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LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA

ESTADUAL
SEFAZ MT

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Revisão
final

• ICMS + IPVA + ITCD + PAT +


FETHAB + PRODEIC
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Apostas do Fantonito
➢IPVA – Juris ADI 5282/PR;
➢STJ 431 – Pauta Fiscal;
➢DIFAL – LC 190/22 x Anterioridade (ADI 5464), ADI
5469 (Simples Nacional);
➢Software. ICMS x ISS
➢Denúncia Espontânea. STJ 360 x 436. CTN 138 x Art.
47-M da Lei 7098/98 (Cruzamento de dados e
Parcelamento ?);
➢STF 544 (CTN 179,§2º) – Isenção Onerosa x PRODEIC
➢Leasing Internacional x ICMS
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HIPÓTESES DE INCIDÊNCIA DO
ICMS

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IV – fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não
compreendidos na competência tributária dos Municípios;

V - fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao


imposto sobre serviços, de competência dos Municípios, quando a
lei complementar aplicável expressamente o sujeitar à incidência
do imposto estadual.

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RICMS/MT
a) fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador do serviço, fora do
local da prestação do serviço, nos casos de:
1) execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de
construção civil, hidráulica ou elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive
sondagem, perfuração de poços, escavação, drenagem e irrigação,
terraplanagem, pavimentação, concretagem e a instalação e montagem de
produtos, peças e equipamentos;
2) reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes, portos e
congêneres;
b) fornecimento de tapetes, carpetes, assoalhos, cortinas, revestimentos de
parede, vidros, divisórias, placas de gesso e congêneres e demais materiais, pelo
prestador de serviço, na respectiva colocação ou instalação;
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c) fornecimento de alimentação em hotéis, apart-
service condominiais, flat, apart-hotéis, hotéis residência, residence-
service, suite service, hotelaria marítima, motéis, pensões e congêneres,
bem como em ocupação por temporada, desde que o respectivo valor
não esteja incluído no preço da diária ou mensalidade;
d) fornecimento de peças e partes empregadas pelo prestador de
serviço, nos casos de lubrificação, limpeza, lustração, revisão, carga e
recarga, conserto, restauração, blindagem, manutenção e conservação
de máquinas, veículos, aparelhos, equipamentos, motores, elevadores ou
de qualquer objeto;
e) fornecimento de peças e partes no recondicionamento de motores

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f) fornecimento de alimentos e bebidas, nos serviços de organização de
festas e recepções, bem como de bufê;
g) fornecimento de material, pelo prestador de serviço, na instalação e
montagem de aparelhos, máquinas e equipamentos, inclusive na
montagem industrial prestada ao usuário final;
h) fornecimento de material, exceto aviamento, pelo prestador de
serviço de alfaiataria ou de costura, ainda que a prestação de serviço se
faça diretamente ao usuário final;
i) fornecimento de material, pelo prestador de serviço, nos serviços de
ourivesaria e lapidação;
j) fornecimento de material, pelo prestador de serviço, nos casos de
paisagismo, jardinagem e decoração.
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V - sobre a utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação
se tenha iniciado em outro Estado e não esteja vinculada a
operação ou prestação subseqüente;
V-A - sobre a prestação de serviço, iniciada em outra unidade
federada, destinada a consumidor final, não contribuinte do
imposto, localizado no território mato-grossense;

VI - sobre as operações com programa de computador -


software -, ainda que realizadas por transferência eletrônica de
dados. ADIN 1945

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TRIBUTAÇÃO SOBRE SOFTWARE
Ações Diretas de Inconstitucionalidade
(ADIs) 5659 e 1945

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SIM Cabe Restituição do ICMS pago

Recolheu, também,
o ICMS ?
SIM
Ok!
NÃO Segue o jogo...

Recolheu o ISS ?

Município pode cobrar o ISS (observar


NÃO a Decadência)
NÃO Recolheu o
ICMS ?
NÃO cabe restituição desse ICMS, mas
SIM o Município NÃO pode cobrar o ISS
também

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§ 2º Para fins do disposto no inciso III do caput consideram-se, também, como
prestações onerosas de serviços de comunicação:
I – serviços de provimento de acesso à Internet, de transmissão de dados e de
informações, adesão, acesso, disponibilização, ativação, habilitação, assinatura,
facilidades, bem como os demais serviços de valor adicionado, ou quaisquer
outros que aperfeiçoem ou acrescentem novas utilidades ao serviço de
comunicação, ou que sejam exigidos como condição à sua prestação, ainda que
preparatórios, independentemente da tecnologia utilizada ou da denominação que
lhes seja dada;
II – serviços prestados em regime de concorrência econômica por empresas
públicas e sociedades de economia mista, bem como o serviço de telegramas,
telefax e outros serviços, ainda que prestados pelos correios, suas agências
franqueadas e congêneres;
III – serviços relativos à ligação telefônica internacional, quando o tomador estiver no
território nacional;

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REGIME DE TRIBUTAÇÃO
MONOFÁSICA COM COMBUSTÍVEIS

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§ 1º Nos termos da Lei Complementar Federal nº 192/2022, a
partir de 1º de abril de 2023, nas operações com diesel, biodiesel
e gás liquefeito de petróleo, inclusive o derivado do gás natural,
aplica-se o regime de tributação monofásica do ICMS

§ 5º Em relação às operações disciplinadas pelas disposições deste


capítulo, fica suspensa a aplicação dos preceitos desta Lei, que
com elas forem incompatíveis, assegurada a observância dos
demais que não as contrariarem.

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§ 2º Para os fins deste capítulo, serão utilizadas as seguintes siglas:
I - B100: Biodiesel;
II - Óleo Diesel A: combustível puro, sem adição de B100;
III - Óleo Diesel B: combustível obtido da mistura de óleo diesel A com B100;
IV - GLP: gás liquefeito de petróleo;
V - GLGN: gás liquefeito de gás natural;
VI - GLGNi: gás liquefeito de gás natural importado;
VII - GLGNn: gás liquefeito de gás natural nacional;
VIII - GLP/GLGN: denominação para quaisquer composições que contenham
GLP e/ou GLGNn e/ou GLGNi, em quaisquer percentuais;
IX - TRR: transportador revendedor retalhista;
X - CPQ: central de matéria-prima petroquímica;
XI - UPGN: unidade de processamento de gás natural ou estabelecimento
produtor e industrial a ele equiparado, definido e autorizado por órgão federal
competente;
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Art. 47-Q Nos termos deste capítulo, o ICMS incidirá uma única vez,
qualquer que seja a sua finalidade, nas operações, ainda que iniciadas no
exterior, com diesel, biodiesel e gás liquefeito de petróleo, inclusive o
derivado do gás natural.
Art. 47-R Para todos os efeitos deste capítulo, nos termos da Lei
Complementar Federal nº 192/2022, serão observadas as seguintes
disposições:
I - em relação a cada combustível, as alíquotas serão uniformes em todo o
território nacional;
II - em relação a cada combustível, as alíquotas serão específicas (ad
rem) por unidade de medida (litro ou quilograma);
III - não se aplicará o disposto na alínea b do inciso X do § 2° do artigo 155
da Constituição Federal de 1988;
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DIESEL E B100 R$ 09456/Litro

ALÍQUOTAS
MONOFÁSICO
GLP e GLGN R$ 1,2571/Kg

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Operação Momento de recolhimento Crédito da UF
Importação de Óleo Diesel A Desembaraço aduaneiro Importador de Óleo Diesel A
Importação de B100 que
comporá a saída futura da Desembaraço aduaneiro Importador de Óleo Diesel A
mistura de Óleo Diesel B
Importação de GLP, GLGN ou
Desembaraço aduaneiro Importador
GLP/GLGN
Saída de Óleo Diesel A, B100,
Óleo Diesel B, GLGN, GLP e
GLP/GLGN realizadas pela Refinaria de petróleo ou suas
Crédito da UF de origem e/ou
refinaria de petróleo ou suas bases, CPQ, UPGN, formulador
destino
bases, pela CPQ, pela UPGN e de combustíveis
pelo formulador de
combustíveis

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MOMENTO DO FG

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Art. 3º Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento:

I - da saída da mercadoria de estabelecimento de contribuinte, ainda que para


outro estabelecimento do mesmo titular;
II - do fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias por qualquer
estabelecimento;
III - da transmissão a terceiro de mercadoria depositada em armazém geral ou
em depósito fechado;
IV - da transmissão da propriedade da mercadoria, ou de título que a
represente, quando a mercadoria não tiver transitado pelo estabelecimento
transmitente;
V - do início da prestação de serviços de transporte interestadual e
intermunicipal, de qualquer natureza;

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VIII - do fornecimento de mercadoria com prestação de serviços:
a) não compreendidos na competência tributária dos Municípios;
b) compreendidos na competência tributária dos Municípios e com indicação
expressa de incidência do ICMS, como definido na lei complementar aplicável.

IX - do desembaraço aduaneiro das mercadorias ou bens importados do exterior;


§ 2º Na hipótese do inciso IX, a entrega pelo depositário, após o desembaraço
aduaneiro, de bem ou mercadoria importada do exterior deverá ser autorizada
pelo órgão responsável pelo seu desembaraço, que somente se fará mediante a
exibição do comprovante de pagamento do imposto incidente no ato do
despacho aduaneiro, salvo disposição em contrário.

X - do recebimento, pelo destinatário, de serviço prestado no exterior;


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§ 9º Na hipótese de entrega da mercadoria ou bem
importados do exterior antes do desembaraço aduaneiro,
considera-se ocorrido o fato gerador neste momento,
devendo a autoridade responsável exigir, salvo disposição
em contrário, a comprovação do pagamento do imposto

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XI - da aquisição em licitação pública de mercadorias ou bens importados
do exterior apreendidos ou abandonados;
XII - da entrada no território do Estado de lubrificantes e combustíveis
líquidos e gasosos derivados de petróleo e energia elétrica oriundos de
outro Estado, quando não destinados à comercialização ou à
industrialização;

XIII – da entrada no estabelecimento de contribuinte de bem ou


mercadoria, adquirida em outro Estado, destinada a uso, consumo ou
ativo permanente;
XIII-A - da saída do bem ou mercadoria do estabelecimento de contribuinte
localizado em outra unidade federada, com destino a consumidor final,
não contribuinte do imposto, localizado neste Estado
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Ação direta de inconstitucionalidade. Declaração de inconstitucionalidade da
cláusula nona do Convênio ICMS nº 93/15 editado pelo CONFAZ nos autos
da ADI nº 5.469/DF. Ação direta julgada prejudicada, com prejuízo dos
embargos de declaração. 1. O dispositivo questionado na presente ação direta,
isso é, a cláusula nona do Convênio ICMS nº 93, de 17 de setembro de 2015, do
Conselho Nacional de Política Fazendária (COFNAZ), foi declarado
inconstitucional pelo Tribunal Pleno no julgamento da ADI nº 5.469/DF, de
relatoria do Ministro Dias Toffoli. Na ocasião, houve modulação dos efeitos da
decisão. 2. Ação direta de inconstitucionalidade julgada prejudicada, com
prejuízo dos embargos de declaração opostos contra a decisão em que se
deferiu a medida cautelar. Fica esclarecido que deve ser observado o que foi
decidido nos autos da ADI nº 5.469/DF.

(STF - ADI: 5464 DF, Relator: DIAS TOFFOLI, data de Publicação: 20/10/2021)
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EMENTA Ação direta de inconstitucionalidade. Emenda Constitucional nº
87/15. ICMS. Operações e prestações em que haja destinação de bens e
serviços a consumidor final não contribuinte do ICMS localizado em estado
distinto daquele do remetente. Inovação constitucional. Matéria reservada
a lei complementar. (art. 146, I e III, a e b; e art. 155, § 2º, XII, a, b, c, d e i,
da CF/88). Cláusulas primeira, segunda, terceira e sexta do Convênio ICMS
nº 93/2015. Inconstitucionalidade.
Tratamento tributário diferenciado e favorecido destinado a
microempresas e empresas de pequeno porte. Simples Nacional.
Matéria reservada a lei complementar (art. 146, inciso III, d, e parágrafo
único CF/88). Cláusula nona do Convênio ICMS nº 93/2015.
Inconstitucionalidade. Cautelar deferida na ADI nº 5.464/DF, ad referendum
do Plenário.
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1. A associação autora é formada por pessoas jurídicas ligadas ao varejo que atuam no
comércio eletrônico e têm interesse comum identificável Dispõe, por isso, de legitimidade
ativa ad causam para ajuizamento da ação direta de inconstitucionalidade ( CF/88, art. 103, IX).
2. Cabe a lei complementar dispor sobre conflitos de competência em matéria tributária e
estabelecer normas gerais sobre os fatos geradores, as bases de cálculo, os contribuintes dos
impostos discriminados na Constituição e a obrigação tributária (art. 146, I, e III, a e b).
Também cabe a ela estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária sobre
definição de tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e as empresas de
pequeno porte, podendo instituir regime único de arrecadação de impostos e contribuições.
4. A EC nº 87/15 criou uma nova relação jurídico-tributária entre o remetente do bem ou
serviço (contribuinte) e o estado de destino nas operações com bens e serviços
destinados a consumidor final não contribuinte do ICMS. Houve, portanto, substancial
alteração na sujeição ativa da obrigação tributária. O ICMS incidente nessas operações e
prestações, que antes era devido totalmente ao estado de origem, passou a ser dividido entre
dois sujeitos ativos, cabendo ao estado de origem o ICMS calculado com base na alíquota
interestadual e ao estado de destino, o diferencial entre a alíquota interestadual e sua alíquota
interna.
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5. Convênio interestadual não pode suprir a ausência de lei complementar
dispondo sobre obrigação tributária, contribuintes, bases de cálculo/alíquotas e
créditos de ICMS nas operações ou prestações interestaduais com consumidor final
não contribuinte do imposto, como fizeram as cláusulas primeira, segunda, terceira
e sexta do Convênio ICMS nº 93/2015. 6. A Constituição também dispõe caber a lei
complementar – e não a convênio interestadual – estabelecer normas gerais em
matéria de legislação tributária, especialmente sobre definição de tratamento
diferenciado e favorecido para as microempresas e as empresas de pequeno porte,
o que inclui regimes especiais ou simplificados de certos tributos, como o ICMS (art.
146, III, d, da CF/88, incluído pela EC nº 42/03). 8. A cláusula nona do Convênio
ICMS nº 93/15, ao determinar a extensão da sistemática da Emenda
Constitucional nº 87/15 aos optantes do Simples Nacional, adentra no campo
material de incidência da LC nº 123/06, que estabelece normas gerais relativas ao
tratamento tributário diferenciado e favorecido a ser dispensado a microempresas e
empresas de pequeno porte..
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10. Ação direta julgada procedente, declarando-se a inconstitucionalidade
formal das cláusulas primeira, segunda, terceira, sexta e nona do Convênio ICMS
nº 93, de 17 de setembro de 2015, do Conselho Nacional de Política Fazendária
(CONFAZ), por invasão de campo próprio de lei complementar federal.
11. Modulação dos efeitos da declaração de inconstitucionalidade das
cláusulas primeira, segunda, terceira, sexta e nona do convênio questionado,
para que a decisão produza efeitos, quanto à cláusula nona, desde a data da
concessão da medida cautelar nos autos da ADI nº 5.464/DF e, quanto às
cláusulas primeira, segunda, terceira e sexta, a partir do exercício financeiro
seguinte à conclusão deste presente julgamento (2022),..., exceto no que diz
respeito às normas legais que versarem sobre a cláusula nona do Convênio
ICMS nº 93/15, cujos efeitos deverão retroagir à data da concessão da medida
cautelar nos autos da ADI nº 5.464/DF.

(STF - ADI: 5469 DF, Relator: DIAS TOFFOLI,Data de Publicação: 25/05/2021)

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XIV - da utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação se
tenha iniciado em outro Estado e não esteja vinculada a
operação ou prestação subseqüente, alcançada pela incidência
do imposto;

XIV-A - do início da prestação de serviço em outra unidade


federada, destinado a consumidor final, não contribuinte do
imposto, localizado no território mato-grossense;

XV - da entrada da mercadoria ou bem no estabelecimento do


adquirente, ou em outro por ele indicado, para efeito de
exigência do imposto por substituição tributária.
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Da ANTECIPAÇÃO
§ 3º Poderá ser exigido o pagamento antecipado do imposto, conforme
disposto na legislação tributária, relativamente a determinadas operações,
prestações, atividades ou categorias de contribuintes.

