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O MERCADO DE FUSÕES E AQUISIÇÕES 2021

VISÃO GERAL
MERCADO DE M&A EM 2021
E TENDÊNCIAS PARA 2022

Fortezza Partners
PANORAMA
GERAL COM
A COVID-19
O ano de 2021 foi um ano histórico para a indústria
de M&A, tanto no Brasil quanto globalmente.

• O volume de operações em 2021 foi de US$5,8 trilhões¹, representando


um novo recorde mundial, 64% maior que 2020 e mais de US$1 trilhão
superior ao recorde anterior – de US$4,55 trilhões¹ atingido no ano de
2007.

• O avanço da vacinação contra a COVID-19 aliado à grande


disponibilidade de capital causaram uma onda de novos investimentos,
que se refletiu em um ano histórico para as transações de fusões e
aquisições no Brasil. O mercado de capitais também bateu recordes de
emissões, atingindo a marca de 46 IPOs no ano, com mais de R$65
bilhões² captados pelas empresas.

• O setor de tecnologia foi o que mais registrou operações de fusões e


aquisições no ano de 2021, devido à consolidação de hábitos adotados
em 2020, derivados das medidas de isolamento social e da necessidade
de digitalização dos negócios.

TRANSAÇÕES CONCLUÍDAS NO BRASIL


(2021) E CRESCIMENTO ANUAL

Fonte: KPMG, Reuters¹, InfoMoney²

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HIGHLIGHTS
MERCADO DE M&A
2021

M&A como estratégia


O ano de 2021 foi histórico para a indústria de fusões e aquisições
impulsionado pelos efeitos da pandemia de COVID-19, que levou diversos
setores a reverem seus modelos de negócios e estratégias, além de abrir
oportunidades de consolidação nos mais diversos setores.

Diante dessa situação, os setores negativamente impactados acharam nas


transações de M&A uma forma de sobrevivência enquanto outros
escolheram essa opção, oportunisticamente, com o objetivo de
consolidação ou diversificação nos seus respectivos setores.

Retorno gradual dos investidores estrangeiros


O mercado de M&A no Brasil movimentou R$595,5 bilhões¹ em 2021,
sendo que a maior parte das transações foi realizada localmente. Mesmo
assim, foi possível notar o retorno gradual dos investimentos estrangeiros
no país, que havia diminuído significativamente desde o início da
pandemia de COVID-19, atraídos também pela depreciação cambial local –
tendo em vista que priorizaram em 2020 a superação da crise nos
mercados domésticos antes de voltarem a investir em países emergentes.

Com o avanço da vacinação, as organizações se adaptam a uma nova


realidade e gradativamente retornam ao mercado brasileiro para
implementarem seus planos de negócios. Em 2021, as empresas norte-
americanas aumentaram em 93%¹ suas aquisições de companhias
brasileiras. Os Estados Unidos realizaram 244 transações¹ com o Brasil,
tornando-se o maior investidor estrangeiro no país, seguido pela
Argentina, com 39 transações¹.

Setor de Tecnologia liderou o número de transações


Segundo o relatório anual do Transactional Track Record (TTR), o ano de
2021 contou com 933 transações do setor de tecnologia, registrando uma
alta de 67% em relação a 2020, seguida pelo setor financeiro e de seguros,
com 469 transações.

O segmento atraiu não apenas as empresas brasileiras, mas também as


estrangeiras, que aumentaram em 79%¹ suas aquisições nos setores de
tecnologia e internet. Esse desempenho é considerado inédito e pode
indicar uma mudança do perfil de transações de fusões e aquisições (M&A)
no cenário brasileiro.

Fonte: Valor Investe¹, TTR

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HIGHLIGHTS
MERCADO DE M&A
2021

Recorde de volume de IPOs


O número de IPOs (ofertas públicas iniciais) em 2021 praticamente
dobrou de 2020 para 2021, registrando o ano com maior volume de
emissões de empresas estreando na bolsa desde 2007¹. Foram realizadas
45 novas ofertas, que movimentaram cerca de R$65 bilhões² – batendo o
recorde de 2007 em volume captado (em termos nominais).

Alguns dos fatores que explicam o boom de IPOs foram a retomada


gradual das atividades econômicas com o avanço da vacinação, o
ambiente externo e interno de ampla disponibilidade de liquidez favorável
ao investimento em ativos de maior risco e o aumento constante do
número de pessoas físicas na Bolsa².

IPOs CONCLUÍDOS NO BRASIL


(2021) E VOLUME ANUAL
44

Fonte: B3, Forbes1, InfoMoney2

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O segmento de 20
startups e venture capital
21
O mercado de startups nunca esteve tão pujante no Brasil.
De acordo com a Associação Brasileira de Startups (ABVCAP) de 2015 a
2019, o número de startups criadas saltou de uma média anual de 4.100 para
12.700, equivalente a um crescimento de 207% no período. Hoje, o país tem
14.065 startups¹ distribuídas em mais de 700 cidades brasileiras.

Com a corrida pela digitalização, o forte crescimento do número de startups


e a grande liquidez global, em 2021, os aportes em startups brasileiras
chegaram a níveis recordes pelo 4° ano consecutivo, totalizando R$46,5
bilhões e um crescimento de 219%² em relação ao ano anterior.

