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A Infantaria e Seu Patrono

(Brig. Antônio de Sampaio)

NÚCLEO DE PREPARAÇÃO DE OFICIAS DA RESERVA - NPOR

ALUNO: 30 Ávila
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Sumário.
Introdução........................................................................03
Desenvolvimento.............................................................04
Conclusão........................................................................ 08
Referências...................................................................... 10
Bibliografia.......................................................................10

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Introdução.

A Infantaria é uma das armas base do exército, integrante do sistema operacional manobra e é
formada por combatentes aptos a atuar em diversos tipos de terreno e condições
meteorológicas, podendo utilizar variados meios de transporte para ser conduzida à frente de
combate. Sua principal missão é conquistar e manter o terreno, aproveitando a capacidade de
progredir em pequenas frações, que são de difícil detecção e de grande mobilidade. Utilizando o
fogo e o movimento, aproxima-se do inimigo para travar o combate corpo-a-corpo. O Curso de
Infantaria do CPOR/R forma o Aspirante a Oficial da Reserva,comandante de pelotão, com ênfase
nas tropas motorizada, empregadas na guerra regular. Para tal, o Aluno cumpre diversos
exercícios de campanha, estudando e empregando uma gama de armamentos e equipamentos
militares.

O brasão da Infantaria é composto por dois fuzis cruzados e uma granada de mão no centro,
todosna cor verde. Os fuzis e a granada de mão representam as principais armas do combatente
de Infantaria e referencia o combate aproximado, momento em que o infante olha dentro dos
olhos do inimigo e exterioriza toda a sua coragem no confronto corpo a corpo.

 A infantaria ao lado da cavalaria formam as especializações de combate mais antigas


do Exército e geralmente dotada dos maiores efetivos, formada por soldados que podem
combater em todos os tipos de terreno e sob quaisquer condições meteorológicas, podendo
utilizar variados meios de transporte para serem levados à frente de combate. Sua principal
missão é conquistar e manter o terreno, aproveitando a capacidade de progredir em pequenas
frações, de difícil detecção e grande mobilidade. A infantaria contemporânea frequentemente
emprega o princípio de fogo e movimento para atingir uma posição dominante em relação
àquela do inimigo.[1]

A infantaria moderna segue uma organização que divide as tropas de infantes agrupando-os em
unidades chamadas de divisões, brigadas, batalhões, companhias e pelotões.

História.
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A infantaria com seus combatentes, os infantes, desde a antiguidade, sempre foram a principal
força combativa de um exército. Uma notável exceção foram as sociedades nômades, como
os hunos ou mongóis, que lutavam basicamente com soldados montados a cavalo.
A infantaria tradicional teve suas origens nos combatentes gregos e romanos, que lutavam em
grupos compactos, armados de espadas e lanças e protegidos por couraças e elmos metálicos.
A legião romana aperfeiçoou a organização da infantaria em unidades e subunidades, o que hoje
é base da organização dos exércitos modernos. Uma legião era dividida em dez coortes, por sua
vez divididas em um número variável de centúrias, que eram compostas por cerca de cem
homens cada. Ao total, a variar em função do período histórico, a legião romana podia ter entre
3 mil a 6 mil homens.
Com o surgimento das armas de fogo, ao final da Idade Média, a infantaria passou a ter
organização tática e emprego diferente, sendo empregada em linhas contínuas de atiradores,
lado a lado que se contrapunham à outra linha, em frente, do inimigo. Como as armas da época,
os arcabuzes e os mosquetes, tinham uma cadência de tiro muito lenta, os atiradores eram
complementados por outras tropas armadas com armas brancas, longas lanças, chamadas
piques. Com o passar do tempo as armas de fogo foram sendo aperfeiçoadas e os piqueiros
foram desaparecendo gradualmente, sendo que o seu papel foi substituído pela baioneta, uma
lâmina afiada que é adaptada na boca dos fuzis e serve para proceder o combate corpo-a-corpo.
A evolução e aumento da capacidade das armas de fogo fez com que a infantaria deixasse de ser
empregada em linhas de atiradores. O desenvolvimento da artilharia, no século XIX, quando as
armas passaram a ter maior alcance e maior número de disparos por minuto, também contribuiu
para que o emprego da infantaria fosse alterado.
Na Guerra de Secessão, Guerra do Paraguai e Guerra Franco-Prussiana, os infantes passaram de
atuar somente em linha e passaram cavar trincheiras para a proteção. A Primeira Guerra
Mundial ficou conhecida como a “guerra das trincheiras” pois o maior poder de fogo da artilharia
e das metralhadoras barrou o movimento da infantaria. Apesar de, durante a Segunda Guerra
Mundial, os carros de combate da cavalaria passarem a ter um papel importante nas grandes
ofensivas, a infantaria ainda era a mais numerosa das armas e responsável pela ocupação e
manutenção do terreno tomado ao inimigo. Ao ser transportada em veículos, ela passou a ser
conhecida como infantaria motorizada ou mecanizada.
Uma forma especializada da infantaria é o fuzileiro naval, cujo transporte é feito
pelas marinhas em navios de guerra especialmente preparados para o desembarque, além de
contar com carros anfíbios que podem sair do mar diretamente para a terra em condições de
combate

