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MODERNIDADE E

PÓS-MODERNIDADE
FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO
PROFª MICHÉLLE BARRETO JUSTUS
MODERNIDADE – 2 REVOLUÇÕES MARCANTES

• Para muitos estudiosos, a chamada "era moderna" teria se iniciado a partir da Revolução
Francesa (século XVIII), quando houve o rompimento com os pensamentos que
vigoravam no período medieval para ascender aos ideais iluministas.

• Segundo os princípios do Iluminismo, durante a Modernidade predominava a razão e a


ciência como meios exclusivos de conquistar a verdade absoluta de todas as coisas.
MODERNIDADE
• Durante a era moderna também teve início da Revolução Industrial, que se desenvolvia enquanto a
sociedade vivia em meio a um grande conflito ideológico. Vale ressaltar que naquela época era
assimilada a ideia da existência de uma verdade derradeira e definitiva.

• Diferente do estado fragmentado da pós-modernidade, na modernidade predominava o


pensamento linear e cartesiano, onde a sociedade se reunia sob o manto de um propósito em
comum. Os "planos" em prol de construir estruturas sociais utópicas era o que motivava a
humanidade durante esse período.

• Com o fim da Segunda Guerra Mundial, houve uma profunda crise na sociedade que começa a
abandonar os antigos "planos" fracassados da era moderna. Assim, emerge, aos poucos, todas as
características que definem a atual sociedade pós-moderna: o individualismo, o predomínio do
capitalismo, o consumismo, a valorização do prazer individual, etc.
MODERNIDADE
PÓS-MODERNIDADE E SUAS ETAPAS
• Pós-modernidade é um conceito que representa toda a estrutura sócio-cultural desde o fim dos
anos 80 até os dias atuais. Em suma, a pós-modernidade consiste no ambiente em que a sociedade
pós-moderna está inserida, caracterizada pela globalização e domínio do sistema capitalista.

• Vários autores dividem a pós-modernidade em dois principais períodos.

• A primeira fase teria começado com o fim da Segunda Guerra Mundial e se desenvolvido até o
declínio da União Soviética (fim da Guerra Fria).

• Já a segunda e derradeira etapa teve início no fim da década de 1980, com a quebra da
bipolaridade vivida no mundo durante a Guerra Fria.
1ª ETAPA DA PÓS-MODERNIDADE
• De modo geral, a pós-modernidade representa a "quebra" com antigos modelos de pensamento linear
defendidos na era moderna pelos iluministas. Estes eram baseados na defesa da razão e ciência como
parte de um plano em prol do desenvolvimento da humanidade.
• Porém, com os horrores presenciados na Segunda Guerra Mundial, começou a crescer um
forte sentimento de insatisfação e decepção na sociedade, visto que todo o "plano" moldado
com base nos ideais iluministas havia falhado.
• De acordo com Jean François Lyotard (1924 - 1998), um dos mais importantes filósofos a conceituar
a pós-modernidade, esta pode ser claramente exemplificada como a total falência das ideias tidas como
certas e verdadeiras em outrora pelos pensadores modernos.
• A pós-modernidade questiona as grandes utopias e antigas certezas que antes eram defendidas pelos
iluministas. Desta forma, passa a considerar tudo como um conjunto de meras hipóteses ou
especulações.
2ª ETAPA DA PÓS-MODERNIDADE
• Muitos estudiosos consideram o fim da década de 1980 como a consolidação definitiva da Pós-Modernidade
como uma estrutura social, política e econômica no mundo. Com o fim da bipolaridade imposta pela Guerra
Fria, o mundo passou a viver sob uma Nova Ordem, baseada na ideia de pluralidade e globalização entre quase
todas as nações.

• Os avanços tecnológicos e nos meios de comunicação, o boom da internet e o monopólio do sistema


capitalista são algumas das características que ajudaram a consolidar os princípios que definem a sociedade
pós-moderna.

