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Angélica Teixeira Vieira – Graduanda de medicina veterinária na Universidade do Sul de Santa Catarina;
Anderson Assumpção – Me., Professor na pós graduação da Faculdade Qualittas;
Wendel Dietze – Me., Professor na Universidade do Sul de Santa Catarina.
RESUMO
INTRODUÇÃO
Foram realizadas buscas nas bases de dados PubMed, Science Direct, Medline, Scielo,
Scopus e Google scholar. Foram selecionadas essas bases de dado devido a sua significância e
relevância no campo da medicina veterinária, uma vez que os periódicos mais importantes dessa
área são indexados nesses bancos de dados. A pesquisa foi feita com as seguintes palavras-
chave: “anestesia cachorro”, “cardiomiopatia cachorro”, “efeito cardiovascular”,
“cardiomiopatia dilatada”. Também foram pesquisadas as seguintes palavras-chave em inglês:
“heart disease dog”, “anesthesia dog”, “cardiomyopathia dilated”, “cardiomyopathia dog”.
Além das bases de dados, foram utilizados livros de medicina veterinária de anestesia, clínica,
cardiologia, medicina interna, anatomia e fisiologia para embasar o assunto pesquisado.
Para inclusão na revisão o estudo tinha que ter efeitos de fármacos sobre o sistema
cardiovascular de cães. O estudo foi elegível para inclusão se atendesse os seguintes critérios:
(1) publicado entre janeiro de 2015 e maio de 2022; (2) escrito em inglês, português ou
espanhol; (3) artigos com efeitos dos fármacos sobre o sistema cardiovascular. Os critérios de
exclusão foram: (1) artigos publicados sem o texto completo; (2) artigos que não incluam cães.
REVISÃO DE LITERATURA
Sistema cardiovascular
O coração é um órgão musculoso composto por quatro câmaras, dois átrios e dois
ventrículos, que são separados entre si por valvas e possuem uma parede interna no meio que
divide em lado direito e esquerdo, o septo interatrial e interventricular. Os átrios possuem a
parede mais fina e ficam na base do coração, enquanto os ventrículos são mais espessos,
principalmente o esquerdo, e formam o ápice. Cada átrio tem uma extensão chamada aurícula.
A base do coração, que fica dorsal e cranialmente, é o local de conexão com os principais vasos
sanguíneos (aorta, artérias e veias pulmonares) e o ápice, que fica na extremidade oposta, possui
uma conformidade aguda. No interior das câmaras cardíacas há quatro válvulas, que impedem
o retorno sanguíneo, as valvas atrioventriculares (valva tricúspide e mitral) e as semilunares
(válvulas pulmonar e aórtica). As valvas mitral e tricúspide são ligadas nas cordas tendíneas,
que são conectadas em extensões do miocárdio, os músculos papilares (KONIG; RUBERTE;
LIEBICH, 2021; REECE; ROWE, 2020).
O coração possui miócitos modificados que tem capacidade para atividade elétrica
espontânea, resultando em despolarização e contração. O nó sinoatrial, nó atrioventricular, feixe
de His e as fibras de Purkinge compõe esse sistema condutor, garantindo uma autonomia
cardíaca ao coração, porém também há influência do sistema nervoso autônomo. Tanto a
inervação simpática como a parassimpática são extensas nos átrios, e ao redor dos nodos
sinoatriais e atrioventriculares. Quando em condições normais, o nó sinoatrial, localizado
próximo a veia cava cranial, é responsável pelo início da onda excitatória que se espalha por
toda musculatura adjacente dos átrios chegando ao nó atrioventricular, onde é conduzido aos
ventrículos ocorrendo a contração cardíaca por onde passa esse estímulo elétrico (KONIG;
RUBERTE; LIEBICH, 2021; ROBINSON; ROBINSON, 2016).
O coração tem o papel de movimentar volume de sangue suficiente para suprir todos os
órgãos do corpo, é uma bomba unidirecional que faz o sangue circular através da alternância
entre contração (sístole) e relaxamento (diástole). Na contração cardíaca, denominada sístole,
há o fechamento das valvas atrioventriculares e a abertura das válvulas semilunares,
possibilitando que ocorra a contração e ejeção do sangue sem retorno. Durante a diástole há o
relaxamento do miocárdio e as valvas atrioventriculares se abrem, permitindo que as câmaras
cardíacas se encham passivamente, assim podem ejetar o sangue quando houver a sístole
(KONIG; RUBERTE; LIEBICH, 2021; ROBINSON; ROBINSON, 2016).