Missões.

A função mais importante da Infantaria tem sido como força primária de um exército. É a Infantaria
que, em última análise, decide se o terreno foi tomado e é a sua presença que assegura o controle
do território. Enquanto que as táticas de emprego foram mudadas, a missão básica da Infantaria não
o foi.
Ataque é a operação mais básica da Infantaria e, juntamente com a defesa, forma uma das duas
missões primárias da arma no campo de batalha. Tradicionalmente, num confronto em campo aberto,

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dois exércitos irão manobrar em direcção ao contacto, no qual as suas tropas de infantaria e das
outras armas irão opor-se. Então, uma ou duas irão avançar e tentar derrotar a força inimiga. O
objectivo de um ataque mantém-se: avançar contra as posições ocupadas pelo inimigo, desalojá-lo e,
então, estabelecer o controlo do objectivo. Os ataques são, muitas vezes, temidos pela Infantaria que
os conduz em virtude do alto número de baixas sofridas durante o avanço sob o fogo inimigo. Os
ataques com sucesso baseiam-se numa força suficiente, reconhecimento e bombardeamento de
preparação e manutenção da coesão da unidade durante a sua execução.
Defesa é a operação natural de contra-ataque, na qual a missão é aguentar um objectivo e derrotar
as forças inimigas que o procuram tomar. a postura defensiva oferece numerosas vantagens à
Infantaria, incluindo a habilidade no aproveitamento e preparação do terreno, incluindo a construção
de fortificações para reduzir a exposição ao fogo inimigo. Uma defesa eficiente baseia-se na
minimização das baixas provocadas pelo fogo inimigo, quebra da coesão das forças inimigas antes
da finalização do completo e prevenção da penetração inimiga nas posições defensivas.
Patrulha é a missão mais comum da Infantaria. Ataques em larga escala e esforços defensivos são
muito ocasionais, mas as patrulhas são constantes. As patrulhas consistem em pequenos grupos de
infantaria movendo-se através de zonas onde existe actividade inimiga com vista a descobrir o seu
posicionamento e com vista a emboscar as próprias patrulhas inimigas. As patrulhas são usadas não
só nas áreas avançadas, mas também na retaguarda, onde as infiltrações inimigas são possíveis.
Perseguição é a função que a Infantaria assume muitas vezes. O objectivo das operações de
perseguição é a destruição das forças inimigas que já não são capazes de fazer frente às unidades
amigas, antes que elas possam recuperar e reconstituir a sua força, tornando-se novamente
eficientes. A Infantaria, tradicionalmente no passado, era a força principal para destruir as unidades
inimigas nesta situação. No combate moderno a Infantaria é usada na perseguição de forças inimigas
em terreno restrito, sobretudo em áreas urbanas, onde forças mais rápidas, como as blindadas, são
incapazes de manobrar ou de evitarem ser emboscadas.
Escolta consiste na protecção de outras unidades contra emboscadas, particularmente da Infantaria
inimiga. Esta é uma das mais importantes missões da Infantaria moderna, em particular quando
opera junto com veículos blindados. Nesta sua capacidade, a Infantaria basicamente conduz
patrulhas em movimento, batendo o terreno que possa ocultar forças inimigas à espera de emboscar
blindados amigos e identificando posições inimigas que possam ser atacadas por unidades mais
pesadas.
Manobra estas operações consumem a maioria do tempo de uma unidade de Infantaria. A Infantaria,
tal como todas as unidades de combate, muitas vezes manobram no campo de batalha, sob ataque
inimigo. A Infantaria tem que manter a coesão e a prontidão durante o movimento para assegurar a
sua efectividade no momento em que atinge o objectivo. Tradicionalmente a Infantaria baseou-se nas
próprias pernas para a mobilidade, mas actualmente utiliza veículos motorizados e blindados para se
transportar.
Reserva missões deste tipo implicam o emprego da Infantaria na retaguarda, mantendo operações
de patrulha e segurança para evitar a infiltração do inimigo. Esta é, normalmente, a melhor altura
para as unidades de Infantaria integrarem os recompletamentos às suas unidades, bem como para
procederem à manutenção do seu equipamento. Além disso, os soldados podem descansar
melhorando a sua prontidão futura. Contudo, a unidade tem que estar pronta para emprego a
qualquer instante.
Construções podem ser levadas a cabo quer na retaguarda quer na frente e consistem no uso das
tropas de Infantaria como mão de obra para a construção de posições no terreno, estradas, pontes,
campos de aviação e outras infraestruturas. À Infantaria é, muitas vezes, dada esta tarefa devido à
quantidade de efectivos das suas unidades. Esta missão pode, no entanto, baixar o morar da unidade
e limitar a sua capacidade para manter a prontidão e poder desempenhar outras missões.
Defesa de pontos chave acontece quando as unidades de Infantaria são encarregadas de proteger
determinados pontos como postos de comando ou bases.