• A definição de pós-modernidade é complexa e existem diferentes pontos de vista sobre a sua formação e
significado. Vários sociólogos, filósofos, críticos e estudiosos buscam explicar esse fenômeno que "substituiu" os
princípios que em outrora marcaram a modernidade.
CARACTERÍSTICAS DA PÓS-MODERNIDADE
• A pós-modernidade é caracterizada pela ruptura com os ideais iluministas que eram
defendidos durante a era moderna, como os sonhos utópicos da construção de uma
sociedade perfeita com base em princípios tidos como verdadeiros e únicos.
• Entre outras características de destaque, ênfase para:
• Substituição do pensamento coletivo, e emersão do sentimento de individualismo,
representado pelo narcisismo, hedonismo e consumismo;
• Valorização do "aqui e agora" (Carpe Diem);
• Hiper-realidade (mistura entre o real e o imaginário, principalmente com o auxílio das
tecnologias e ambientes online);
CARACTERÍSTICAS DA PÓS-MODERNIDADE
• Subjetividade (nada é concreto e fixo. A ideia antes tida como verdadeira passa a ser
interpretada apenas como mais uma no conjunto das hipóteses);
• Multiculturalismo e Pluralidade (fruto da globalização e mistura entre características
típicas de cada cultura, por exemplo);
• Fragmentação (mistura e união de vários fragmentos de diferentes estilos, tendências,
culturas, etc);
• Descentralização;
• Banalização ou ausência de valores.
PÓS-MODERNIDADE OU PÓS-MODERNISMO?

• A pós-modernidade seria uma estrutura, ou seja, o modo como a atual sociedade está
configurada. Para Jameson este período pode ser chamado de "capitalismo tardio" ou
"terceiro momento do capitalismo". Em suma, representa o período em que a
globalização se consolida, assim como as mudanças nas áreas tecnológicas,
comunicacionais, científicas, econômicas, etc.

• Por outro lado, o pós-modernismo deve ser interpretado como um estilo artístico-
cultural, que nasceu essencialmente a partir da arquitetura e se espalhou para as artes e
literatura.
MODERNIDADE LÍQUIDA
• É o termo cunhado pelo filósofo polonês Zygmunt Bauman para definir a atual sociedade. Ele
analisa e define as relações e comportamentos rápidos e fluidos do mundo
contemporâneo, impactados pelo capitalismo globalizado.

• O pensador polonês cunhou essa expressão - "modernidade líquida“ - para se referir ao


período conhecido como pós-modernidade.

• Para Bauman, as relações sociais na pós-modernidade são muito efêmeras, ou seja, assim
como se constroem facilmente, tendem a ser destruídas com a mesma facilidade. Os
relacionamentos mantidos através das redes sociais na internet são um bom exemplo do
princípio da fluidez das relações contemporâneas.
MODERNIDADE LÍQUIDA
• Bauman abandona a terminologia pós-modernidade, que, segundo ele, deixou de ser uma
compreensão e passou a ser uma grande corrente de pensamento, com autores se
autointitulando pós-modernos.
• O autor trabalha com a ideia de que a sociedade não vive uma pós-modernidade. As novas
formações sociais e institucionais originam uma modernidade líquida, que superou a
modernidade sólida da primeira metade do século XX. O que, como maior consequência,
deixou para trás o conceito racional e burocrático de comportamentos e instituições.
• O homem dessa modernidade líquida é considerado fluido, com grande flexibilidade de
adaptação e diversas mudanças comportamentais, intelectuais e sentimentais, acompanhando
o ritmo de transformação da nova sociedade.
• Bauman usa o termo líquido para fazer analogia ao estado da matéria que mais se transforma.
MODERNIDADE LÍQUIDA
• Bauman usa o termo líquido para fazer analogia ao estado da matéria que mais se transforma.

• A instabilidade, fragmentação, descentralização e multipluralidade, que são algumas das


características mais marcantes da sociedade pós-moderna, ajudam a entender a ideia do uso
da palavra "líquida" para definir o estado da atual "modernidade", de acordo com Bauman.

