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PERFIL JULHO 2023

ARÁBIA SAUDITA
Dados Gerais
• Continente: Oriente Médio • Rei: Salman bin Abdulaziz Al Saud (desde 2015)
• População: 32,2 milhões (47º)¹ • Príncipe: Mohammed bin Salman bin Abdulaziz Al Saud
• Produto Interno Bruto: US$ 1,1 tri (17º)¹ (desde 2022)
• Comércio bilateral com BR: US$ 8,2 bi • Conselho de Cooperação do Golfo – CCG
(17º)2 • Principal parceiro comercial: China (US$ 49,5 bi; 18,2%)³

Oportunidades Desafios
• Economia e Sociedade: o país registra • Renda: apesar do alto nível de renda
o maior PIB do Oriente Médio. A per capita no país, persistem níveis
possível entrada no BRICS, os desafiadores de desigualdade de renda.
investimentos do governo previstos no • Investimentos no país: a forte
Plano Visão 2030 e as reformas sociais concorrência internacional e a falta de
que vêm sendo estimuladas pelo mão de obra especializada podem ser
príncipe-herdeiro deverão criar novas fatores limitantes na atração de
oportunidades que impactarão na investimentos para expansão da
expansão da economia1. indústria no território saudita, tema
• Produtos: o Mapa de Oportunidades central em seu projeto de diversificação
da ApexBrasil identifica 333 econômica.
oportunidades para produtos • Exportações: produtos como carne,
brasileiros no país nos setores de açúcar, milho e soja predominaram na
máquinas e equipamentos, alimentos, pauta exportadora brasileira nos
manufaturas e químicos. últimos 20 anos. Em 13 desses 20 anos,
• Consumo: a busca pela diversificação o Brasil registrou déficit comercial em
econômica, a inflação moderada e as função de compras de petróleo.
taxas de juros em queda impulsionam • Diversificação: a análise da pauta
o consumo, criando oportunidades exportadora brasileira indica a
para as exportações brasileiras. necessidade de diversificação para
produtos com maior valor agregado.
• ApexBrasil: a Agência tem dez projetos
• Acesso a mercado: para as exportações
setoriais com foco no país, nos setores
de alimentos, bebidas e produtos
de alimentos e bebidas, casa e
utilizados na cadeia alimentícia (como
construção, máquinas e
embalagens), a certificação Halal pode
equipamentos, moda e saúde.
ser um fator condicionante à entrada no
• Investimentos: os investimentos
mercado saudita. Requisitos Halal têm
bilaterais Brasil-Arábia Saudita ainda
aplicação harmonizada no CCG e a
são pouco explorados em relação aos
Arábia Saudita tem como ponto focal a
níveis alcançados na relação comercial
Saudi Food & Drug Authority (SFDA).
entre os dois países.

Para acessar outros estudos de inteligência de mercado, clique AQUI


Fontes: 1. EIU. 2. ComexStat/MDIC. 3. Trade Data Monitor. Dados referentes a 2022 (*) Dado referente a 2021;
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PERFIL JULHO 2023

C
AOREIA SUL
SAUDITA
RÁBIA DO
Macroeconomia4 (2022)

PIB Nominal PIB per capita Consumo Form. Capital Fixo População
US$ 1,1 tri US$ 34,4 mil US$ 620,8 bi US$ 277,2 bi 32,2 mi
(56% do PIB) (25% do PIB)
Crescimento* Crescimento* Crescimento* Cresc. FBKF* Part. Pop. Urbana
2,2% 0,6% 2,5% 6,4% 84,7%
(*) Crescimento anual médio real 2018-2022

Balança Comercial5
Valores em US$ bilhões
5,3 6,0
5,0
3,2 4,0
2,8 2,9
3,0
0,9 2,0
0,7 1,0
0,0
-0,2 -0,4 -1,0
-2,0
-2,4 -3,0
-4,0