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24 Maio

Em 24 de maio, data de nascimento do Brigadeiro Antônio de Sampaio, o “Bravo dos Bravos”, o


Exército Brasileiro comemora o Dia da Arma de Infantaria.

O Brigadeiro Sampaio, filho de Antônio Ferreira de Sampaio e de Antônia de Souza Araújo


Chaves, nasceu em 1810, na Fazenda Vitor, situada na povoação de Tamboril, no vale do rio
Acaraú, 232 km a sudoeste da cidade de Fortaleza, no Ceará. Com 20 anos, alistou-se como
voluntário nas fileiras do 22º Batalhão de Caçadores. Em abril de 1832, recebeu seu batismo de
sangue em combate travado nas ruas de Icó e S. Miguel, contra as tropas contrárias à abdicação
de D. Pedro I.

Participou, com destaque, na maioria das campanhas de manutenção da integridade territorial


brasileira, tais como: Cabanagem (PA), em 1836; Balaiada (MA), em 1838; Guerra dos Farrapos
(RS), de 1844 a 1845; e Praieira (PE), de 1849 a 1850. Alcançou as insígnias de brigadeiro pela sua
bravura na Guerra contra Oribe e, à testa da 3ª Divisão do Exército Imperial, que viria a ser a
Divisão Encouraçada, com os lendários Batalhões Vanguardeiro, Treme-Terra e Arranca-Toco,
rumou para a campanha da Tríplice Aliança. Sua atuação na Batalha de Tuiuti, onde foi
gravemente ferido três vezes, tornou-o um herói nacional. O Exército Brasileiro, como justo
reconhecimento, declarou Sampaio patrono da Arma de Infantaria, por meio do Decreto nº
51.429, de 13 de março de 1962.

A Arma de Infantaria, pelo emprego do fogo, movimento e combate aproximado, é responsável


pela destruição do inimigo e pela conquista do terreno nos campos de batalha. Sendo
considerada a arma mais versátil dos exércitos, é imprescindível no conflito em amplo espectro.

A história da Infantaria é tão antiga quanto a da guerra. Desde o instante em que o homem,
integrando um grupo, dispôs-se a lutar contra o seu semelhante, empregando as armas mais
rudimentares e o combate corpo a corpo, nascia a guerra e, com ela, a Infantaria. Os gregos e os
romanos caracterizaram-na como uma massa organizada, criando fileiras capazes de impor, com
disciplina e coesão, a força e o poder de combate ao inimigo.

Espadas, escudos e elmos foram substituídos, durante a Idade Moderna, por arcabuzes ou
mosquetes, e as formações compactas dos blocos deram lugar às linhas de atiradores. Com o
passar do tempo, a evolução das armas de fogo fez com que essas linhas fossem substituídas
pelos grupos de combate, e o fogo, combinado com o movimento e a manobra, criou as formas
de emprego hoje conhecidas pela Infantaria.