• Assim como os líquidos não possuem uma forma e podem "deslizar" com mais facilidade de
um lado para outro em um jarro, por exemplo, dessa forma também podem ser descritos os
comportamentos e valores humanos da sociedade globalizada.
MODERNIDADE LÍQUIDA – 5 PONTOS PRINCIPAIS
• Emancipação: é o fato de as pessoas passarem a serem agentes ativos e questionadores da
sociedade; se por um lado tem uma maior busca pela liberdade, do outro há também uma
maior responsabilização individual;
• Individualidade: Bauman acreditava que a identidade tem sido moldada pelo consumo e que
o indivíduo tem feito escolhas e agido por si mesmo, sem considerar atributos como
cooperação e solidariedade;
• Tempo-espaço: o autor ressaltou que a tecnologia serve como o agente de fragmentação
desse conceito. Segundo ele, o espaço fica maior com máquinas mais velozes e eficientes e
cada vez cabem mais coisas no mesmo período de tempo, já que os eventos são simultâneos,
o que consequentemente também amplia o espaço. Bauman também chega a tratar da
urgência de ir a algum lugar é menor, já que existem espaços virtuais (redes sociais) no qual
podemos ir a qualquer local no instante em que quisermos;
MODERNIDADE LÍQUIDA – 5 PONTOS PRINCIPAIS
• Emprego: na modernidade líquida o desemprego é estrutural em sociedade prósperas,
uma vez que as relações profissionais são instáveis e efêmeras. O progresso vem a partir
da confiança em si mesmo e no desenvolvimento de estratégias e ações de curto prazo;

• Comunidade: há um enfraquecimento do conceito de comunidade, uma vez que a


sociedade estabelece hoje seus laços em forma de rede, por meio de conexões que são
feitas e desfeitas com base em interesses contextuais.
MODERNIDADE LÍQUIDA E SUAS RELAÇÕES
• A modernidade líquida gera instabilidade para tudo ao nosso redor, inclusive para as
relações humanas e a vida em conjunto, como a grupos familiares, de amigos, entre
outros.

• O que Bauman ressalta em sua obra literária, é que as relações perderam a estabilidade e
consistência que existia na modernidade sólida, transformando-se em trocas com
diferentes fins.

• Bauman fez uma análise mais profunda sobre as relações afetivas em sua obra literária
"Amor Líquido", onde aborda sobre estruturas das relações na modernidade líquida.
MODERNIDADE, PÓS-MODERNIDADE E EDUCAÇÃO

• A escola, inserida na aldeia global, que de um lado exclui e do outro prospera. Outrora teve uma
importância vital na vida das pessoas e era, praticamente, a única responsável pela transmissão de
conhecimentos, pela cultura e ascensão social.

• A partir das últimas décadas do século XX, passou por radicais transformações. Os câmbios
gestados no mercado a partir dos anos 80, especificamente em função da ciência/tecnologia,
afetaram o papel social da escola.

• A pós-modernidade exige um novo perfil de profissional, ou seja, com visão ampliada, capacidade de
liderança, de trabalhar coletivamente, que seja criativo, flexível e atualizado permanentemente para
atender as exigências do mundo capitalista.
MODERNIDADE, PÓS-MODERNIDADE E EDUCAÇÃO

• Em uma sociedade em metamorfose, que gera novas tecnologias e transforma a natureza do


trabalho, a formação individual e coletiva deve ser permanentemente atualizada. Os profissionais de
todas as áreas são obrigados a adquirir novos conhecimentos, novas ferramentas de trabalho e
novas técnicas.

• Não podemos esquecer o lado perigoso e perverso da educação permanente porque ela intoxica
continuamente o trabalhador com a formação puramente técnica e científica, impossibilitando o
homem se interrogar sobre si e o trabalho ALIENAÇÃO ?????
MODERNIDADE, PÓS-MODERNIDADE E EDUCAÇÃO

• A escola, que se preocupava com uma formação cultural de valores, vê-se obrigada a atender à demanda
de uma sociedade cada vez mais decadente, que deseja um sujeito pragmático, consumista e inserido no
modo produtivo capitalista. O que vale é o capital.

• Certamente, em nenhuma época da história civilizatória investiu-se tanto na formação inicial e


continuada de recursos humanos, porém, cada vez mais percebe-se a necessidade de novos
investimentos; de novas perspectivas capazes de atender a uma demanda desenfreada que segue sem
rumo.