O setor financeiro e de seguros, também conhecidos como fintechs, foi


grande catalizador das rodadas de investimento, concentrando 30% do total
investido no ano. Entre os 10 maiores investimentos em startups realizados
em 2021, quatro operações² foram ligadas a estes segmentos.

Como resultado da grande injeção de capital nas startups, o Brasil registrou


o maior número de novos unicórnios no mercado desde 2017, com 10
empresas que passaram a ter uma avaliação no mercado superior a US$1
bilhão³. Entre elas estão MadeiraMadeira, Merama, Único, Mercado Bitcoin,
C6 Bank, Facily e Olist.

OS 10 MAIORES APORTES EM STARTUPS


BRASILEIRAS EM 2021

EMPRESA VALOR DO APORTE EM R$ BILHÕES FUNDO

NuBank 2,65 INSIGHT PARTNERS / TIGER GLOBAL

NuvemShop 2,60 BERKSHIRE HATHAWAY

Loft 2,34 D1

Ebanx 2,28 ADVENT

DX VENTURES, CITRUS, GOODWATER,


Facily 2,12 RISE CAPITAL. TRUE ARROW E QUONA

NuBank 2,00 GIC E WHITE ROCK

RIBBIT CAPITAL, SOFTBANK E KASZEK


QuintoAndar 2,34 VENTURES

SOFTBANK, GENERAL ATLANTIC, MOORE,


Gympass 2,28 KASZEK E VALOR CAPITAL

Loggi 2,12 CAPSUR CAPITAL, MONASHEES, SOFTBANK

Mercado Bitcoin 2,00 SOFTBANK

0 100 200 300


Fonte: Exame¹, Estadão², InfoMoney³

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2021
SETORES
MAIS ATIVOS

AGRONEGÓCIO

ALIMENTOS E BEBIDAS

CONSUMO E VAREJO

EDUCAÇÃO

ENERGIA

INDÚSTRIA

INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA

REAL STATE

SAÚDE

SERVIÇOS

TECNOLOGIA

TELECOM E MÍDIA

WELLNESS E ENTRETENIMENTO

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AGRONEGÓCIO
O ano de 2021 foi recorde histórico no
número de fusões e aquisições dentro do
setor de agronegócio no Brasil. O aumento na
exportação em função da cotação do dólar foi
um dos principais fatores de crescimento para
o setor. De janeiro a outubro, 1.356
transações foram anunciadas, contra 1.038 em
2020, segundo AgTechGarage.

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SETORES MAIS ATIVOS EM M&A
AGRONEGÓCIO
DESTAQUES / ASPECTOS CHAVE

#transações2021
FERTILIZANTES, DEFENSIVOS E QUÍMICOS
PARA AGRICULTURA EM GERAL
Fusões e aquisições do agronegócio nunca
estiveram tão aquecidos. De janeiro a
outubro de 2021 ocorreram 41 transações¹
no país, contra apenas 11 no mesmo
período de 2020 – um crescimento de
272%.
A indústria de distribuição de insumos
agrícolas e de agtechs são duas das mais
aquecidas dentro desse setor.
As aquisições da Fertilizantes Heringer pela
EuroChem por R$554,6mi² e da Ferrari
Zagatto pela AgroGalaxy por R$112,9 mi³
são alguns dos destaques do ano de 2021.

DISTRIBUIÇÃO DE INSUMOS AGRÍCOLAS


O segmento de distribuição de insumos
agrícolas foi muito movimentado no ano
de 2021, principalmente devido à
estratégia de expansão dos grandes
players como a Lavoro, que liderou as
operações de M&A.
As estratégias de negócios da Lavoro
contemplam o crescimento orgânico por
meio da abertura de novas lojas e a
aquisição de empresa que tenham sinergia
com a companhia.

Fonte: Capital IQ, TTR, AgTechGarage¹, MoneyTimes², Valor Econômico³

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ALIMENTOS E
BEBIDAS
Em 2021, o setor de alimentos e bebidas movimentou
um valor acima de R$700 bilhões, recuperando os níveis
pré-pandemia. Esse volume representou 15% dos gastos
totais do brasileiro. As exportações seguem como
principal destaque. No primeiro semestre de 2021, o
faturamento chegou a ~21 bilhões de reais, alta de
18,7% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Com a retomada do food service, a ampliação dos canais
de venda de alimentos e a alta das exportações fazem
com que as perspectivas de investimentos em alimentos
e bebidas para 2022 sejam positivas.

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SETORES MAIS ATIVOS EM M&A
ALIMENTOS E BEBIDAS
DESTAQUES / ASPECTOS CHAVE

#transações2021
DISTRIBUIÇÃO DE ALIMENTOS E BEBIDAS
The Coca-Cola Company, Sistema Coca-Cola
Brasil e Grupo Heineken anunciaram, em
fevereiro de 2021, o redesenho da parceria
de distribuição no Brasil. Diante dessa
situação, a Coca-Cola montou a estratégia
de completar o portfólio no Brasil por meio
de aquisições. Destaca-se a aquisição de
100% da engarrafadora CVI Refrigerantes
pela Coca-Cola FEMSA por R$632,5 milhões.
Além disso, as empresas de alimentos e de
bebidas vêm investindo fortemente em suas
cadeias de distribuição.