§ 4º A antecipação do recolhimento de que trata o parágrafo anterior poderá


ser exigida na entrada de mercadorias no território mato-grossense,
inclusive quando se tratar de mercadoria a vender no Estado sem
destinatário certo.

§ 5º O recolhimento será exigido, ainda, na entrada do território mato-


grossense de mercadoria ou bem cujo pagamento do imposto já deveria ter
sido efetuado, conforme previsto na legislação tributária.
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§ 7º Nas hipóteses de que tratam o inciso III do caput e os §§ 2º, 3º e 6º
do art. 2º, considera-se também ocorrido o fato gerador, no momento:

I - da prestação onerosa de serviços adicionais às hipóteses elencadas


no inciso III do artigo 2º, tais como os cobrados a título de acesso,
adesão, ativação, habilitação, disponibilidade, assinatura,
utilização, serviços suplementares e outras facilidades que otimizem
ou agilizem o processo de comunicação, independentemente da
denominação que lhes seja dada;

III - da disponibilização dos créditos passíveis de utilização em terminal


de uso particular, observado o disposto no § 10, deste artigo;

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RICMS/MT

Art. 4° Para os efeitos da aplicação da legislação do imposto:

III – não se considera prestação de serviço o transporte realizado em veículo


próprio, assim entendido aquele registrado em nome do remetente ou
destinatário constante da Nota Fiscal.
§ 3° A exclusão prevista no inciso III do caput deste artigo alcança, ainda, o
transporte realizado em veículo operado em regime de locação, inclusive
arrendamento mercantil, ou outra forma similar.

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HIPÓTESES DE NÃO INCIDÊNCIA
DO ICMS

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Art. 4º O imposto não incide sobre:
I - operações com livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua
impressão;

§ 1º Para efeitos do inciso I, não se consideram livros:


I - aqueles em branco ou simplesmente pautados, bem como os riscados
para escrituração de qualquer natureza;
II - aqueles pautados de uso comercial;
III - as agendas e todos os livros deste tipo;
IV - os catálogos, lista e outros impressos que contenham propaganda
comercial;
V - o texto e/ou informação que não for diretamente acessível aos sentidos
humanos, tais como a informação magnética ou óptica, acondicionada,
transmitida e/ou veiculada sob qualquer meio.
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II - operações e prestações que destinem ao exterior mercadorias, inclusive
produtos primários e produtos industrializados semi-elaborados, ou serviços;

§ 3º Equipara-se às operações de que trata o inciso II do caput a saída de


mercadoria realizada com o fim específico de exportação para o exterior,
destinada a:
I - empresa comercial exportadora, inclusive tradings ou outro estabelecimento
da mesma empresa;
II - armazém alfandegado ou entreposto aduaneiro.

§ 4º A não incidência prevista no inciso I do parágrafo anterior não se aplica à


remessa subsequente, dentro do território nacional, para destinatário da
mesma natureza.
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Empresa Comercial
EXTERIOR
NÃO Exportadora (TRADING)
INCIDÊNCIA
IMUNIDADE

EMPRESA XYZ Armazém Alfandegado EXTERIOR

Entreposto Aduaneiro EXTERIOR

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Súmula 649
Não incide ICMS sobre o serviço de transporte
interestadual de mercadorias destinadas ao exterior.
(SÚMULA 649, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em
28/04/2021, DJe 03/05/2021)

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Art. 5º-A Ficam isentas do ICMS as prestações de serviço de transporte
executadas dentro do território nacional, exclusivamente, nas operações
que destinem ao exterior mercadorias, inclusive produtos primários e
produtos industrializados e semi-elaborados.

§ 1º O disposto neste artigo se aplica também às remessas de


mercadorias inclusive produtos primários e produtos industrializados e
semi-elaborados em operação equiparada à exportação, ainda que
arrolada em qualquer dos incisos do § 3º do artigo 4º.

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XII - prestações de serviços de transporte de passageiros, com
características de transporte urbano ocorridas entre os Municípios de
Cuiabá e Várzea Grande e região metropolitana.

XV - saídas internas de material de uso e consumo e de bem do ativo


imobilizado com destino a outro estabelecimento do mesmo titular,
ressalvado, quanto ao aproveitamento de crédito, o disposto no § 4º-B do
art. 25;

XVI - operações com fonogramas e videofonogramas musicais, produzidos


no Brasil, contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros
e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros, bem como os
suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa
de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser.
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Art. 5º, VI – as saídas de impressos personalizados, promovidas por estabelecimento
gráfico a usuário final, como definidas no Convênio ICM 11/82;
XV - as saídas de máquinas, equipamentos, ferramentas e objetos de uso do
contribuinte, bem como de suas partes e peças, com destino a outros estabelecimentos
para fins de lubrificação, limpeza, revisão, conserto, restauração ou recondicionamento,
ou em razão de empréstimo ou locação, desde que os referidos bens retornem ao
estabelecimento de origem, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, contados da data de
remessa:
a) nos casos de locação ou de empréstimo, quando a operação estiver identificada
mediante consignação do CFOP específico fixado no Anexo II deste regulamento na
correspondente Nota Fiscal Eletrônica - NF-e, a qual deverá ser referenciada, para fins
de baixa, na NF-e que acobertar o respectivo retorno ao estabelecimento remetente;
b) nos demais casos, podendo ser prorrogado, desde que previamente requerido e
justificado pelo sujeito passivo, mediante prova documental inconteste e indicação da
localização atual do bem
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XVI – as saídas, em retorno ao estabelecimento de origem, dos bens
mencionados no inciso XV deste artigo, ressalvadas as hipóteses previstas nos
incisos IV e V do artigo 2°, desde que consignado o CFOP específico na NF-e
correspondente, bem como o referenciamento da NF-e que acobertou a
respectiva entrada no estabelecimento;

XVII – a saída do bem e o respectivo retorno, em decorrência de comodato,


quando a operação estiver identificada mediante consignação do CFOP
específico, conforme Anexo II deste regulamento, na correspondente NF-e,
devendo ainda, para fins de baixa, ser observado na NF-e emitida para
acobertar o retorno o referenciamento da NF-e que acobertou a respectiva
entrada no estabelecimento;

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DA SUSPENSÃO DO IMPOSTO
RICMS/MT

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Art. 20 Ocorre a suspensão nos casos em que a incidência do imposto fique
condicionada a evento futuro.

Art. 21 Fica suspenso o lançamento do imposto:


I – nas saídas de mercadorias remetidas pelo estabelecimento de produtores para
estabelecimento de cooperativa de que faça parte, situada neste Estado;
II – nas saídas de mercadorias remetidas pelo estabelecimento de cooperativa de
produtores, para estabelecimento deste Estado, da própria cooperativa, de cooperativa
central ou de federação de que a cooperativa remetente faça parte;
III – nas saídas interestaduais de bens integrados ao ativo imobilizado, bem como de
moldes, matrizes, gabaritos, padrões, chapelonas, modelos e estampas, para
fornecimento de serviços fora do estabelecimento, ou com destino a outro
estabelecimento inscrito como contribuinte, para serem utilizados na elaboração de
produtos encomendados pelo remetente e desde que devam retornar ao
estabelecimento de origem no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contados da saída
efetiva
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DOS BENEFÍCIOS FISCAIS

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§ 2° Para os fins da legislação tributária mato-grossense, inclusive
para fins de cumprimento de condições de fruição e de obrigações
acessórias, não será tratado como "benefício fiscal" o
diferimento do imposto, exceto quando expressamente assim
considerado.

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Art. 14 Ressalvada disposição expressa em contrário, a fruição de todo e
qualquer benefício fiscal previsto neste regulamento ou na legislação tributária
estadual, além do atendimento às demais exigências estabelecidas no ato ou
dispositivo que o disciplina, fica condicionada:
I - ao pagamento do tributo no prazo e na forma fixados na legislação
tributária;
II - ao registro do valor do benefício fiscal fruído, em cada mês, no campo
próprio da Escrituração Fiscal Digital - EFD do estabelecimento beneficiário,
quando obrigado, observado o disposto em normas complementares editadas
pela Secretaria de Estado de Fazenda;
III - à manutenção da regularidade fiscal pelo beneficiário;
IV - à utilização do documento fiscal eletrônico pertinente para acobertar a
operação ou prestação;
V - à regularidade e idoneidade da operação ou prestação;
VI - ao credenciamento para uso do Domicílio Tributário Eletrônico - DT-​​e, nos
termos da legislação específica.
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ISENÇÕES

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Art. 7° Saída interna de leite pasteurizado tipo
especial, com 3,2% de gordura, e de leite
pasteurizado magro, reconstituído ou não,
com até 2% de gordura, do estabelecimento
varejista com destino a consumidor final.
Parágrafo único O benefício previsto neste
artigo implica vedação ao aproveitamento do
crédito do imposto referente à entrada no
estabelecimento, quando tributada, do
produto ou dos insumos empregados na
respectiva produção.
E O LEITE DE
CABRA ?

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“Art. 235. Para os fins deste Decreto, entende-se por leite,
sem outra especificação, o produto oriundo da ordenha
completa, ininterrupta, em condições de higiene, de vacas
sadias, bem alimentadas e descansadas.
§ 1º O leite de outros animais deve denominar-se segundo
a espécie de que proceda.”
Dessa forma, o “leite” seria só de vacas! Mas e a cabra? Da
cabra temos o “leite de cabra”!

(Solução de Consulta nº 114/13 – SRRF)


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Art. 5º B Ficam isentas do ICMS:

I - as operações de aquisição de combustível destinados ao abastecimento de


veículos de transporte coletivo urbano na Região Metropolitana;
II - a energia elétrica destinada à alimentação dos trens do Veículo Leve sobre
Trilhos ou aos ônibus e estações do sistema Bus Rapid Transit - BRT.

§ 1º A isenção de que trata o inciso I do caput somente se processará quando


o combustível for adquirido diretamente da distribuidora nacional, no
atacado, e segundo os critérios e prestação de contas previstos em
regulamento.
§ 2º A isenção de que trata o inciso II do caput se refere à energia elétrica
para a movimentação dos veículos, bem como da parte comum das estações
do VLT

Direção Concursos
Art. 5º-C Ficam isentas do pagamento do diferencial de alíquota
as operações de aquisição de ônibus novos para compor as frotas
das empresas de transporte coletivo urbano.

Parágrafo único. A isenção de que trata o caput será condicionada


à permanência do veículo na frota operante por, pelo menos, 03
(três) anos, sendo que, em caso de revenda, será cobrado o
diferencial da alíquota, devidamente corrigido, acrescido de juros
e multa.

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Água natural Canalizada

Cesta Básica (doação pelo Gov para famílias carentes)

Arroz, Feijão e Banana

Hortifrutigranjeiros
(ISENÇÃO)
ANEXO IV

Peixe e Jacaré

Entrada de Ativo Imobilizado para AP

Exposição em feiras (60 dias)

Amostra grátis (20%)

Saída para troca em garantia (30 dias)

Carro p/ Taxista
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SÚMULA 544

ISENÇÕES TRIBUTÁRIAS CONCEDIDAS, SOB


CONDIÇÃO ONEROSA, NÃO PODEM SER LIVREMENTE
SUPRIMIDAS.

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DA BASE DE CÁLCULO

Direção Concursos
V - na hipótese do inciso IX do artigo 3º, a soma das seguintes parcelas:
(ICMS – importação)
a) o valor da mercadoria ou bem constante dos documentos de
importação, observado o disposto no artigo 7º;
b) imposto de importação;
c) imposto sobre produtos industrializados;
d) imposto sobre operações de câmbio;
e) quaisquer outros impostos, taxas, contribuições e despesas
aduaneiras, assim entendidos os valores pagos ou devidos à repartição
alfandegária até o momento do desembaraço da mercadoria, tais
como taxas e os decorrentes de diferenças de peso e erro na
classificação fiscal
Direção Concursos
Art. 7º O preço de importação expresso em moeda estrangeira será
convertido em moeda nacional pela mesma taxa de câmbio utilizada no
cálculo do imposto de importação, sem qualquer acréscimo ou
devolução posterior se houver variação da taxa de câmbio até o
pagamento efetivo do preço.

Parágrafo único. O valor fixado pela autoridade aduaneira para base de


cálculo do Imposto de Importação, nos termos da lei aplicável,
substituirá o preço declarado.

Direção Concursos
DIFAL
§ 3º No caso do inciso IX, o imposto a pagar será o valor resultante da
aplicação do percentual equivalente à diferença entre a alíquota interna
e a interestadual, sobre o valor ali previsto.
ICMS = Valor da Mercadoria x (%interna - %interestadual)

§ 3º-A Para fins do estatuído no inciso IX-A deste artigo, nas hipóteses
dos incisos XIII-A e XIV-A do Art. 3°, a base de cálculo é igual ao valor da
operação ou preço do serviço constante no documento fiscal,
respeitado, inclusive, o disposto no § 1° também deste artigo.
➢Teoria: ICMS por dentro;
➢Cálculo: Normal (por fora) Direção Concursos
BC na Antecipação
X - no caso dos §§ 3º a 5º do artigo 3º, o valor da operação ou
prestação, acrescido, quando for o caso, de percentual de margem de
agregação, inclusive lucro, conforme previsto no § 4º do artigo 13;

RICMS, Art. 90 Na entrada de mercadoria oriunda de outro Estado, sem


destinatário certo, a base de cálculo é o valor constante do
documento fiscal de origem, incluído o Imposto sobre Produtos
Industrializados e despesas acessórias, acrescido de percentual
indicado no artigo 598. (50%)

Direção Concursos
§ 1º Integram a base de cálculo do imposto:

I - o montante do próprio imposto, constituindo o respectivo


destaque mera indicação para fins de controle;

II - o valor correspondente a:
a) seguros, juros e demais importâncias pagas, recebidas ou
debitadas, bem como descontos concedidos sob condição;
(Bonificações - RICMS)
b) frete, caso o transporte seja efetuado pelo próprio remetente
ou por sua conta e ordem e seja cobrado em separado.
Direção Concursos
• Não integra a BC do ICMS
Desconto Incondicional

• Integra a BC do ICMS
Desconto Condicional

Direção Concursos
Súmula 457

Os descontos incondicionais nas


operações mercantis não se incluem na
base de cálculo do ICMS

Direção Concursos
2. O Superior Tribunal de Justiça, no julgamento do REsp nº
1.111.156/SP, submetido ao regime dos recursos repetitivos,
firmou entendimento no sentido de que não incide ICMS na
operação em que a mercadoria é dada em bonificação, pois
essa não preenche o critério material de incidência do imposto,
por ausência de circulação econômica da mercadoria. 3. A
bonificação é uma espécie de desconto incondicional e, como tal,
não pode integrar a base de cálculo do ICMS. Aplicação da
Súmula 457 do STJ. 4. Recurso provido.

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Juros?

Súmula 395
O ICMS incide sobre o valor da venda a prazo constante da nota
fiscal. (SÚMULA 395,DJe 07/10/2009)

Súmula 237
Nas operações com cartão de crédito, os encargos relativos ao
financiamento não são considerados no cálculo do ICMS. (SÚMULA
237, DJ 25/04/2000)

Direção Concursos
Direção Concursos
§ 8º Nas hipóteses dos incisos I e XII do caput do art. 3º, no que se refere à
energia elétrica, e do § 8º do mesmo dispositivo, a base de cálculo do
imposto é o valor cobrado do consumidor final, pelo produtor, extrator,
gerador, transmissor, transportador, distribuidor, fornecedor e/ou demais
intervenientes no fornecimento de energia elétrica, inclusive importâncias
cobradas ou debitadas a titulo de produção, extração, geração, transmissão,
transporte, distribuição, fornecimento, ou qualquer outra forma de
intervenção ocorrida até a última operação.

RICMS – Art. 72, § 12 Fica excluído da composição da base de cálculo de


que trata o § 11 deste artigo o valor correspondente à potência não utilizada
pelo adquirente, considerada na demanda por ele contratada no período.
(cf. Súmula 391 do Superior Tribunal de Justiça)
Direção Concursos
Súmula 391
O ICMS incide sobre o valor da tarifa de energia
elétrica correspondente à demanda de potência
efetivamente utilizada.