EXP IMP SALDO


Cresc. médio 03-13: EXP: ↑15,5% │ IMP: ↑13,6% Cresc. médio 13-22: EXP: ↑ 0,3% │ IMP: ↑ 5,8%

Comércio Bilateral (2022)


Parceiro como destino das Brasil como destino das
exportações do Brasil5
29º 13º
exportações do parceiro6

Brasil como origem das Parceiro como origem das


importações do parceiro6 14º -1,9 importações do Brasil5 9º

Evolução da participação do Brasil nas importações do Evolução da participação do parceiro nas importações
parceiro:6** 2013 2022 do Brasil:5 2003 2013 2022
2003
1,8% 2,0% 1,9% 1,8% 1,3% 1,9%

Fontes: 4. EIU; 5. ComexStat/MDIC; 6. Trade Data Monitor;


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PERFIL JULHO 2023

A
COREIA SAUDITA
RÁBIA DO SUL
10 principais grupos de produtos exportados pelo Brasil7 (2022)
Valor Exp. Participação Cresc. Médio
Grupo de Produtos
(US$ Milhões) (%) (18-22,%)
Carnes de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou
847,2 29,1 1,2
congeladas
Açúcares e melaços 418,1 14,3 -0,4
Milho não moído, exceto milho doce 346,4 11,9 40,8
Soja 295,5 10,1 26,0
Trigo e centeio, não moídos 195,9 6,7 -
Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais
191,7 6,6 42,4
não moídos), farinhas de carnes e outros animais
Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada 184,2 6,3 4,5
Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto
59,5 2,0 278,8
óleos brutos)
Madeira, parcialmente trabalhada e dormentes de madeira 58,0 2,0 1,3
Minério de ferro e seus concentrados 45,8 1,6 -15,3
Outros 272,1 9,3 -3,8
Total 2.914,7 100,0 8,5

Principais concorrentes do Brasil8 - Participação (2022)


No Total Carnes de aves e Milho não moído,
Açúcares e melaços
(%) suas miudezas exceto milho
(%)
comestíveis (%) doce(%)
Brasil Argentina
Brasil 56,1
61,5 59,2
China Índia Brasil
21,1 35,4 23,4
EUA EUA
Ucrânia Rússia
9,1 Brasil 15,4
13,1 9,8 EUA
1,9 0,6

Análise
• Na pauta exportadora, predominaram bens do setor de alimentos como carne, açúcar, milho, soja e trigo. Os três
primeiros produtos respondem por mais da metade das exportações brasileiras.
• Uma análise das exportações do Brasil destinadas à Arábia Saudita nos últimos 20 anos mostra que os Alimentos
sempre foram os mais representativos da pauta e, dentre esses, as Carne de aves mantiveram-se como líder das
vendas em todo o período.
• O crescimento da corrente de comércio em 2022 deveu-se ao aumento das importações, muito mais do que ao das
exportações, que mantiveram-se praticamente estáveis entre 2013-2022.
• Em 2022, China e EUA foram os maiores fornecedores do mercado da Arábia Saudita. A China não concorreu
diretamente em nenhum dos principais setores exportados pelo Brasil. Os EUA competiram de forma significativa
com os exportadores brasileiros em Milho não moído, mas com participação maior do produto brasileiro.
• Um desafio a ser vencido é inserir produtos de maior valor agregado na pauta exportadora brasileira para a Arábia
Saudita. Setores como os de casa e construção, moda e saúde podem ser estratégicos na diversificação das vendas
para o mercado saudita.
Página 3 | 9 Fontes: 7. ComexStat/MDIC; 8. Trade Data Monitor;
PERFIL JULHO 2023

