obtidos em solução aquosa. Se o poliacrilonitrila for
adicionado a um solvente apropriado, ele pode ser estirado facilmente, permitindo a obtenção de fibras
comercializadas com o nome de orlon ou acrilon
POLÍMEROS E SUAS APLICAÇÕES
Poliacetato de vinila (PVA)
É o produto obtido pela polimerização do acetato de vinila:

• Grande parte do PVA produzido atualmente é utilizada para a produção de tintas, adesivos e goma de mascar.
POLÍMEROS E SUAS APLICAÇÕES
Polimeta-acrilato de metila (PMMA)
É o produto da polimerização do meta-acrilato de metila:

Na produção faz-se com que a reação ocorra a formação de uma massa pastosa, a qual é derramada em
um molde ou entre duas lâminas verticais de vidro, onde ocorre o fim da polimerização. As peças são
incolores, apresentando grande transparência, por isso, esse polímero é utilizado para produzir lentes de
contato, painéis transparentes, lanternas de carro, painéis de propaganda, semáforos etc.
POLÍMEROS E SUAS APLICAÇÕES
Poliacetileno
É o primeiro polímero condutor de corrente elétrica. Tem baixa densidade, "não enferruja" e pode
formar lâminas finas.

A capacidade de condução elétrica se deve à presença de duplas ligações alternadas em sua estrutura,
o que permite que os elétrons fiquem deslocalizados ao longo da cadeia.
POLÍMEROS E SUAS APLICAÇÕES
Borrachas sintéticas
As matérias-primas mais comuns para a produção de borrachas sintéticas são:

Suas polimerizações podem ser representadas por:


As borrachas sintéticas, quando
comparadas às naturais, são
mais resistentes às variações de
temperatura e ao ataque de
produtos químicos, sendo
utilizadas para a produção de
mangueiras, correias e artigos
para vedação.
Exercícios
Exercícios
Exercícios
Exercícios
Exercícios

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