ALIMENTOS BEBIDAS E LATICÍNIOS


A Camil se destacou em transações no
segmento com aquisições estratégicas que
expandem a atuação da companhia para
novas categorias de atuação. Com baixa
alavancagem, a empresa já demonstrou
apetite por mais aquisições em 2022¹.
A M. Dias Branco, líder nos mercados de
biscoitos e massas, realizou uma transação
com a Latinex. A aquisição reforçou a
presença da empresa em healthy foods e
marcou a entrada nos segmentos de
temperos, molhos e condimentos.

Fonte: Capital IQ, TTR e Istoé Dinheiro¹

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CONSUMO E
VAREJO
O volume de vendas do comércio varejista alcançou patamar
recorde em julho de 2021, mas foi ofuscado com as
deteriorações das projeções para 2022. Por outro lado,
alguns dos segmentos de varejo, como PET, moda e
cosméticos ganharam destaque no cenário de fusões e
aquisições.
Apesar do cenário restritivo para o setor de varejo e
consumo no segundo semestre de 2021, houve densidade
relevante de aquisições, com previsão de continuidade desta
tendência para 2022.
No ano de 2021, houve 35 fusões e aquisições de empresas
do setor varejista, e 15 em 2020, de acordo com o Portal
Fusões e Aquisições, um crescimento anual de 57%.

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SETORES MAIS ATIVOS EM M&A

CONSUMO E VAREJO
DESTAQUES / ASPECTOS CHAVE

#transações2021
PET
O setor PET continua crescendo muito no Brasil. Em
2020, foram movimentados mais de R$40 bilhões, e
no ano seguinte houve um aumento de 22%¹.
A aquisição da Zee.Dog pela Petz, por R$715
milhões², exemplifica o movimento de consolidação
neste segmento.
O setor é altamente pulverizado: Apenas 10% desse
mercado é controlado por grandes empresas, os
outros 90%¹ são detidos por pequenos e médios
negócios espalhados pelo Brasil, o que denota uma
grande oportunidade de consolidação pelos maiores
Mogiana
players. Alimentos

A entrada de grandes nomes “não tradicionais” no


segmento PET demonstra a atratividade deste setor,
como os casos da BRF demonstrados ao lado, que Aquisição de
20%
adquiriu empresas do ramo de alimentação para
pets.
Juntamente com
SoftBank, L Catterton,
Tarpon e Porto Seguro

VAREJO ALIMENTAR E OUTROS


O interesse de grandes varejistas por consolidação
se refletiu em um ano recorde de acordos firmados.
Foram realizadas movimentações horizontais (entre
pares do mesmo segmento) e também transações
de verticalizações das cadeias, por exemplo, entre
distribuidores e produtores.
No segmento de varejo e de serviços alimentícios, a
principal tendência vem da diversificação dos canais
de venda e forte investimento de marketplaces em
delivery rápido com categorias variadas.
Depois da aquisição do aplicativo de food delivery Ai
q fome pela Magazine Luiza, a companhia seguiu
expandindo os investimentos para crescer na Comprou do GPA 71
categoria de entregas rápidas via aquisição do app pontos comerciais do
Hipermercado Extra
Tonolucro.
O setor supermercadista viu poucas movimentações,
com destaque para a aquisição de pontos comerciais
do GPA pelo Assaí e compra das lojas Makro pelo
CSHG Renda Urbana.

Fonte: Capital IQ, TTR, Exame¹, Uol²

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SETORES MAIS ATIVOS EM M&A

CONSUMO E VAREJO
DESTAQUES / ASPECTOS CHAVE

#transações2021
MODA E VESTUÁRIO
As fusões e aquisições no setor de moda e
vestuário continuaram aquecidas durante a
retomada econômica.
Em 2021, grandes aquisições foram realizadas,
o que mostra a tendência de consolidação das
grandes marcas da indústria, principalmente,
no e-commerce.
As aquisições da Hering pelo Grupo Soma, por
R$5,1 bi¹ e da marca de luxo Carol Bassi pela
Arezzo, por R$180 mi², exemplificam a situação
aquecida deste segmento.

COSMÉTICOS, ESTÉTICA E HIGIENE


O Brasil é o 4º maior mercado consumidor³ de
Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos do
mundo (US$23,7 bi), estando atrás apenas dos
EUA, China e Japão, respectivamente.
O setor apresentou um crescimento de 5,7%
no primeiro quadrimestre de 2021⁴, em
relação ao mesmo período do ano anterior.
Dentre os destaques do ano estão a aquisição
de 55%² da Eico Cosméticos e mais uma
rodada de investimentos, dessa vez um aporte
de capital de R$110 mi¹, na Sallve – startup de
skincare vegana que vem ganhando cada vez
Em conjunto com
mais espaço no mercado. Endeavor Catalyst, Quartz
e Red Swan Ventures

Fonte: Capital IQ, TTR, Valor Econômico¹, Brazil Journal², Euromonitor International³, ABIHPEC⁴

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EDUCAÇÃO
O setor educacional foi um dos mais afetados
durante a pandemia de COVID-19 e, por isso, teve
que se reinventar. Com isso, as empresas que
investiram em tecnologia e processos para aderir
ao modelo remoto foram as que melhor
performaram durante esse período.
Segundo o Portal Fusões e Aquisições, no ano de
2021 houve 44 fusões e aquisições de empresas
do setor educacional vs. 32 em 2020. Ou seja, o
setor apresentou um crescimento de 27,3%
comparado ao ano anterior.

