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INDÚSTRIA FARMACÊUTICA
PETRÓPOLIS - RJ
2023
BRENDA DA SILVA TEIXEIRA
MARCELA AGUIAR EIRIZ
MARIANA NÓBREGA ROSA
MAYARA DE OLIVEIRA DOS SANTOS
RAFAEL ROCHA DA SILVA
THAIS FERNANDES SILVA
THIAGO LINHARES DE OLIVEIRA
INDÚSTRIA FARMACÊUTICA
PETRÓPOLIS - RJ
2023
RESUMO
The pharmaceutical industry has as its primary objective the production of medicines,
which consequently requires activities in research and development, innovation, marketing,
and product distribution. This industry manufactures and markets its products only after
research, discovery, and testing, which takes months or years of investment. The development
of new drugs has a high cost of scale since the research is expensive, with low chances of
final utilization, and requires skilled labor. For most of human history, the production of
medicines has been based on the use of natural products, plants and minerals. Initially, these
materials were used in their raw state, usually extracts. In the early days of the evolution of
chemistry, it was possible to identify and extract the active principles present in the extracts of
natural products responsible for their curative effects. The next step was the use of
compounds synthesized by humans, which did not exist in nature and which exerted more
potent and unprecedented effects than the natural ones. Currently, most active ingredients -
substances responsible for the pharmaceutical effect - are produced by chemical conversions.
After they are obtained, excipients - inactive substances - are added to ensure the stability and
physicochemical properties of the final drugs.[37]
Figura 1……………………………………………………………………………………….19
Figura 2……………………………………………………………………………………….20
Figura 3……………………………………………………………………………………….20
Figura 4…………………………………………………………………………………….…21
Figura 5…………………………………………………………………………………….…21
Figura 6…………………………………………………………………………………….…22
Figura 7…………………………………………………………………………………….…23
Figura 8……………………………………………………………………………………….23
Figura 9……………………………………………………………………………………….24
Figura 10……………………………………………………………………………………...25
Figura 11……………………………………………………………………………………...25
Figura 12………………………………………………………………………….…………..26
Figura 13……………………………………………………………………………………...26
Figura 14……………………………………………………………………………………...27
Figura 15……………………………………………………………………………………...27
Figura 16……………………………………………………………………………………...28
Figura 17……………………………………………………………………………………...28
Figura 18……………………………………………………………………………………...28
Figura 19…………………………………………………………………………………...…29
Figura 20……………………………………………………………………………………...30
Figura 21………………………………………………………………………………...……31
Figura 22…………………………………………………………………………………...…31
Figura 23………………………………………………………………………………...……33
Figura 24…………………………………………………………………………………...…33
Figura 25……………………………………………………………………………………...34
Figura 26………………………………………………………………………………...……34
Figura 27……………………………………………………………………………...………35
Figura 28………………………………………………………………………………...……36
Figura 29…………………………………………………………………………………...…37
Figura 30……………………………………………………………………………………...39
Figura 31…………………………………………………………………………………...…40
Figura 32…………………………………………………………………………...…………40
Figura 33…………………………………………………………………………...…………41
Figura 34……………………………………………………………………………...………41
Figura 35………………………………………………………………………………...……41
Figura 36…………………………………………………………………………...…………42
Figura 37……………………………………………………………………………...………46
Figura 38………………………………………………………………………………...……46
Figura 39…………………………………………………………………………...…………47
Figura 40……………………………………………………………………………...………54
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO………………………………………………………….……….…...……8
2. MATÉRIAS-PRIMAS……………………………………………………….……..…...…9
3. CLASSIFICAÇÕES……………………………..………………...….….….….….….….10
4. PROCESSOS BASEADOS EM EXTRAÇÃO……………………….……………...….11
5. PROCESSOS BASEADOS EM BIOTECNOLOGIA……………….……………....…13
6. PROCESSOS DE CONVERSÃO QUÍMICA…………………..……….……………...18
6.1. Alquilação………………………………………………………………..……..………18
6.2. Carboxilação……………………………………………………….…………...………22
6.3. Condensação e ciclização………………………………………………………....……24
6.4. Desidratação……………………………………………………………..….…..………27
6.5. Esterificação…………………………………………………………..….……..………29
6.6. Halogenação……………………………………………………..………….…..………31
6.7. Oxidação……………………………………………………….…………...…..………32
6.8. Sulfonação……………………………………………………………….……..………34
6.9. Conversões químicas complexas………………………………….……………………35
7. FORMULAÇÃO…………………………………………………….……………………43
7.1. Excipientes……………………………………………………………...………………50
7.2. Formas farmacêuticas…………………………………………………..………………54
8. ESTABILIDADE DE MEDICAMENTOS………………………………...……………55
9. CONCLUSÃO……………………………………………………………….……………58
REFERÊNCIAS…………………………………………………………………………..…59
1. INTRODUÇÃO
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2. MATÉRIAS-PRIMAS
São bastante populares dentre as matérias primas utilizadas pela indústria farmacêutica, o
ácido clorídrico e a soda cáustica, ambos utilizados para várias sínteses necessárias para
fabricar muitos medicamentos. São utilizados como ajustadores de pH, catalisadores em
reações químicas e como agentes redutores. A oferta de matérias-primas para a indústria
farmacêutica inclui também polietilenoglicóis que são utilizados como excipientes.
