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Nilson Thomé *
1 - Introdução
2 -Pós-modernidade
Globalização
Maria de Fátima Felix Rosar[12] revela que, neste tempo insinuado como
sendo de pós-modernidade, o processo de globalização mascara as relações de
desigualdade entre os países centrais e os países periféricos, provocando o
afastamento do Estado das suas responsabilidades primárias, entrando num
contexto de Estado “minimalista”, dependente das políticas dos países “ricos”. Para
ela, “é esse modo de inserção subordinada do país na economia internacional que
vem aprofundando a adoção de uma política neoliberal, em que se acentua a
ênfase na desregulamentação dos mercados, na abertura comercial e financeira, na
privatização do setor público e na redução do Estado...” (ROSAR, 2001, p. 65).
Já Maria Abadia da Silva (2002, p. 12-13) denuncia que, para desenvolver a
Educação, o Brasil busca créditos junto ao Banco Mundial e que, segundo essa
política, os créditos concedidos à educação são frações dos créditos econômicos,
onde, parte deles, deve ser destinada aos projetos educacionais aprovados segundo
critérios do próprio Banco Mundial. Entende a autora que, neste contexto, o
governo federal e os estaduais enfrentam a tarefa de reorganizar a educação básica
pública, nem sempre conforme a realidade nacional, mas sempre com o propósito
de ajustá-la, não só às novas demandas sociais de interesse dos financiadores,
mas, sobretudo, à realidade político-econômica, tal como ela é ditada pelo
organismo internacional.
Conclusão
Notas
Referências Bibliográficas
e-mail: nilson@conection.com.br