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SETORES MAIS ATIVOS EM M&A
EDUCAÇÃO
DESTAQUES / ASPECTOS CHAVE

UNIVERSIDADES #transações2021
Há um grande mercado a ser explorado na
educação superior, e essa oportunidade foi
refletida nas operações realizadas no setor em
2021. Grandes grupos educacionais continuaram o
movimento de consolidação, porém o setor ainda é
pulverizado e com grande presença de
universidades menores, e, com isso, há um grande
espaço para players consolidadores.
Algumas companhias aproveitaram essa
oportunidade e adquiriram players menores para se
consolidarem ainda mais no meio educacional.
Desde julho de 2020, a Afya – grupo educacional
focado em cursos de medicina – comprou 12
empresas por R$2,1 bi, sendo 8 startups¹.

EDTECHS
Com o impacto da pandemia de COVID-19 sobre
os moldes de aulas tradicionais, as edtechs
demonstraram um forte crescimento devido à
necessidade de inovação para o modelo remoto.
Dessa forma, o setor se tornou cobiçado pelos
diretores de M&A das empresas do setor
educacional.
O número de fusões e aquisições realizadas pelas
empresas de educação cresceu 42%² no primeiro
semestre, quando comparada ao mesmo período
do ano passado.
Foram concluídas 20 operações² no período, e
todas foram realizadas entre companhias
brasileiras.

ENSINO BÁSICO E SISTEMA DE ENSINO


Na área da educação, o nicho escolar – ensino
fundamental e básico – é um grande mercado a ser
explorado, da mesma forma como ocorreu com a
educação de ensino superior.
O setor ainda é bastante fragmentado, com
pequenas escolas em atuação, e a tendência é que
grandes players do setor liderem as fusões e
aquisições das empresas menores, buscando
crescimento rápido e sinergia. Somos Operações
Escolares S.A.
A aquisição da Anglo Leonardo da Vinci pela
Inspira é um destaque nas operações de 2021,
sendo esta uma entre outras 15 aquisições³
realizadas pela empresa.

Fonte: Capital IQ, TTR, Valor Econômico¹, KPMG² e Brazil Journal³

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ENERGIA
O mercado de energia está em rápido
crescimento, acelerado pela atração de
investidores e incluindo a privatização de ativos
públicos. As movimentações de negócios neste
mercado somaram R$217,6 milhões entre
dezembro de 2020 e outubro de 2021.
O número de transações de fusões e aquisições do
setor de energia em 2021 foi de 63, segundo o
Portal de Fusões e Aquisições, um crescimento de
25,4% em relação ao ano anterior.
O mercado de energia renovável – um dos mais
atraente para os investidores – se destacou,
juntamente com o segmento de óleo e gás.

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SETORES MAIS ATIVOS EM M&A
ENERGIA
DESTAQUES / ASPECTOS CHAVE

#transações2021

COMERCIALIZADORA DE ENERGIA
As aquisições de comercializadoras de
energia foram recorrentes em 2021. O setor
teve que passar pela rápida adaptação ao
contexto da COVID-19 para garantir a
segurança dos funcionários e das operações,
assim, mantendo o fornecimento seguro e
eficiente de energia para a população.
Segundo pesquisa da KPMG, o principal fator
para fusões e aquisições no setor é adquirir
tecnologias disruptivas e aumentar a
participação no mercado.

FONTES RENOVÁVEIS
Com restrições climáticas, ambientais e de
infraestrutura, além da crescente
preocupação com práticas ESG por parte dos
investidores, há um grande interesse por
fontes renováveis de energia. Tal mudança
transparece no crescimento de 31%³ do setor
no primeiro semestre de 2021 em relação ao
mesmo período no ano anterior.
Os segmentos mais atraentes para os
investidores são os de energia solar e eólica.
Em 2021, foram realizadas 22 transações
nesse segmento, com valor total negociado
de R$16 bilhões⁴.
Complexo
Eólico Vilas

Fonte: Capital IQ, KPMG¹, Valor Econômico², TTR³, Itaú BBA⁴

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INDÚSTRIA
A produção industrial fechou o ano de 2021 com
alta de 3,9%, o que contrasta com a queda de
4,5% de 2020, segundo IBGE. O que impulsionou
esse crescimento foi a alta de 28,3% dos bens de
capital, de 3,3% dos bens intermediários e de
1,9% dos bens de consumo duráveis.
Apesar das perdas de 2020, o setor industrial
conseguiu fechar o ano com essa alta, mesmo
enfrentando a alta dos custos de produção e a
falta de insumos para a indústria brasileira.