„Macrogols”, de acordo com a Farmacopeia Europeia, são compostos do grupo dos
polietilenoglicóis. São utilizados como ingredientes na produção de medicamentos, pomadas,
emulsões, dermocosméticos e outros produtos farmacêuticos. Os macrogols melhoram as
propriedades reológicas dos fluidos, aumentam a viscosidade de pomadas e cremes e também
servem como solventes e solubilizantes de substâncias ativas. Esses produtos também são
utilizados como aglutinantes, devido à sua capacidade de absorver a água presente na
formulação. O uso de macrogols em formulações farmacêuticas permite que os fabricantes
distribuam uniformemente todos os componentes e alcancem a consistência uniforme do
produto. Os macrogols oferecidos pelo PCC Group (fornecedores de matérias-primas
farmacêuticas) atendem aos requisitos da última edição da Farmacopeia Europeia.[29]
9
3. CLASSIFICAÇÕES
● Classe química: são medicamentos classificados de acordo com sua função química.
● Classe terapêutica: é o conjunto de medicamentos que tem como objetivo curar uma
determinada doença, aliviar sintomas e atribuir bem estar.[3]
● Alvo molecular: tem o foco de combater as moléculas específicas, direcionando a ação
de medicamentos, às células tumorais, reduzindo assim, suas atividades sobre as
células saudáveis e os efeitos colaterais.[27]
➢ Tipos de medicamentos
Os medicamentos listados acima tem sua utilização específica. Suas vendas podem ser
sob prescrição médica , de acordo com a cor da tarja ou podem ser vendidos sem prescrição
médica , quando o medicamento não tem tarja.
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4. PROCESSOS BASEADOS EM EXTRAÇÃO
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5. PROCESSOS BASEADOS EM BIOTECNOLOGIA
➢ Fermentação
● Tanque Aberto: O tipo mais simples de fermentador é o open top tank, os organismos
são distribuídos em meios nutritivos, usados em grande escala na indústria cervejeira.
Na fase anaeróbica da fermentação, tanques cobertos com espuma de dióxido de
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carbono e previne eficazmente a entrada de ar no processo. Serpentinas podem ser
dispostas no tanque para o controle da temperatura durante o processo.
● Tanque Agitador: tanques fermentadores com agitação são agitados mecanicamente
para manter a homogeneidade, para atingir a rápida dispersão e mistura do material
adicionado e para melhorar a transferência de calor e controle da temperatura e
transferência de massa dissolvendo moderadamente gases solúveis como o oxigênio.
● Fermentadores tipo air-lift e tanque aerado (sparged tank): este projeto não apresenta
agitador mecânico e a energia necessária para promover a mistura, transferência de
calor e dissolução do gás é promovida pelo movimento do gás através do meio líquido.
Este sistema tem algumas vantagens comparado com um sistema de tanque agitador:
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meio. As células de mamíferos são mais sensíveis a danos mecânicos do que as células
microbianas.
Nível de acidez: O ambiente em que as células vivem apresenta um nível de pH próximo
ao neutro, o que faz com que muitos microrganismos sejam pouco sensíveis às concentrações
externas de hidrogênio e íons hidroxila. A maioria dos microrganismos cresce bem em
ambientes com pH entre 4 e 9, no entanto, para alguns organismos específicos, essa faixa de pH
é muito restrita e o controle rigoroso se faz necessário.
Projeto estéril: A presença de qualquer tipo de contaminação pode ter consequências
desastrosas. O fermentador deve ser projetado de forma a facilitar a limpeza (superfícies lisas e
sem ranhuras) e esterilização. A forma mais eficiente de esterilização é a que utiliza vapor a
121°C por 20 minutos, capaz de eliminar tanto os microrganismos vivos quanto seus esporos.
Temperaturas mais elevadas e tempos menores podem ser empregados, mas nunca o contrário.
A qualidade do vapor utilizado é crucial; culturas de células de mamíferos demandam vapor
limpo.
Controle de temperatura: A temperatura ideal para o crescimento de microorganismos
varia de cerca de -5 a 80 ºC. O controle preciso da temperatura é de grande importância,
especialmente para a cultura de células. O limite superior depende do efeito que a temperatura
tem nos componentes vitais dos organismos, como proteínas e ácidos nucleicos, que são
destruídos na faixa de temperatura de 50 a 90 ºC.
Esterilização do meio: Os ingredientes utilizados no meio de cultura devem ser
monitorados por um rigoroso programa de controle de qualidade. No entanto, em muitos casos,
a esterilização é necessária e existem três métodos principais:
➢ Recuperação e purificação
● Rompimento celular: o produto de interesse está contido dentro das células e o objetivo
do rompimento celular é liberá-lo para posterior separação. Geralmente, isso é realizado
por meio de meios mecânicos, como homogeneizadores, moinhos de bolas ou por
impacto com líquidos em alta pressão. Outros métodos, como o uso de som, mudanças
de pressão ou temperatura e métodos químicos, também podem ser empregados. A
separação do produto dos destroços celulares (debris) após o rompimento é geralmente
realizada por centrifugação.
● Ultrafiltração: é amplamente utilizada para a recuperação e purificação de proteínas. Os
principais usos da ultrafiltração incluem a concentração de proteínas, a remoção de sais
da solução contendo o produto por diafiltração e a retirada de pirogênios das soluções
tampão utilizadas no processo.
● Eletrodiálise: empregada para retirar sais, ácidos e bases dos caldos de fermentação. A
separação é realizada através da aplicação direta de corrente elétrica utilizando
membranas de troca que alternam ânions e cátions.
● Centrifugação: geralmente utilizada para cultura de células em operações de remoção de
detritos e lavagem dos pellets. São empregadas centrífugas de disco e centrífugas
decantadoras.
