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Curso Básico de

Fundação
ENG. VINICIUS OLIVEIRA
Resumo
Neste curso, abordaremos o básico
referente à disciplina de fundação, desde a
origem, histórico e conceitos, tipos de
ensaios de solo utilizados e suas principais
características, classificação e tipologia
das fundações comumente executadas na
atualidade, conciliando a teoria com a
prática através de exemplos e imagens
reais, de forma clara e objetiva.

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Conteúdo Programático
Histórico
Conceito
Investigação de Solo
Investigação de Solo - SPT
Classificação
Fundação Direta
 Fundação Direta Superficial
 Fundação Direta Profunda
Fundação Indireta

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Histórico
 O setor da construção civil vem sofrendo grandes modificações em seus
sistemas construtivos com a inserção de novas tecnologias no setor.

 Temos uma gama de sistemas e métodos de execução para um mesmo serviço.

 Assim cada estrutura a ser desenvolvida requer estudo para seu melho r
desenvolvimento durante a sua execução;

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Histórico
 Desde a Pré-história já se tem registros de obras, mesmo que modestas,
realizadas pelo homem.

 No Paleolítico, sensível ao clima e para proteger-se dos animais, o homem


abrigava- se em cavernas rochosas, e na falta destas, em abrigos subterrâneos
improvisados. Muitas vezes estes abrigos eram escavações verticais de
aproximada mente 2 metros de profundidade, podendo-se assim verificar que já
existia a noção sobre a estabilidade dos maciços onde eram realizadas estas
escavações.

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Histórico
 Posteriormente, no Neolítico, com o controle sobre a técnica da pedra lascada,
e, portanto, apto a trabalhar de forma rudimentar a madeira, o homem
constrói suas primeiras habitações, despertando assim a noção preliminar da
estabilidade das construções e da resistência dos materiais sobre os quais estas
se apoiavam.

 Muitas destas habitações eram construídas à beira de lagos, ou regiões


inundáveis, sobre estacas de madeira, as palafitas.

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Histórico
 Um grande salto no desenvolvimento e na evolução do homem ocorreu com a
descoberta dos metais, fazendo co m que se pudessem fabricar ferramentas mais
eficientes.

 O emprego de ferra mentas metálicas propiciou o desenvolvimento de novas


técnicas construtivas permitindo trabalhar melhor os materiais de construção
(madeira, pedra, etc) e escavar o solo, tornando possível a construção de obras
de maiores dimensões e até mesmo de grande vulto, como aquelas construída s
na Idade Antiga pelos mesopotâmicos, egípcios, etc.

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Histórico
 Nos antigos impérios do Oriente Próximo, os materiais de construções
passaram a ser o tijolo cerâmico, principalmente na Mesopotâmia, e a pedra,
no Egito.

 A utilização de materiais de construções consideravelmente mais pesados que a


madeira, larga mente utilizada até então, fez com que novas técnicas de
fundações fossem desenvolvidas, motivadas principalmente pelos inúmeros
problemas verificados, uma vez que os terrenos, que agora recebiam estas
construções mais pesadas, não apresentava m resistência suficiente, tendo sido
verificado vários casos de insucessos.

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Histórico

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Histórico
 Na Idade Clássica houve um grande desenvolvimento na cultura ocidental
promovida pelos gregos, e posteriormente pelos romanos.

 Caracterizados pelos grandes pórticos e colunas em seus palácios e templos,


travejados com vigas de pedra, os gregos inovaram com técnicas e materiais.

 Estes novos tipos construtivos era m, entretanto, concentradores de cargas nas


fundações, que passaram a ser feitas de blocos superpostos, em uma ou duas
camadas, e em geral, grampeados uns aos outros de forma a melhor dissipar o
carrega mento provenientes dos pórticos e das grandes colunas, como pode ser
observado nas ruínas do santuário de Afaya em Aegina.

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Histórico

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Histórico
 As fundações de construções gregas de menores dimensões eram constituída s
basicamente por sapatas isoladas.

 Em lugares de terrenos fracos, os gregos promovia m a melhoria do solo,


misturando-o a cinzas de carvão, ou até mesmo calcário mole ou pedregulho e
posterior compactação.

 Em alguns casos, também eram utilizadas estacas de madeira como elemento de


fundação, cravadas por máquinas, provavelmente originadas de máquinas de
guerra utilizadas para perfurar muralhas e portões.

