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RESUMO AC HISTÓRIA MILITAR

→ Assunto 1: Fundamentos da Arte da Guerra

- Doutrina militar: elementos que embasam a constituição de uma força armada. Se


desenvolvem em cinco campos:
1) Da ciência da guerra:
a) organização;
b) equipamento;
c) instrução e preparo para a guerra;
d) forças morais;
2) Da arte da guerra:
e) Emprego;
* Essa parte é importante, pois na prova essas são as cinco principais gaivotas: saber esses
cinco fatores sobre batalhas, tropas etc;

IMPORTANTE:
- Princípios de guerra: normas que conduzem ao sucesso:
PU = 2OE + 3MS
1) Prontidão: pronto atendimento para situações que possam ocorrer;
2) Unidade de comando: cadeia de comando bem definida, com divisão de responsabilidades;
3) Objetivo: objetivo definido e atingível;
4) Ofensiva: tomada de iniciativa nas ações, tirando vantagens de sua falha, mantendo-o
acuado, abatendo seu moral e negando sua liberdade de ação;
5) Economia de meios: boa divisão dos meios: o máximo para ação principal e o mínimo
indispensável para as ações secundárias;
6) Exploração: aproveitamento do êxito;
7) Manobra: bota o inimigo em situação desfavorável;
8) Massa: concentração de meios para usar poder esmagador;
9) Moral: afeta o emocional tanto do inimigo quanto de sua tropa;
10) Segurança: nega ao efeito surpresa;
11) Simplicidade: ordens claras e diretas;
12) Surpresa: atingir o inimigo de forma inesperada;

- Fatores da decisão (MITEMETemp):


1) Missão: possui os dados que norteiam a missão;
2) Inimigo: compreender o inimigo para saber suas dificuldades, distribuição no terreno etc.
3) Terreno e condições meteorológicas: Nos escalões maiores é observada pelo estudo
estratégico do terreno. Nos menores, observam-se as seguintes condições: observação e
campos de tiro, cobertas e abrigos, obstáculos, acidentes capitais, vias de acesso e condições
meteorológicas locais.
4) Tempo: aproveitamento do tempo oportuno para realização das ações;
5) Meios: escolha adequada dos meio de acordo com sua situação;

- Níveis da aplicação do poder:


1) Estratégia militar: preparação e aplicação de meios para conquistar objetivos de acordo
com a política nacional;
2) Estratégia operacional: preparação prévia de como deslocar, dispor, utilizar seus meios nas
batalhas;
3) Tática: preparação na iminência da batalha;

- Manobra:
* Quanto às direções: paralelas, convergentes ou divergentes;
* Quanto ao nível: estratégico-operacional ou tática;
* Quanto ao tipo: ofensiva ou defensiva;

- Formas de manobra em nível estratégico-operacional:


1) Ofensiva:
a) Ruptura: aplicação de forças poderosas para abrir o dispositivo inimigo, criando flancos
sobre os quais se possam fazer rebatimentos;
b) Linhas interiores (posição central): postura ofensiva de todos os grupos de combate, menos
um, que ofensivamente ataca o inimigo. São ações divergentes;
c) Linhas exteriores (convergente): dois grupamentos atuam ao mesmo tempo sobre o
inimigo;
d) Flanco (ala): uma parte da força é aplicada em ação secundária, fixando o inimigo e
abrindo espaço para o grupamento principal flanquear o inimigo, forçando-os a atuar em
duas frentes;
e) Ação frontal: mesma intensidade de força sobre todo o dispositivo inimigo;
2) Defensiva:
a) Em posição: defende uma área importante ao não possibilitar o avanço inimigo, podendo se
aproveitar para a execução de contra-ataque;
b) Retrógrada: aproveitar as condições do terreno, poupando espaço e tempo;

- Formas de manobra em nível tático:


1) Ofensiva:
a) Desbordamento: ação secundária distrai inimigo, para que a ação principal seja realizada à
retaguarda ou aos flancos;
b) Envolvimento: força atacante contorna o inimigo para buscar objetivos profundos,
sujeitando-os a abandonar suas posições ou concentrarem forças na outra frente formada;
c) Penetração: romper o dispositivo, dividí-lo e derrotá-lo em partes;
d) Infiltração: ataque dissimulado em busca de contribuir com a ação dispersante, tida como
ação principal;
e) Ataque frontal: ataque por toda a frente, com mesma intensidade, visando destruir,
capturar ou fixar o inimigo para ação secundária;
2) Defensiva:
a) Defesa móvel: menor poder de combate a frente, usando terreno, fogos e manobra para
recuperar a iniciativa;
b) Defesa de área: manter uma região específica por um período de tempo;
c) Retraimento: grosso das forças perde contato com inimigo, mantendo apenas uma parte da
tropa para evitar perseguição e lhe causar algum dano;
d) Ação retardadora: aproveita o tempo por meio de manobrar que retardam a ação inimiga;
e) Retirada: movimento sem contato com o inimigo, evitando enfrentamento, ocorrendo
muitas vezes após retraimento ou quando não houver contato físico;

* Bizu olhar as animações dos slides e papirar analisando as batalhas do livro;

→ Assunto 2: Idade Antiga


- Grécia Antiga → cidades-estado rivais baseadas no comércio marítimo e mão-de-obra
escrava. Destacaram-se Esparta (aristocrática, militarista e conservadora) e Atenas
(democrática e mercantilista);
1) Falange:
→ Organização:
- Formação de infantaria pesada retangular compacta: 8 a 16 fileiras;
- Integrada pelos hoplitas (cidadãos);
- Os hoplitas se integravam mutuamente: ao mesmo tempo que tentavam atingir o inimigo
com suas lanças, protegiam com um escudo o combatente à sua esquerda, construindo uma
muralha à prova da abertura de brechas;
→ Equipamento:
- Os hoplitas possuíam as seguintes características:
a) Adquiriam seu próprio equipamento e armamento (couraça, capacete, grevas, escudo,
lanças, espada e punhais);
b) Provinha sua alimentação e eram responsáveis pelo transporte de seu material de
campanha;
→ Instrução e preparo para a Guerra:
- Treinamento com marchas e situações de combate;
- Criança era submetida a avaliação médica e física ao nascer. Caso reprovada era sacrificada.
Os aprovados permaneciam até os 7 anos com suas famílias, passando então a viver em a
disposição do estado com outras crianças, ouvindo histórias sobre heróis gregos. Com 12 anos
ingressavam em acampamentos para treinamento e aos 20 ingressavam nas fileiras do
exército.
→ Forças Morais:
- Cultuavam espírito de corpo, disciplina, honra e amor à terra natal;
→ Recrutamento:
- Serviço militar como privilégio. Não havia remuneração;
→ Emprego:
- Combate seguia regras, com artimanhas não permitidas;
- Combate frontal e em terreno plano para romper as linhas inimigas;
- Choque encarniçado com golpes de lanças, punhaladas e trancos;

2) Após Guerras médicas e do Peloponeso:


- Artimanhas passam a ser aceitas, e o código de guerra é abandonado, configurando
destruições de plantações, levando a fome às populações, ataques às colônias e perseguições
aos derrotados;
- Os psilitos (infantes leves), dotados de armas de arremesso, passam a apoiar os hoplitas;
- Psilitos possuíam poucos recursos, não podendo adquirir equipamentos e armamentos como
os dos hoplitas e utilizavam armas de arremesso;
- Realizavam escaramuças para preparar o terreno para os hoplitas, se posicionando à frente
da falange;
- Surgem também os peltastas (infantes médios) → dardos, espadas e escudos, podendo atuar
tanto como psilitos quanto como hoplitas, dependendo do combate;
- Criadas as U Cav;
- Iniciaram-se as guerras de sítio, com a construção de fortificações;
- Objetivos pessoais como o lucro substituíram os comunitários, muito devido à contratação
de mercenários;
- Arrefecimento do civismo;
- Roma Antiga:
3) Primeira legião romana/período monárquico:
- Organização:
- Príncipe → nobres proprietários de terra, sendo o primeiro tipo de infante;
- Formavam-se em seis fileiras, num dispositivo compacto semelhante ao das falanges;
- Equipamento:
- Não possuíam armamento padrão, embora a lança fosse a mais usada;
- Recrutamento:
- Exército de caráter miliciano;
- Serviço militar obrigatório;
- Forças morais:
- Faziam sacrifícios para defender suas terras, por reconhecerem o esforço para conseguí-las,
bem como por possuírem elevado sentimento de posse;

4) Legião falangita:
- Armamento passa a ser padronizado;
- Formações passam a conter oito fileiras;
- Princípes → infantes pesados com cerca de 30 anos, experientes, armados com piques e
espadas e responsáveis pelo esforço principal;
- Triários → infantes pesados, veteranos, armados com piques e espadas e responsáveis por,
pelo exemplo, manter o moral da tropa;, bem como impulsionar os ataques e cobrir possíveis
retraimentos;
- Hastários: infantes leves, inexperientes, dotados de arma de arremesso, que deviam fadigar o
inimigo, preparando o terreno por meio de escaramuças;

5) Legião manipular:
- Dificuldade de manobrar a falange no terreno acidentado italiano, devido ao alongamento
das fileiras e aos flancos vulneráveis. Havia pouca mobilidade e flexibilidade;
- Divisão em manípulas (cerca de 30) dispostas em linha, com formação semelhante a
anterior;
- Comandar pequenos grupos (cerca de 80 homens) era mais fácil, conferindo mobilidade. A
flexibilidade se dava pelas várias disposições que podiam acontecer nos combates;

6) Após as Guerras Púnicas:


- Príncipes e hastários acumulam mesmas funções, sendo dotados de dardos e piques;
- Haviam manípulas de hastários e príncipes (espadas e dardos) e manípulas apenas de
triários (dardos e piques), a fim de sanar o problema de flexibilidade constatado;
- Linhas de 10 manípulas
- Surgem os vélites, com a função antes dos hastários, portando dardos e fundas;
- Cavalariano e vélites não eram parte da legião, eram considerados auxiliares;
- Espada espanhola como um dos principais armamentos;
- Vélites iniciavam os combates, fazendo as escaramuças, e depois retraíam para a retaguarda
a fim de atribuir danos ao inimigo;

7) Crise da república/Legião de Mário:


- Êxodo rural → instabilidade social;
- Fim do caráter miliciano do exército, com todos os cidadãos participando;
- Todos serviam, recebendo salário e equipamento do Estado;
- Passam a receber pensões, despojos de guerra ou terras após o serviço;
- Força passa a ser profissional;
- Sem distinção na Infantaria. Todos passaram a usar gládio e pilo;
- Cria as coortes, dispositivos de 3 manípulas com Infantaria e Cavalaria auxiliares, visando
melhorar o comando da grande quantidade de punhados;
- 10 coortes em 3 linhas, com dispositivo xadrez que gerava maior flexibilidade;
- Espaço grande à retaguarda da primeira linha, onde a segunda e terceira podiam manobrar.
A terceira podia também agir na cobertura de um suposto retraimento;

8) Legião de César:
- Ingresso voluntário;
- Maior profissionalismo e treinamentos mais árduos;
- Disciplina, audácia e valentia;
- Pilo e gládio como armamentos principais;
- Treinamentos duros, incluindo escaramuças para os menos experientes;
- Atenção para as manobras;
- Engenharia construía pontes, estradas e fazia os instrumentos de cerco;
- Catapultas de torção (onagro e balista);
- Tratamento médico e hospitais de campanha;
- Medidas punitivas para manutenir disciplina da tropa;