Direção Concursos
ARBITRAMENTO

Art. 11 Quando o cálculo do tributo tenha por base ou tome em


consideração o valor ou o preço de mercadorias, bens, serviços
ou direitos, a autoridade lançadora, mediante processo regular,
arbitrará aquele valor ou preço, sempre que sejam omissos
ou não mereçam fé as declarações ou os esclarecimentos
prestados, ou os documentos expedidos pelo sujeito
passivo ou pelo terceiro legalmente obrigado, ressalvada, em
caso de contestação, avaliação contraditória, administrativa ou
judicial.
Direção Concursos
Valores omissos

ARBITRAMENTO Declarações não mereçam Fé

Falta de documentação fiscal

Não exibição/comprovação de
documentos ao Fisco

Subfaturamento

Direção Concursos
Omissão de Receita
§ 3º Presume-se decorrente de operação ou prestação tributada não
registrada, o valor apurado em procedimento fiscal, correspondente:

I - ao saldo credor na conta caixa;


II - ao saldo credor fictício ou em montante superior ao comprovado, em
sua escrita contábil;
III - ao suprimento de caixa sem a devida comprovação de sua origem,
inclusive fornecido à empresa por administrador, sócio, titular da firma
individual, acionista controlador da companhia, ou por terceiros, se a
efetividade da entrega e a origem dos recursos não forem
satisfatoriamente demonstrados;
Direção Concursos
IV - ao resultado financeiro negativo obtido pelo confronto entre o saldo das
disponibilidades no início do período, acrescido dos ingressos de numerários,
e deduzidos dos desembolsos e do saldo final das disponibilidades,
considerando-se, ainda, as despesas indispensáveis à manutenção do
estabelecimento, mesmo que não escrituradas, tais como:
a) salários e retiradas;
b) aluguel, água, luz, telefone e outras tarifas, inclusive encargos moratórios e
penalidades eventualmente acrescidos;
c) tributos e respectivos acréscimos legais;
d) outras despesas gerais;

V - à diferença apurada mediante o controle quantitativo das entradas e


saídas de mercadorias tributadas num determinado período, levando em
consideração os estoques inicial e final;
Direção Concursos
VI - ao valor constante de
quaisquer meios de controles de
vendas de mercadorias ou
prestação de serviços, sem a
respectiva emissão dos
documentos fiscais, ou o montante
da diferença quando emitido com
valores inferiores ao real;

Direção Concursos
XII – o montante das vendas efetuadas pelo estabelecimento, informado ao
fisco por instituições financeiras e administradoras de cartão de crédito
ou de débito, que exceder ao valor das operações e ou prestações
declarado ao fisco pelo estabelecimento

XIV - a ativo oculto;

XV - a pagamento não contabilizado;

Direção Concursos
Bem registrado CBL, mas
Fictício
não existe

Ativo
Bem ou direito não
Oculto
registrado, mas existe

Manutenção no Passivo de
Fictício obrigações já pagas, mas
não baixadas
Passivo
Obrigações não
Oculto registradas na CBL, ou a
menor, que existem

Direção Concursos
Pauta Fiscal

Art. 12 O valor mínimo das operações ou prestações poderá ser


fixada em pauta expedida pela Secretaria de Estado de Fazenda.

Parágrafo único. Havendo discordância em relação ao valor fixado,


caberá ao contribuinte comprovar a exatidão do valor por ele
declarado, que prevalecerá como base de cálculo

Direção Concursos
Súmula 431
É ilegal a cobrança de ICMS com base no
valor da mercadoria submetido ao regime de
pauta fiscal.
](SÚMULA 431,DJe 13/05/2010)

Direção Concursos
Direção Concursos
Direção Concursos
Op. Antecedentes
(pra trás)
Regressiva
Diferimento

Transportador
Concomitante autônomo/Não inscrito
MODALIDADES ST

Op. Subsequentes
(Pra frente)

Progressiva Antecipação do ICMS

FG presumido
Direção Concursos
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Art. 21-A O destinatário das mercadorias ou bens, na qualidade de contribuinte
substituído, é solidário em relação ao ICMS devido a título de substituição tributária, nas
seguintes hipóteses:

I - imposto destacado e/ou recolhido a menor, ou ainda, não recolhido, quando o


substituto tributário, alternativamente:
a) não estiver credenciado junto à Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso
para efetuar a apuração e o recolhimento mensal do ICMS devido a título de
substituição tributária;
b) estiver com a inscrição estadual suspensa ou cassada ou, ainda, quando o respectivo
credenciamento para apuração e recolhimento mensal do ICMS estiver suspenso ou
cancelado;
II - imposto destacado a menor, quando o substituto tributário for credenciado junto à
Secretaria de Estado de Fazenda para efetuar a apuração e o recolhimento mensal do
ICMS devido a título de substituição tributária;
III - operação irregular ou inidônea, nos termos definidos no regulamento desta Lei.

Direção Concursos
Substituto não credenciado
em MT
ICMS não destacado/recolhido ou
a menor
SOLIDARIEDADE - ST

Substituto em situação
irregular

ICMS destacado a menor, qdo o


Substituto for credenciado em MT

Operação irregular ou inidônea

Direção Concursos
Art. 21-B Nas hipóteses previstas no inciso II do caput do art. 20, bem
como no art. 21, o remetente da mercadoria, na qualidade de
contribuinte substituído, é solidário em relação ao ICMS cujo imposto
for diferido ou suspenso para recolhimento pelo destinatário em
operação subsequente.

§ 1º A solidariedade prevista neste artigo aplica-se nas seguintes


hipóteses:
I - imposto destacado e/ou recolhido a menor, ou ainda, não recolhido,
nas hipóteses em que o destinatário estiver com a inscrição estadual
suspensa ou cassada;
II - operação irregular ou inidônea, nos termos definidos no
regulamento desta Lei.
Direção Concursos
BC na ST
Art. 13 A base de cálculo, para fins de substituição tributária, será:

I - em relação às operações ou prestações antecedentes ou concomitantes, o


valor da operação ou prestação praticado pelo contribuinte substituído;
II - em relação às operações ou prestações subseqüentes, obtida pelo somatório
das parcelas seguintes:
a) o valor da operação ou prestação própria realizada pelo substituto tributário
ou pelo substituído intermediário;
b) o montante dos valores de seguro, de frete e de outros encargos cobrados
ou transferíveis aos adquirentes ou tomadores de serviço;
c) a margem de valor agregado, inclusive lucro, relativa às operações ou
prestações subseqüentes.
Direção Concursos
§ 2º Tratando-se de mercadoria ou serviço cujo preço final a consumidor, único
ou máximo, seja fixado por órgão público competente, a base de cálculo do
imposto, para fins de substituição tributária, será o referido preço.

§ 3º Existindo preço final a consumidor sugerido pelo fabricante, importador ou


remetente, assim entendido aquele constante em catálogo ou lista de preços
de sua emissão, poderá ser adotado este como base de cálculo, acrescido do
valor do frete quando não incluído no preço
§ 4º A margem a que se refere a alínea c do inciso II do caput será estabelecida
com base em preços usualmente praticados no mercado considerado,
obtidos por levantamento, ainda que por amostragem ou através de
informações e outros elementos obtidos junto às entidades representativas
dos respectivos setores, adotando-se a média ponderada dos preços
coletados.
Direção Concursos
Preço Fixado por
Obrigatório
Órgão Público

Preço Sugerido Facultativo,


(Fabricante) incluindo o frete
BC ICMSST
(PROGRESSIVA)
Regra
Valor Op. + MVA
Subsidiária*

Quando MAIOR
PMPF
que a MVA

Direção Concursos
Da Restituição da ST

Art. 22 É assegurado ao contribuinte substituído o direito à restituição


do valor do imposto pago por força da substituição tributária,
correspondente ao fato gerador presumido que, comprovadamente, não
se realizar.

Parágrafo único. Para efetivação da restituição, o regulamento disporá


sobre a forma de comprovação da inocorrência do fato gerador.

Direção Concursos
Art. 22-A Fica assegurada a restituição do valor do imposto pago em
decorrência do regime de substituição tributária quando o efetivo valor da
operação ou prestação a consumidor final for inferior ao montante que
foi utilizado como base de cálculo do imposto recolhido pelo regime de
substituição tributária.
§ 2º Nas hipóteses e nas condições definidas em regulamento, poderá ser
exigido do contribuinte substituído o recolhimento da diferença do
imposto quando o efetivo valor da operação ou prestação a
consumidor final superar o montante utilizado para fins de base de
cálculo do imposto apurado pelo regime de substituição tributária.
§ 3º A restituição assegurada no caput deste artigo somente poderá ser
requerida pelo contribuinte substituído que realizar a operação ou
prestação a consumidor final.
Direção Concursos
ROST
Art. 22-B Fica o Poder Executivo autorizado a instituir Regime Optativo de
Tributação da Substituição Tributária com dispensa de pagamento do
imposto correspondente à complementação do ICMS retido por
substituição tributária, nos casos em que o preço praticado na operação a
consumidor final for superior à base de cálculo utilizada para o cálculo do
débito de responsabilidade por substituição tributária.

Parágrafo único Só poderão aderir ao regime de que trata o caput deste


artigo os contribuintes que firmarem compromisso de não exigir a
restituição decorrente de realização de operações a consumidor final com
preço inferior à base de cálculo utilizada para o cálculo do débito de
responsabilidade por substituição tributária.
Direção Concursos
DAS ALÍQUOTAS
DO ICMS

Direção Concursos
Direção Concursos
Energia Elétrica

Até 150 Kwh 12%


Classe Residencial
Acima de 150 Kwh 17%
*NÃO se
aplica ao
ALÍQUOTA

Até 1000 Khw 12%* consumo


ICMS

destinado
ao lazer e
Classe Rural
recreação
Acima de 1000 Khw 17%

Demais classes Independente da faixa de


consumo
17%
(empresas)

Direção Concursos
FECEP
O Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza, FECEP é destinado a minimizar
o impacto das desigualdades sociais entre os Estados brasileiros, cujas cargas
tributárias variam de 2% a 12%, de acordo com produto, segundo a
Nomenclatura Brasileira de Mercadorias – Sistema Harmonizado (NBM/SH),
indicado a seguir:

§ 9º Em relação ao disposto nas alíneas g e h do inciso I, no inciso III-A, nos


itens 8, 9, 10 e 11 da alínea a do inciso IV, no inciso IV-A e no inciso IX
do caput deste artigo, deverá ser acrescido o adicional destinado ao Fundo
Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza, no percentual de 2% (dois por
cento).

Direção Concursos
Bebidas alcoólicas classificadas nos códigos 2204, 2205, 2206, 2207.20.0200 e
2208.

Embarcações de esporte e de recreação

Jóias
FECEP - MT

Cosméticos e Perfumes

Armas e Munições

Cigarro, fumo e derivados

Cerveja e Chopp

Serviço de Telecomunicação FIXA e demais prestações oneroso de comunicação

Direção Concursos
DA SUJEIÇÃO PASSIVA

Direção Concursos
Do contribuinte

Art. 16 Contribuinte é qualquer pessoa, física ou jurídica, que


realize, com habitualidade ou em volume que caracterize intuito
comercial, operações de circulação de mercadorias ou prestações
de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de
comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem
no exterior.

Direção Concursos
Dos contribuintes Incondicionais
§ 1º É também contribuinte a pessoa física ou jurídica que, mesmo sem
habitualidade ou intuito comercial:

I - importe bens ou mercadorias do exterior, qualquer que seja a sua


finalidade;
II - seja destinatária de serviço prestado no exterior ou cuja prestação se
tenha iniciado no exterior;
III - adquira em licitação mercadorias ou bens apreendidos ou
abandonados;
IV- adquira lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos derivados de
petróleo e energia elétrica oriundos de outro Estado, quando não
destinados à comercialização ou à industrialização.
Direção Concursos
Direção Concursos
§ 5º Ressalvada declaração expressa em contrário do interessado, para
efeitos da cobrança da diferença de que tratam os incisos XIII e XIV do
caput do artigo 3º, não se considera contribuinte a empresa que
desenvolva atividades exclusivamente de construção civil, ainda que
inscrita no Cadastro de Contribuintes do Estado
§ 6º Nas hipóteses de que trata o parágrafo anterior, na aquisição
interestadual de mercadoria, bem ou serviço, o adquirente ou o tomador
de serviço mato-grossense deverá informar ao remetente ou ao prestador
do serviço sua condição de não contribuinte do imposto.
§ 7º A inobservância do disposto no parágrafo anterior implicará ao
adquirente da mercadoria ou bem ou ao tomador do serviço, em relação
a cada operação e ou prestação, a obrigação de recolher a multa prevista
no artigo 45, X, alínea "f", desta lei.
Direção Concursos
§ 9º Nas hipóteses dos incisos XIII-A e XIV-A do Art. 3°, quando o
destinatário mato-grossense, consumidor final do bem, mercadoria ou
serviço, não for contribuinte do ICMS, a responsabilidade pelo
recolhimento do tributo é do remetente ou do prestador de serviço,
conforme o caso, estabelecido em outra unidade federada, nos termos
dos §§ 2° e 3° do Art. 18.

§ 10 É também contribuinte a pessoa física ou jurídica que seja sócia de


fato de sociedade empresarial constituída por interpostas pessoas

Direção Concursos
Art. 17-H Ficará, ainda, inabilitado para a prática de suas operações ou
prestações de serviços relativas ao ICMS, mediante suspensão automática
da respectiva inscrição estadual, o estabelecimento que deixar de emitir
documentos fiscais, ou de escriturar livros fiscais, ou de emitir
documentos fiscais eletrônicos, ou de entregar arquivos digitais
pertinentes à escrituração fiscal digital, ou de prestar qualquer informação
econômico-fiscal, ou, ainda, de cumprir qualquer outra obrigação
acessória, na forma preconizada na legislação tributária

Art. 17-I A inobservância da legislação tributária acarretará ao contribuinte


a aplicação de medida administrativa cautelar, na forma prevista em
regulamento, para fins de apuração e recolhimento do imposto
decorrente das respectivas operações ou prestações de serviço.
Direção Concursos
Cassação da IE

Art. 17-J A inscrição no Cadastro de Contribuintes do ICMS poderá ser


cassada, mediante prévia notificação, se verificada qualquer das seguintes
ocorrências:

I - inatividade do estabelecimento para o qual foi obtida a inscrição;


II - prática de atos ilícitos que tenham repercussão no âmbito tributário;
III - identificação incorreta, falta ou recusa de identificação dos
controladores e/ou beneficiários de empresas de investimento sediadas no
exterior, que figurem no quadro societário ou acionário de empresa
envolvida em ilícitos fiscais;
(Ocultação do mandatário)
Direção Concursos
IV - quando constatada a prática do desvirtuamento do objeto social da
empresa;

V - quando a autoridade administrativa desconsiderar atos ou negócios


jurídicos praticados na constituição ou alteração da pessoa jurídica;

VI - quando for apurado que houve fraude ou má-fé na prestação de


informação pelo contribuinte;

VII - quando comprovado que o contribuinte agiu com dolo, má-fé e/ou
fraude na emissão ou registro de documento fiscal na respectiva
escrituração fiscal;

Direção Concursos
VIII - estabelecimento constituído com finalidade de gerar créditos, sem o
respectivo pagamento do imposto;

IX - quando constatado que houve fraude na expedição de Alvará Municipal ou


de Laudo de Vistoria;

X - quando a inscrição no Cadastro de Contribuintes do ICMS permanecer


suspensa por período superior a 12 (doze) meses;

XI - outras hipóteses previstas em regulamento.

Direção Concursos
Constatado Diligência Fiscal

INATIVIDADE

Omissão EFD
Presumida
(SPED) ou GIA

Direção Concursos
§ 4º Nas hipóteses previstas neste artigo, a inscrição estadual poderá, em medida
preventiva, ser suspensa, de ofício, devendo o contribuinte ser notificado
imediatamente após a suspensão, com a motivação do ato.