Cardiomiopatia dilatada
Prevalência
Essa resposta simpática, hormonal e renal são formas de tentar compensar as alterações
cardíacas inicialmente, mas que a longo prazo levam a congestão venosa e insuficiência
cardíaca congestiva (ICC) (KITTLESON, 2015; MARÍN, 2020). A ICC é uma consequência
de uma cardiopatia grave, sendo uma síndrome clínica que há congestão ou diminuição da
perfusão periférica devido a perca de capacidade cardíaca de bombear o sangue em quantidade
adequada ao metabolismo tecidual (KHAN; LINE, 2014). Essa patologia leva a dano e morte
de cardiomiócitos, remodelação cardíaca, disfunção na sístole e diástole, arritmia, distúrbio
hemodinâmico, disbiose intestinal e danos a órgãos internos vitais (VATNIKOV et al., 2019).
O prognóstico para cães com CMD antes dos sintomas é variável, porem após ICC possuem
tempo médio de sobrevivência entre 6 e 12 meses (STERN; MEURS, 2017).
Sinais clínicos
Exames físicos
O exame físico deve ser mais minucioso na ausculta do coração e pulmões, além de
avaliar pulso periférico, veias jugulares, mucosa e tempo de preenchimento capilar (DAY,
2016). As alterações encontradas no exame físico variam em relação ao grau da doença, sendo
difícil visualizar anormalidades em cães com CMD oculta (NELSON; COUTO, 2015). Cães
em casos mais avançados com baixo debito terão mucosas pálidas e aumento no tempo de
preenchimento capilar, além disso podem apresentar perda de peso mesmo se alimentando
adequadamente. O pulso arterial femoral e impulso precordial serão fracos e rápidos, é comum
o pulso fraco em doenças cardíacas que levam a diminuição do volume de ejeção (MARÍN,
2020; NELSON; COUTO, 2015).
1.1.1.1 Diagnóstico
Laboratorial
Pacientes com CMD no exame sanguíneo podem apresentar azotemia pré-renal com
aumento do nível de ureia nitrogenada no sangue e creatinina (KITTLESON, 2015). A azotemia
pré-renal é pela diminuição do débito cardíaco causado pela CMD que irá levar a diminuição
na taxa de filtração glomerular (CALVO, 2016). No momento não há evidencias que indiquem
que um teste laboratorial irá conseguir substituir os métodos diagnósticos convencionais (Holter
e/ou ecocardiografia) (WESS et al., 2017). A sensibilidade e especificidade dos testes devem
ser associadas com a revisão, história clínica e exame físico, além de acompanhar outros testes
diagnósticos para evitar falsos positivos (CALVO, 2016). Nos testes genéticos identificar uma
mutação não garante que irá ou não desenvolver CMD, mas podem ser usados para selecionar
cães reprodutores. As avaliações pelos métodos convencionais são recomendadas (WESS et al.,
2017).
Radiografia
Ecocardiografia
Eletrocardiografia
Este método é o melhor para avaliar arritmias cardíacas, tendo baixa sensibilidade para
identificar disfunção e doença cardíaca subjacentes (PERKOWSKI; OYAMA, 2017). É comum
cães com CMD apresentarem eletrocardiograma normal, mas pode ser observado padrões de
aumento atrial e/ou ventricular (STERN; MEURS, 2017). Na eletrocardiografia os achados
mais comuns são fibrilação atrial, taquiarritmia ventricular e contrações ventriculares
prematuras (ROBINSON; ROBINSON, 2016; STERN; MEURS, 2017). A fibrilação atrial
prevalece em 50% dos casos de cardiomiopatia dilatada e pode desencadear sintomas
hemodinâmicos clinicamente evidentes (CÔTÉ; ETTINGER, 2017).
Tratamento e prognóstico
A cardiomiopatia dilatada é uma doença progressiva com período oculto, o objetivo dos
medicamentos visa uma melhora na qualidade de vida e/ou extensão da fase oculta da CMD,
pode ocorrer até um retardo na progressão da doença, porém geralmente não é reversível
(CALVO, 2016; SHEN et al., 2021). O objetivo principal do tratamento crônico é diminuir
formação de edema/derrame com redução da pré-carga através de diuréticos (furosemida e
espironolactona), melhorar a contratilidade com inotrópicos positivos (pimobendan e digoxina)
e redução dos efeitos adversos da angiotensina II e outras alterações neuro-hormonais com
inibidores de enzima conversora da angiotensina (iECA) (KITTLESON, 2015; PERKOWSKI;
OYAMA, 2017).