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Conceito
 “o solo é o conjunto de horizontes ou ca madas que se deu pela desintegração da
rocha- mãe. Paralela mente a isso, esse fenô meno sofre influências físicas e
químicas”.

 O estudo dos solos é muito importante para os estudos de fundações, é ele que
absorve toda a carga proveniente da estrutura e pode variar de acordo com sua
textura, estrutura densidade, permeabilidade e a presença de material
orgânico.

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Conceito
 Responsável por distribuir o peso (carga) da construção para o solo de forma
segura;

 Elemento da estrutura encarregado de transmitir para o subsolo as cargas da


superestrutura (elemento de transição);

 O tipo da fundação é previamente definido de acordo co m o conhecimento das


cargas atuantes na estrutura e o tipo e a capacidade do solo do terreno;

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Conceito

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Investigação do Subsolo
 A elaboração de projetos de fundações exige um conhecimento adequado do
solo no local onde será executada a obra, com definição da profundidade,
espessura e características de cada uma das camadas que compõem o subsolo,
como também do nível da água e respectiva pressão.

 A obtenção de amostras ou a utilização de algum outro processo para a


identificação e classificação dos solos exige a execução de ensaios de campo, o u
seja, ensaios realizados no próprio local onde será edificada a construção.

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Investigação do Subsolo
Dentre os tipos de sondagens existentes, destacam-se, pela frequência de utilização,
as seguintes:

 Sondagens Rotativas e Sondagens Mistas;

 CPT e CPTu (ensaio de cone)

 DMT (dilatômetro de Marchetti);

 SPT-T (sondagem à percussão com medida de torque );

 ensaios de laboratório — triaxial, cisalhamento direto e ensaios de caracterização,


como granulometria, limite de liquidez (LL), limite de plasticidade (LP) e índice
de plasticidade (IP), proctor entre outros

 Sondagens de simples reconhecimento: usadas para extração de amostras


deformadas para ensaios de laboratório ou avaliação táctil visual (SPT).
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SPT – Conceito
 O SPT é, de longe, o ensaio mais executado na maioria dos países do mundo e
também no Brasil. Entretanto, há uma certa tendência de substituí-lo pelo SPT-
T, mais co mpleto e praticamente com o mesmo custo. O CPT e o CPT-U
possibilitam uma análise mais detalhada do terreno.

 De acordo com as normas NBR 8044:2018, Projeto Geotécnico e NBR 6122:2019


Projeto e execução de fundações a sondagem de simples reconhecimento, SPT, é
a investigação mínima e obrigatória, portanto, é o mais utilizado não só no
Brasil, mas no mundo inteiro.

 Consiste na perfuração e cravação dinâmica de a mostrador-padrão, a cada


metro, resultando na determinação do tipo de solo e de um índice de resistência
(N), bem como da observação do nível do lençol freático (ABNT NBR
6484:2001).

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SPT – Conceito
 Ensaio de penetração dinâ mica, executado em trecho de solo, durante uma
sondagem a percussão ou sondagem mista, em que se objetiva obter índices de
resistência a penetração do solo.

 Com essas informações em mãos o projetista poderá definir de maneira


assertiva e com melhor custo-benefício o tipo de fundação ideal para sua
edificação.

 A tabela dos estados de compacidade e de consistência relaciona o índice de


resistência a penetração, averiguado durante a execução do ensaio e
diretamente ligado à deformabilidade e resistência destes solos, ao tipo de solo
e sua respectiva classificação.

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SPT – Conceito

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SPT – Procedimento
 É realizado pela cravação de amostrado padrão, tipo Terzaghi e Peck em 45 cm
do terreno, em golpes sucessivos de um peso de cravação com 65 kgf em queda
livre, de uma altura de 75 cm, sobre a cabeça de cravação conectada as hastes
de sondagem e ao amostrador.

 Para o registro do número de golpes necessários para cravar o a mostrador a


cada 15 cm, é preciso a presença de um técnico que elabora o boletim.

 O índice de resistência a penetração do SPT, que tem a abreviatura de Nspt, é


determinado pelo número de golpes correspondente a cravação de 30 cm do
amostrador padrão, após a cravação inicial de 15 cm, que corresponde ao
resultado do ensaio.

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SPT – Procedimento

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SPT – Procedimento

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SPT – Procedimento
 Após realizar a cravação dos 45 cm, é retirado o amostrador padrão e inicia-se
a coleta de amostras do solo, até que se encontre o nível do freático

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SPT – Número e Locação
 A quantidade de furos de sondagens e a sua localização em planta dependem do
tipo da estrutura, de suas características especiais e das condições geotécnicas do
subsolo.