• Nunca a sociedade teve um contingente com tantos letrados, pessoas altamente qualificadas e
preparadas. Nunca se deu tanta importância à educação, ao ensino, ao conhecimento, porém, com
exceções, percebe-se a instalação do caos em todos as esferas e níveis de escolaridade.
MODERNIDADE, PÓS-MODERNIDADE E EDUCAÇÃO

• Para os educadores, em particular, ele mostra o quanto está ameaçado o ideal moderno
de fazer da escola e, espaço privilegiado na formação de cidadãos esclarecidos e
senhores do seu próprio. destino.

• O cidadão toma-se consumidor compulsivo da informação audiovisual enquanto o


conhecimento dilui-se em opiniões relativistas. Os valores culturais equivalem aos apelos
publicitários que se impõe como verdadeiras verdades na força sedutora das imagens.
Tudo isso é desafio para o educador.
MODERNIDADE, PÓS-MODERNIDADE E EDUCAÇÃO

• Nos países economicamente pobres, quanto maior a precariedade educacional, a miséria social e a crise
econômica, mais se fortalece o debate que relaciona educação e modernidade. É preciso, no entanto,
verificar o entendimento que se tem dessa relação., pois muito se fala em "educar para a modernidade'.
Por esta expressão, muito da relação educação-modernidade toma-se transparente: educação é meio
para se atingir a modernidade, concebida geralmente como progresso econômico, desenvolvimento
técnico-científico e bem-estar social.
• Contra esta tendência ,é urgente lembrar que educação não é meio, é finalidade. E modernidade não é
apenas modernização, é, sobretudo, tempo de emancipação humana. E tempo de tornar a vida menos
insegura.Tempo dos homens assumirem o papel de sujeitos da própria história. ,
• É muito comum mencionar exemplo do Japão e dos Tigres Asiáticos (Coréia do Sul, Cingapura, Taiwan e
Hong Kong), que em poucas décadas tomaram-se potências econômicas a partir do superinvestimento
na educação. O progresso desses países, por um lado, e, por outro, a universalização da economia e da
tecnociência tomaram-se apelos inelutáveis à educação para a competitividade planetária.
MODERNIDADE, PÓS-MODERNIDADE E EDUCAÇÃO

• Aqueles que defendem essa perspectiva educacional não se interessam por elucubrações
pedagógicas, tampouco se contentam com paliativos como campanhas nacionais contra o
analfabetismo ou multiplicação de escolas técnicas para qualificação da mão-de-obra.

• Ao contrário, o que querem é a prioridade da educação básica (ler, escrever, contar) e o


incentivo à pesquisa como mola propulsora do ensino universitário menos público e mais
privado. Em suma, o pensamento que ganha força nos países economicamente pobres,
vinculando educação e modernidade ou educação e competitividade planetária, ou seja, por
estar inevitavelmente fadado as ideias de eficiência, de /desempenho e de ajuste da pessoa à
vida competitiva, esse pensamento perpetua uma das maiores ameaças ao fundamento
emancipatório da educação.
TEORIAS PEDAGÓGICAS MODERNAS

As teorias modernas da educação são aquelas gestadas em plena modernidade,


quando a ideia de uma formação geral para todos toma lugar na reflexão
pedagógica. Comênio lança em 1657 o lema do “ensinar tudo a todos” e, não por
acaso, é considerado o arauto da educação moderna. O movimento iluminista do
século XVIII fortalece essa ideia de formação geral, válida para todos os homens,
como condição de emancipação e esclarecimento.
TEORIAS PEDAGÓGICAS MODERNAS

As teorias pedagógicas modernas estão ligadas, assim, a acontecimentos


cruciais como a Reforma Protestante, o Iluminismo, a Revolução
Francesa, a formação dos Estados Nacionais, a industrialização. Pedagogos
como Pestalozzi, Kant, Herbart, Froebel, Durkheim, Dewey, vão
consolidando teorias sobre a prática educativa assentadas na
manutenção de uma ordem social mais estável, garantidas pela
racionalidade e pelo progresso em todos os campos, especialmente na
ciência.
TEORIAS PEDAGÓGICAS MODERNAS