A Infantaria brasileira demonstrou, desde o início, o seu importante papel na história do Brasil,
ao atuar na expulsão dos franceses do Rio de Janeiro em 1567. Nessa luta, surgiu a mais
tradicional unidade de Infantaria do nosso Exército: o “Regimento Sampaio” que, seguindo a
doutrina espanhola, que tinha como base o Terço de Infantaria, e  enriquecendo esse
conhecimento com características locais, como a guerra de emboscadas, expulsou o invasor
holandês, contribuindo para alicerçar o espírito de nacionalidade do Exército Brasileiro Dessa

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forma, nas decisivas batalhas dos Guararapes contra o invasor holandês, foram consagrados
como patriarcas do Exército os grandes infantes João Fernandes Vieira, Antônio Dias Cardoso,
André Vidal de Negreiros, Henrique Dias e Felipe Camarão, escrevendo uma das mais gloriosas
páginas de sua história na Guerra da Tríplice Aliança, sob a liderança do Brigadeiro Sampaio.

Na Segunda Guerra Mundial, a Infantaria brasileira provou, novamente, seu valor nos campos de
batalha. Na Itália, A 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária desempenhou um papel fundamental
na reconquista de territórios que se encontravam em poder das forças do Eixo. Batalhas como a
conquista de Monte Castelo e Castelnuovo e a tomada de Montese mostraram a nossos aliados o
valor do infante brasileiro. Heróis da campanha na Itália, como o Sargento Max Wolf Filho e o
Aspirante Francisco Mega, são lembrados e cultuados por seus valores e suas atitudes imanentes
ao verdadeiro infante.

Atualmente, continua a demonstrar o seu valor, tanto dentro quanto fora do território nacional.
No período de 2004 a 2016, o Brasil integrou a Missão das Nações Unidas para Estabilização no
Haiti – MINUSTAH – com um total de 26 Batalhões de Infantaria de Força de Paz. Já no território
nacional, participou, com outras armas, da segurança de grandes eventos, como a Conferência
das Nações Unidas RIO +20, em 2012; a Jornada Mundial da Juventude, em 2013; a Copa do
Mundo de 2014; e as Olimpíadas de 2016, além de cooperar ativamente na intervenção federal
no Rio de Janeiro.

Os avanços tecnológicos que o século XXI apresenta para a Arma de Infantaria são notáveis. O
Projeto Combatente Brasileiro (COBRA), parte do Programa Estratégico do Exército Obtenção da
Capacidade Operacional Plena (Prg EE OCOP), mostra-nos os resultados na dotação do
combatente individual de equipamentos, de armamentos e de sistemas adequados à sua
atuação nos diversos ambientes operacionais, criando, assim, melhores condições de emprego
nas operações no amplo espectro.

Por meio do Programa Estratégico GUARANI, o Exército Brasileiro vivencia a modernização das
suas unidades de Infantaria Motorizada, transformando-as em Mecanizadas e possibilitando
maior mobilidade, relativo poder de choque e proteção blindada. A implantação de uma nova
família de viaturas blindadas sobre rodas coloca a Infantaria na vanguarda do incremento da
capacidade operacional da Força Terrestre.

Enfim, a Infantaria brasileira opera em todo o espectro de operações militares, podendo ser de
Polícia do Exército, de Guarda, de Fronteira (Pantanal), de Caatinga, de Montanha, de Selva,
Leve, Aeromóvel, Paraquedista, Motorizada, Mecanizada ou Blindada, e está presente em todo o
território nacional.

Enfim, a Infantaria brasileira opera em todo o espectro de operações militares, podendo ser de
Polícia do Exército, de Guarda, de Fronteira (Pantanal), de Caatinga, de Montanha, de Selva,
Leve, Aeromóvel, Paraquedista, Motorizada, Mecanizada ou Blindada, e está presente em todo o
território nacional.

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A Tríplice Aliança

À frente da 3ª Divisão do Exército Imperial, apelidada de Divisão Encouraçada, composta pelos
lendários batalhões Arranca-Toco, Vanguardeiro e Treme-Terra, lutou nas operações de
transposição do rio Paraná, na Batalha da Confluência e na Batalha de Estero Bellaco. Na batalha
de Tuiuti (24 de maio de 1866, ironicamente a data de seu aniversário), considerada a maior
batalha campal já travada na América do Sul, Sampaio foi gravemente ferido três vezes, por
estilhaços de granada, gangrenando-lhe a coxa direita, além de outras duas vezes, nas costas.