● Cromatografia: é a principal técnica para a purificação final de proteínas. A separação
cromatográfica pode ocorrer de várias formas, dependendo da afinidade. Existem
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basicamente duas formas de cromatografia: cromatografia por partição (como filtração
em gel) e cromatografia de adsorção (por exemplo, troca iônica ou por afinidade). A
filtração em gel, também chamada de peneira molecular, separa moléculas com base no
tamanho. É uma técnica de baixa capacidade e não aplicável a grandes volumes. Na
cromatografia por adsorção, o produto se liga a uma matriz no leito e é
subsequentemente eluído pela mudança na composição do tampão. As formas mais
comuns de separação incluem a cromatografia por troca iônica (que separa proteínas
com base nas cargas eletrostáticas) e a cromatografia por afinidade (que separa o
produto ou remove as impurezas por meio de atrações bioespecíficas entre as moléculas
e os ligantes no gel ou resina).[2]
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6. PROCESSOS DE CONVERSÃO QUÍMICA
São sempre de natureza química e visam transformar uma fração em outra(s), ou alterar
profundamente a constituição molecular de uma dada fração, sem, no entanto, transformá-la
em outra. Isto pode ser conseguido através de reações de quebra, reagrupamento ou
reestruturação molecular. Os processos de conversão normalmente são de elevada
rentabilidade, principalmente quando transformam frações de baixo valor comercial (gasóleos
ou resíduos) em outras de maior valor (GLP, naftas, querosene e diesel). De forma similar aos
processos de separação, os de conversão apresentam também como característica o elevado
investimento para suas implantações, no entanto, principalmente os processos de
craqueamento térmico ou catalítico e coqueamento retardado, apresentam baixo tempo de
retorno do capital investido. Em alguns casos o retorno do capital pode ocorrer em cerca de um
ano apenas.[9]
6.1. Alquilação
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Figura 1 - Reações para obtenção de fenobarbital
● BARBITAL
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Figura 2 - Reações para obtenção do barbital
● CLORETO DE PROCAÍNA
Este anestésico é receitado sob o nome de novocaína . É considerado menos tóxico que a
cocaína e, além disso , não forma o hábito de consumo, sendo usado frequentemente junto com
um vasoconstritor , como a epinefrina , para assegurar a ação anestésica prolongada. Uma das
reações principais da sua preparação é a alquilação. [39]
20
● CODEÍNA E FOSFATO DE CODEÍNA
A codeína é uma droga sedativa e analgésica. Essa droga era obtida do ópio numa fração
de 10% da morfina produzida ; tornou-se necessário metilar cerca de 90% desta morfina , para
atender ao aumento da demanda , quando se descobriu a superioridade da codeína no alívio da
tosse , e em outras aplicações , juntamente com o aparecimento de menores efeitos colaterais.
A alquilação é difícil, pois existem três sítios em que se pode metilar a molécula da morfina : a
hidroxila alcoólica , a hidroxila fenólica e o nitrogênio terciário. Para dirigir a alquilação para
hidroxila fenólica e reduzi- la no nitrogênio terciário, emprega- se um agente alquilante com
nitrogênio quaternário , o cloreto de feniltrimetilamônio , obtendo - se rendimentos de 91 a
93% em codeína e uma certa recuperação de morfina não alquilada . A alquilação é feita com
morfina dissolvida em álcool absoluto , na presença de etilato de sódio , mediante o
aquecimento com o agente alquilante , num autoclave em cobre , a 60 psi (4,1 atm) e acerca de
130°C. A dimetilanilina e os solventes são recuperados e reutilizados. As reações são: [39]
Observe que a base desta reação é a morfina , obtida somente pelo isolamento a partir do
ópio ; este é o exsudato seco das incisões que se fazem na cápsula não amadurecida da papoula
do ópio . Papaver somniferum. Naturalmente , toda a codeína do ópio é isolada , juntamente
com a morfina e outros alcalóides úteis ( ver a morfina , nos extratos). A relação entre a
morfina e a codeína pode ser percebida nas seguintes fórmulas estruturais: [39]
6.2. Carboxilação
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Figura 7 - Esquema de reações químicas para a preparação do Salicilato de metila (reação de Kolbe-Schimitt).
Para produzir ácido acetilsalicílico, um reator de aço inoxidável é utilizado para misturar
ácido salicílico e anidrido acético a uma temperatura inferior a 90°C. As substâncias são
mantidas no reator por três horas. Depois disso, a mistura é filtrada para separar o ácido
etanoico. O processo continua com a transferência da massa para um cristalizador a 0°C. Os
cristais resultantes são centrifugados para remover 0,5 de umidade e, em seguida, secos em um
secador. O produto final é o ácido acetilsalicílico. Para finalizar o produto, o ácido
acetilsalicílico seco é prensado com amido e embalado.[7]
Figura 8 - Estruturas Dos Reagentes Utilizados Para Produção Da Aspirina (Ácido acetilsalicílico).
Fonte: Querobolsa
23
6.3. Condensação e ciclização
Hexilresorcinol
Fenolftaleína
É amplamente utilizada como purgativo. É feita a partir da adição de fenol a uma solução
de anidrido ftálico em ácido sulfúrico concentrado, a mistura é então aquecida. O anidrido
ftálico sofre uma reação de condensação com duas moléculas de fenol formando
fenolftaleína.[28]
24
Figura 10 - Síntese de Fenolftaleína.
Citrato de Piperazina
Meprobamato
6.4. Desidratação
- Desidratação de álcoois
27
● Desidratação intramolecular de um álcool conduz a formação de um Alcino.