§ 2º Incluem-se entre os atos ilícitos referidos no inciso II do caput deste artigo:

I - participação em organização ou associação constituída para a prática de fraude fiscal


estruturada, assim entendida aquela formada com a finalidade de implementar
esquema de evasão fiscal, mediante artifícios envolvendo a dissimulação de atos,
negócios ou pessoas, com potencial de lesividade ao Erário;
II - embaraço à fiscalização, como tal entendida a falta injustificada de apresentação de
livros, documentos e arquivos digitais a que estiver obrigado o contribuinte, bem como
o não fornecimento ou o fornecimento incorreto de informações sobre mercadorias e
serviços, bens, negócios ou atividades, próprias ou de terceiros que tenham interesse
comum em situação que dê origem a obrigação tributária

Direção Concursos
III - resistência à fiscalização, como tal entendida a restrição ou negativa
de acesso ao estabelecimento ou a qualquer de suas dependências, ao
domicílio tributário ou a qualquer outro local onde o contribuinte exerça sua
atividade ou onde se encontrem mercadorias, bens, documentos ou
arquivos digitais de sua posse ou propriedade, relacionados com situação
que dê origem a obrigação tributária;

IV - receptação de mercadoria roubada ou furtada;

V - produção, comercialização ou estocagem de mercadoria falsificada ou


adulterada;

VI - utilização como insumo, comercialização ou estocagem de mercadoria


objeto de contrabando ou descaminho.
Direção Concursos
IE NULA

Art. 17-K A inscrição no Cadastro de Contribuintes do ICMS será nula, a partir


da data de sua concessão ou de sua alteração, nas situações em que, mediante
procedimento administrativo, for constatada, uma ou mais dentre as seguintes
ocorrências:

I - simulação de existência do estabelecimento ou da empresa;


II - simulação do quadro societário da empresa;
III - inexistência de estabelecimento para o qual foi efetuada a inscrição ou
indicação incorreta de sua localização;
IV - indicação de dado cadastral falso;
V - apresentação de documento falso para fins cadastrais.

Direção Concursos
Direção Concursos
DA RESPONSABILIDADE
TRIBUTÁRIA

Direção Concursos
IV - ao transportador, em relação à mercadoria:

a) proveniente de outro Estado para entrega a destinatário não designado no


território mato-grossense;
b) que for negociada no território mato-grossense durante o transporte;
c) que aceitar para despacho ou transportar sem documentação fiscal, ou
acompanhada de documento fiscal inidôneo ou com destino a contribuinte não
identificado ou baixado no Cadastro de Contribuintes do ICMS;
d) que entregar a destinatário ou em local diverso do indicado na documentação
fiscal;
e) que transportar com documento fiscal sem o selo fiscal de trânsito, quando
exigido na legislação;

f) ou o bem objeto de remessa expressa internacional porta a porta que transportar


na condição de empresa de courier;

Direção Concursos
IX – ao sujeito passivo cessionário de meios das redes de telecomunicações a
outra operadora ou empresa de telecomunicação, na hipótese de prestação
de serviços de comunicação a outra operadora de telecomunicação, inclusive
na interconexão, exploração industrial ou quando o cedente ou o cessionário
não se constitua em consumidor final;

X - ao intermediador das operações relativas à circulação de mercadorias que


promova arranjos de pagamento ou que desenvolva atividades
de marketplace, desde que o contribuinte do ICMS não tenha emitido
documento fiscal para acobertar a operação;

Direção Concursos
§ 2º Observado o disposto no regulamento desta Lei, nas hipóteses de
que tratam os incisos XIII, XIII-A, XIV e XIV-A do Art. 3°, a
responsabilidade pelo recolhimento do imposto correspondente à
diferença entre a alíquota interna e a interestadual fica atribuída:

I - ao destinatário mato-grossense, quando este for contribuinte do


imposto;
II - ao remetente ou ao prestador de serviço estabelecido na unidade
federada de origem, quando o destinatário mato-grossense não for
contribuinte do imposto.

Direção Concursos
VIII – as pessoas referidas nas hipóteses e operações a que se referem os Arts. 18 a 22
desta lei

Art. 18-C Responde solidariamente com o sujeito passivo pelas infrações praticadas, em
relação às disposições desta lei e demais obrigações contidas na legislação tributária, o
profissional de Contabilidade, responsável pela escrituração fiscal e/ou contábil do
contribuinte, no que pertine a prestação de informações com omissão ou falsidade.
Parágrafo único Respondem, também, solidariamente com o sujeito passivo pelas
infrações praticadas, em relação às disposições desta lei e demais obrigações contidas na
legislação tributária, no que se refere à prestação de informações com omissão ou
falsidade, o administrador, o advogado, o economista, o correspondente fiscal, o
preposto, bem como toda pessoa que concorra ou intervenha, ativa ou passivamente,
no cumprimento da referida obrigação
Revogado pela Lei 12.055/2023
Direção Concursos
DO LOCAL DA OPERAÇÃO

Direção Concursos
Destinatário Estabelecimento do
CONTRIBUINTE DESTINATÁRIO

DIFAL
LOCAL DO FG

Destinatário Estabelecimento do
NÃO Contriba REMETENTE

Direção Concursos
§ 4º Quando a mercadoria for remetida para armazém geral ou para
depósito fechado do próprio contribuinte, neste Estado, a posterior saída
considerar-se-á ocorrida no estabelecimento do depositante, salvo se para
retornar ao estabelecimento remetente

Direção Concursos
Estabelecimento (Art. 23)
§ 3º Para efeito desta lei, estabelecimento é o local, privado ou público,
edificado ou não, próprio ou de terceiro, onde pessoas físicas ou jurídicas
exerçam suas atividades em caráter temporário ou permanente, bem como
onde se encontrem armazenadas mercadorias, observado, ainda, o seguinte:

I - na impossibilidade de determinação do estabelecimento, considera-se como


tal o local em que tenha sido efetuada a operação ou prestação, encontrada a
mercadoria ou constatada a prestação; (ambulantes)
II - é autônomo cada estabelecimento do mesmo titular;
III - considera-se também estabelecimento autônomo o veículo usado no
comércio ambulante e na captura de pescado;
IV - respondem pelo crédito tributário todos os estabelecimentos do mesmo
titular. (solidariedade)
Direção Concursos
REGIMES DE APURAÇÃO E
COMPENSAÇÃO DO ICMS

Direção Concursos
𝟏 𝑶𝒑. 𝒕𝒓𝒊𝒃𝒖𝒕𝒂𝒅𝒂𝒔 + 𝑬𝒙𝒑𝒐𝒓𝒕𝒂çã𝒐 + 𝑳𝒊𝒗𝒓𝒐𝒔
𝑪𝒓é𝒅𝒊𝒕𝒐 𝑨𝑷 = 𝑰𝑪𝑴𝑺 𝒙 ൗ𝟒𝟖 𝒙
𝑻𝒐𝒕𝒂𝒍 𝒅𝒂𝒔 𝑺𝒂í𝒅𝒂𝒔

O ICMS a ser creditado (parceladamente), no Blogo G do SPED fiscal,


é a SOMA do imposto destacado na NF de entrada (aquisição), mais o
ICMS DIFAL

Direção Concursos
§ 4º-A O disposto no § 4º deste artigo aplica-se, inclusive, em relação ao valor
do imposto devido e pago ao Estado de Mato Grosso a título de diferencial de
alíquotas, pela aquisição de bens destinados ao ativo imobilizado, nos termos
do inciso XIII do caput do art. 3º.

§ 4º-B Ainda em relação ao disposto nos §§ 4º e 4º-A deste artigo, na hipótese


de transferência de bem do ativo imobilizado a outro estabelecimento deste
Estado, pertencente ao mesmo titular, o saldo remanescente do crédito ainda
não utilizado será também transferido ao estabelecimento destinatário,
conforme disposto no regulamento desta Lei.

Direção Concursos
Saída de energia elétrica

Consumida no processo
Crédito
industrial
ICMS
energia elétrica
Saída para exportação
(proporcional)

A partir 2033 em qualquer


caso

Direção Concursos
Saída de svç
comunicação
Crédito
ICMS
Saída para exportação
SVÇ Comunicação (proporcional)

A partir 2033 em
qualquer caso

Direção Concursos
§ 7º Também não configuram crédito do ICMS os valores recolhidos a outra
unidade federada por contribuinte deste Estado, nos termos da alínea "a" do
inciso VIII do § 2° do Art. 155 da Constituição Federal.

§ 8º Na hipótese do inciso III do § 5° do Art. 15, o crédito relativo às operações e


prestações anteriores deve ser deduzido do débito correspondente ao imposto
devido à unidade federada de origem. (DIFAL p/ não contribuinte)

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Estorno do Crédito

Art. 26 O sujeito passivo deverá efetuar o estorno do imposto do qual se creditou


sempre que o serviço tomado ou a mercadoria entrada no estabelecimento:

I - for objeto de saída ou prestação de serviço não tributada ou isenta, sendo esta
circunstância imprevisível na data da entrada da mercadoria ou da utilização do
serviço;
II - for integrada ou consumida em processo de industrialização, quando a saída do
produto resultante não for tributada ou estiver isenta do imposto;
III - vier a ser utilizada em fim alheio à atividade do estabelecimento;
IV - vier a perecer, deteriorar-se, extraviar-se ou for objeto de sinistro, furto ou
roubo;
V - for objeto de saída ou prestação de serviço com base de cálculo reduzida,
hipótese em que o estorno será proporcional à redução.
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Manutenção do Crédito
Art. 124 Não se exigirá o estorno do crédito do ICMS relativo à utilização de
serviços ou à entrada de:
I – mercadorias para utilização como matéria-prima ou material intermediário
ou secundário na fabricação e embalagem de produtos industrializados
destinados:
a) ao exterior;
b) à Zona Franca de Manaus, ressalvado o disposto na legislação específica; (cf.
cláusula terceira do Convênio ICM 65/88)
II – mercadorias que corresponderem às operações de que trata o inciso III do
artigo 5°. (Energia Elétrica e Petróleo)
Parágrafo único Não se estornam créditos referentes a operações e prestações
relacionadas com mercadorias e serviços destinados ao exterior ou a operações
com o papel destinado à impressão de livros, jornais e periódicos.
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Art. 27 O direito de crédito, para efeito de compensação com débito do
imposto, reconhecido ao estabelecimento que tenha recebido as mercadorias
ou para o qual tenham sido prestados os serviços, está condicionado à
idoneidade da documentação fiscal, conforme caracterizada no
regulamento, bem como à sua escrituração nos prazos e condições
estabelecidos em normas complementares, além da observância do disposto
no parágrafo único do artigo 24.

Parágrafo único. O direito de utilizar o crédito extingue-se depois de decorridos


cinco anos contados da data de emissão do documento.

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NF idônea

CRÉDITO DO
ICMS destacado
ICMS

Escrituração
tempestiva
(SPED)
a contar da data
5 ANOS de emissão da
NF
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Atende as exigências
formais

IDONEIDADE
Emitido por contribuinte
em situação Regular

Acompanhado, quando
exigido, do comprovante
de recolhimento do ICMS
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REGIMES DE
APURAÇÃO

Regime NORMAL
(regra geral)

Cotejo D/C por Estimativa por


Estimativa Regime Especial
Mercadoria Operação

Por período
"Cautelar"
determinado

Sem encerramento de fase


Por Operação
(ajuste com base na
escrituração)

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ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA

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Fiscalização Tributária
Art. 36 A fiscalização, a homologação do lançamento espontaneamente efetuado e o
lançamento de ofício do imposto competem privativamente aos integrantes do Grupo
Tributação, Arrecadação e Fiscalização nos termos em que lei de prerrogativas
profissionais fixar.
§ 1º As atividades da Secretaria de Estado de Fazenda e dos seus fiscais terão, dentro de
sua área de competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores da
Administração Pública.
§ 2º O acesso do Fiscal de Tributos Estaduais aos locais onde deva ser exercida sua
atividade está condicionado apenas à apresentação de sua identidade funcional.
§ 3º No desempenho de suas funções, o Fiscal de Tributos Estaduais, sempre que
necessário, solicitará o auxilio da autoridade policial.
§ 4º Na fiscalização de contribuinte estabelecido fora do território mato-grossense, os
Fiscais de Tributos Estaduais deverão observar os procedimentos fixados em convênio
celebrado com a unidade da federação de sua localização.
Direção Concursos
§ 8º Para fins de exigência, formalização e processamento do crédito tributário
mediante o instrumento de que trata este artigo, aquele que apresentar maior
grau de liquidez e efetividade prefere e precede ao de menor grau de
realização monetária, ainda que mais antigo.

Art. 39 No lançamento instrumentado na forma do Art. 38, o infrator será


notificado a pagar o débito fiscal ou a apresentar impugnação por escrito no
prazo de 30 (trinta) dias

Direção Concursos
§ 4º Na forma estabelecida na legislação tributária processual a que se
referem os parágrafos precedentes, a decisão definitiva impede que o
instrumento de formalização a que se refere o caput seja submetido a
novo decisório na esfera administrativa, devendo o respectivo processo,
depois de transcorrido o prazo regulamentar para pagamento, ser
eletronicamente registrado na forma do Art. 40-A.

Art. 39-A Não se efetuará constituição de crédito tributário, por


descumprimento de obrigação principal, pertinente ao ICMS, inclusive
referente ao uso de crédito fiscal, quando seu valor total for inferior ao
equivalente a 20 (vinte) UPF/MT, vigente na data em que se efetuaria a
constituição do referido crédito tributário

Direção Concursos
Art. 39-B Reger-se-á pelo disposto neste artigo, seu regulamento e legislação
complementar, o crédito tributário formalizado em Aviso de Cobrança Fazendária,
Notificação de Lançamento, Aviso de Cobrança da Conta Corrente Fiscal,
Documento de Arrecadação, Termo de Intimação ou Termo de Apreensão e
Depósito, para exigência do imposto, acréscimos legais, multa moratória ou
penalidade correspondente, pertinente a obrigação tributária do imposto.

§ 8º Aplica-se, ainda o disposto neste artigo ao Auto de Infração e Imposição de


Multa na Circulação de Mercadorias e ao Termo de Notificação no Trânsito de
Bens, expedidos no trânsito ou aduana como instrumento de formalização e
exigência do imposto, acréscimos legais, multa moratória ou penalidade
correspondente, relativo à conformidade da obrigação tributária na circulação de
bens, mercadorias ou serviços

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NAI
ACF
NL

TRIBUTÁRIO
CRÉDITO
AC/CCF
DAR
TI
TAD
AIIM
TNTB Direção Concursos
§ 1º O instrumento de formalização do crédito tributário de que trata
o caput será integralmente processado, revisado e decidido integralmente
no âmbito da unidade da administração tributária que o expedir e, vencido
e não pago será convertido em Aviso de Cobrança da Conta Corrente
Fiscal para fins de inscrição em dívida ativa, com a aplicação, quando for
o caso, da penalidade cabível ao lançamento de ofício.

§ 2º É vedada a conversão ou lavratura do crédito formalizado na forma


deste artigo no instrumento de que trata o artigo 38 ou seu processo.

Direção Concursos
Dos Acréscimos Legais

Art. 47-A Os débitos fiscais decorrentes do não pagamento do imposto no


prazo legal, inclusive parcelamento e reparcelamento, terão os seus valores
corrigidos em função da variação do poder aquisitivo da moeda nacional, pelo
Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA, divulgado pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE,, ou por outro índice de
preços de caráter nacional que venha substituí-lo.

§ 2º Os coeficientes relativos a determinado mês serão calculados com base no


IPCA divulgado pelo IBGE no mês anterior, qualquer que seja o seu respectivo
período de referência.

Direção Concursos
ATUALIZAÇÃO Correção
IPCA
Monetária

Juros de Mora 1% ao mês

0,333% ao dia até


Multa de Mora
20%

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DENÚNCIA ESPONTÂNEA

Art. 47-F Não se aplicará penalidade na hipótese de denúncia


espontânea da infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento do
tributo devido e acréscimos legais, não sendo considerada como
espontânea a denúncia apresentada após o início de qualquer
procedimento administrativo ou medida de fiscalização, relacionados
com a infração, observado o disposto no artigo 47-
M. (autorregularização)
TRIBUTO SUJEITO À
HOMOLOGAÇÃO ?

Direção Concursos
SÚMULA 436 – STJ SÚMULA 360 – STJ

A entrega de declaração O benefício da denúncia


pelo contribuinte espontânea não se aplica aos
reconhecendo débito fiscal tributos sujeitos a lançamento
constitui o crédito tributário, por homologação
dispensada qualquer outra regularmente declarados, mas
providência por parte do pagos a destempo.
fisco.