 O número de sondagens deve ser suficiente para fornecer um quadro, o melhor


possível da provável variação das camadas do subsolo do local em estudo.

 As sondagens devem ser, no mínimo, de uma para cada 200 m² de área da projeção
em planta do edifício, até 1.200 m² de área. Entre 1.200 e 2.400 m² deve-se fazer
uma sondagem para cada 400 m² que excederem de 1.200 m².

 Acima de 2400 m² o número de sondagens deve ser fixado de acordo com o plano
partícula da construção.

 Em quaisquer circunstâncias o número mínimo de sondagens deve ser

 Dois para área da projeção e m planta do edifício até 200m². Três para área entre
200 m² e 400 m².
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SPT – Número e Locação
 Nos casos em que não houver ainda disposição em planta dos edifícios, como
nos estudos de viabilidade ou de escolha de local, o número de sondagens deve
ser fixado de forma que a distância máxima entre elas seja de 100m, com u m
mínimo de três sondagens.

 Quando o número de sondagens for superior a três, estas não devem ser
distribuídas ao longo de um mesmo alinhamento.

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SPT – Número e Locação

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Classificação
 As fundações são classificadas e m diretas e indiretas de acordo com a forma de
distribuição das cargas da estrutura para o solo.

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Fundação Direta
 A distribuição é feita através do apoio da base do ele mento de fundação sobre a
camada do solo, ou seja, a carga é trans mitida ao solo por pressões sob a base da
fundação;

Corte “A”
Planta

Camada de Solo “X”


Corte “A”

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Fundação Direta Superficial
 Camada de solo com até 2 metros de profundidade ou quando o elemento de fundação
tem sua largura maior que a cota de apoio.

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Sapatas Isoladas
 Ele mentos de concreto armado di mensionados de forma que as tensões de tração
geradas não sejam resistidas pelo concreto e sim pelo aço.

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Sapatas Associada
 Sapata co mum a vários pilares cujos centros gravitacionais não estejam situados no
mesmo alinhamento.

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Sapatas Corridas
 Sapata sujeita a ação de uma carga distribuída linearmente.

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Radiês
 Fundação superficial que abrange todos os pilares de uma determinada obra ao mes mo
tempo.

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Fundação Direta Profunda
 Ultrapassam os parâmetros das fundações rasas.

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Tubulões
 Ele mento de fundação e m que a carg a é transmitida pela base (resistência de ponta)
que em qualquer fase de sua ex ecução haja descida de operário.

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Fundação Indireta Profunda
 Profundas, e m função da for ma de distribuição da carga para o solo (atrito lateral), no
qual exige que estes elementos tenham grandes dimensões;

 São indicadas para solos instáveis ou obras muito grandes que deposita m muita carg a
no terreno;

 Estacas, que são ele mentos estruturais enterrados no solo e que pro move m estabilidade
da edificação, cravadas ou confeccionadas no solo co m o objetivo de transmitir as
cargas da estrutura a uma camada profunda e resistente.

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Estacas
 Ele mentos de fundação ex ecutada inteira mente por ferramentas ou equipamentos, não
ocorrendo descida de operário em qualquer de suas fases de ex ecução.

Vista Lateral
Estaca
Superfície

2 Camadas de solo
3

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Estacas de concreto pré-moldadas
 Feitas de concreto armado ou protendido;

 Considera-se a dimensão da estaca, as condições do solo e m questão e o do solo


vizinho, além das características do projeto;

 Possui uma boa capacidade de carg a e boa resistência a flexão e cisalhamento, alé m de
terem um bom controle de qualidade do concreto, já que são produzidas em fábricas;

 Causam grandes vibrações no solo ao serem cravadas, não ultrapassa m ca madas de


solos resistentes, o seu peso próprio é elevado (o que limita as seções e o co mpriment o
devido a necessidade de transporte) e os cortes e emendas são difíceis para ex ecutar.

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Estacas de concreto pré-moldadas

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Estacas metálicas
 Semelhantes as pré- moldadas de concreto e recebem o mes mo processo de cravação no
solo;

 O diferencial é que elas atinge m uma maior profundidade, pois as e mendas são
executadas com maior facilidade e segurança;

 Nor mal mente são perfis ou trilhos e costuma m ser protegidos co m pinturas especiais
ou encamisamento de concreto em casos de terrenos mais agressivos.