9) Período imperial:
- Estratégia defensiva por meio do assentamento de fronteiras defensáveis;
- Maior importância da cavalaria pela necessidade de mobilidade;

10) Fim do Império:


- Crise do sistema escravista;
- Queda na produção de alimentos;
- Abandono das cidades em busca de subsistência;
- Crise financeira e comercial;
- Desvalorização da moeda → inflação e maior custo de vida;
- Diminuição do civismo romano enfraquece exército;
- Contratação de bárbaros (francos);
- Assunção dos bárbaros → Império Bizantino é o resquício no oriente;

→ Assunto 3: Idade Média:

- A Cavalaria passou a ser elemento de extrema importância. Ao contrário da Idade Antiga,


onde a disciplina e organização eram fundamentais, nesse período preponderou a velocidade,
agilidade e forte constituição do cavalo;
- Principais Impérios e exércitos:
→ Império Bizantino;
→ Expansão árabe: desprezavam equipamentos de proteção, montando cavalos pequenos e
usando camelos. Cav e Infa usavam cimitarra, arcos, dados, lanças e punhais;
→ Francos;
→ Mongóis;
- Hostes feudais:
→ O Feudalismo foi um sistema político, econômico e social que predominou na Europa, na
Idade Média. O poder era descentralizado, nas mãos de um rei nominal. Haviam amplas
relações servis de suserania e vassalagem. Tratava-se de uma sociedade estamental, ou seja,
dividida em classes e com baixa projeção de mobilidade social. Havia produção agropastoril
para subsistência. Forte poder da igreja;
→Organização:
* Ausência de exércitos permanentes e regulares;
* Campanhas de pequenas envergadura;
* Requerimento de vassalos para batalha;
* Nobres iam para cavalaria, com preceitos éticos e morais;
* Infantaria era apoio, com forragem e trabalhos de sapo;
* Haviam grupos de mercenários não integrados ao sistema feudal, contratados para
determinadas campanhas;
→ Instrução e preparo para a guerra:
* O cavaleiro ingressava inicialmente na fase de PAJEM (6 a 14 anos), na qual
acompanhavam seus senhores e senhoras, tendo as primeiras instruções sobre manuseio de
armas e equitação, bem com aprendiam regras sociais;
* A segunda fase era de ESCUDEIRO (14 a 20 anos), na qual auxiliavam um cavaleiro ,
cuidado do equipamento do cavalo e bem-estar do senhor. Além disso esmeravam-se para se
tornarem bons membros da cavalaria, aprimorando técnicas;
* A terceira era de SAGRADO CAVALEIRO, na qual juravam seguir o código da cavalaria
por volta dos 21 anos;
* Exercitavam-se em sorteios, sendo que quando juntos formavam grupos de cavalaria
pesados: intrépidos, com alto poder de choque, sendo indisciplinados, devido à falta de
treinamento;
→ Forças morais:
* Os senhores feudais/cavaleiros eram motivados em aumentar ou defender seus domínios,
manter questões de honra, pelo espírito aventureiro e amor à luta;
* Enquanto isso, os servos não se sentiam motivados em lutar por seus senhores;
→ Equipamento
* Cavaleiros montavam grandes corcéis;
* Usavam elmos, cotas de malha/armaduras e escudos para proteção;
* Usavam lanças, espadas, adagas, maças, achas e martelo de armas, sem uso de armas de
arremesso;
* Infantes eram mal armados e pouco equipados;
* Usavam armas rudimentares, até mesmo de arremesso;
→ Emprego:
* Seguimento do código da cavalaria, aplicado exclusivamente à ela;
* Evitação do emprego dos servos;
* Batalhas campais eram previsíveis, portanto foram evitadas, fortalecendo as de sítio;
* Uso do trabuco, balista e torres de assalto;
- Revalorização da Infantaria:
→ Devido às cruzadas e ao emprego de infantes com armas de arremesso de longas distâncias
na Guerra dos Cem anos;
- Outras transformações do fim da Idade Média:
→ Surgimento de exércitos permanentes;
→ Modelo diferente das hostes: 15 companhias de ordenanças a cavalo e 8 bandas;
→ Integrantes recebiam soldo e eram proibidos de pilhas;
→ As companhias constituíam-se da seguinte forma:
* 100 equipes (“lanças”) constituídas por: um homem d’armas a cavalo, não precisava ser
nobre, com lança e espada; três arqueiros montados, um piqueiro e um escudeiro;
→ As bandas constituíam-se da seguinte forma:
* 500 infantes, incluindo arqueiros, besteiros e piqueiros;
- Surgimento das armas de fogo/decadência do feudalismo:
→ Pólvora chega na Europa, surgindo os primeiros canhões, de ferro batido ou bronze
forjado, lançando bolas de ferros ou pedras. Exemplos: bombarda e canhões dor irmãos
Bureau;