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PARCELAMENTO (art. 47-H)

Confissão de Dívida (irretratável e irrevogável)


PARCELAMENTO

Renúncia ao direito de contestar o débito confessado nas vias


administrativas e judiciais

Expressa desistência, SEM ônus para Fazenda, dos recursos adm ou


judiciais já interpostos

Concordância que, o saldo devedor será encaminhado para dívida ativa,


SEM prévia comunicação, no caso de inadimplência

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Regime Especial de Fiscalização
Art. 47-I Em casos especiais e objetivando o cumprimento da obrigação
tributária e a garantia da arrecadação, a autoridade administrativa poderá, de
ofício e na forma regulamentar, determinar a aplicação de medida
administrativa cautelar em relação a estabelecimento do contribuinte.
Art. 47-J A Secretaria de Estado de Fazenda poderá, conforme disposto em
regulamento, exigir a prestação de garantia ao cumprimento das obrigações
tributárias, inclusive para fins de concessão de inscrição estadual, em razão:
I - de antecedentes fiscais que desabonem as pessoas físicas ou jurídicas
envolvidas, assim como suas coligadas ou controladas, ou ainda seus sócios;
II - de débitos fiscais definitivamente constituídos em nome da empresa, de
coligadas ou controladas, bem como de seus sócios;
III - do tipo da atividade econômica desenvolvida pelo estabelecimento.

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Maus antecedentes fiscais da PJ ou dos sócios, bem como Coligadas
GARANTIA

Passivo tributário (definitivamente constituído) em nome da empresa,


coligadas ou sócios

Tipo de Atividade Econômica

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Do Abandono de Bens e Mercadorias

Art. 47-K Poderão ser retidos os bens ou mercadorias que se encontrarem


desacompanhados de documentação fiscal ou acompanhados de
documentação inidônea, para fins de comprovação da legitimidade de sua
posse e/ou da respectiva regularidade fiscal, conforme o caso.

§ 1º Serão considerados abandonados os bens e mercadorias retidos que,


no prazo de 90 (noventa) dias, contados da data da retenção, não forem
retirados dos depósitos fazendários, mediante comprovação da respectiva
posse e/ou regularidade fiscal, bem como em relação aos quais não houver
a efetivação da respectiva regularização, inclusive, quando for o caso, com o
pagamento do crédito tributário correspondente.

Direção Concursos
Art. 952 Ficam sujeitos à apreensão os bens móveis existentes em estabelecimento
comercial, industrial ou produtor, ou em trânsito, que constituam prova material de
infração à legislação tributária.
§ 1° A apreensão poderá ser feita, ainda, nos seguintes casos:
I – quando transportadas ou encontradas mercadorias sem as vias dos documentos
fiscais que devam acompanhá-las ou sem o registro da Nota Fiscal Eletrônica – NF-e
correspondente à respectiva operação ou, ainda, quando encontradas em local diverso
do indicado na documentação fiscal;
II – quando houver evidência de fraude, relativamente aos documentos fiscais que
acompanharem as mercadorias no seu transporte;
III – quando estiverem as mercadorias em poder de contribuintes que não provem,
quando exigida, a regularidade de sua inscrição no Cadastro de Contribuintes do Estado.
§ 2° Havendo prova ou suspeita fundada de que os bens que objetivem a comprovação
de infração se encontram em residência particular ou em outro local, em que a
fiscalização não tenha livre acesso, serão promovidas buscas e apreensões judiciais, sem
prejuízo das medidas necessárias para evitar sua remoção sem anuência do fisco.

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Art. 953 Poderão ainda ser apreendidos livros, documentos, impressos e papéis
com a finalidade de comprovar infração à legislação tributária
§ 2º Os bens e mercadorias considerados abandonados poderão ser, sem
preferência de ordem:
I - doados;
II - incorporados ao patrimônio público;
III - distribuídos como prêmio em decorrência de programa instituído pelo Estado
de Mato Grosso, com objetivo de incentivar o exercício da cidadania fiscal, na forma
da legislação específica;
IV - levados a leilão, hipótese em que os respectivos produtos serão utilizados com
a finalidade, forma e procedimentos indicados nos §§ 4º e 5º deste artigo.

§ 3º A doação poderá ser antecipada quando se tratar de produto perecível ou


cujo prazo de validade seja inferior ao prazo fixado no § 1º deste artigo.

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Doação

ABANDONADAS Incorporação ao Patrimônio Público


MERCADORIAS

Prêmio “NOTA MT”

Leilão fiscal

Destruição*
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RICMS, art. 930§ 8° Serão destruídos e/ou inutilizados os bens e mercadorias
considerados abandonados, nas seguintes hipóteses:
I - mercadorias deterioradas, danificadas, estragadas, com data de validade vencida e
outras, as quais, de qualquer modo, forem imprestáveis para fins de incorporação ou
venda por meio de leilão;
II - mercadorias sujeitas a análise técnica ou laboratorial para destinação, representadas
por quantidades que não permitam ou valores que não justifiquem, técnica ou
economicamente, a obtenção de laudo;
III - mercadorias apreendidas em decorrência de inobservância à Lei de Propriedade
Industrial, esgotada a possibilidade de incorporação;
IV - mercadorias colocadas em leilão por duas vezes e não alienadas, esgotadas outras
possibilidades legais de destinação;
V - discos, fitas, cartuchos e outros suportes para gravação, contendo obras ou
fonogramas, reproduzidos com fraude conforme legislação relativa a direitos autorais;
VI - outras mercadorias, quando assim o recomendar o interesse da Administração
Pública.
Direção Concursos
§ 4º O produto do leilão de bens e mercadorias considerados abandonados será
utilizado, sucessivamente:
I - no pagamento das despesas de transporte, guarda, depósito e de leilão das
mercadorias e bens;
II - no abatimento ou quitação dos tributos pertinentes aos bens e mercadorias
objeto do leilão;
III - remanescendo saldo, este será aplicado em investimentos mobiliários e
imobiliários e em recursos humanos, no âmbito da Secretaria de Estado de
Fazenda, para combate à sonegação fiscal.

§ 5º Nas hipóteses dos incisos I, II e III do § 2º deste artigo, o crédito tributário


vinculado à operação correspondente será considerado insubsistente

Direção Concursos
Pgto despesas com
mercadorias
T > 90 DIAS
LEILÃO
MERCADORIAS
Quitação dos Tributos
ABANDONADAS

Investimentos na SEFAZ para


combate à sonegação fiscal

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Do Devedor Contumaz (art. 47-L)

Deixar de recolher o ICMS declarado, por 4 meses consecutivos ou 8m


alternados nos 12 meses anteriores ao último inadimplemento;

Tiver CT inscrito em Dívida Ativa, relativo ao ICMS declarado e não pago,


CONTUMAZ

abrangendo mais de 4 períodos em valor que exceda o fixado


DEVEDOR

Valor Mínimo: 750 UPFMT

Submetido ao Regime Especial de Fiscalização

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Do Apoio à Conformidade Tributária

Art. 47-M Fica a Secretaria de Estado de Fazenda autorizada a implementar


medidas que estimulem os contribuintes a promoverem a
autorregularização de suas obrigações relativas ao ICMS, por meio dos
procedimentos adiante arrolados, sem prejuízo de outras formas previstas
na legislação:

I - análise informatizada de dados, consistente no cruzamento eletrônico de


informações fiscais, realizado pela Administração Tributária;

II - análise fiscal prévia, consistente na realização de trabalhos analíticos ou


de campo, sem objetivo imediato de formalização do lançamento de ofício.

Direção Concursos
§ 1º Nos termos deste artigo, o contribuinte poderá ser notificado pela
autoridade fiscal competente sobre a constatação de indício de
irregularidade, hipótese em que ficará a salvo das penalidades previstas
nesta Lei, desde que promova o saneamento no prazo indicado na
notificação.

§ 2º Os procedimentos previstos neste artigo não configuram início de


ação fiscal e não afastam os efeitos da espontaneidade de que trata o
artigo 47-F desta Lei.

§ 3º A adoção dos procedimentos disciplinados neste artigo não dispensa a


aplicação do recolhimento dos acréscimos legais de que tratam os
artigos 47-A, 47-C e 47-D.
Direção Concursos
§ 5º Fica excluída a utilização dos procedimentos previstos no caput deste
artigo nos casos de ação fiscal decorrente de ordem judicial ou quando
presentes práticas indicativas de fraude.
§ 6º A autorregularização não exclui a possibilidade de parcelamento
dos débitos tributários, nos termos da legislação aplicável.
§ 7º A autorregularização do contribuinte em recuperação judicial ou falido
será objeto de tratamento diferenciado, conforme dispuser o regulamento.
§ 8º A previsão de aplicação da autorregularização é prerrogativa da
Administração Tributária que a adotará para grupo de contribuintes,
atividades econômicas ou espécies de infração, conforme disposto em
regulamento e em normas complementares editadas pela Secretaria de
Estado de Fazenda.

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Dos Prazos

Art. 50-B Na respectiva contagem, os prazos fixados em dias, nesta Lei, no seu
regulamento e na legislação complementar relativa ao ICMS, serão computados
com exclusão dos sábados, domingos, bem como dos feriados e pontos
facultativos estaduais.

PRAZO – DIAS ÚTEIS

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Dúvidas ?

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Art. 2º O Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA)
incide anualmente sobre a propriedade de veículo automotor de
qualquer espécie sujeito a registro, matrícula ou licenciamento neste
Estado. (Nova redação dada ao art. pela Lei 11.306/2021)

Parágrafo único O IPVA incide também sobre a propriedade de veículo


automotor, ainda que dispensado de registro, matrícula ou
licenciamento no órgão próprio, desde que o seu proprietário esteja
domiciliado no Estado.

Direção Concursos
Art. 3º Ocorre o fato gerador do imposto:

I - na data da primeira aquisição do veículo novo por consumidor final;


II - na data do desembaraço aduaneiro, em relação a veículo importado do
exterior, diretamente ou por meio de trading, por consumidor final;
III - na data da incorporação de veículo ao ativo permanente do fabricante,
do revendedor ou do importador;
IV - na data em que ocorrer a perda da isenção ou da não-incidência;
V - no dia 1º de janeiro de cada ano, em relação a veículo adquirido em
exercício anterior.

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ADI 5282

EMENTA: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. DIREITO


TRIBUTÁRIO. LEI ESTADUAL Nº 18.371, DE 2014, DO PARANÁ.
MAJORAÇÃO DE ALÍQUOTA DO IMPOSTO SOBRE PROPRIEDADE DE
VEÍCULOS AUTOMOTORES (IPVA). ALTERAÇÃO DO ASPECTO
TEMPORAL DO FATO GERADOR PARA O EXERCÍCIO FINANCEIRO
SEGUINTE. ANTERIORIDADE NONAGESIMAL E ANUAL. IGUALDADE
TRIBUTÁRIA.

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Fabricante

AÉREO Modelo

Peso de decolagem
PAUTA FISCAL

Potência

Comprimento
AQUÁTICO
Tipo de casco

Ano de Fabricação

Marca, Modelo

Potência
TERRESTRE
Espécie

Ano de Fabricação

Direção Concursos
LEI Nº 8.069/2004.
Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a reduzir, em até 100% (cem por
cento), a base de cálculo do Imposto sobre a Propriedade de Veículos
Automotores – IPVA, devido:
I - na data da aquisição interna de veículo automotor terrestre novo,...;
II - no exercício seguinte ao da transferência para Mato Grosso de veículo
licenciado em outra unidade da Federação;
III - aos veículos automotores terrestres novos adquiridos de empresas de
transformação em unidades especiais estabelecidas em território mato-grossense.

§ 1° Os benefícios a que se referem os incisos I e II deste artigo ficam


condicionados à manutenção do registro do veículo no Cadastro de Veículos de
Mato Grosso, pelo prazo mínimo de 2 (dois) anos, contados do exercício seguinte
ao da aquisição do veículo novo ou da transferência para este Estado.

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Usados no transporte
Ônibus, microônibus, veículos aéreos e aquáticos COLETIVO de cargas e/ou
passageiros

1% Motocicletas, ciclomotor, quadriciclo, motoneta Potência até 180 Cilindradas

Veículos destinados à Locação (Locadoras)

2% Automóvel de passeio, carga ou misto Potência até 1000 cilindradas


ALÍQUOTAS

Motocicletas, ciclomotor, quadriciclo, motoneta Potência até 300 cilindradas


IPVA MT

2,5%
Utilitários em geral

Motocicletas, ciclomotor, quadriciclo, motoneta Potência até 600 cilindradas

Veículo TERRESTRE de passeio, carga ou misto, Jipe,


3% Picape, Camioneta

Veículos Aéreos ou Aquáticos

3,5% Motocicletas, ciclomotor, quadriciclo, motoneta Potência > 600 cilindradas

4% Veículos de Competição

Direção Concursos
Parágrafo único Considera-se empresa locadora de veículos,
para os efeitos do inciso I-B, a pessoa jurídica cuja atividade de
locação de veículos represente no mínimo 50% (cinquenta por
cento) de sua receita bruta, mediante reconhecimento, segundo
disciplina estabelecida pela Secretaria de Estado de Fazenda

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Máquina e Trator agrícola e de
Terraplanagem

Veículo Aéreo (exclusivo) Agrícola Limitado a 1 por proprietário

Adquirido pelo PCD ou


PCD Representante legal
ISENÇÃO IPVA MT

Ônibus coletivo Urbano adaptado ao PCD Valor de Teto (CONFAZ)

COM ou SEM Taxímetro

Taxi Mototáxi

Limitado a 1 veículo por


Veículo de Combate à Incêndio proprietário

Locomotiva ou Vagão
Até 3 TON

Embarcação de Pescador profissional


Limitada a 1 embarcação por
proprietário
Veículo com mais de 18 anos de Fabricação
Direção Concursos
§ 7º Fica autorizado o Poder Executivo a conceder a isenção de que trata
o caput deste artigo de veículo movido a Gás Natural Veicular (GNV) com
placa de Mato Grosso, com potência máxima de 1600 (um mil e
seiscentas) cilindradas, que esteja registrado em nome de motorista de
aplicativo ou de seu cônjuge.

§ 8º Fica autorizado o Poder Executivo a conceder a isenção das taxas de


emissão do CRV-e e CRLV-e, vistoria veicular e autorização para alteração de
características dos veículos que realizarem a conversão para Gás Natural
Veicular (GNV) com placa de Mato Grosso, com potência máxima de 1600
(um mil e seiscentas) cilindradas, que esteja registrado em nome de
motorista de aplicativo ou de seu cônjuge
Direção Concursos
CONTRIBUINTE Proprietário

Devedor Fiduciário

Arrendatário

SUJ. PASSIVA RESP. SOLIDÁRIO

Autoridade ADM*

Quem Adulterar, viciar ou Falsificar


documentos/dados

RESP. PESSOAL Adquirente ou Remitente, quanto ao FG


ANTES da sua aquisição

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Art. 13, § 1º O pagamento do imposto poderá ser feito em até 8 (oito)
parcelas iguais, mensais e sucessivas, desde que o vencimento da última
parcela ocorra dentro do respectivo exercício
§ 2º Respeitados os limites e os requisitos definidos no regulamento,
poderá ser concedido desconto no valor do IPVA, inclusive quando o
pagamento ocorrer de forma parcelada, nos termos do § 1º deste
artigo
Art. 13-A Fica o Poder Executivo autorizado a conceder crédito para
abatimento no valor do IPVA em decorrência da participação do
cidadão no Programa Nota MT, atendidas as disposições previstas na
Lei 10.893, de 24 de maio de 2019, e em seu regulamento
Direção Concursos
Art. 16-B É assegurada ao contribuinte a devolução proporcional do IPVA
devido no exercício e recolhido em relação a determinado veículo,
posteriormente objeto de roubo, furto ou perda total.

§ 1º A diferença corresponderá a tantos doze avos do valor anual do


imposto, quantos forem os meses-calendário faltantes para o término do
ano civil, desprezada a fração do mês da ocorrência do evento.

§ 2º No caso de perda total, a restituição será processada mediante


requerimento do interessado, na forma prevista em regulamento.

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ITCD

Lei 7.850/02

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DISPOSITIVOS DA CF/88
✓Artigo 155, I – Competência aos Estados
✓§ 1.º O imposto previsto no inciso I:
I - relativamente a bens imóveis e respectivos direitos, compete ao Estado da
situação do bem, ou ao Distrito Federal
II - relativamente a bens móveis, títulos e créditos, compete ao Estado onde se
processar o inventário ou arrolamento, ou tiver domicílio o doador, ou ao Distrito
Federal;
III - terá competência para sua instituição regulada por lei complementar: ( ainda não
foi editada)
a) se o doador tiver domicilio ou residência no exterior;
b) se o de cujus possuía bens, era residente ou domiciliado ou teve o seu
inventário processado no exterior;

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CAUSA MORTIS DOAÇÃO

Imóvel situado em Imóvel situado em


Bens Imóveis
MT MT

Sucessão Domicílio do
Bens Móveis
processada em MT DOADOR MT

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IV - terá suas alíquotas máximas fixadas pelo Senado Federal; - 8%

V - não incidirá sobre as doações destinadas, no âmbito do Poder


Executivo da União, a projetos socioambientais ou destinados a mitigar
os efeitos das mudanças climáticas e às instituições federais de
ensino.