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SETORES MAIS ATIVOS EM M&A
INDÚSTRIA
DESTAQUES / ASPECTOS CHAVE

#transações2021
INDÚSTRIA
Uma grande tendência que tem puxado
investimentos em aquisições no setor industrial
envolve a busca por soluções mais verdes.
A Ambipar, companhia que atua na cadeia de
resíduos e emergências ambientais, possui uma
estratégia intensiva de crescimento via
aquisições. Apenas no primeiro semestre de
2021 foram realizadas 14 transações¹. A CEO
Cristina Andriotti não tem intenção de parar.
Hoje, a Ambipar tem buscando expandir seu
foco de aquisições para players do mercado de
tokenização dos créditos de carbono.
A CBA - Companhia Brasileira de Alumínio, que
listou suas ações em julho de 2021 - também é
voltada para produção de alumínio considerada
“verde” e realizou a aquisição da Alux do Brasil,
que é especializada em reciclar sucata de
material de alumínio para produção de ligas
utilizadas em indústrias.

Fonte: Capital IQ, TTR e Forbes¹

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INFRAESTRUTURA
E LOGÍSTICA
A recuperação econômica, por meio de obras de
melhoria nas condições de infraestrutura do país, mostra
como o setor está aquecido.
Diante desse cenário, o segmento de transporte se
destacou, evoluindo 38% no primeiro quadrimestre de
2021, segundo pesquisa publicada pela AT&M, em
relação ao mesmo período do ano anterior. Ou seja, de
R$2,1 trilhões movimentados, o número saltou para R$3
trilhões entre janeiro e abril.

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INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA
DESTAQUES / ASPECTOS CHAVE

#transações2021
TRANSPORTE E LOGÍSTICA
O segmento de transportes foi mais um dos
destaques do ano. No primeiro trimestre de
2021, o PIB do transporte terrestre cresceu
3,6%² no Brasil, aumento advindo,
principalmente, da adesão da população ao
modelo digital – como o e-commerce -
durante a pandemia.
Além disso, o setor ficou em evidência
diante das transações realizadas em 2021,
ficando este na oitava colocação em número
Kaszek, Mirae Asset,
de operações de M&A. Monashees, Tiger Global,
entre outros
O setor cresceu 58,8% em 2021, em relação
ao ano anterior, sendo realizadas 51
transações³ no período.
Além disso, o setor de logística vem
crescendo de forma significativa no Brasil e
no mundo, reflexo do aumento das compras
online – tendência que continuará crescente,
mesmo após o arrefecimento da pandemia.

INFRAESTRUTURA
O setor de infraestrutura passa por uma
reinvenção. O Brasil está no caminho de
aproximação das melhores práticas
internacionais e pode se tornar protagonista
na captação de investimentos privados.
A necessidade de investimento em ativos de
infraestrutura em âmbito global deve atingir
US$94 bilhões até 2040¹. Nota-se que o
segmento está em crescimento e apresentou
diversas transações de M&A em 2021.

Fonte: Capital IQ, TTR, KPMG¹, Radar CNT², Portal Fusões e Aquisições³

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REAL ESTATE
O mercado imobiliário tem se recuperado de forma
gradual, atingindo, no terceiro trimestre de 2021, o nível
médio de atividade da construção de 50,4 pontos -
melhor índice para o período desde 2010.
Incertezas sobre a capacidade de repasse da inflação
dos insumos aos preços, atrelado à desaceleração do
PIB, têm pesado nas expectativas do setor.
Os shoppings foram bastante impactados pelas medidas
restritivas e pela redução do poder de compra do
brasileiro em 2021. No entanto, com a retomada, as
operadoras já registraram números operacionais
sazonalmente próximos ou maiores aos observados em
2019, fomentando o apetite dos investidores.

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SETORES MAIS ATIVOS EM M&A
REAL ESTATE
DESTAQUES / ASPECTOS CHAVE

#transações2021

SHOPPINGS CENTERS E EDIFÍCIOS


CORPORATIVOS
O ano de 2021 foi um período desafiador para
o mercado de shoppings centers. Apesar da
flexibilização das medidas de isolamento social,
a inflação em alta associada a aumentos dos
custos de financiamento limitou o poder de
compra da população. As grandes empresas
listadas em bolsa apresentaram quedas
significativas em seus preços por ação.
Apesar do crescimento reduzido desde o
segundo semestre de 2021, logo nas duas
primeiras semanas de 2022, o setor mostrou
forte movimento. A proposta de fusão da
Aliansce com Br Malls, mesmo que recusada,
indica maior apetite de investimento para este
ano.

Startup da MRV

FUNDOS IMOBILIÁRIOS, RESIDENCIAIS e


CONSTRUTECHS
O mercado imobiliário encerrou o ano com
vendas e lançamentos em alta no Brasil,
crescendo mais de 12%¹ em relação a 2020,
com destaque para São Paulo, centro Goldman BTS Extrema
econômico mais importante da América Latina. Patrimonial II FII Empreendimento

As aquisições do setor ganham força em duas


pontas: tecnologia para aluguel residencial e Alianza Trust EOS
Renda Imobiliária Empreendimento
investimentos de fundos imobiliários em ativos FII Imobiliário

estratégicos.
CSHG
A indústria de fundos imobiliários continua Residencial Dois
Empreendimentos
crescendo, e atingiu a marca de 1,5 milhão de da JFL
cotistas ao final de 2021. Chama atenção a
recentre oferta hostil da Capitânia pelo fundo
imobiliário PATC11. A oferta foi recusada pelo
Pátria sob o pretexto de que a estratégia da
Capitânia de vender os ativos não é a melhor
opção para maximizar o lucro dos cotistas.