Exemplo:
Figura 16 - Desidratação intramolecular
Pouco conhecida, porém considerada uma das técnicas mais eficazes de conservação e
muito utilizada pelas indústrias alimentícias e farmacêuticas, a liofilização consiste em um
processo de desidratação. O produto é congelado em uma temperatura ideal e posteriormente a
água é eliminada por sublimação (passagem direta do estado sólido para o gasoso), através de
um controle de vácuo. O equipamento para laboratório responsável pela realização deste
28
processo é o liofilizador. A sublimação ocorre quando a água congelada passa do estado sólido
para o gasoso, sem passar pelo líquido. Inicialmente, a temperatura é reduzida, proporcionando
o congelamento da amostra contida no equipamento. Em seguida, ocorre a redução da pressão,
de maneira que no momento em que a temperatura se elevar novamente, a água que se encontra
no estado sólido, passe diretamente para o gasoso. As temperaturas variam entre a escala
negativa (dependendo do modelo) durante o congelamento. Já na etapa de sublimação
(secagem) variam também, porém de maneira positiva. A liofilização é utilizada para conter a
umidade de toda amostra que esteja sujeita a degradação térmica. Já que a umidade promove o
desenvolvimento das bactérias, a ausência delas livra as amostras da deterioração. Para auxiliar
neste processo, existe um equipamento para laboratório específico para a liofilização de
materiais. A função do liofilizador é realizar as etapas de congelamento e transformação do
estado sólido para o estado gasoso, promovendo a sublimação.[13]
6.5. Esterificação
Ácido Acetilsalicílico
29
Acetofenetidina
Cocaína
30
Figura 21 - Fórmula Estrutural da Cocaína.
Fonte: Wikipédia.
6.6. Halogenação
● CLOROFÓRMIO
O etanol e a cal clorada eram usados para fabricar o clorofórmio ; mais recentemente ,
emprega - se como maior vantagem o hipoclorito de cálcio e a acetona, pois a reação é mais
rápida e o rendimento mais elevado . A reação pode ser representada pelas seguintes equações
simplificadas:[39]
6.7. Oxidação
A oxidação é uma reação química caracterizada pela perda de elétrons de átomos, íons e
moléculas. O processo de oxidação também resulta em um aumento no número de oxidação
(nox) do produto químico.
➢ Tipos de oxidação:
Combustão
A combustão é a reação química da matéria com o oxigênio, que finalmente produz luz e
calor. O oxigênio é chamado de agente oxidante. A matéria carbonácea é o combustível. A
função do oxigênio é oxidar o combustível e é o agente oxidante para a combustão.A
combustão pode ser completa ou incompleta.
32
Ozonólise
Nessas reações, o ozônio é o reagente que causa a oxidação das olefinas. As ligações
duplas dos alcenos são quebradas para formar compostos carbonílicos, como aldeídos e
cetonas.
Oxidação branda
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Oxidação energética
Nesse tipo de oxidação, o permanganato de potássio fica em um ambiente mais quente e ácido,
tornando a reação mais ativa. Agentes oxidantes de alta energia podem destruir as ligações
duplas dos alcenos. Dependendo da estrutura dos alcenos, cetonas e ácidos carboxílicos podem
ser formados.[17][36][40]
6.8. Sulfonação
As drogas mais importantes que têm a sulfonação como conversão química predominante
são a sulfanilamida. a sulfadiazina, a sulfasuxidina, a sulfaguanidina e o sulfatiazol. A
sulfanilamida, membro inicial desta classe, é uma substância química interessante, conhecida
há muito como intermediário na fabricação de um corante alaranjado, o Prontosil, antes de suas
propriedades antibacterianas serem reconhecidas. Descobriu-se , em 1935 que a sulfanilamida
(paminobenzenossulfonamida) era a parte antimicrobiana ativa do corante. Cerca de 3.300
sulfonamidas foram sintetizadas, mas apenas algumas conseguiram superar os cuidadosos
ensaios das indústrias farmacêuticas e dos médicos. A seguinte estrutura caracteriza todas as
sulfanilamidas que têm utilidade terapêutica:
Figura 26 - Sulfanilamidas
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➢ SULFADIAZINA: (farmacopéia americana). 2-sulfanilamidopirimidina. É a única
sulfonamida mais amplamente empregada atualmente, quando se desejam ter as ações sistêmica
e antibactericida destes agentes. A fabricação mediante sulfonação e condensação pode ser
representada da seguinte forma:[39]
35
Figura 28 - Fórmula estrutural do ácido ascórbico
O termo L em seu nome está relacionado com a atividade óptica, já que possui um
carbono quiral em sua estrutura. Pode-se observar na estrutura do ácido ascórbico a presença de
importantes grupos funcionais oxigenados, como álcool (grupo OH ligado a um carbono
saturado), enol (grupo OH ligado a um carbono que realiza uma ligação dupla) e éster (carbono
que realiza uma ligação dupla com um oxigênio e uma ligação simples com outro oxigênio.[10]
O processo Reichstein é o mais utilizado para a obtenção do ácido L-ascórbico, visto que
possui maior rendimento global, menor tempo de reação e redução dos custos de energia. Foi
criado pelo químico farmacologista Tadeusz Reichstein (1897-1996), que sintetizou a vitamina
C em 1933, sendo o primeiro passo para a produção industrial da vitamina em 1936. Consiste
em cinco etapas químicas e uma etapa fermentativa:
36
Figura 29 - Processo Reichstein
37
Etapa 1: Hidrogenação da D- Glicose em D- Sorbitol
38
Etapa 5: Esterificação
Etapa 6: Lactonização
O Ácido metilester 2-ceto-L- gulônico segue para o último reator, onde na presença de
ácido clorídrico (HCl), ocorre a Lactonização: um ataque intramolecular da hidroxila ao
carbono da própria molécula, resultando em um rearranjo, o Ácido L- Ascórbico.[33][38]
O cloranfenicol foi o primeiro antibiótico ativo de via oral e o primeiro fármaco com
centros assimétricos a ser produzido por rota sintética, em 1947. Da mesma maneira que a
penicilina, o cloranfenicol inicialmente era produzido através de fermentação por Streptomyces
venezuela. É interessante ressaltar que o cloranfenicol possui dois centros quirais,
consequentemente 4 isômeros, onde apenas o isômero treo (R,R) apresenta atividade
antibiótica. Atualmente seu uso é restrito ao tratamento do tifo e em infecções crônicas em que
outros antibióticos se mostram insensíveis devido à sua toxicidez sobre a medula óssea e por
causar discrasias sanguíneas. Em alguns países, como no Brasil, utiliza-se o cloranfenicol sob a
forma de colírio para o tratamento de infecções oculares leves. Atualmente é fabricado, em
grande parte, por síntese química, principiando pela p- nitroacetona e terminando no
composto.[23]
39
O dextropropoxifeno (conhecido comercialmente por Darvon) é um analgésico da
categoria opioide , patenteado em 1955 e fabricado pela Eli Lilly and Company . É um isômero
óptico do levopropoxifeno. Destina-se a tratar a dor leve e também tem efeitos antitussígenos
(supressores da tosse) e anestésicos locais.[8] Sua síntese principia com substâncias
relativamente simples, mas estão envolvidas muitas etapas na fabricação.