A
COREIA SAUDITA
RÁBIA DO SUL
10 principais grupos de produtos importados pelo Brasil9 (2022)
Valor Imp. Participação Cresc. Médio
Grupo de Produtos
(US$ Milhões) (%) (18-22,%)
Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus 3.202,9 60,4 18,2
Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) 866,5 16,3 28,2
Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos
759,1 14,3 331,5
(exceto óleos brutos)
Outras matérias plásticas em formas primárias 145,6 2,7 2,5
Alumínio 103,4 1,9 22,0
Polímeros de etileno, em formas primárias 71,0 1,3 3,6
Enxofre 39,2 0,7 66,0
Outros hidrocarbonetos e seus derivados halogenados,
23,4 0,4 -
sulfonados, nitrados ou nitrosados
Álcoois, fenóis, fenóis-álcoois, e seus derivados halogenados,
22,4 0,4 -21,8
sulfonados, nitrados ou nitrosados
Polímeros de estireno, em formas primárias 16,4 0,3 43,1
Outros 56,2 1,1 6,0
Total 5.306,3 100 23,0

Principais concorrentes da Arábia Saudita9 - Participação (2022)


No Total Óleos brutos de
Adubos ou Óleos combustíveis
(%) petróleo [...] (%)
fertilizantes de petróleo [...] (%)
Arábia químicos […] (%)
Saudita EUA
China 32,3 EUA
30,3
22,3 EUA Rússia 54,3
18,8 22,7 Canadá
Nigéria 15,0
Arábia Arábia Arábia
12,0 Índia
Saudita Saudita Saudita
1,9 3,5 11,0
3,2

Análise
• Mais de 90% das importações brasileiras originadas na Arábia Saudita em 2022 são de Petróleo bruto, Adubos ou
fertilizantes e Óleo combustível. Observa-se que, em 2013, as importações de Óleos combustíveis correspondiam a
4% da pauta, enquanto em 2022 esse percentual passou para 14% da pauta. Por sua vez, Adubos ou fertilizantes, em
2013, representavam 0,4% da pauta, e em 2022 já representam 16% do total importado. Nesse último caso, o
crescimento está relacionado com os desdobramentos do conflito entre Rússia e Ucrânia no mercado de
fertilizantes.
• Em 2022, China e EUA foram os maiores fornecedores do Brasil. Nesse ano, a Arábia Saudita competiu com os EUA,
diretamente, em dois dos três principais grupos importados pelo Brasil: Óleos brutos de petróleo e Óleos
combustíveis de petróleo.
• Embora as importações de Adubos ou fertilizantes com origem na Arábia Saudita tenham crescido, em média anual,
754%, entre 2013-22, a sua participação na pauta importadora brasileira é de 3,5%, bem abaixo dos principais
fornecedores Rússia e Canadá. A Arábia Saudita pode ser uma boa fonte de diversificação desses produtos para o
agronegócio brasileiro.
Página 4 | 9 Fontes: 9. ComexStat/MDIC;
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A
COREIA SAUDITA
RÁBIA DO SUL
Principais fornecedores10
Market share % das importações da Arábia TOP 3 países fornecedores TOP 3 acordos comerciais
Saudita (2022) com acordo comercial fornecedores da Arábia
(% market share) Saudita* (% market share**)
9,4% 20 países com acordo
3,6% Suíça 4,9% PAFTA*
27,1% China (Totalmente Desgravado)

8,3% Estados Unidos 2,2% Bahrein 3,7% GCC - EFTA


(Totalmente Desgravado)
7,3% Índia
1,7% Egito 2,5% GCC
(Totalmente Desgravado)
5,0% Alemanha
*A Arábia Saudita possui atualmente 4 acordos comerciais em vigor.
3,7% Japão **O percentual mostra o market share total do conjunto de países vinculados a cada
um dos acordos, incluindo eventualmente as linhas tarifárias não cobertas pelo acordo.