Fonte: Capital IQ, TTR e CNN¹

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SAÚDE
Desde 2018, o setor de saúde vem sendo palco de
dezenas de operações de fusões e aquisições com mais
de 60 transações anuais.
Em 2021, 4 companhias de saúde abriram capital e a
DASA fez um re-IPO. Capitalizadas, as empresas
direcionaram recursos para crescimento inorgânico
aquecendo as aquisições no setor de saúde.
As companhias de saúde listadas na bolsa de valores
fizeram mais de 50 transações de fusões e aquisições e
movimentaram cerca de R$15 bilhões, segundo um
levantamento realizado pelo Valor Econômico.
As startups de saúde receberam, em 2021, R$1,5 bilhão
em investimentos, o equivalente ao dobro do volume
movimentado em 2020, conforme dados do Distrito.

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SETORES MAIS ATIVOS EM M&A
SAÚDE
DESTAQUES / ASPECTOS CHAVE

#transações2021

PLANOS DE SAÚDE, HOSPITAIS E OUTROS


O principal destaque em 2021 foi a fusão entre
Hapvida e Intermédica, duas das maiores
operadoras verticalizadas que juntas somam 12
milhões de usuários de planos de saúde e ~20%
de market share¹.
A consolidação do setor tem sido liderada pelas
operadoras verticalizadas, que se tornam mais
eficientes no controle de custos e possuem 10 Hospitais
totalizando R$3,5
estratégia baseada em crescimento inorgânico. bilhões
A Rede D’OR liderou o ranking de aquisições e
adquiriu 10 hospitais, que totalizaram R$3,5
bilhões¹ investidos em crescimento inorgânico.
As startups de saúde receberam, em 2021,
R$1,5 bilhão² em investimentos, o equivalente
ao dobro do volume movimentado em 2020.
Em 2021, foi realizada a maior rodada já
registrada por uma startup de saúde na América
Latina. O aporte ocorreu pelo Softbank na
gestora de saúde Alice.

DIAGNÓSTICOS
A DASA fez 3 importantes operações que juntas
somaram mais de R$2 bilhões¹. O grupo
intensificou sua estratégia de criar uma rede
integrada de saúde com aquisições
diversificadas de hospitais, rede de clínicas
oncológicas, laboratórios de medicina
diagnóstica e corretora e gestora de saúde.
As aquisições desse segmento forçam as
estratégias de aceleração e crescimento das
companhias, expandindo sua presença pelo
Brasil e aumentando sua capilaridade.

Fonte: Capital IQ, TTR, Valor Econômico¹ e Distrito²

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SETORES MAIS ATIVOS EM M&A
SAÚDE
DESTAQUES / ASPECTOS CHAVE

#transações2021

INDÚSTRIA FARMACÊUTICA
O setor farmacêutico continua sendo uma
indústria atraente, demostrando resiliência
em relação tanto aos desafios
macroeconômicos quanto às disrupções Unidade produtiva de
Cancioneiro e Planta da
causadas pela Covid-19. Schering no Brasil
A Hypera, que em 2020 comprou um
portfólio de produtos da Takeda (dona de
marcas como Nesosaldina e Dramin),
adquiriu, em 2021, outras 12 marcas de
medicamentos da Sanofi por cerca de R$1
bilhão.
Existe um movimento das multinacionais do
setor para alienar seus portfólios de
medicamentos maduros e focar no 5 produtos
desenvolvimento de produtos com alto valor
agregado.
12 medicamentos

VAREJO FARMACÊUTICO E DISTRIBUIÇÃO


DE MEDICAMENTOS / INSUMOS
No Brasil, a grande densidade de farmácias e
alta fragmentação do setor podem
impulsionar aquisições estratégicas em busca
de consolidação.
As varejistas farmacêuticas também têm
investido na construção de seus ecossistemas
para capturar o máximo das necessidades de
saúde de seus consumidores, mirando
aumentar o valor gerado de cada cliente.
Movimentado pelas novas necessidades que
surgiram com a pandemia, os investimentos
em tecnologia, logística e distribuição serão
intensos em 2022.

Fonte: Capital IQ, TTR, Valor Econômico¹

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SERVIÇOS
Com o avanço da vacinação e a melhora no cenário de
pandemia, o setor de serviços, que representa ~70%
do PIB, deve continuar a atrair investimentos em 2022.
Ganha destaque o setor financeiro, que passa por
momento de desconcentração e forte investimento em
inovação e tecnologia. Este segmento foi o segundo
maior destaque em número de transações, totalizando
469, crescimento de 82% em relação a 2020, segundo
dados do TTR.