Etapa 1: Acoplamento, para dar a cetona de Mannich
Figura 35 - Composto 1
Figura 36 - Menstranol
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7. FORMULAÇÃO
- Pesagem - 120,68 m2
- Granulação - 235,01 m2
- Compressão - 146,77 m2
- Microgrânulos - 20,09 m2
- Laqueamento - 28,33 m2
- Drageamento - 129,21 m2
Equipamentos e localização
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Saída do Almoxarifado: O Setor Produção emite uma Requisição de Produção de um
medicamento para o Almoxarifado. Este separa e transfere as matérias-primas para a Central
de Pesagem.
Pesagem: O Setor de Pesagem recebe as matérias-primas identificadas com caracteres
alfabéticos e código de barras. As matérias-primas são pesadas, lacradas e depositadas em
gaiolas lacradas, separadamente, evitando assim a contaminação cruzada. Um sistema
controlado por microcomputador somente emite a etiqueta do material pesado se o código de
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barras corresponder ao da matéria-prima correta, aprovado e no peso solicitado na formulação.
Os recipientes com os materiais pesados são mantidos em gaiolas lacradas contendo apenas um
lote de produto em cada gaiola. As gaiolas com material já pesado são transferidas para o inter
depósito e/ou diretamente aos setores produtivos, sempre lacradas.
Granulação: O Setor de Granulação recebe suas matérias-primas específicas devidamente
pesadas por lote, confere a pesagem de cada uma e anexa as etiquetas de pesagem ao Dossiê de
Fabricação, seguindo a Folha Roteiro (Processo de Fabricação). A Folha Roteiro indica a
ordem de entrada dos ingredientes da fórmula e o método de fabricação de cada produto.
São utilizados dois tipos de granulação: por via seca e por via úmida, com adição de
soluções granulantes aquosas ou alcoólicas. São utilizados os seguintes equipamentos:
Granulador Triturador Diosna, Loedige e Misturador de Tambor. O granulado úmido é
transferido para o Secador de Leito Fluidizado (60 Kg ou 120 Kg) e é seco até a faixa de
umidade especificada, sendo o tempo de secagem definido especificamente para cada produto.
Caso seja somente necessária a mistura de pós, o produto segue para o misturador em “V” ou
de Bins.
Outro equipamento utilizado é o Misturador Triturador e Secador Roto P que realiza três
etapas em um mesmo equipamento. A Garantia da Qualidade retira amostra para análise de teor
e de umidade. Após secagem, a mistura vai para o Misturador em “V” ou para o Misturador de
Bins (Canguru), onde serão adicionados os demais excipientes e é finalizada a granulação.
Os produtos são transferidos do granulador ainda úmidos para o secador ou no caso de
granulação por via seca, do granulador para o misturador, por um sistema fechado, através de
vácuo, para evitar a liberação de pós no setor produtivo. Todo o sistema é comandado por um
PLC (Controlador Lógico Programável). O registro das temperaturas de secagem é registrado e
impresso. Os granulados dos três tipos de granulação são pesados e armazenados em depósitos
chamados “zarges” ou “bins” identificados e levados para os inter depósitos, onde aguardam a
próxima fase de produção (Compressão).
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Figura 37 - Granulador
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Drageamento: É efetuada conferência do peso e das etiquetas das barricas contendo os
núcleos. As condições de umidade relativa do ar e temperatura ambiente requeridas são
monitoradas durante o processo para que a produção alcance padrões homogêneos de
drageamento. A primeira etapa de isolamento com aspiração de pó, ocorre na drageadeira
sempre em rotação. Depois é adicionada a pasta de drageamento, que é preparada no Setor de
Líquidos Orais e Suspensão. Na fase de acabamento, dilui-se parte da pasta em xarope de água
e sacarose, dando brilho à superfície da drágea para finalizar com o polimento. As drágeas
prontas são armazenadas em sacos de polietileno dentro de barricas no interdepósito.