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Legítima

SUCESSÃO Testamentária
FG ITCD

Provisória

Antecipação da Legítima

DOAÇÃO Renúncia a favorecido

Excesso na meação

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§ 2º Compreende-se no inciso I do caput a transmissão de bem ou direito por
qualquer título sucessório, inclusive o fideicomisso. (condição resolutiva)

Fideicomitente Fiduciário Fideicomissário

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Art. 3º O imposto é devido nas hipóteses abaixo especificadas, sempre que
o doador residir ou tiver domicílio no exterior, e, no caso de morte, se o
de cujus possuía bens, era residente ou teve seu inventário processado
fora do País:
I - sendo corpóreo o bem transmitido:
a) quando se encontrar no território do Estado;
b) quando se encontrar no exterior e o herdeiro, legatário ou donatário tiver
domicílio neste Estado;
II - sendo incorpóreo o bem transmitido:
a) quando o ato de sua transferência ou liquidação ocorrer neste Estado;
b) quando o ato referido na alínea anterior ocorrer no exterior e o herdeiro,
legatário ou donatário tiver domicílio neste Estado.
Direção Concursos
DOADOR domiciliado
no Exterior e/ou Bens
ITCD DEVIDO AO ESTADO DE MT
ou inventário no
Exterior

Bem localizado no exterior, cujo herdeiro


BENS CORPÓREOS Bem localizado em MT
seja domiciliado em MT

Transferência no Exterior, cujo herdeiro seja


BENS INCORPÓREOS Transferência ocorrida em MT
domiciliado em MT

Direção Concursos
O Supremo Tribunal Federal (STF) divulgou em 03/2022 o Recurso Extraordinário nº 851.108, sob o
regime em Repercussão Geral, que discutia a possibilidade de cobrança do Imposto sobre Transmissão
Causa Mortis e Doação (ITCMD) em casos de heranças e doações recebidas do exterior.
Após votação dos Ministros, o STF decidiu pela inconstitucionalidade da cobrança do imposto pelos
estados e Distrito Federal.
A inconstitucionalidade da cobrança do ITCMD é exclusiva para hipóteses que apresentam elemento de
conexão com país estrangeiro, sendo os seguintes cenários contemplados pela decisão:
➢ Quando a pessoa doadora ou falecida é domiciliada no exterior;
➢ Quando os bens herdados estão localizados no exterior, ou
➢ O próprio inventário é realizado fora do Brasil.
Conforme entendimento defendido pelo Ministro Relator Dias Toffoli, a Constituição Federal exige que a
tributação de heranças e doações seja regulamentada por lei complementar, o que ainda não foi instituída,
de modo que estados e o Distrito Federal não teriam competência para cobrar o ITCMD.

Direção Concursos
MOMENTO FG
Transmissão Causa data da abertura da
Mortis sucessão (falecimento)

Data da formalização
Doação
do ato

Excesso da Data da homologação


Meação/Quihão da partilha

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Da Isenção
Art. 6º Fica isenta do imposto:
I - a transmissão causa mortis:
a) de patrimônio, cujo valor total do espólio não ultrapassar a 1500 (mil e
quinhentas) UPF/MT;
b) na extinção do usufruto, quando o nu-proprietário tiver sido o instituidor;
(Pai pra filho)
c) da quantia devida pelo empregador ao empregado, por Institutos de Seguro
Socia e Previdência, oficiais ou privados, de verba e prestação de caráter
alimentar decorrentes de decisão judicial em processo próprio e do montante
de contas individuais do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, do
Fundo de Participação dos Programas de Integração Social - PIS e de
formação do Patrimônio do Servidor Público - PASEP, não recebido em vida
pelo titular;
Direção Concursos
II - a doação:

a) cujo valor não ultrapassar a 500 (quinhentas) UPFMT;


b) de bem imóvel, incluída a construção, destinado a programa de habitação
popular, devidamente reconhecido pelo Poder Público competente;
c) de bem imóvel para assentamentos rurais concernentes ao programa de
reforma agrária.
d) de bem imóvel urbano ou rural com matrícula oriunda de área pública, nos
casos de legitimação de posse, quando se tratar do seu primeiro registro de
direito real.
e) de bem imóvel, urbano ou rural, à empresa pública ou à sociedade de
economia mista, quando integrante da Administração Pública Estadual Indireta
do Estado de Mato Grosso
Direção Concursos
DAS ALÍQUOTAS

I. TRANSMISSÃO CAUSA MORTIS:


FAIXA ESCALONAMENTO BC ALÍQUOTA

1 Até 1500 UPFMT Isento

2 Entre 1500 e 4000 UPFMT 2%

3 Acima de 4000 até 8000 UPFMT 4%

4 Acima de 8000 até 16000 UPFMT 6%

5 Acima de 16000 UPFMT 8%

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II. DOAÇÃO:
Faixa Escalonamento BC Alíquota

1 Até 500 UPFMT Isento

2 Entre 500 e 1000 UPFMT 2%


Acima de 1.000 (mil) e até 4.000 (quatro
3 4%
mil) UPF/MT
Acima de 4.000 (quatro mil) e até 10.000
4 6%
(dez mil) UPF/MT
5 Acima de 10.000 (dez mil) UPF/MT 8%

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DA RESTITUIÇÃO DO INDÉBITO

Art. 34 Além das hipóteses previstas nesta lei, fica assegurada a restituição das
quantias recolhidas indevidamente aos cofres públicos, no todo ou em parte,
àqueles que comprovarem o indébito, conforme dispuser o regulamento.
Art. 35 No caso de aparecimento do ausente, fica assegurada a restituição do
imposto recolhido pela sucessão provisória.
Art. 36 Será também restituído o imposto recolhido, se declarado, por decisão
judicial passada em julgado, nulo o ato ou contrato respectivo.
Art. 37 Respeitado o disposto nesta lei bem como o limite de até 36 parcelas, os
créditos tributários referentes ao ITCD, constituídos ou não, inscritos em dívida
ativa ou não, poderão ser objeto de parcelamento, observado o disposto no
regulamento...

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Dúvidas ?

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O FETHAB foi instituído pela Lei n° 7.263/2000 e destina-se para
aplicação em obras de infraestrutura em transporte e em
habitação; para realização de projetos e investimentos que tenham
a participação da MT PAR; para financiamento de ações da
agricultura familiar, vedado o uso para folha de pagamento,
custeios e encargos sociais e para aplicação, pelo tesouro estadual,
em assistência social.

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CONDIÇÕES PARA O DIFERIMENTO
FETHAB
CONTRIBUIÇÕES
INPECMT

IMA MT

IAGRO

IMAD

IMAFIR/MT Direção Concursos


Não incide nas transferências
internas

FETHAB Não será recolhido na 2ª saída


diferida

Monofásico (exceto p/ carnes)

Não Incide nas op.internas com


madeira "in natura" (exceto se p/
consumidor final)
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Art. 7º- H Os contribuintes mato-grossenses enquadrados como Usinas Hidrelétricas ou
Centrais Hidrelétricas, que promoverem saídas internas e/ou interestaduais de energia elétrica,
ficam obrigados a recolher, a título de FETHAB, o valor correspondente a 0,004% (quatro
milésimos por cento) do valor da UPFMT vigente no período por quilowatt-hora (kWh)
comercializado.

saídas Internas ou FETHAB = 0,04%


Hidrelétricas
Interestaduais UPFMT/Kwh

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Benefícios Fiscais – Reinstituição – LC631/19

Dados do Contribuinte
REQUISITOS

Dados do Empreendimento

CND ou CPEND
Aceitação das condições fixadas

Termo de Adesão
Fruição a partir de M2

Pagamento do ICMS em dia

Relação expressa dos produtos/operações beneficiadas

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BIT

Art. 45 Fica concedida redução de base de cálculo do imposto nas


saídas internas de produtos listados na tabela NCM identificados
como Bens de Informática e Telecomunicações (BIT), promovidas por
estabelecimentos inscritos no Cadastro de Contribuintes e situados no
Estado de Mato Grosso, de até 58,83% (cinquenta e oito inteiros e
oitenta e três centésimos por cento) do valor da operação, observado
o disposto em regulamento.
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Lei 7.958/03

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Art. 5º Os módulos previstos no Parágrafo único do Art. 1º terão duração até
31 de dezembro de 2033 e serão avaliados a cada biênio pelo Conselho
Deliberativo quanto ao atendimento de seus objetivos e metas

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PRODEIC
§ 1º Para fins de enquadramento ou renovação do benefício fiscal previsto neste artigo,
entende-se por atividade industrial a execução de qualquer operação que modifique a
natureza, o funcionamento, o acabamento, a apresentação ou a finalidade do produto, ou o
aperfeiçoe para consumo.
§ 2º Sobre as operações com produtos in-natura, tais como milho, soja, feijão e demais
pulses, empacotados em embalagem de apresentação superior a 5 kg (cinco quilogramas) ou
a granel, não incidirá benefício decorrente do PRODEIC
§ 3º Fica dispensada a exigência da realização de investimentos adicionais, para
reenquadramento ou renovação de empresas industriais que foram beneficiadas
anteriormente pelo Programa previsto neste Capítulo
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PAT no RICMS/MT

• DECRETO Nº 2.212/14
• (atualizado até o Dec.
1757/2022)
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Pessoal Data da assinatura

Postal Data do AR
(RICMS, 986)
CIÊNCIA CT

Email (SNE) Ciência link ou 1º dia


útil

DT-e 10 dias

DOE (Subsidiária) 1º dia útil

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NÃO cabe RVOL
CT< 300 UPF

Matéria que não tenha sido alegada na


inicial

Recurso não admitido na 1ª instância

Aviso de Cobrança do CCF

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§ 1°-A O recurso voluntário contra decisão pela qual tenha sido mantida
exigência tributária em valor superior a 10.000 (dez mil) UPFMT, vigentes na
data do respectivo lançamento, será julgado pelo Conselho de Contribuintes,
nos termos dos artigos 970 a 993 deste regulamento.

CT < 300 Não sobe

CC 300 < CT < Julgamento


2ª INSTÂNCIA 10.000 Monocrático

Turmas
CT > 10.000
Rotativas
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DO PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO

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30 dias úteis
Art. 984 Caberá pedido de reconsideração pelo sujeito passivo, pela representação
fiscal, pelo Fiscal de Tributos Estaduais autor do procedimento ou por outro servidor do
mesmo cargo designado para acompanhar o processo em sua substituição, bem como
por titular de qualquer unidade da Secretaria Adjunta da Receita Pública, operadora ou
preparadora do processo, quanto a decisão proferida em segundo grau administrativo:

I - PJUD
II - cujo j​ulgamento divergir de entendimento sobre idêntica questão, manifestado no
âmbito de outra turma ou do Conselho de Contribuintes Pleno;
III - que contrariar o entendimento uniformizado no âmbito das unidades fazendárias
responsáveis pela análise de processo de consulta tributária;
IV - quando se tratar de matéria nova, cujo entendimento não tenha sido uniformizado
no âmbito​ das unidades fazendárias responsáveis pela análise de processo de consulta
tributária.

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DO CONSELHO DE
CONTRIBUINTES

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Competências do CCE/MT

CONTRIBUINTES PLENO
Recurso
CONSELHO DE

Voluntário
Recurso de ofício
Reexame
Necessário
Julgador FTE
Pedido de
Reconsideração

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PRESIDENTE

2 PGE 2 VP

TURMAS
CONSELHEIROS PLENO
ROTATIVAS

7+7
Sustentação Oral
Representantes 3 Conselheiros
(15 min)
dos Contribuintes

6+6
Relator x Vogal
Representantes
(Paridade)
da Receita Pública

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Meios Ilícitos para Procrastinação

PERDA DO MANDATO
de quaisquer atos processuais

Decurso de Prazo > 15 dias


6 sessões consecutivas
Falta sem Justificativa
30 dias úteis
intercalados
Perda da Função Pública

Não tomar posse no prazo previsto

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Da Distribuição dos Processos

PRODEIC

PRIORIDADES MAIOR LIQUIDEZ/VALOR

UNIDADE FAZENDÁRIA DE COMBATE À FRAUDES FISCAIS

CIRA

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DA CONSULTA TRIBUTÁRIA

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Obrigação
CCDR/SUCOR
Principal (ICMS)

CONSULTA IPVA, ITCD e


CIIOR/SUCOR
TRIBUTÁRIA Outras Receitas

Unidade de
Obrigações
competência
Acessórias
Regimental

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Submetida a Análise da
Aprovação: Coordenador Câmara Técnica
Resposta de Consulta Homologação UPTE
+ Superintendente (entendimento NÃO
pacificado)

Art. 1.009 Da resposta da consulta não cabe recurso ou


pedido de reconsideração
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Consulta as orientações em
NÃO produz efeitos de
Atendimento telefônico ou digital

Atendimento Oral

Serviço presencial, telefônico ou


digital, prestado em Plantão Fiscal

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Objeto de consulta já
Versar sobre situação indeterminável
Consulta NÃO será respondida

Sobre matéria Objeto de decisão em PAT


conhecida

Extrapolar o limite de perguntas Clara na Legislação

Ainda que seja objeto de


Formulada por Contribuinte sob fiscalização
Auditoria Fiscal/Contencioso
ou com IE cassada/baixada/suspensa
encerrados

Formulada por quem não tiver legitimidade

Arquivada de Plano
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Dos Prazos
Art. 1.001 A unidade fazendária competente, nos termos do artigo 995,
deverá responder a consulta até o último dia útil do 6° (sexto) mês
subsequente ao da entrada do processo na referida unidade.

Parágrafo único As diligências e os pedidos de informações solicitados


suspendem, até o respectivo atendimento, o prazo fixado
no caput deste artigo.

Art. 1.003 O consulente adotará o entendimento contido na resposta


dentro do prazo nesta fixado, não inferior a 15 (quinze) dias úteis.

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Efeitos da Consulta
Impede, até prazo fixado na resposta, o início de qualquer procedimento
fiscal relativo à matéria consultada

NÃO suspende prazo para pagamento de tributo

NÃO suspende prazo para apresentação de declarações previstas na LTE

NÃO elide a incidência dos acréscimos legais

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Apostas do Fantonito
➢IPVA – Juris ADI 5282/PR;
➢STJ 431 – Pauta Fiscal;
➢DIFAL – LC 190/22 x Anterioridade (ADI 5464), ADI
5469 (Simples Nacional);
➢Software. ICMS x ISS
➢Denúncia Espontânea. STJ 360 x 436. CTN 138 x Art.
47-M da Lei 7098/98 (Cruzamento de dados e
Parcelamento ?);
➢STF 544 (CTN 179,§2º) – Isenção Onerosa x PRODEIC
➢Leasing Internacional x ICMS
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ADI 5282

EMENTA: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. DIREITO


TRIBUTÁRIO. LEI ESTADUAL Nº 18.371, DE 2014, DO PARANÁ.
MAJORAÇÃO DE ALÍQUOTA DO IMPOSTO SOBRE PROPRIEDADE
DE VEÍCULOS AUTOMOTORES (IPVA). ALTERAÇÃO DO ASPECTO
TEMPORAL DO FATO GERADOR PARA O EXERCÍCIO FINANCEIRO
SEGUINTE. ANTERIORIDADE NONAGESIMAL E
ANUAL. IGUALDADE TRIBUTÁRIA.

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Ação direta de inconstitucionalidade. Declaração de inconstitucionalidade da
cláusula nona do Convênio ICMS nº 93/15 editado pelo CONFAZ nos autos
da ADI nº 5.469/DF. Ação direta julgada prejudicada, com prejuízo dos
embargos de declaração. 1. O dispositivo questionado na presente ação direta,
isso é, a cláusula nona do Convênio ICMS nº 93, de 17 de setembro de 2015, do
Conselho Nacional de Política Fazendária (COFNAZ), foi declarado
inconstitucional pelo Tribunal Pleno no julgamento da ADI nº 5.469/DF, de
relatoria do Ministro Dias Toffoli. Na ocasião, houve modulação dos efeitos da
decisão. 2. Ação direta de inconstitucionalidade julgada prejudicada, com
prejuízo dos embargos de declaração opostos contra a decisão em que se
deferiu a medida cautelar. Fica esclarecido que deve ser observado o que foi
decidido nos autos da ADI nº 5.469/DF.