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SETORES MAIS ATIVOS EM M&A
SERVIÇOS
DESTAQUES / ASPECTOS CHAVE

#transações2021
SERVIÇOS FINANCEIROS
O cenário competitivo no setor bancário,
fomentado pelas flexibilizações legislativas
incentivadas pelo Bacen, tem impulsionado
a desconcentração bancária e viabilizado a
ascensão de soluções de pagamento menos
burocráticas.
Soluções como PIX e Open banking devem
seguir favorecendo o crescimento dos
bancos digitais nos próximos anos.
Ainda há muito espaço para
desconcentração bancária, apesar do
volume de transações e de clientes ter
aumentado para bancos digitais. Os 5
maiores bancos ainda detêm mais de 80%³
do mercado de crédito.

SERVIÇOS DE TERCEIRIZAÇÃO
Um destaque em operações de M&A no
segmento de serviços de terceirização é o
Grupo GPS, que realizou sete⁴ aquisições
em 2021 desde a abertura de capital, em
abril do mesmo ano.
A empresa conseguiu atingir sua meta de
operações de fusões e aquisições em 2021,
e apesar do cenário macroeconômico do
país estar mais fraco no horizonte, a
companhia pode continuar com crescimento
orgânico e inorgânico em 2022 diante da
fragmentação do mercado⁵.
Além disso, Verzani & Sandrini, outros
grandes players do setor, protocolou
registro para uma oferta inicial de ações
(IPO), em busca de recursos para seguir
crescendo via aquisições.

Fonte: Capital IQ, TTR, Bacen1,Distrito2, G13, Grupo GPS4 e Valor Investe5

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SETORES MAIS ATIVOS EM M&A
SERVIÇOS
DESTAQUES / ASPECTOS CHAVE

#transações2021
DEATH CARE
“Death care”, ou assistência à morte, reúne
serviços de funerárias, cemitérios, crematórios e
planos funeral, e é um segmento em expansão
que vem ganhando destaque no Brasil – e fatura
R$3 bilhões¹ por ano. A COVID-19 obrigou o
mundo a falar mais sobre o assunto mas, também,
trouxe interesse no trabalho das empresas do
setor.
Diante do aquecimento dessa indústria, os
grandes players iniciaram movimentações em
busca de consolidação no mercado por meio de
operações de M&A.
O Grupo Zelo é um dos maiores players do death
care nacional, depois de mais de 40 transações de
M&A, e recebeu um aporte de R$350 milhões²,
em 2020 e 2021, da gestora de private equity
Crescera – que vem apostando no setor. Além
disso, o grupo realizou aquisições de diversas
empresas do ramo, absorvendo milhares de
clientes.
O Grupo Cortel, outro gigante do setor funerário
do Brasil, também tem a missão de consolidar
esse setor fragmentado. Realizou 3 aquisições no
ano de 2021, em que se destaca a compra da
participação de 36% no Complexo Vale do
Cerrado, de Goiânia (GO), por R$57 milhões.

Fonte: TTR, Abradife¹ e Capital IQ²,

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TECNOLOGIA
Os impactos econômicos e sociais da pandemia
mudaram a forma como as pessoas vivem e
trabalham, com uma aceleração digital sem
precedentes e intensa busca por soluções mais
eficientes, habilitadas por tecnologia.
Tecnologia, novamente, ocupou o topo do ranking
de aquisições em 2021 com 933 transações, um
crescimento de 67% em relação ao ano de 2020,
segundo TTR.

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SETORES MAIS ATIVOS EM M&A
TECNOLOGIA
DESTAQUES / ASPECTOS CHAVE
#transações2021

SOFTWARE, BIG DATA E ANALYTICS ~1 empresa de


SaaS por mês
O crescimento da demanda por soluções mais
eficientes aquece o mercado de software.
A TOTVS anunciou a disponibilidade de R$1 bilhão
para investir em aquisições em 2022. Empresas
como Locaweb e Magalu também devem seguir
investindo nesse segmento.
Ganha destaque a Nuvini, grupo de empresas SaaS
com estratégia agressiva de aquisições – apenas
em 2021 realizou uma média de 1 aquisição por
mês e pretende concluir 85 transações até 2025.

FINTECHs
Em 2021, tanto startups quanto fintechs focaram
suas estratégias em expansão de mercado e na
compra e fusão com outros negócios
complementares. Dessa forma, a perspectiva é que
o movimento continue, devido a um cenário
aquecido e a uma visão de mercado focada em
desenvolvimento.
O capital injetado em fintechs brasileiras atingiu
quase US$9 bilhões nos últimos 3 anos¹, e o
número de unicórnios neste segmento aumentou
de 61, em abril de 2020, para 108, em abril de
2021.
As aquisições de fintechs cresceram 80% e
somaram quase R$4 bilhões² no primeiro semestre
de 2021.

SOLUÇÕES DIGITAIS
Em busca de maior eficiência, principalmente no
mundo pós pandemia, as aquisições no segmento
de soluções digitais ganharam força.
O segmento de marketing digital se destacou com
aquisições de empresas como Squid e RD Station
por serem focadas em viabilizar o e-commerce.
Infracommerce fez sua maior aquisição no final de
2021, com a compra da sua concorrente
Synapcom.