→ Assunto 4: Idade Moderna


- Principais Exércitos:
1) Equipamento:
1.1) Infantaria:
→ Exército da Espanha:
* Organizada nos “terços”, parte deles da própria Espanha e outros recrutados de países
vizinhos europeus;
* Dividiam-se em 10 companhias de piqueiros e duas de arcabuzeiros e mosqueteiros;
* Dois tipos de infantes: piqueiros e os equipados com armas de fogo;
* Aumento de arcabuzeiros e mosqueteiros;
* Efetivo variado com aspectos conjunturais;
1.2) Cavalaria:
→ Exército espanhol:
* Esquadrões de diversas especialidades, oriundos de diversas partes da Europa e divididos
em cavalaria pesada e leve;
1.3) Artilharia:
→ Exército espanhol:
* Fraca artilharia de campanha, necessitando de mercenários alemães;
* Peças pesadas de difícil movimentação:
2) Organização:
2.1) Tipos de unidades e disposição nos campos de batalha: Olhar imagens das disposições
nos slides (MUITO IMPORTANTE);
2.2) Recrutamento:
→ Exército da Espanha:
* Tropas espanholas somadas às de Habsburgo e grupos mercenários de todo o continente
europeu;
3) Instrução e preparo para a Guerra:
→ Exército da Espanha:
* Adestramento em quartéis, realizando manobras no terreno em busca de disciplina e
precisão;
* Mercenários treinados por seus respectivos chefes
4) Forças morais:
→ Exército espanhol:
* Soldados espanhóis eram motivados por valores protonacionais, religiosos e de honradez;
* Pagamento e suprimento em dia eram fundamentais, muitas vezes não acontecendo;
* Mercenários só lutavam com seus pagamentos em dia;
5) Emprego:
→ Exército espanhol:
* Observar imagens;
* Caracole: cada cavaleiro, a trote, chegava a frente de sua fileira e disparava com sua pistola
em direção ao inimigo, voltando depois à retaguarda para recarregar. Depois do desgaste
inimigo, usavam golpes de espada;
* Aprimoramento dos aproches: entrincheiramentos para se aproximar das praças sitiadas do
inimigo;
* Batalha de sítio, usando artilharia, sapadores ou levando à rendição por falta de
suprimentos;
* Artilharia era muito pesada e pouco móvel, fazendo com que em caso de derrota, essa se
perde-se;