(STF - ADI: 5464 DF, Relator: DIAS TOFFOLI, data de Publicação: 20/10/2021)
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EMENTA Ação direta de inconstitucionalidade. Emenda Constitucional nº
87/15. ICMS. Operações e prestações em que haja destinação de bens e
serviços a consumidor final não contribuinte do ICMS localizado em estado
distinto daquele do remetente. Inovação constitucional. Matéria reservada
a lei complementar. (art. 146, I e III, a e b; e art. 155, § 2º, XII, a, b, c, d e i,
da CF/88). Cláusulas primeira, segunda, terceira e sexta do Convênio ICMS
nº 93/2015. Inconstitucionalidade.
Tratamento tributário diferenciado e favorecido destinado a
microempresas e empresas de pequeno porte. Simples Nacional.
Matéria reservada a lei complementar (art. 146, inciso III, d, e parágrafo
único CF/88). Cláusula nona do Convênio ICMS nº 93/2015.
Inconstitucionalidade. Cautelar deferida na ADI nº 5.464/DF, ad referendum
do Plenário.
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1. A associação autora é formada por pessoas jurídicas ligadas ao varejo que atuam no
comércio eletrônico e têm interesse comum identificável Dispõe, por isso, de legitimidade
ativa ad causam para ajuizamento da ação direta de inconstitucionalidade ( CF/88, art. 103, IX).
2. Cabe a lei complementar dispor sobre conflitos de competência em matéria tributária e
estabelecer normas gerais sobre os fatos geradores, as bases de cálculo, os contribuintes dos
impostos discriminados na Constituição e a obrigação tributária (art. 146, I, e III, a e b).
Também cabe a ela estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária sobre
definição de tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e as empresas de
pequeno porte, podendo instituir regime único de arrecadação de impostos e contribuições.
4. A EC nº 87/15 criou uma nova relação jurídico-tributária entre o remetente do bem ou
serviço (contribuinte) e o estado de destino nas operações com bens e serviços
destinados a consumidor final não contribuinte do ICMS. Houve, portanto, substancial
alteração na sujeição ativa da obrigação tributária. O ICMS incidente nessas operações e
prestações, que antes era devido totalmente ao estado de origem, passou a ser dividido entre
dois sujeitos ativos, cabendo ao estado de origem o ICMS calculado com base na alíquota
interestadual e ao estado de destino, o diferencial entre a alíquota interestadual e sua alíquota
interna.
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5. Convênio interestadual não pode suprir a ausência de lei complementar
dispondo sobre obrigação tributária, contribuintes, bases de cálculo/alíquotas e
créditos de ICMS nas operações ou prestações interestaduais com consumidor final
não contribuinte do imposto, como fizeram as cláusulas primeira, segunda, terceira
e sexta do Convênio ICMS nº 93/2015. 6. A Constituição também dispõe caber a lei
complementar – e não a convênio interestadual – estabelecer normas gerais em
matéria de legislação tributária, especialmente sobre definição de tratamento
diferenciado e favorecido para as microempresas e as empresas de pequeno porte,
o que inclui regimes especiais ou simplificados de certos tributos, como o ICMS (art.
146, III, d, da CF/88, incluído pela EC nº 42/03). 8. A cláusula nona do Convênio
ICMS nº 93/15, ao determinar a extensão da sistemática da Emenda
Constitucional nº 87/15 aos optantes do Simples Nacional, adentra no campo
material de incidência da LC nº 123/06, que estabelece normas gerais relativas ao
tratamento tributário diferenciado e favorecido a ser dispensado a microempresas e
empresas de pequeno porte..
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10. Ação direta julgada procedente, declarando-se a inconstitucionalidade
formal das cláusulas primeira, segunda, terceira, sexta e nona do Convênio ICMS
nº 93, de 17 de setembro de 2015, do Conselho Nacional de Política Fazendária
(CONFAZ), por invasão de campo próprio de lei complementar federal.
11. Modulação dos efeitos da declaração de inconstitucionalidade das
cláusulas primeira, segunda, terceira, sexta e nona do convênio questionado,
para que a decisão produza efeitos, quanto à cláusula nona, desde a data da
concessão da medida cautelar nos autos da ADI nº 5.464/DF e, quanto às
cláusulas primeira, segunda, terceira e sexta, a partir do exercício financeiro
seguinte à conclusão deste presente julgamento (2022),..., exceto no que diz
respeito às normas legais que versarem sobre a cláusula nona do Convênio
ICMS nº 93/15, cujos efeitos deverão retroagir à data da concessão da medida
cautelar nos autos da ADI nº 5.464/DF.

(STF - ADI: 5469 DF, Relator: DIAS TOFFOLI,Data de Publicação: 25/05/2021)

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Pauta Fiscal

Art. 12 O valor mínimo das operações ou prestações poderá ser


fixada em pauta expedida pela Secretaria de Estado de Fazenda.

Parágrafo único. Havendo discordância em relação ao valor fixado,


caberá ao contribuinte comprovar a exatidão do valor por ele
declarado, que prevalecerá como base de cálculo

Direção Concursos
Súmula 431
É ilegal a cobrança de ICMS com base no
valor da mercadoria submetido ao regime de
pauta fiscal.
](SÚMULA 431,DJe 13/05/2010)

Direção Concursos
DENÚNCIA ESPONTÂNEA

Art. 47-F Não se aplicará penalidade na hipótese de denúncia


espontânea da infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento do
tributo devido e acréscimos legais, não sendo considerada como
espontânea a denúncia apresentada após o início de qualquer
procedimento administrativo ou medida de fiscalização, relacionados
com a infração, observado o disposto no artigo 47-
M. (autorregularização)
TRIBUTO SUJEITO À
HOMOLOGAÇÃO ?

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SÚMULA 436 – STJ SÚMULA 360 – STJ

A entrega de declaração O benefício da denúncia


pelo contribuinte espontânea não se aplica aos
reconhecendo débito fiscal tributos sujeitos a lançamento
constitui o crédito tributário, por homologação
dispensada qualquer outra regularmente declarados, mas
providência por parte do pagos a destempo.
fisco.

Direção Concursos
Do Apoio à Conformidade Tributária

Art. 47-M Fica a Secretaria de Estado de Fazenda autorizada a implementar


medidas que estimulem os contribuintes a promoverem a
autorregularização de suas obrigações relativas ao ICMS, por meio dos
procedimentos adiante arrolados, sem prejuízo de outras formas previstas
na legislação:

I - análise informatizada de dados, consistente no cruzamento eletrônico de


informações fiscais, realizado pela Administração Tributária;

II - análise fiscal prévia, consistente na realização de trabalhos analíticos ou


de campo, sem objetivo imediato de formalização do lançamento de ofício.

Direção Concursos
§ 1º Nos termos deste artigo, o contribuinte poderá ser notificado pela
autoridade fiscal competente sobre a constatação de indício de
irregularidade, hipótese em que ficará a salvo das penalidades previstas
nesta Lei, desde que promova o saneamento no prazo indicado na
notificação.

§ 2º Os procedimentos previstos neste artigo não configuram início de


ação fiscal e não afastam os efeitos da espontaneidade de que trata o
artigo 47-F desta Lei.

§ 3º A adoção dos procedimentos disciplinados neste artigo não dispensa a


aplicação do recolhimento dos acréscimos legais de que tratam os
artigos 47-A, 47-C e 47-D.
Direção Concursos
§ 5º Fica excluída a utilização dos procedimentos previstos no caput deste
artigo nos casos de ação fiscal decorrente de ordem judicial ou quando
presentes práticas indicativas de fraude.
§ 6º A autorregularização não exclui a possibilidade de parcelamento
dos débitos tributários, nos termos da legislação aplicável.
§ 7º A autorregularização do contribuinte em recuperação judicial ou falido
será objeto de tratamento diferenciado, conforme dispuser o regulamento.
§ 8º A previsão de aplicação da autorregularização é prerrogativa da
Administração Tributária que a adotará para grupo de contribuintes,
atividades econômicas ou espécies de infração, conforme disposto em
regulamento e em normas complementares editadas pela Secretaria de
Estado de Fazenda.

Direção Concursos
SIM Cabe Restituição do ICMS pago

Recolheu, também,
o ICMS ?
SIM
Ok!
NÃO Segue o jogo...

Recolheu o ISS ?

Município pode cobrar o ISS (observar


NÃO a Decadência)
NÃO Recolheu o
ICMS ?
NÃO cabe restituição desse ICMS, mas
SIM o Município NÃO pode cobrar o ISS
também

Direção Concursos
SÚMULA 544

ISENÇÕES TRIBUTÁRIAS CONCEDIDAS, SOB


CONDIÇÃO ONEROSA, NÃO PODEM SER LIVREMENTE
SUPRIMIDAS.

Direção Concursos
Dúvidas ?

Direção Concursos
Direção Concursos
Obrigado

• DÚVIDAS ?

Direção Concursos
MICROECONOMIA

Direção Concursos
Custo de Oportunidade (social)

➢É a quantidade de um bem que deve ser sacrificada para se obter uma


unidade a mais desse bem.
➢Ex.: soja e algodão
➢Custo de oportunidade X Custo econômico.
➢Ex : trabalho e estudo...
➢É a inclinação da CPP. (tgα)

Direção Concursos
Teoria do
consumidor

• PROF. ANDRÉ FANTONI

Direção Concursos
Definição

✓ Comportamento do Consumidor quanto às suas decisões de


Consumo.

✓ Premissa: Os consumidores escolhem as melhores opções dentro


da sua capacidade de adquirir as coisas

Direção Concursos
Curva de Indiferença

Direção Concursos
Decrescentes
PROPRIEDADES DA CURVA DE

Côncavas para cima ou Convexa em relação ao Eixo


(diversificação)
INDIFERENÇA

Densas

Nunca se Interceptam

Afastam-se da origem à medida que aumenta o Nível de


Utilidade (+ altas)

Quanto + Melhor

Direção Concursos
Utilidade Marginal

✓ A utilidade marginal de um bem é a variação na utilidade


(satisfação) total devido ao acréscimo de uma unidade a mais
desse mesmo bem.
✓ São sempre positivas e decrescentes.
✓ Ex. Choppinho de sexta depois do expediente, Rodízio de Pizza...

Direção Concursos
Teoria Da Firma
ou
da Produção
• PROF. ANDRÉ FANTONI

Direção Concursos
Definição

✓ Comportamento da FIRMA quanto às suas decisões de Produção.

✓ Premissa: As Firmas escolhem as melhores opções dentro da sua


capacidade de produzir e otimizando seus custos de produção.

✓ Objetivo: Maximização dos Lucros

Direção Concursos
Rendimentos de Escala

HG (1) Rendimento CONSTANTE

Rendimento CRESCENTE
Função HG (>1)
(Economia de escala)

Rendimento DECRESCENTE
HG (<1)
(Deseconomia de escala)

Direção Concursos
Direção Concursos
❑ ESTÁGIOS DE PRODUÇÃO:
I. PT, PMg e Pme positivos – PMg decrescente
II. PT, PMg e Pme positivos – PMg e Pme decrescentes
III. PMg negativo – PT, PMg e Pme decrescentes

✓ PT crescente – PMg é positivo


✓ PT decrescente – PMg é negativo
✓ PT máximo – PMg é NULO
✓ Pme é máximo quando, Pme = PMg
✓ PMg é Negativo – Pme é Decrescente.

Direção Concursos
Definição

✓ Comportamento da FIRMA quanto às suas decisões de Preço.

✓ Premissa: As Firmas analisam a formação de preços no mercado e


o seu Poder.

✓ Objetivo: Maximização dos Lucros

Direção Concursos
Aumenta a
RMg > CMg
Produção

Não Altera a
Decisão da Firma RMg = CMg
Produção

RMg < CMg Reduz a produção

Direção Concursos
Concorrência Grande número de pequenas firmas
Perfeita
TIPOS DE MERCADO

Monopólio Única Firma

Oligopólio Pequeno número de grandes firmas

Concorrência CP x LP – Muitas firmas vendem produtos similares (únicos


Monopolística em sua marca, mas não idênticos)

Monopsônio Único Comprador

Oligopsônio Pequeno número de grandes Compradores

Direção Concursos
Modelo da Cournout
Em um oligopólio, a competição não ocorre por meio de redução de preços. Essa
estratégia não funciona, pois quando uma empresa baixa, as demais seguem o
mesmo procedimento.
Dessa forma, a competição deve ocorrer a partir da quantidade de bens produzidos
e vendidos.
Escala de Produção (Estratégia de Cournout) - Deve-se levar em conta que o preço
de determinada mercadoria depende da total quantidade que está disponível no
mercado. Logo, para maximizar os lucros da empresa, a quantidade depende da
produção realizada por suas concorrentes. (A firma espera que seu rival nunca
mude sua produção)
O modelo de Cournout tem como pressuposto que as empresas
em oligopólio produzem mercadorias semelhantes e não atuam em conluio

Direção Concursos
Modelo de BERTRAND

Modelo baseado na suposição de que as firmas concorrem por meio


da determinação dos preços, em vez das quantidades.
O Modelo de Bertand tem como pressuposto que a firma, ao decidir
o que vai produzir, considera fixo o nível de preço da firma
concorrente.
Segue a mesma linha da Cournout, mas com foco nos preços ao invés
de quantidades.
✓ Equilíbiro do Duopólio: Quando as firmas igualam seu P = CMg

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Modelo de Stackelberg

O modelo de Stackelberg mostra como é o equilíbrio em um mercado


oligopolista de produtos homogêneos com uma empresa como líder. O
modelo se propõe a mostrar qual será a quantidade produzida por cada
empresa nesse mercado, dado que uma escolhe primeiro a quantidade que
irá produzir.
➢ Premissa: as empresas que competem em um oligopólio irão sempre
tentar maximizar a sua lucratividade dado a ação das concorrentes.
E há duas maneiras para se tentar a maior lucratividade possível. Escolhendo
o melhor preço ou a melhor quantidade que será produzida, e assim,
vendida no mercado.

Direção Concursos
Mercado Competitivo
Grande número de pequenas firmas

Produto Homogêneo
(não existe diferenciação)
Concorrência Perfeita
Informações Perfeitas
(preços e salários)

Tomadora de Perfeita Mobilidade de Recursos


Preços (NÃO há barreiras)

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Áreas de Lucro x Receita x Custo

LT

RT

CT = Cme . Q

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P SITUAÇÃO DECISÃO DA FIRMA
Parar a produção. A RT não cobre nem os Custos
P1 P < Cvme
Variáveis. Não há oferta
Indiferente. Tanto faz produzir ou não. O Prejuízo
P2 P = Cvme
será igual aos Custos Fixos
A firma DEVE produzir. Mesmo CT > RT, esta
Cvme < P <
P3 consegue cobrir os CV e uma parte dos custos fixos.
Cme
Reduz o Prejuízo.
P4 P > Cme Lucro $$

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MONOPÓLIO
É a antítese da concorrência perfeita. Há apenas uma empresa para
inúmeros consumidores.
O produto não possui substitutos próximos e há barreira à entrada de novas
firmas.
Exemplo: Companhias de energia elétrica dos Municípios ou Estados
Controle da Oferta de Matéria-prima
CAUSAS

Franquia Governamental

Patentes

Custos Médios Elevados (Monopólio Natural)

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Discriminação de Preços

Monopolista consegue vender cada unidade pelo


1º Grau preço máximo que os consumidores estão dispostos a
pagar

Discriminação 2º Grau Monopolista concede um desconto conforme a


quantidade comprada
de P

Monopolista cobra preços diferentes por classificação


3º Grau das pessoas (EPD)

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Ótimo de PARETO

✓Dizemos que uma alocação de recursos é ótima ou eficiente no sentido


de Pareto quando não se pode beneficiar um, sem que se prejudique
outro;
✓Mercado de concorrência perfeita. (equilíbrio de mercado)
✓Bem-Estar social Maximizado
✓EFICIÊNCIA NA ALOCAÇÃO DOS RECURSOS !!!

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PREFERÊNCIAS EXAUSTIVAS Comparar e priorizar

MONÓTONAS Quanto mais, melhor

Hierarquia de
TRANSITIVAS
preferências

CONVEXAS Diversificação

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Qualquer governo é melhor que a ausência de governo. O
despotismo, por pior que seja, é preferível ao mal maior da
Anarquia, da violência civil generelizada, e do medo
permanente da morte violenta.