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Estacas metálicas

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Estacas de madeira
 Geralmente, as estacas de madeira são compostas de troncos de árvores e são cravadas
por bate-estacas;

 Comum para obras provisórias, mas e m caso de obras per manentes, elas precisa m de
um tratamento contra ataques de fung os, bactérias e outros organis mos que possam
deteriorar a estrutura;

 Principal vantage m: duração prolongada quando são mantidas per manente mente
abaixo do nível de água;

 Desvantagens: causa m grandes vibrações, tratamento cuidadoso, co mprimento


limitado em até12 metros.

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Estacas de madeira

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Estacas broca
 Geralmente, utilizadas em obras brasileiras de pequeno porte, pois não ex ige mão-de-
obra especializada, nem maquinário;

 Escavada manual mente, em que a escavação é realizada através de trado concha ou


cavadeira;

 Fundação de concreto si mples, ou seja, a ar madura é apenas de ligação entre o bloco e


a estaca, mas isso não i mpede que a estaca possa ser ar mada para resistir a mo mentos
fletores, esforços horizontais e de tração, desde que o cálculo estrutural e geotécnic o
seja compatível;

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Estacas broca
 O diâ metro desta estaca é nor malmente de 30cm. Não reco menda-se diminuir por
questões de controle de concretage m. Estudos de monstram que aumentar o diâ metro
para 40cm, na expectativa de ganhar capacidade de carga, não é satisfatório;

 A profundidade máx ima depende do equipa mento de escavação, mas nor malmente o
comprimento máx imo é de 8 metros;

 Baixa capacidade de carga, baix o controle ex ecutivo, é ex equível apenas aci ma do nível
de água N.A, e comprimento máx imo de 8 metros.

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Estacas broca

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Estacas Franki
 Executadas co m o aux ílio de um bate estacas que realiza a cravação de seus elementos
no solo (tubo de ponta fechada) por meio de golpes de um pilão;

 Caracteriza-se pela utilização de uma base alargada ou bulbo preenchido com material
granular (bucha seca) ou concreto. A bucha seca pode ser um ta mpão de brita com
areia ou concreto magro;

 Vantagens: suporta m grades carg as, apresentam boa resistência lateral e de ponta,
contribuindo para a dissipação das cargas no solo, atinge m ca madas profundas do solo
e podem ser executadas abaix o do nível de água;

 Desvantage m: gera muita vibração no terreno, te mpo e custo elevando e necessitam de


espaço amplo para o manuseio dos equipamentos.
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Estacas Franki

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Estacas Strauss
 Essas estacas são escavadas, pois precisa m de re moção prévia do solo para que possa m
ser inseridas;

 Caracteriza m-se por serem moldadas in loco, sua ex ecução é feita enchendo de
concreto a perfuração que foi escavada previamente;

 Executada através da escavação, mediante e mprego de uma sonda (ta mbé m


deno minada piteira), com a si multânea introdução de revesti mento metálico e m
segmentos rosqueados;

 A concretage m é realizada lançando-se o concreto e retirando-se gradativamente o


revestimento com o simultâneo apiloamento do concreto.

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Estacas Strauss
 O revesti mento integ ral asseg ura a estabilidade da perfuração e g arante as condições
para que não ocorra a mistura do concreto co m o solo ou o estrangula mento do fust e
da estaca;

 Não produze m vibrações durante a escavação e sua ex ecução é relativa mente simples.
Poré m, elas possue m uma baix a resistência quando co mparada a uma estaca pré-
moldada de concreto e é de difícil ex ecução e m solos resistentes e abaixo do nível de
água.

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Estacas Strauss

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Estaca “hélice contínua”
 Executada utilizando uma haste tubular e vazada que possui uma hélice, essa haste é
introduzida no terreno por aplicação de um torque fazendo a perfuração;

 Finalizada a perfuração, o concreto é lançado através do tubo metálico,


simultaneamente com a retirada do trado;

 Não provoca vibrações no terreno e per mite maior agilidade na conclusão do


estaquea mento, tendo como principal característica o monitora mento eletrônico
(controle de profundidade, velocidade de rotação e de descida do trado na perfuração,
torque do equipamento, pressão de concretagem, velocidade de subida do trado, etc.) ;

 Ainda é um método com custo elevado e requer que o terreno seja plano e que a
central de concreto não seja muito distante da obra.
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Estaca “hélice contínua”

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Estaca “hélice contínua”

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Obrigado!
ENG. VINICIUS OLIVEIRA
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