Finalizando o processo, segue a fase de seleção de drágeas onde selecionam-se as drágeas fora
de especificação no que diz respeito a tamanho e formato. Ao final do processo, tem-se a
aprovação do Controle de Qualidade e o granel está liberado para seguir o processo de
embalagem.
Figura 39 - Drageadeira
Abrange 3 salas distintas: uma com 28,75 m2 para fabricação de Líquidos Orais e
Suspensões, uma com 35,02 m2 para fabricação e preparação de Líquidos Orais, Suspensões e
Pasta para Dragear e outra para estocagem de Líquidos Orais e Suspensões de 45,49 m2.
O Setor possui 3 reatores de fabricação de 6000 L, nos quais as matérias-primas são
adicionadas por gravidade, diretamente pela escotilha (parte superior) do reator e por bomba
diafragma. Um reator de fabricação de 1000 L e um reator de 100 L, onde as matérias-primas
são adicionadas diretamente pela escotilha do reator e por bomba diafragma. A área de
estocagem de líquidos, possui: 3 reatores de 6000 L para depósito. As paredes são revestidas
com tintas laváveis, para permitir limpeza e desinfecção periódica. Estão disponíveis para o
processo: ar comprimido, água quente e purificada. O piso é polido e o local é devidamente
iluminado.
Reator: As paredes são revestidas com tintas laváveis, para permitir limpeza e
desinfecção periódica. Estão disponíveis para o processo: ar comprimido, água quente e
purificada. O piso é polido e o local é devidamente iluminado.
O Setor de Líquidos Orais e Suspensões, recebe suas matérias-primas específicas,
devidamente pesadas por lote, confere a pesagem de cada uma e anexa as etiquetas ao Dossiê
de Fabricação, seguindo a folha roteiro (processo de fabricação). A folha roteiro indica a ordem
de entrada dos ingredientes da fórmula e a metodologia de produção, durante cada fase do
processo. O processo consiste na solubilização dos diversos ingredientes nos reatores contendo
água purificada, seguindo-se várias etapas de homogeinização, aquecimento, acerto de pH e
filtração, até a obtenção de xaropes conforme as especificações internas. Após este processo, os
produtos são armazenados na área de estocagem de líquidos, aguardando envase
Preparação de Semi-Sólidos: O Setor de Semi-Sólidos recebe suas matérias-primas
específicas devidamente pesadas por lote, confere a pesagem de cada uma e anexa as etiquetas
ao Dossiê de Fabricação, seguindo a folha roteiro (processo de fabricação). A folha roteiro
indica a ordem de entrada dos componentes da fórmula dos produtos, e a metodologia de
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fabricação para cada fase do processo. O processo consiste na fusão das bases oleosas em
reatores e a posterior transferência para o Becomix ou Moltomat, podendo utilizar água
purificada, no caso de géis, e os demais componentes da fórmula. Seguem-se várias etapas de
homogeinização, aquecimento, moagem e resfriamento até a obtenção das pomadas conforme
as especificações internas. Após este processo, as pomadas são transferidas para recipientes de
aço inox e armazenadas na sala de estocagem. Recipientes de Aço Inox
PRODUÇÃO DE COLAGENASE: Este setor está separado da Produção Farmacêutica,
ocupando no prédio K uma área de 405,34 m2, divididos em dois pavimentos e subdivididos
por sua vez, em sala de Preparação, Purificação, Moagem, Microbiologia, Fermentação, Casa
de Máquina, e Torre de Resfriamento. Todas as instalações e procedimentos de fabricação
foram idealizados dentro de um contexto de produção biotecnológica. As utilidades disponíveis
para este setor são as mesmas existentes na produção farmacêutica, excetuando-se o Sistema de
ar e Chiller. Localizada externamente em área classificada como Biolimpa, o ativo produzido é
a enzima Colagenase Clostriopeptidase A, em forma finamente granulada na coloração
castanha. O limite de fermentações semanais é de 5 e algumas fases do processo são
controladas pelo próprio setor, sendo o produto final analisado pela Garantia da Qualidade.
Descrição do Processo: Saída do Almoxarifado. Separa e transfere as matérias-primas
para a Central de Pesagem.
Pesagem: As matérias-primas são pesadas, lacradas e depositadas em gaiolas
lacradas, separadamente, evitando assim a contaminação cruzada.
Preparo do Meio: As matérias-primas são recebidas, pesadas e embaladas em sacos plásticos
de polietileno. Os meios de cultura são preparados e esterilizados por autoclavação.
Laboratório Microbiológico: Os primeiros inóculos são realizados em condições
assépticas sob fluxo laminar.
Fermentação: Fermentadores são inoculados com a bactéria específica em meio líquido
definido. A fermentação procede em anaerobiose.
Separação: O líquido enzimático é separado da biomassa por uma centrífuga Westfalia.
Esta biomassa é autoclavada e descartada.
Filtração: esterilizante do líquido coletado por filtro de placas horizontais Seitz
e por cartuchos de filtração absoluta.
Ultrafiltração; Elimina substâncias proteicas não aproveitáveis através da passagem do
líquido por cartuchos de ultrafiltração de fibra oca concentrando a colagenase e proteases.
Flotação: Ao líquido resultante é adicionado Sulfato de Amônio sob agitação, até que
49
haja a formação de flocos proteicos contendo a massa enzimática (Colagenase e
proteínas).
Diafiltração: A massa enzimática é absorvida em água isenta de íons e inicia-se o
processo de dessalinização através da diafiltração, em sistema de cartuchos de
filtração de fibra oca.
Liofilização: O líquido diafiltrado é congelado em bandejas e submetido a secagem
através de liofilização.