(Thomas Hobbes)

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Funções Econômicas do Governo

Alocativa
FUNÇÕES GOV
Distributiva

Estabilizadora

Reguladora
Direção Concursos
Falhas de Mercado
Negativas
Externalidades
Positivas
Bens Públicos
FALHAS DE MERCADO

Mercados Incompletos

Poder de Mercado

Monopólios Naturais

Assimetria de Informações

Inflação e Desemprego Direção Concursos


Externalidades
➢ A Ação de um Agente Econômico produz efeitos para outros Agentes
(influencia no bem estar de outros).
➢ “Tragédia dos comuns” – As pessoas cuidam do que é seu e nem ligam
pra coisa “sem dono”. Ex. seu banheiro x banheiro da rodoviária; Bike Itaú;
➢ Tecnicamente, ocorre uma externalidade quando os custos sociais
(CS) são diferentes dos custos privados (CP), ou quando os
benefícios sociais (BS) são diferentes dos benefícios privados (BP);

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Teorema de COASE
➢Visão Clássica;
➢Garantido o direito de Propriedade, onde os Custos de
Transação são Zero e a competição é perfeita;
➢Os Agentes Econômicos privados podem resolver o problema de
Externalidade entre si, chegando a um acordo onde o resultado
seja eficiente;

➢Ex.: Cachorro do vizinho. (Preço do Sossego x Ressarcimento)

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Bens Públicos

➢ Os bens públicos são aqueles não rivais ou não exclusivos (não


excludentes). A não rivalidade é o mesmo que dizer que o
bem é indivisível ou não disputável.
➢ Explicando melhor: o seu consumo por parte de um indivíduo ou de
um grupo social não prejudica o consumo do mesmo bem pelos
demais integrantes da sociedade. Assim, o maior consumo de um
bem público por parte de alguém não significa redução no
consumo deste mesmo bem por parte de outra pessoa.
➢ Temos como exemplo a iluminação pública, o asfaltamento das ruas,
a justiça, a segurança pública e a defesa nacional, etc.
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Antes da Transação

Seleção Adversa

Qualidade/Tipo do Produto

Assimetria de
Informações
Após a Transação

Moral de Hazard

Conduta/Comportamento dos Agentes

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ECONOMIA DA TRIBUTAÇÃO

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PRINCÍPIOS DA TRIBUTAÇÃO
Neutralidade

Benefício
Equidade
Capacidade

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Princípio da neutralidade
“Os tributos não devem alterar os preços relativos
determinados pelo mercado, minimizando sua
interferência nas decisões econômicas dos agentes.”
➢Não possui Efeito-substituição (não distorce os preços
relativos), não causa perda de peso morto.

Ex.: lump-sum, per capita, imposto geral sobre a renda ...

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Princípio da EQUIDADE
✓ Um imposto deve ser equânime, no sentido de distribuir
seu ônus de maneira mais JUSTA entre os contribuintes.
✓ Tributação - Ato econômico que visa fornecer meios ao
Estado x Sacrifício Individual

Tratar igualmente os
Horizontal iguais

EQUIDADE
Tratar diferente os
Vertical desiguais
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Retirado do material do Prof. Celso Natale
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Princípio do BENEFÍCIO

➢ “Um tributo justo é aquele em que cada contribuinte


paga ao Estado um montante proporcional aos
benefícios recebidos deste”

✓ Se aplica às TAXAS e CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA

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Princípio do BENEFÍCIO - Características
✓ É, economicamente, mais eficiente porque se alinha com
sistema de mercado livre, onde cada um paga pelo que
usufruiu, evitando o desperdício;
✓ A não observância deste princípio gera desperdícios
porque há um estímulo velado à super utilização dos
serviços públicos levando a uma ineficiência
✓ Dificuldade na mensuração do beneficio recebido e atribuir
um valor cobrado.
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Princípio da CAPACIDADE DE PAGAMENTO (HABILIDADE
DE PGTO)

➢ Os agentes devem pagar os impostos de acordo com


sua capacidade/riqueza (renda, consumo e
patrimônio)
➢ Justificativa - Todos os cidadãos devem fazer o
mesmo sacrifício para sustentar o governo

Ex.: Imposto de Renda (IR) – progressividade


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SISTEMA TRIBUTÁRIO
NACIONAL

• PROF. ANDRÉ FANTONI

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IMPACTO
ALÍQUOTA
IMPOSTO DEFINIÇÃO TxY Ƞ = ΔT/ΔY (DISTRIBUIÇÃO
Me X Mg
DE Y)
Qto MAIOR
%ΔT> Ƞ>1 %Mg >
PROGRESSIVO a Y, mais se Melhora
paga %ΔY %Me
Qto MAIOR
%ΔT< %Mg <
REGRESSIVO a Y, Menos Ƞ<1 Piora
se paga %ΔY %Me
Paga-se,
proporciona
%ΔT= %Mg =
PROPORCIONAL lmente, o Ƞ=1 Não Afeta
mesmo %ΔY %Me
valor
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TRIBUTAÇÃO E
EFICIÊNCIA ECONÔMICA

• PROF. ANDRÉ FANTONI

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TRIBUTAÇÃO ÓTIMA

✓ Com a tributação temos o seguinte efeito na


economia:
✓ Demandantes pagam um preço MAIOR
✓ Ofertantes recebem um valor MENOR

❑ Custo Social do Imposto – Diminui o nível de


produção, gerando Ineficiência econômica. (Peso
Morto)
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INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA – REPARTIÇÃO DO ÔNUS

✓ Inicialmente, cabe observar que a incidência jurídica de um


tributo não coincide com a incidência econômica. Assim, se o
governo decide tributar um determinado produto que custa
100 reais em 10% — ou seja, impor um imposto de 10 reais —
isso não significa necessariamente que o produto passará a
custar 110 reais para o consumidor ou que o vendedor pagará
pelo imposto. O novo preço dependerá da capacidade que o
fornecedor terá em repassá-lo
✓ O ônus da tributação é suportado, tanto pelos consumidores,
como pelos produtores;
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CURVA DE LAFFER

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EFEITO TANZI

✓ Ocorre sobre as receitas públicas, em períodos de


aceleração inflacionária, devido à defasagem de
tempo entre o FG do tributo e o momento do seu
recolhimento.
✓ A inflação tende a corroer o valor real da arrecadação
fiscal.

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MACROECONOMIA

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Contabilidade
Nacional

• PROF. ANDRÉ FANTONI

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PRODUTO (P)

✓ É o valor, em unidades monetárias, dos bens e serviços finais


produzidos por uma economia num determinado período de
tempo

✓ Variável Fluxo

✓ Ex.: Trigo – Farinha – Pão.

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Renda (R ou Y)

✓ É o valor, da remuneração dos fatores de produção, na forma de


salários, aluguéis (remuneração do K físico ou recursos naturais),
juros (pagos a pessoas – remuneração do capital financeiro),
lucros (remuneração do K de risco) e royalties/patentes
(remuneração da tecnologia).

✓R=w+l+j+a
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Consumo das Famílias (C)

✓ É o gasto realizado pelos indivíduos, com bens e serviços,


para realizar seus desejos individuais

✓ CTOTAL = C + G

✓ ≠ Consumo do Governo (G)

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Poupança (S)

✓ É a renda que não foi consumida, ou seja, o Excesso de Renda


sobre o Consumo:

✓ S = Y – C.

✓ STOT = SPRIV + SEXT + SGOV

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Investimento (I)
✓ É o aumento da capacidade produtiva, ou seja, aumento do
estoque físico de capital (acumulação de bens de capital);

✓ I = FBKF + Variação de Estoques (Δe);

✓ FBKF = Equipamentos e Edificações

✓ Δe = Variação no estoque de matérias-primas não utilizadas, dos


semi-acabados e produtos acabados não comercializados.
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Gastos do Governo (G)

✓ É o valor gasto com despesas correntes do Governo, como


salários e compras (Consumo do Governo)

✓ G = C + I + juros

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Identidades Macroeconômicas

✓ Produto ≡ Renda ≡ Despesa (PIB)


✓ Investimento ≡ Poupança (I = SP + SG + SE);
✓ Os investimentos podem ser financiados pelas Poupanças
Internas ou Externa.

✓ SE > 0 = Déficit no BP (País é devedor do Resto do Mundo)

✓ SE = - T (Saldo em transações correntes no BP)

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SPLIQ +
Depreciação RLIQ – G
IP + IGOV
I = SP + S G + S E
FBKF + -T=H-
SFAM + SEMP Saldo
Δe RLEE
em C/C
Gov
YPD – C LRETIDO +
Depreciaçã
o

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Conceitos de Produto
❑ Produto INTERNO x Produto NACIONAL

o Conceito Geográfico x conceito de Titularidade;

o Contabiliza a RLEE x Não contabiliza a RLEE

❑ Produto BRUTO x Produto LÍQUIDO

o Depreciação (sempre positiva), ou seja, PIB > PIL

❑ Preço de Mercado x Custo de Fatores

o Impostos Indireto e Subsídios. Pm = cf + II – sub.


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N - RLEE

PIBPM L - dep

CF - II + sub

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(FGV – SEFAZ/AM – 2022) B

O PIB a custo de fatores menos o PIB a preços de mercado


fornece:

a) a soma de juros, lucros e aluguéis.


b) os subsídios líquidos de impostos indiretos.
c) uma depreciação.
d) o negativo da renda líquida enviada ao exterior.
e) os impostos diretos líquidos de subsídios tributários, financeiros e
creditícios

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✓ O PIB é maior que o PNB quando a Renda enviada (RE) ao
exterior é maior do que a Renda recebida (RR), ou seja, a quando
a RLE é positiva.

✓ No Brasil temos que o PIB > PNB, pois existem muito mais
empresas estrangeiras aqui remetendo lucros para o exterior do
que empresas brasileiras no exterior enviando receitas para o
Brasil (dívida externa elevada)

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As 3 Óticas do PIB
1. Ótica do Produto
PIBPM=Produção total de bens e serviços – produção intermediária;
É a soma dos valores agregados pelos setores da Economia.
2. Ótica da Despesa (Alocação do Produto ou destino da Produção)
D=C+I+G+X–M
É demanda agregada – importações
3. Ótica da Renda
PIBPM= salários + juros + aluguéis + lucros (LD + LR)+ (ID –
transf) + ORG + RLEE + depreciação + (II – sub)
Renda Nacional = PNLcf
Renda Pessoal ≠ Renda Pessoal disponível (RPD = RP – ID) Direção Concursos
Considere os dados para economia do País CRVG:

Consumo das famílias = 50


Formação bruta de capital fixo = 10
Variação de estoques = 6
Gastos do Governo = 40
Exportações = 30
Importações = 20
Poupança privada = 9

Calcule o Produto.
116 Direção Concursos
(FGV – AFRFB – 2023)

Considere as seguintes siglas:


PIB = Produto Interno Bruto, PIL = Produto Interno Líquido, PNB = Produto
Nacional Bruto, PNL = Produto Nacional Líquido, II = Impostos Indiretos, ID
= Impostos Diretos, Subs = Subsídios, RLEE = Renda Líquida Enviada ao
Exterior, RP = Renda Pessoal, RN = Renda Nacional, RPD = Renda Pessoal
Disponível, Transf = Transferências do governo para as famílias, Sp =
Poupança Privada, Sg = Poupança do Governo, Se = Poupança Externa.
Ademais, considere que o subscrito cf representa “a custo de fatores” e o
subscrito pm representa “a preços de mercado”.

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Assim, avalie se as seguintes expressões relacionam corretamente
os agregados macroeconômicos.
I. PNLcf = PIBpm – depreciação – II + Subs. – RLEE.
II. RPD = RP – ID sobre famílias.
III. Se = RLEE – Exportações + Importações.
Está correto o que se afirma em

a) I
b) I e II
c) I e III E
d) II e III
e) I, II e III Direção Concursos
Deflator Implícito do PIB (DEF)

O deflator do PIB reflete aquilo que está acontecendo com o nível geral
de preços na economia. Ele é, assim, qualquer índice (Paasche) de preços
utilizados para equiparar, por redução, valores monetários de diversas
épocas ao valor de uma determinada época, tomada como base.
Na prática é definido com a razão entre o PIB nominal e o PIB real de um
determinado ano.

DEF = PIBnominal/PIBreal
PIB nominal = PIB real x Deflator do PIB

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Lei de Okun

A Lei de Okun, expressa através de um resultado empírico, a


relação entre o crescimento do produto e as variações na taxa de
desemprego.
Altas taxas de crescimento do produto causam queda nas taxas de
desemprego, uma vez que as empresas têm que contratar mais
mão-de-obra para suprir a demanda do mercado, isso seria o
aquecimento da economia. E vice-versa.

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BALANÇO
DE
PAGAMENTOS
BPM5

• PROF. ANDRÉ FANTONI

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Balanço de Pagamentos
É o registro contábil das transações entre residentes e não-
residentes de um país durante um determinado período de tempo.
(BR x Resto do Mundo), ou seja, não entra op. Internas.

Método das Partidas dobradas

Elaborado pelo BACEN


BP

Variável Fluxo (DRE)

Anualmente
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Meios Internacionais de Pagamento

Haveres de Curto Prazo no


Moeda “forte” – Liquidez imediata
Exterior
Formas PGTO

Ouro Monetário PGTO entre BACEN

Cota-parte de cada País no FMI (saque


Reservas no FMI incondicional ≠ empréstimo de
regularização)

DES Moeda escritural criada pelo FMI (não


(“cheque especial”) possui lastro nem cédulas)

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Estrutura BPM5 (2001)
Balança Comercial

• Exportação e Importação

Balança de Serviços

• BSNF
• Financeiros, computação e informação (Royalties e licenças)
• Construção, Comunicações
• Empresariais, profissionais e técnicos
• Pessoais, Culturais e Recreação... diversos

Balanço de Rendas (=BSF)

• Salários e Ordenados
• Rendas do Invest. Direto (Lucros e Dividendos)
• Rendas do Invest. Em carteira (Juros) e Outros

Transferências Unilaterais Correntes

• Donativos e Moeda para consumo interno

Saldo em Conta-Corrente do BP = BC + BS + BR + TUC


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Conta de Capital

• Transferências Unilaterais de Capitais de Migrantes


• Marcas e Patentes

Conta Financeira

• Investimento Direto (no Brasil e no Exterior)


• Participação no Capital ou Empréstimos intercias.
• Investimento em Carteira (Renda Fixa e Variável)
• Derivativos (Haveres, Swap, opções, Futuro)
• Outros Investimentos:
• Empréstimos e Financiamentos (inclusive ER);
• Moedas e Depósito;
• Atrasados (passivo)
• Créditos Comerciais e outros

Erros e Omissões

Saldo Total do BP = T + CK + CF + EO ou B = T + CKF + EO

Variação das Reservas Internacionais = – BP

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Estrutura BPM6 (2015)
Balança Comercial

• Exportação e Importação

Balança de Serviços

• BSNF
• Financeiros, computação e informação (Royalties e licenças)
• Construção, Manufatura, Reparo e Telecomunicações
• Empresariais, profissionais, técnicos e Negócios
• Pessoais, Culturais e Recreação... diversos

Renda Primária

• Salários e Ordenados
• Rendas do Invest. Direto (Lucros e Dividendos)
• Rendas do Invest. Em carteira (Juros) e Outros

Renda Secundária

• Donativos em Bens e Moeda

Saldo em Conta-Corrente do BP = BC + BS + RP + RS
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Conta de Capital

• Transferências de Capitais
• Ativos não-financeiros, não produzidos (Marcas e Patentes)

Conta Financeira

• Investimento Direto (no Brasil e no Exterior)


• Participação no Capital ou Operações intercias.
• Investimento em Carteira (Renda Fixa e Variável)
• Derivativos (Haveres, Swap, opções, Futuro)
• Outros Investimentos:
• Empréstimos e Financiamentos (inclusive ER);
• Moedas e Depósito;
• Atrasados (passivo)
• Créditos Comerciais e outros
• Ativos de Reserva (liquidez internacional – Ouro, DES, Moedas, Títulos, FMI em poder do BACEN)

Erros e Omissões

Saldo Total do BP = T + CK + CF + EO ou B = T + CKF + EO

Variação das Reservas Internacionais = – BP

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ATIVOS DE RESERVA
Garantir a Estabilidade Cambial

Facilitar o Comércio Internacional

Servir como “seguro” contra crises


externas

Poder de Influência e credibilidade


internacional

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Dúvidas ?

Direção Concursos
Obrigado

• DÚVIDAS ?

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