Tarifas aplicadas11 Destaques tarifários12


Top 5 produtos
Ao 1º
exportados pelo BR Ao BR NMF Tarifa média ponderada
conc.
(SH6, 2022) (WITS, 2020): 4,2%
Pedaços e miudezas
comestíveis de galos e 20% Tarifa média simples
20% 20% NMF (OMC, 2022): 6,3%
galinhas Ucrânia
(020714)

Outros açúcares de cana 0% Grupos de produtos mais protegidos (OMC):


0% 0%
Índia
(170114)

Carnes de galos e galinhas


20% 109,9% Bebidas e tabaco (máx. >1000%)
da espécie doméstica 20% 20%
França
(020712)
Milho, exceto para
0% 11,2% Lácteos (máx. 25%)
semeadura 0% 0%
Argentina
(100590)
7,9% Metais e Minerais (máx. 20%)
Soja, mesmo triturada, 0%
exceto para semeadura 0% 0% Estados
(120190) Unidos
• A Arábia Saudita não aplica medidas de defesa
* Realçados os líderes de mercado de cada SH6. Análise comparativa com comercial contra produtos brasileiros.
países concorrentes baseada em dados-espelhos de 2022.

Análise
• A Arábia Saudita é membro do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG), bloco também composto por Bahrein,
Catar, Iêmen, Kuwait e Omã. O CCG estabelece um regime de tarifa externa comum que aplica alíquotas de 0% a
5% para a maioria de suas importações. Há exceções, como bebidas alcoólicas e produtos à base de tabaco, aos
quais a média tarifária aplicada supera 100%. Alguns bens podem ter sua importação banida, como carne suína.
• Ainda, o país aplica tarifas de 6,5% a 40% sobre bens importados que competem com suas indústrias domésticas,
segundo o USTR (EUA). Por exemplo, o Global Trade Alert reportou que o governo saudita elevou as tarifas de 99
códigos SH6 visando à proteção doméstica em julho de 2022, incluindo pás carregadoras (SH6 842951) e ácidos
fosfóricos (SH6 280920), produtos exportados pelo Brasil ao país no mesmo ano.
• Por outro lado, menos de 10% das importações sauditas em 2022 se originaram de países aos quais a Arábia
Saudita oferece algum tipo de acesso preferencial via acordo de livre comércio. Desse modo, em termos de
tarifas, as exportações brasileiras enfrentam pouca perda de competitividade no mercado saudita.
Fontes: 10. TradeMap/ITC 11. Macmap /TradeMap 12. WITS / OMC / MDIC; Nota: Tarifas aplicadas / DECOM-MDIC. *PAFTA se refere
Página 5 | 9 ao acordo da área de livre comércio pan-árabe (PAFTA) do Conselho da União Econômica Árabe (CAEU, em inglês).
PERFIL JULHO 2023

A
COREIA SAUDITA
RÁBIA DO SUL
Instrumentos de governança de comércio internacional13
Sustentabilidade

Não é membro da Organização Ratificou o Acordo de Paris


É membro da OMC desde 2005 para a Cooperação e em 2016
Desenvolvimento Econômico
(OCDE)

Organização Internacional do
Trabalho
Não faz parte da Convenção da Ratificações das convenções:
Não faz parte do Acordo da OMC
ONU sobre Contratos para a Venda • Fundamentais: 6 das 10
de Compras Governamentais (GPA)
Internacional de Bens (CISG) • Governança: 1 das 4
• Técnicas: 11 das 177

Questões regulatórias¹4
- Ponto focal (SPS): Saudi Food & Drug Authority (SFDA) - Food Sector – spsep.food@sfda.gov.sa
- Ponto focal (TBT): Saudi Arabia Standards Organization (SASO) – enquirypoint@saso.gov.sa

Preocupações Comerciais Específicas (PCEs) levantadas pelo Brasil na OMC


• Nos últimos dois anos, seis PCEs foram levantadas contra a Arábia Saudita. Dentre elas, o
Brasil levantou a PCE #486, relacionada a suspensões de importação de frango originárias de
plantas produtivas brasileiras específicas, que segue sem solução.