Moagem: O pó liofilizado é retirado das bandejas e moído em moinho centrífugo. A
granulometria do pó é atingida, de acordo com as especificações para a produção de pomadas e
géis.
Mistura: Diferentes pós provenientes de várias fermentações são misturados para a
obtenção de um lote com especificações constantes.
Embalagem: O lote moído é acondicionado em sacos de polietileno duplo e lacrado. O
lote é enviado para terceiros para realizar a sua esterilização através de radiação ionizante (Co
60). O lote esterilizado retorna a Indústria, é analisado pela Garantia da Qualidade, ficando
estocado na sala fria do almoxarifado até sua liberação.[22]
7.1. Excipientes
Acidificante: É usado em formulações líquidas para criar um meio ácido que contribui
para a estabilidade do produto. Exemplos: Ácido cítrico | Ácido fumárico.
Alcalinizante: É usado em formulações líquidas para fornecer um meio alcalino para fins
de estabilidade. Exemplos: Dietanolamina | trietanolamina.
Adsorvente: É capaz de reter outras moléculas em sua superfície por mecanismos físicos
ou químicos. Exemplos: Pó de celulose | carvão ativado.
Conservante antifúngico: É usado em preparações líquidas e semi-sólidas para prevenir o
crescimento de fungos. A eficácia dos parabenos geralmente aumenta quando eles são
combinados. Exemplos: Butilparabeno | etilparabeno.
51
Antioxidantes: É usado para prevenir a deterioração de preparações por oxidação.
Exemplos: Ácido ascórbico | Palmitato de ascorbilo | Hidroxibutilanisol | Hidroxibutiltolueno |
Ácido fosfórico | Monotioglicerol | Ascorbato de sódio | Bissulfito de sódio | Metabissulfito de
Sódio | formaldeído sódico.
Plugue: É usado para resistir à mudança de pH após diluição ou adição de ácidos ou
bases. Exemplos: Metafosfato de potássio | Fosfato de Potássio | Acetato de sódio | Citrato de
sódio.
Quelante: Um agente complexante solúvel em água estável (quelato) com metais, usado
em alguns líquidos farmacêuticos como estabilizadores de metais pesados complexos que
podem promover instabilidade. Exemplos: Edta | ácido edético.
Tingir: É utilizado para colorir preparações sólidas (comprimidos e cápsulas) e líquidas.
Exemplos: Óxido de ferro | Fluoresceína | carmoisina.
Agente Emulsificante: É utilizado para promover a dispersão de partículas líquidas
finamente dispersas em um veículo no qual é imiscível. O produto final pode ser uma emulsão
líquida ou uma emulsão semi-sólida. Exemplos: Monoestearato de glicerina | monoestearato de
sorbitano | Polioxietileno 50 estearato.
Agente Encapsulante: É usado para criar embalagens finas para envolver o medicamento,
facilitando a administração. Exemplos: Gelatina | ftalato de acetato de celulose
sabor É utilizado para conferir sabor e aroma agradáveis ao produto. Além dos aromas
naturais listados, muitos outros sintéticos são usados. Exemplos: Óleo de Anis | Óleo de Canela
| Mentol | óleo de laranja | óleo de hortelã-pimenta | Baunilha.
Hidratante: É utilizado para prevenir o ressecamento de preparações, principalmente
pomadas e cremes. Exemplos: Glicerina | Sorbitol | propileno glicol.
Solvente: É usado para dissolver outra substância na preparação de uma solução; pode ou
não ser aguado. Se necessário, podem ser usados co-solventes como misturas de água-álcool e
água-glicerina. Certas preparações (como injeções) usam solventes estéreis. Exemplos: Álcool |
óleo de milho | Óleo de Semente de Algodão | Água purificada | água para injeção.
Doadores de consistência: Eles são usados para aumentar a consistência ou dureza de
uma preparação, geralmente uma pomada. Exemplos: Álcool cetílico | Parafina | álcool
estearílico.
Surfactante: É uma substância que adsorve a superfícies ou interfaces para reduzir a
tensão superficial ou interfacial. Pode ser usado como umectante, detergente ou emulsificante.
52
Exemplos: Cloreto de benzalcônio | Nonoxinol 10 | Octoxinol 9 | Polissorbato 80 | Lauril
sulfato de sódio.
Agente de Suspensão: É um agente que aumenta a viscosidade ao reduzir a velocidade de
sedimentação das partículas em um veículo no qual elas não são solúveis; a suspensão pode ser
formulada para uso oral, parenteral, oftálmico, tópico ou outro. Exemplos: Ágar | Bentonita |
Carbopol | Carboximetilcelulose sódica | Hidroxietilcelulose | Hidroximetilcelulose |
Hidroxipropilcelulose | Caulim | Metilcelulose | Adragent.
Adoçante: É usado para adicionar um sabor doce à preparação. Exemplos: Aspartame |
Dextrose | Glicerina | Sorbitol | Manitol | Sacarose | sacarina sódica.
Comprimido Antiaderente: Evite que os componentes da formulação do comprimido
grudem nas matrizes e morram durante a produção. Exemplos: Estearato de magnésio |
preenchimento infantil.
Fichários: São substâncias que provocam a adesão das partículas de pó aos grânulos
destinados à prensagem. Exemplos: Carboximetilcelulose sódica | Etilcelulose | Gelatina |
Metilcelulose | glicose líquida.
Diluente: É um material de enchimento inerte usado para produzir o volume desejado,
propriedades de fluxo e características de compressão em cápsulas e comprimidos. Exemplos:
Amido pré-gelatinizado | Celulose Microcristalina | Carbonato de Cálcio | Lactose | Caulim |
Manitol | sorbitol.