Evacuado do campo de batalha, faleceu a bordo do vapor Eponina, que o conduzia para Buenos


Aires. Sepultado naquela capital, em 8 de julho de 1866, seus restos mortais foram repatriados
em 1869, para o Rio de Janeiro, sendo depositados na Igreja do Bom Jesus da Coluna, no Asilo
dos Inválidos da Pátria, onde permaneceram até 14 de novembro de 1871, quando foram
novamente trasladados para sua terra natal - o Ceará. Até 25 de outubro de 1873, seus restos
mortais foram depositados na atual Catedral de Fortaleza, sendo sepultados no Cemitério de São
João Batista, em Fortaleza. Em 24 de maio de 1966, por ocasião do Centenário de sua morte e da
Batalha de Tuiuti, seus restos mortais são removidos para um mausoléu na Avenida Bezerra de
Menezes, em Fortaleza, onde permaneceram até 24 de maio de 1996, ocasião em que os seus
restos mortais passaram a repousar em definitivo no Panteão Brigadeiro Sampaio, erguido na
parte frontal da Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção, sede do Quartel-General da 10ª Região
Militar.

A INFANTARIA NOS DIAS ATUAIS


Devido às exigências do combate nos dias atuais, viu-se a necessidade de especializar a tropa nos
diversos ambientes operacionais brasileiros. Assim, a Infantaria foi dividida em tipos capacitados
a combater com o emprego de diferentes técnicas e equipamentos, como a pára-quedista, a
aeromóvel, a motorizada, a de montanha, a de selva, a de caatinga e a blindada. O emprego da
Infantaria especializada, juntamente com a Cavalaria, a Artilharia, a Engenharia, a Intendência, as
Comunicações e o Material Bélico, garante ao Exército uma atuação efetiva na missão de
defender o território nacional e garantir os poderes constitucionais, a lei e a ordem. Os conflitos
atuais apontam para um novo cenário em que o combate se dá em amplo espectro. Novas
circunstâncias surgem e caracterizam o campo de batalha, exigindo, cada vez mais, a preparação
e o conhecimento da tropa. Essa demanda tem sido atendida prontamente pela Infantaria, ao
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implementar, desde a formação de seus oficiais, uma nova mentalidade, alinhada à evolução do
combate, por meio do uso de equipamentos e tecnologias mais modernos e eficientes.

DISCIPLINAS CURRICULARES DO CURSO

O curso de Infantaria do CPOR/R tem a missão de formar o Aspirante à Oficial de Infantaria da


Reserva do Exército Brasileiro, capacitando-o a:

identificar os valores do Exército Brasileiro, os direitos, deveres e obrigações inerentes ao oficial


do Exército;
compreender o emprego de sua Arma, dentro do quadro tático de uma Organização Militar de
Infantaria;
exercer suas atividades profissionais baseado em valores morais e éticos;
ser um difusor do pensamento e valores do Exército;

Além do período básico comum a todas as Armas, o curso de Infantaria é dividido em quatro
disciplinas cujos objetivos estão enunciados a seguir:

Disciplina: Combate e Serviço em Campanha:


O Aluno deverá empregar o armamento coletivo do Pelotão de Fuzileiros nas operações de
guerra ou não guerra, evidenciar a capacidade de contribuir espontaneamente para o trabalho
de uma equipe e agir de forma firme e destemida, diante de situações difíceis e perigosas,
seguindo as normas de segurança.
Disciplina: Patrulha:

O Aluno deverá empregar a Técnica de Patrulha durante as ações de combate, conhecer a


maneabilidade do Pelotão de Fuzileiros e evidenciar a capacidade de suportar, pelo maior tempo
possível, a fadiga resultante de esforços físicos e/ou mentais, mantendo a eficiência.

Disciplina: Organização e Emprego da Infantaria I:

O Aluno deverá conhecer o emprego do Pelotão de Fuzileiros, evidenciar a capacidade de optar


pela alternativa mais adequada em tempo útil e com convicção e reformular planejamentos com
prontidão, diante de novas exigências, conduzindo e coordenando grupos na consecução de
determinado objetivo.

Disciplina: Organização e Emprego da Infantaria II:

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O Aluno deverá conhecer os princípios de atuação do Pelotão de Fuzileiros nas Operações de
Garantia da Lei e da Ordem, evidenciando a capacidade de demonstrar atitudes e porte
condizentes com os padrões militares e produzir novos dados e ideias na busca de uma solução
eficiente e eficaz.

Referências.

 
1. https://cporr.eb.mil.br/index.php/infantaria#:~:text=A%20Infantaria
%20%C3%A9%20uma%20das,conduzida%20%C3%A0%20frente%20de%20combate.
2. https://pt.wikipedia.org/wiki/Infantaria#Hist%C3%B3ria
3. https://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B4nio_de_Sampaio
4. https://www.defesanet.com.br/doutrina/noticia/36889/eb-24-maio-dia-da-infantaria/

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