O tratamento ideal para CMD seria direcionado ao insulto primário do miocárdio,
porém, como geralmente é idiopático, o tratamento deve ser voltado para as anormalidades
cardíacas encontradas no paciente (STERN; MEURS, 2017). A American College of
Veterinary Internal Medicine (ACVIM) propôs um sistema de estadiamento da doença cardíaca
(Quadro 1) com objetivo de auxiliar na decisão clínica em relação a quais fármacos utilizar no
tratamento da insuficiência cardíaca (FERREIRA; JUNIOR; MANTOVANI, 2022).
Classificação Descrição
1.2 ANESTESIA
Avaliação pré-anestésica
Quadro 2 – Classificação ASA de condição física e exemplos com ênfase em doença cardíaca.
Animais submetidos a
ASA I Paciente hígido/saudável procedimentos eletivos. Sem
doença cardíaca.
Doença cardíaca
Paciente com doença
compensada (sem
ASA II localizada ou sistêmica
medicação), tumor de pele,
discreta
infecção localizada.
Doença cardíaca
Paciente com doença compensada (com
ASA III
sistêmica moderada medicação), anemia,
caquexia.
Doença cardíaca
Paciente com doença
ASA IV descompensada, uremia,
sistêmica grave
toxemia, hipovolemia grave.
E Emergência
Na veterinária, a maioria dos pacientes cardiopatas que vão para algum procedimento
anestésico não apresentam sinais clínicos de insuficiência cardíaca (DAY, 2016). Há muitos
casos de cães com CMD assintomáticos com alterações vistas apenas nos exames
complementares, por esse motivo é interessante examinar cães idosos e de raças de grande
porte, e no caso de confirmação desta afecção é indicada a consulta com um cardiologista
(PERKOWSKI; OYAMA, 2017). No caso de pacientes com doença cardiovascular grave só
devem ser anestesiados caso seja necessário para salvar a vida do paciente (GRUBB, 2018).
Medicação pré-anestésica
Fenotiazínicos
Benzodiazepínicos
Agonistas alfa²-adrenérgicos
Butirofenonas
Opioides
O efeito dos opioides sobre o sistema cardiovascular é mínimo, geralmente não afetam
a contratilidade miocárdica e tônus vascular. A administração de outros fármacos junto é a
causa dos efeitos mais significativos sobre o sistema cardiovascular (DAY, 2016; KUKANICH;
WIESE, 2017). Podem exercer bradicardia dose-dependente por aumento do tônus
parassimpático, pode ser revertido com anticolinérgicos (atropina e glicopirrolato). São
considerados cardioprotetores, quando usado no período pré ou transanestesico reduz a
concentração alveolar mínima dos anestésicos inalatórios, levando a melhor função
cardiorrespiratória, porém pode ter efeito sinérgico aditivo na depressão respiratória causada
pelos inalatórios (SINCLAIR, 2018). A combinação dos efeitos sedativos e analgésicos agem
sinergicamente levando a menor dose de cada fármaco, reduzindo assim a ocorrência de reações
adversas (KUKANICH; PAPICH, 2021).
O fentanil é uma alternativa em pacientes com CMD e fibrilação atrial por reduzir a
frequência sinusal e condução pelo nó AV. O remifentanil possui meia-vida mais curta e tempo
de recuperação rápido, seu uso com propofol causa pouca alteração nas pressões arteriais de
cães sadios, só que a frequência cardíaca diminui conforme aumenta a dose (DAY, 2016;
PERKOWSKI; OYAMA, 2017). A morfina e meperidina podem levar a liberação de histamina
como consequência da vasodilatação e posterior hipotensão, principalmente se administrada
rapidamente e por via intravenosa (IV). Pacientes comprometidos são mais propensos a
sintomas mais graves e hipotensão duradoura na administração IV (SINCLAIR, 2018).