Desintegrador: Eles são usados em formas sólidas para promover sua decomposição em
partículas menores, mais facilmente dispersáveis ou solúveis. Exemplos: Ácido algínico |
Cálcio carboximetilcelulose | Celulose Microcristalina | Alginato de sódio | Amido.
Deslizando: É usado em formulações de comprimidos e cápsulas para melhorar as
propriedades de fluxo da mistura em pó. Exemplos: Sílica coloidal | Amido de milho |
preenchimento infantil.
Lubrificante: É usado em formulações de comprimidos para reduzir o atrito durante a
compressão. Exemplos: Estearato de cálcio | Estearato de magnésio | Óleo mineral | ácido
esteárico | estearato de zinco.
Doador de viscosidade: Serve para aumentar a resistência das preparações contra
vazamentos. É utilizado para retardar a sedimentação de partículas em suspensões, aumentar o
tempo de contato de preparações oculares, espessar cremes de uso tópico, etc. Exemplos:
Bentonita | Carbopol | Carboximetilcelulose sódica | Metilcelulose | Alginato de sódio |
Adragent.[35]
53
7.2. Formas farmacêuticas
54
8. ESTABILIDADE DE MEDICAMENTOS
➢ Tipos de estabilidade
➢ Estabilidade física
55
➢ Estabilidade química
➢ Estabilidade microbiológica
➢ Estabilidade terapêutica
56
Luz: A interferência da luz pode induzir reações de degradação, como redução e
oxidação. O efeito da luz nas drogas pode afetar a velocidade da reação. Usar um recipiente
âmbar e colocá-lo nos lugares certos pode ajudar a reduzir o efeito desse fator.
Hidrólise: A hidrólise é um dos fatores internos mais comuns, é caracterizada pela quebra
de uma molécula devido à água. Esse efeito pode ser reduzido pela substituição do solvente por
glicerina, método nem sempre possível, e pelo uso de dessecantes em embalagens ou materiais
impermeáveis.
Oxidação: As reações de oxidação são catalisadas pela luz e pela temperatura, levando à
degradação do fármaco. Evitar o contato com a luz, o oxigênio e o uso de oxidantes pode
reduzir esse efeito.[32]
57
9. CONCLUSÃO
58
REFERÊNCIAS
[8] Dextropropoxyphene. In: WIKIPEDIA: the free encyclopedia. [São Francisco, CA:
Fundação Wikimedia], 12 mar. 2023. Disponível em:
https://en.wikipedia.org/wiki/Dextropropoxyphene#Uses. Acesso em: 19 maio. 2023.
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https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/11898/11898_4.PDF. Acesso em: 19 maio. 2023.
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em: https://www.manualdaquimica.com/curiosidades-quimica/acido-ascorbico-vitamina-c.htm.
Acesso em: 19 maio. 2023.
59
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[13] EALI. Saiba a diferença entre desidratação e liofilização: .com. In: Saiba a diferença entre
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[18] FORMAS farmacêuticas: quais são as principais e qual a sua importância?. [S. l.], 15 mar.
2022. Disponível em: https://blog.farme.com.br/formas-farmaceuticas/. Acesso em: 17 maio
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[20] IPOG. Medicamento fitoterápico: você sabe os benefícios e qual profissional pode
prescrever? Disponível em : https://blog.ipog.edu.br/saude/medicamento-fitoterapico/ . Acesso
em : 15 de maio. 2023.
[21] LISTA Completa Com Todas As Formas Farmacêuticas, Conceitos E Abreviações. [S. l.],
22 jul. 2022. Disponível em:
http://moldesinjecaoplasticos.com.br/fundamentos-do-processo-de-rotomoldagem/. Acesso em:
17 maio 2023.
60
[24] MORSCH ALDAIR, J. MORSCH TELEMEDICINA. O QUE SÃO E PARA QUE
SERVEM OS RADIOFÁRMACOS E RADIOISÓTOPOS NA MEDICINA. 22 abr. 2019.
Disponível em:
https://telemedicinamorsch.com.br/blog/radioisotopos-na-medicina#:~:text=Na%20medicina%
2C%20os%20radiois%C3%B3topos%20servem,a%20dor%20causada%20por%20met%C3%A
1stase. Acesso em: 19 maio. 2023.
[28] O NERD da Química - Síntese da Fenolftaleína. [S. l.: s. n.], 2019. Disponível em:
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[29] PCC GROUP (RS). Matérias primas farmacêuticas: Principais dados de matérias primas
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[30] PERILLO, Marcello. Entenda o que é e como funciona a indústria farmacêutica. [S. l.], 20
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https://marceloperillo.com.br/entenda-o-que-e-e-como-funciona-a-industria-farmaceutica/.
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[34] Sabbag, R, Q Você sabe o que é excipiente e como ele é utilizado em seu medicamento?
https://www.farmaciaqueiroz.com.br/post/voc%C3%AA-sabe-o-que-%C3%A9-excipiente-e-c
omo-ele-%C3%A9-utilizado-em-seu-medicamento
61
[36] SANTOS, W.L.P; MOL, G.S. Química cidadã, 3. 2. ed. São Paulo: Editora AJS, 2013.
[39] SHREVE, R. Norris; JR, Joseph A. Brink. Indústrias de Processos Químicos. [S. l.: s. n.],
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[40] USBERCO, J. Conecte química, 2: química. - 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2014.
[41] VITAMINA B2 (riboflavina): para que serve e quantidade recomendada. [S. l.], Março
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maio. 2023
62