- Principais exércitos:
1. Equipamento
1.1. Infantaria:
→ Exército prussiano:
* Vareta de madeira substituída pela de ferro, permitindo manuseio com mais rapidez do
fuzil;
1.2. Cavalaria:
→ Exército francês:
* Couraceiros eram os cavalarianos pesados, com couraças, prontos para as cargas sobre o
inimigo;
* Hussardos eram cavalarianos leves, sem armadura, aptos para perseguições e
reconhecimentos;
* Dragões eram os que podiam combater montados ou não, usando armas de fogo e brancas;
→ Exército prussiano:
* Semelhante ao francês;
1.3. Artilharia:
→ Exército prussiano:
* Canhões de diversos calibres, em bronze, alma lisa e carregamento antecarga;
* Morteiros e obuseiros;
* Projéteis redondos ou alongados, maciços ou ocos, que geravam estilhaços sobre o inimigo;
2. Organização:
2.1. Tipos de unidade e disposição nos campos de batalha: imagens dos slides;
2.2. Recrutamento:
→ Exército prussiano:
* Recrutamento voluntário e baseado em sistema distrital: cada distrito fornece um número
de camponeses para o serviço militar por tempo indefinido;
* Oficiais eram nobres e provinham de Escola Militar;
3. Instrução e preparo para a Guerra:
→ Exército prussiano:
* Oficiais nobres vindo da escola militar;
* Treinamento exaustivo e minucioso;
* Possuíam regularidade em suas salvas de tiro, rapidez simultaneidade e disciplina em
movimentos conjuntos;
* Soldados autômatos: apenas seguiam ordens de seus oficiais;
5. Emprego:
→ Exército prussiano:
* Priorização do fogo, dispondo-se em 3 fileiras que faziam salvas simultaneamente até
atacarem os inimigos com baionetas;
* O alinhamento e coesão das fileiras deviam ser mantidos até o fim, explicando o rígido
treinamento para levar à disciplina das tropas;
* Com Frederico II, passou a valorizar as guerras de movimento e as demais características
abaixo:
* Busca por batalhas decisivas;
* Guerra de movimento;
* Fintas;
* Descoberta dos pontos fracos do inimigo;
* Ordem oblíqua: ala do ataque principal se fixava de forma oblíqua, fortalecendo seus
flancos em relação ao do inimigo;
* Olhar imagens;

GAIVOTA: DIFERENÇAS E SEMELHANÇAS ENTRE AS DOUTRINAS DA PRIMEIRA


(EXÉRCITO ESPANHOL) E SEGUNDA (EXÉRCITO PRUSSIANO) METADE DA IDADE
MODERNA

→ Assunto 5: Revolução Francesa e Napoleão

Aspectos gerais da Revolução Francesa:


- Substituir o Antigo Regime de acordo com os seguintes fatores: igualdade entre os homens,
tolerância religiosa, liberdade de pensamento, soberania popular, divisão de poderes,
igualdade tributária e liberdade econômica;
- Suas consequências foram: fim do absolutismo, fuga de parte da nobreza, instabilidade
política, revoltar internas, reação dos absolutistas e DESMANTELAMENTO DO EXÉRCITO
FRANCÊS;
- Exército revolucionário:
* Olhar imagem da formação no slide;
* Capacidade de bastar-se a si mesmo;
* Marchar, estacionar e combater sozinha;
* Lei do amálgama (mescla entre novatos e veteranos) → Composição das meia-brigadas, com
um batalhão de veteranos para dois de novatos, fazendo com que os mais experientes
liderassem e instruíssem os mais novos. Duas meia faziam uma brigada, que integrava as
divisões;
* Recrutamento voluntário para o Exército Regular e obrigatório para a Guarda Nacional
(segurança interna). Em 1798 foi assinada a Lei da Conscrição, na qual todos entre 20 e 25
anos tinhas obrigação perante o serviço militar;
* Tropa elegia os oficiais dentre voluntários com experiência e suboficiais do Exército Real;
* Dicotomia entre oficiais entusiasmados e ineptos para o comando. Promoções passam a ser
por mérito, estimulando arrojo dos jovens oficiais;
* Equipamento e armamento:
- Diversificação dos uniformes, geralmente carregando cores da bandeira nacional;
- Soldados com roupas civis e rudimentares pela falta de recursos;
- Infantaria usava fuzil de pederneira modelo 1777;
- Cavalaria usava mosquetões de pederneira, lanças e sabres de lâmina larga;
- Artilharia usava Sistema Gibreauval;
* Instrução e preparo para a Guerra:
- Instrução e disciplina muito deficiente;
- Pouco tempo de instrução antes de situações emergenciais;
- Propensão ao pânico e fuga apesar do patriotismo;
- Adoção de processo ofensivo mais simples, substituindo:
→ Ordem linear por ordem mista
→ Ação pelo fogo pela combinação de fogo e choque;
→ Fogo a comando pelo fogo à vontade;
→ Formações rígidas por flexíveis;
→ Soldados aprendiam apenas movimentos básicos para formar dispositivos em linha, para
máximo poder de fogo; coluna, para os choques; e quadrados, para defesa contra cavalaria;
→ Não haviam formalismos para as mudanças de dispositivo;
* Forças Morais:
- Elevado sacrifício e devotamento à pátria;
- Amparo nos novos ideais da revolução;
- No Diretório, passada a questão revolucionária, os soldados passaram a ser profissionais,
servindo por seu sustento, por aventuras ou afinidade com seus líderes;
* Estratégia Militar:
- Ofensividade;
- Flexibilidade;
- Rapidez e amplitude no tempo e espaço;
- Batalhas decisivas;
- Destruição do inimigo;
- Sobrevivência com os recursos locais;
- Olhar imagens das formações;
- Ordem mista: poder de fogo em linha com choque em coluna;

- Exército Napoleônico:
* Ver slide sobre formação;
* Criação dos corpos de exército;
* Meia-brigada volta a se chamar regimento;
* Triplificação do número de baterias e construção de uma reserva de artilharia para auxiliar
Divisão Revolucionária;
* Criação da Guarda Imperial, voltada para segurança do Imperador e ficando como reserva;
* A Cavalaria era dividida em PESADA (couraceiros, dragões e carabineiros) para participar
ativamente do combate; e LEVE (lanceiros, hussardos e caçadores) voltados para
reconhecimentos, perseguições e segurança;
* Recrutamento:
- Primeiras tropas compostas por voluntários e requisitados;
- Durante o Império são acrescidos voluntários de toda Europa;
- Muitos estrangeiros pouco confiáveis na Campanha da Rússia;
- Requisição de jovens com menos de 18 anos após redução dos efetivos devido a campanha
na Rússia;
* Equipamento e armamento:
- Infantaria manteve o fuzil de pederneira 1777;
- Artilharia manteve seu sistema;
- Ler no slide sobre sistema Gribeauveul (não é tão importante);
* Forças morais:
- Expansão dos ideais revolucionários;
- Libertação de nações submetidas por Estados Absolutistas;
- Carisma napoleônico;
- Muita gente forçada por acordo ou leis;
* Instrução e preparo para a Guerra:
- Criação de Escola Militar;
- Criação de campos de treinamento;
- Manutenção do costume de veteranos instruírem os novatos;
* Emprego:
- Conceito diferenciado de Napoleão de como travar uma guerra foi fator fundamental na
construção de seu êxito;
- Guerra breve e decisiva, destruindo poder de fogo inimigo e subjugando sua nação;
- Ataque a locais vitais para atrair o inimigo;
- Combinação de mobilidade e poder de combate;
- Aproveitamento sobre os erros dos adversários;
- Foco no Plano Ofensivo principal;
- Flexibilidade e intervenção nas batalhas, gerando reclamações de alguns comandantes,
acostumados a seguir o planejamento prévio até o fim;
- Gostava de manobras em linhas interiores, por flancos, desbordamentos e penetrações;
- Ver imagens dos slides e configuração da Batalha de Waterloo (pode cair essa ou Austerlitz);

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