As teorias modernas da educação hoje apresentam-se em várias versões, variando das


abordagens tradicionais às mais avançadas, conforme se situem em relação aos seus temas
básicos: a natureza do ato educativo, a relação entre sociedade e educação, os objetivos e
conteúdos da formação, as formas institucionalizadas de ensino, a relação educativa.
Em âmbito internacional são conhecidos os trabalhos de Georges Snyders, Bogdan
Suchodolski, Renée Gilbert, Bernard Charlot, entre outros. Em âmbito nacional há os
trabalhos de Dermeval Saviani, José Carlos Libâneo, Maria das Graças Misukami, Moacir
Gadotti, entre outros.
TEORIAS PEDAGÓGICAS MODERNAS

São modernas a pedagogia tradicional, a pedagogia renovada, o tecnicismo


educacional, e todas as pedagogias críticas inspiradas na tradição moderna como a
pedagogia libertária, a pedagogia libertadora, a pedagogia crítico-social.
Um olhar sobre as práticas pedagógicas correntes nas escolas brasileiras mostra
que tais tendências continuam ativas e estáveis, mantendo seu núcleo teórico forte,
ainda que as pesquisas dos últimos anos venham mostrando outras nuances, outros
focos de compreensão teórica, outras formas de aplicabilidade pedagógica.
TEORIAS PEDAGÓGICAS MODERNAS

Uma herança comum dessas teorias, vista pelos críticos como negativa, é
que em nome da razão e da ciência se abafa o sentimento, a imaginação,
a subjetividade e, até, a liberdade, à medida que a razão institui-se como
instrumento de dominação sobre os seres humanos. Nesse sentido, a
questão problemática na racionalidade instrumental é a separação entre
razão e sujeito, entre o mundo cientifico e tecnológico e o mundo da
subjetividade.
TEORIAS PEDAGÓGICAS MODERNAS

Outra questão problemática refere-se a consequências da grande acumulação de


conhecimentos científicos e técnicos produzidos pela modernidade. Entre elas, a
mais típica foi a constituição de campos disciplinares isolados, fragmentados,
ignorando o conjunto de que faz parte e a perda de significação. Com isso, a
própria sociedade reproduz essa fragmentação, dissociando a cultura, a economia,
a política, o sistema de valores, a personalidade.
IMPACTOS DA PÓS-MODERNIDADE NAS TEORIAS
PEDAGÓGICAS

• Relativização do conhecimento sistematizado, especialmente do poder da ciência,


destacando o caráter instável de todo conhecimento, acentuando-se, por outro
lado, a ideia dos sujeitos como produtores de conhecimento dentro de sua
cultura, capazes de desejo e imaginação, de assumir seu papel de protagonistas na
construção da sociedade e do conhecimento.
• Mais do que aprender e aplicar o conhecimento objetivo, os indivíduos e a
sociedade progridem à medida que se empenham em alcançar seus próprios
objetivos.
• Não há cultura dominante, todas as culturas têm valor igual. Os sujeitos devem
resistir às formas de homogeneização e dominação cultural.
IMPACTOS DA PÓS-MODERNIDADE NAS TEORIAS
PEDAGÓGICAS

• É preciso buscar critérios de restabelecimento da unidade do conhecimento e das


práticas sociais que a modernidade fragmentou, por meio do principio da integração,
onde os saberes eliminem suas fronteiras e comuniquem-se entre si.
• Não há uma natureza humana universal, os sujeitos são construídos socialmente e vão
formando sua identidade, de modo a recuperar sua condição de construtores de sua vida
pessoal e seu papel transformador, isto é, sujeito pessoal e sujeito da sociedade.
• Os educadores devem ajudar os estudantes a construírem seus próprios quadros
valorativos a partir do contexto de suas próprias culturas, não havendo valores com
sentido universal. Os valores a serem cultivados dentro de grupos particulares são a
diversidade, a tolerância, a liberdade, a criatividade, as emoções, a intuição.
REFERÊNCIAS

• https://www.significados.com.br/pos-modernidade/

• SILVA, Marco. Educação, modernidade e pós-modernidade. Perspectiva, v. 10, n. 18, p. 61-


76, 1992. Disponível em:
https://periodicos.ufsc.br/index.php/perspectiva/article/viewFile/10842/10321, Acesso em
16 set. 2020.

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