Cetamina
A cetamina faz parte dos dissociativos e não é recomendada para indução em pacientes
com CMD, tendo outras opções mais seguras. Possui efeito inotrópico positivo que é
sobrecarregado pelos efeitos simpaticomiméticos (aumento da FC, contratilidade e PA), pode
reduzir a contratilidade miocárdica e ser gravemente prejudicial em cães com CMD
(CONGDON, 2015). Grubb (2018) faz uso de cetamina para analgesia em pacientes cardiopatas
em infusões de baixa dose e com monitoramento apropriado. Pode ser feita a combinação
cetamina-benzodiazepínico como sedativo ou na indução, e usar uma proporção maior de
benzodiazepínico para mínimo ou nenhum efeito sobre o sistema cardiovascular. Porém,
pacientes com taquiarritmia cardíaca há exacerbação na indução com cetamina pelos efeitos
simpaticomiméticos (SINCLAIR, 2018).
Indução
O propofol é um anestésico que pode ser usado para sedação de curta ou longa duração,
indução da anestesia geral ou quando usado em taxa de infusão constante, pode realizar a
manutenção anestésica. Promove rápida perda da consciência após administração IV por ter
alta lipossolubilidade, isso faz com que tenha uma distribuição rápida para o SNC. As doses de
indução são associadas à hipotensão sistêmica, principalmente pela redução da resistência
vascular sistêmica. Pode ter redução do débito cardíaco e apesar de não ser inerentemente
arritmogênico, pode induzir a arritmias estimulando a epinefrina. A dose de indução do
propofol geralmente diminui ou não altera a frequência cardíaca (CORTOPASSI, 2019;
POSNER, 2021).
Pacientes debilitados deve ser usado propofol com cautela, fazer estabilização pré-
operatória, monitoramento na indução, e minimizar a dose total de indução com titulação
apropriada (SINCLAIR, 2018). A velocidade de injeção do propofol tem efeito sobre a dose
necessária, em pacientes saudáveis quando há uma injeção mais lenta ocorre redução na dose
para intubação endotraqueal (RAILLARD; LOVE; MURISON, 2018). Aguilera et. al. (2020)
faz a comparação do uso de propofol com ou sem midazolam em pacientes ASA III, com uso
de fentanil previamente, os resultados indicam que a co-indução com midazolam diminui a dose
de indução do propofol, porém não obtiveram diferenças fisiológicas significativas nos dois
grupos deste estudo.
Etomidato
Manutenção
Para manutenção de um plano cirúrgico da anestesia geral podem ser usados anestésicos
injetáveis (DAY, 2016). É indicada em cirurgias que envolvem vias respiratórias,
neurocirurgias, cirurgias torácicas, laparoscopias, broncoscopias, ressonância magnética,
tomografia e pacientes sob ventilação mecânica. O agente hipnótico de escolha para esse
método anestésico é o propofol, variando a taxa de infusão com o passar do tempo. É feita uma
associação com analgésicos, os mais usados na técnica são fentanil, alfentanil, sufentanil e
remifentanil (BEIER, 2019). Apesar da ação curta o propofol tem capacidade de reduzir
dramaticamente a contração miocárdica, não sendo essa uma opção interessante para pacientes
com CMD (OHAD, 2014).
Anestesia inalatória
Diferente dos outros anestésicos no qual os fármacos são aplicados por via intravenosa,
subcutânea ou intramuscular, a anestesia inalatória é administrada em oxigênio através de um
tubo endotraqueal (SINCLAIR, 2018). São fármacos amplamente usados no controle anestésico
dos animais pelas características farmacocinéticas que permitem o ajuste previsível e rápido da
profundidade anestésica. Há necessidade de um aparato especial para o uso desses agentes, com
pressão e temperatura controlada, facilitando o controle do anestésico, a ventilação pulmonar e
oxigenação arterial adequada (BROSNAN; STEFFEY, 2021). O uso de anestésicos inalatórios
isoladamente para induzir e manter a anestesia aumenta o risco de mortalidade anestésica, além
disso, a indução com esses gases é inapropriada para pacientes cardiopatas (GRUBB, 2018).
Deve ser dada atenção especial as drogas utilizadas nos pacientes cardiopatas, pacientes
cardiopatas que já recebem medicação continua, deve se considerar qual medicação, o último
horário e se vai ser descontinuado, para evitar efeitos colaterais (OHAD, 2014). A
recomendação para pimobendan é que não seja descontinuado, os efeitos inotrópico positivo e
vasodilatador ajudam na manutenção da contratilidade cardíaca (CROSLAND; LOVE;
TRIMBLE, 2021). Apesar disso, a leve vasodilatação do pimobendan quando usado junto a
anestésicos que tem efeitos vasodilatadores, como isoflurano e sevoflurano, tem potencial para
hipotensão (DAY, 2016).
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