Medidas SPS e TBT que afetam as principais exportações brasileiras


• SPS: nos dois últimos anos, 21 notificações regulares foram feitas pela Arábia Saudita na OMC,
dentre elas, destacam-se os temas voltados para carnes e outros produtos de origem animal.
A notificação G/SPS/N/SAU/484, por exemplo, propõe estabelecer limites para presença de
aditivos, umidade e outras proteínas para produtos a base de frango moído.
• TBT: nos dois últimos anos, 87 notificações regulares foram feitas na OMC, grande parte delas
relacionadas a carnes, cereais, laticínios e outros produtos alimentícios, como a notificação
#G/TBT/N/SAU/1248, que regula a rotulagem de informações nutricionais para alimentos.

Análise
• A preocupação comercial específica (PCE) #486, levantada pelo Brasil contra a Arábia Saudita no comitê SPS da
OMC, trata de proibições impostas pela Saudi Food & Drug Authority (SFDA) à importação de frango originário
de 13 complexos produtivos brasileiros. O governo brasileiro sustenta que as proibições violam o acordo SPS.
Até março de 2023, apenas seis desses estabelecimentos haviam sido reabilitados para acessar o mercado.
• Ainda, o setor privado brasileiro aponta outras medidas comerciais sauditas que têm afetado as exportações
brasileiras. Segundo o Relatório de Barreiras Comerciais da CNI, podem-se citar o sistema de licenciamento de
importações adotado pelo país em 2020, considerado pouco transparente e sujeito à discricionariedade, e
entraves burocráticos relacionados ao processo de certificação de qualidade conduzida pela Saudi Arabia
Standards Organization (SASO) para produtos importados, como cerâmicos.
• Exportadores de outros países (ver PCE #615) também apontam para entraves burocráticos em processos de
avaliação da conformidade conduzidos através do sistema eletrônico SABER, lançado em 2018.

Página 6 | 9 Fontes: 13. Sites oficiais das organizações e convenções. 14. OMC; TradeMap/ITC (2022);
PERFIL JULHO 2023

A
COREIA SAUDITA
RÁBIA DO SUL
Oportunidades Comerciais16
Produtos (códigos SH6) com oportunidades segundo o Mapa de Oportunidades da ApexBrasil - por ordem decrescente de
importações do país, categorizadas por grupo CUCI (Classificação Uniforme do Comércio Internacional).

Máquinas e equipamentos de transporte


US$ 7,9 bilhões em importação (Brasil: 0,7% de participação)
60 produtos

Produtos alimentícios e animais vivos

333 US$ 6,2 bilhões em importação (Brasil: 29,0% de participação)


66 produtos
OPORTUNIDADES

Artigos manufaturados, classificados principalmente pelo material


US$ 3,3 bilhões em importação total (Brasil: 1,4% de participação)
90 produtos

Produtos químicos e relacionados, n.e.p.


US$ 1,4 bilhão em importação total (Brasil: 1,8% de participação)
55 produtos
Outros
US$ 2,6 bilhões em importação total (Brasil: 12,9% de participação)
62 produtos
15
Ano-base dos dados: 2021

10 Projetos Setoriais16 com foco na Arábia Saudita


Alimentos, Bebidas e ABICS (café solúvel), ABIEC (carnes), ABIMAPI (biscoitos e
Agronegócios massas), ABPA (proteína animal) e BSCA (cafés especiais)

Casa e Construção ABIMÓVEL (mobiliário)

Máquinas e Equipamentos ABIMDE (materiais de defesa e segurança)

Moda ABEST (estilistas)

ABIHPEC (higiene pessoal, perfumaria e cosméticos) e ABIMO


Saúde (dispositivos médicos)

16 Conheça os Projetos Setoriais da ApexBrasil;


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ARÁBIA SAUDITA
Investimentos da Arábia Saudita no Brasil

Estoque de IED da Estoque de IED no Anúncios Greenfield Anúncios de Fusões e Anúncios de