Fonte: Capital IQ, TTR, Neuf.TV¹ e Valor Econômico²

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TELECOM E
MÍDIA
O setor de Telecom e Mídia realizou 115 operações de
fusões e aquisições no ano de 2021, segundo Portal de
Fusões e Aquisições. O número representa uma alta de
84,3% em relação ao mesmo período do ano anterior,
quando 18 transações desse tipo foram concluídas.
A maior parte das operações realizadas no período
foram domésticas, o que indica que esse mercado
continuou aquecido, mesmo no período da pandemia.

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SETORES MAIS ATIVOS EM M&A
TELECOM E MÍDIA
DESTAQUES / ASPECTOS CHAVE

#transações2021
BANDA LARGA, FIBRA ÓTICA E TORRES DE
TELECOMUNICAÇÃO
De acordo com o painel de dados da ANATEL,
os assinantes de banda larga fixa passaram de
36,3 milhões em dezembro de 2020 para 41,4
milhões em dezembro de 2021, crescimento de
14%, superando o aumento significativo de 10%
observado entre os anos de 2019 e 2020. O
destaque fica para os acessos com tecnologia de
fibra ótica, que somavam 26 milhões ao final de
2021. Com o rápido crescimento do setor em
2021, houve uma onda de IPOs de provedores
InfraCo
regionais de banda larga que iniciaram uma
série de aquisições em busca de rápido
crescimento.
A Desktop, provedora de serviços de internet,
levantou R$715 milhões² através do IPO e
destacou-se pelo plano agressivo de M&As. A
companhia absorveu ~230mil clientes por meio
de 4 aquisições no segundo semestre de 2021.

MÍDIA
Marketplaces em busca de gerar valor para o
cliente, gerar tráfego e obter maior retenção,
buscaram nos últimos anos oferecer soluções de
mídia em seus apps. A oferta de serviços de
mídia não só gera valor e cria um hábito de uso
ao cliente como viabiliza a monetização mais
eficiente do marketing digital.
Exemplo clássico foi a Magalu, que adquiriu em
2021 o site de mídia em moda Steal the Look e o
Jovem Nerd, canal que produz conteúdo sobre
cinema, jogos, ciência e história.
Outro exemplo em mídia foi o aporte do fundo
TCV no Hotmart, plataforma para criadores de
conteúdo oferecerem e gerenciarem seus
produtos digitais, como cursos online, ebooks e
podcasts.
Por fim, não podemos deixar de destacar as
aquisições em mídia Out of Home, com destaque
para as aquisições da Eletromidia em empresas
como a Otima e Noalvo.

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WELLNESS E
ENTRETENIMENTO
O conceito de bem-estar adquiriu nos últimos anos uma
lente muito mais ampla e sofisticada, que inclui não
somente a aparência e nutrição, como também saúde
física e mental em termos gerais.
Segundo uma pesquisa da McKinsey, feita com 7,5 mil
consumidores em seis países, o Brasil se destaca como um
dos países que mais valoriza o bem-estar. Enquanto nos
Estados Unidos ou Reino Unido o tema wellness entra em
40% ou 50% nas top prioridades da vida das pessoas,
para os Brasileiros é uma das top 75% prioridades.
Além disso, o setor de entretenimento – que também
contribui para o bem-estar da população - foi agitado por
operações de fusões e aquisições, principalmente pelo
mercado de futebol brasileiro e pela Magazine Luiza, que
vem diversificando suas áreas de atuação.

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SETORES MAIS ATIVOS EM M&A
WELLNESS E ENTRETENIMENTO
DESTAQUES / ASPECTOS CHAVE

#transações2021
WELLNESS
Empresas como Raia Drogasil têm
acompanhado a tendência da priorização do
mercado de wellness, buscando montar um
ecossistema de saúde e bem-estar,
majoritariamente via aquisições. A plataforma
de saúde Vitat da Raia Drogasil, por exemplo,
surgiu da aquisição da Tech.fit, uma empresa
que era dona de vários outros apps de saúde
como Tecnonutri (Startup de nutrição) e
Workout (Startup de treinos online).
Por sua vez, a rede de academias Smart Fit, que
realizou IPO em 2021, anunciou como uso de
recursos o avanço na estratégia de aquisições.
No último ano, ganhou destaque a compra da
JustFit e da rede mexicana Sportworld.
Acreditamos que, nos próximos anos, a busca
por saúde e bem-estar deve seguir em forte
crescimento e aquecendo investimentos em
expansão inorgânica nesse setor.

ENTRETENIMENTO
A Magalu realizou grandes aquisições em 2021
com o intuito de entrar no mundo do
entretenimento. Com isso, a empresa realizou a
maior aquisição da sua história: a KaBum!, por
R$3,5 bilhões¹. Diante disso, e de aquisições de
outros negócios como Canaltech, Magalu
segue a estratégia de atingir público gamer,
Ronaldo
nerd, geek e fãs de tecnologia. Fenômeno
Além disso, com mudanças legislativas que
viabilizam que clubes de futebol atuem como John
“Clube-empresa” via SAF (Sociedade Anônima Textor

de Futebol), as transações no segmento de


entretenimento ganham relevância e
provavelmente serão seguidas por diversos
outros negócios em 2022.

Fonte: Capital IQ, TT, Pesquisa McKinsey, Valor Econômico¹

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