Arábia Saudita no Brasil20 da Arábia Saudita no Aquisições da Arábia Projetos de Infra.
Mundo19 - Brasil20 Saudita no Brasil no Brasil
US$ 151,5 bi* 4 - ** -
*
Dados de 2021, ** Dados entre 2013 e junho de 2023

Investimentos do Brasil na Arábia Saudita

Estoque de IED no Estoque de IED na Ranking de IED no Anúncios de IED do Anúncios de


Mundo19 Arábia Saudital20 Arábia Saudita20 Brasil na Arábia Projetos de Infra.
US$ 296,2 bi* - - Saudita 21 do Brasil22
1 -
*
Dados de 2021, ** Dados entre 2013 e junho de 2023

Análise de Investimento
Nota: os registros do BACEN não apontam investimentos da Arábia Saudita no Brasil. Da mesma forma, não há
registros, no Banco Central, de investimentos brasileiros na Arábia Saudita. Por uma questão de confidencialidade e
sigilo fiscal das empresas investidoras, o Bacen não divulga os valores do estoque investido por determinado país
quando há três empresas ou menos do mesmo país investindo no Brasil. Além disso, a Arábia Saudita pode ter
investimentos no Brasil por meio de intermediários, como a participação em fundos que investem no Brasil.

Investimentos Anunciados da Arábia Saudita no Brasil*


Na perspectiva dos investimentos greenfield da Arábia Saudita anunciados no Brasil, destacam-se a expansão da
fábrica de borracha da Arlanxeo, subsidiária da Saudi Arabian Oil Company, em Triunfo-RS, estimada em US$ 96
milhões em 2023, e a abertura de um centro de distribuição da Arlanxeo em São Paulo, estimado em US$ 43 milhões
em 2023; o centro de P&D da Clariant, subsidiária da Saudi Arabian Oil Company, em Belo Horizonte-MG, estimado
em US$ 70 milhões em 2021; e a fábrica de cimentos da Arabian Cement, estimada em US$ 29 milhões em 2014.21

Em 2023, a Saudi Agricultural and Livestock Investment Co. (Salic), uma empresa estatal da Arábia Saudita, e a
Marfrig Global Foods S.A. do Brasil concordaram em comprar até US$ 890 milhões em novas ações da BRF.
A transação daria à Salic uma participação entre 10% e 15% na BRF, conforme amplamente divulgado na mídia​. Link

O BTG Pactual abriu o BTG Middle East em Riad, capital da Arábia Saudita, para levantar capital da Arábia Saudita e
de outros países do CCG para investimentos na América Latina. Em termos de fusões e aquisições, os setores que
mais interessam às empresas árabes são proteína animal, infraestrutura, aviação e hotelaria. Segundo Mario Cavalieri,
head do BTG Middle East, alguns dos fundos soberanos da região e fundos de pensão já estão investindo no Brasil por
meio do BTG. Link. E segundo a Bloomberg, o fundo de investimentos saudita (Saudi Arabia Public Investment Fund)
anunciou, em 2019, US$10 bilhões de investimentos no Brasil, usando o país como acesso ao restante da AL.

Investimentos Anunciados do Brasil na Arábia Saudita*


Por outro lado, na perspectiva dos investimentos greenfield do Brasil anunciados na Arábia Saudita, destaca-se a
inauguração da planta de processamento de aves da BRF em Damman, estimada em US$ 18 milhões em 2022.21

Página 8 | 9 Fontes: 19. Unctad; 20. Banco Central do Brasil; 21. Orbis Crossborder Investment; 22. Fitch Solutions
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Mercado

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Presidente: Jorge Viana Revisão: Gustavo Ribeiro e Ulisses Pimenta


Diretora de Negócios: Ana Repezza Elaboração: Guilherme Nacif, Matheus Oliveira e Mauro Rocha
Gerente de Inteligência de Mercado: Igor Celeste Apoio: Ramon Cavalcanti

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