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Resumo
O presente artigo busca realizar um panorama histórico artístico e cultural do Bairro Itinga na
cidade de Joinville/SC, dentro da Associação de Moradores e Amigos do Bairro Itinga, a qual
foi campo na disciplina de “Estágio na Comunidade” do Curso de Licenciatura em Teatro da
Universidade do Estado de Santa Catarina. Para além do panorama o artigo também relata o
processo vivenciado no ano letivo e procura realizar uma breve reflexão acerca do processo.
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Ator, professor, produtor cultural. Estudante de graduação no curso Licenciatura em Teatro pela Universidade do
Estado de Santa Catarina.
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“Um historiador esquecido resumiu: “Sem associação por juramento não havia comuna e esta
associação bastava para que a comuna tivesse lugar. Comuna tem exatamente o mesmo sentido de
juramento comum.” A comuna é portanto o pacto de se confrontar conjuntamente com o mundo. É
contar com as suas próprias forças como fonte da sua liberdade. Não é uma entidade que se visa: é uma
qualidade de ligação e uma forma de estar no mundo. Eis um pacto que só podia implodir com o
açambarcamento de todas as funções e de todas as riquezas por parte da burguesia e com a mobilização
da hegemonia estatal” (p.160 - 161. “Aos Nossos Amigos”, 2016)
No livro História dos Bairros de Joinville, o Itinga é
conhecido como o “o último da zona sul da cidade, que, por
conseguinte tem limite com o Município de Araquari”.
Também diz que é muito conhecido por todos que se dirigem
às praias de São Francisco do Sul (p.30, O Teatro em
Comunidades Periféricas: Uma trajetória desenvolvida no
Bairro Itinga (Joinville/SC), 2016)
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as reivindicações dos moradores como telefone, linhas de
ônibus, água, energia elétrica, asfalto. Dentre as dificuldades
da época da fundação, existia também a questão dos
loteamentos irregulares (PETRY, p.33)
A luta pelos benefícios comunitários passaram a ser centro na vida das e dos
moradores engajados desta comunidade. A vida em comunidade, em festa, sempre foi o
ponto central das relações sociais do bairro. A “Festa da Polenta” foi um destes eventos
centralizadores, ponto de encontro tradicional da comunidade. Para Petry “A Festa tem a
pretensão de ser um evento italiano, mas é uma verdadeira celebração da comunidade, com
comida boa, apresentações artísticas e encontros de antigos e novos moradores” (p. 37). Esta
é a organização que se busca enquanto a comunidade. Uma organização anti-individualista,
com o ponto central o compartilhamento e a celebração.
Muito ligado às festas da igreja católica Menino Jesus, alinhada com a Teologia da
Libertação, metodologia “Ver, julgar e agir” e o “Método Revolucionário Paulo Freire”, os
grupos de jovens eram muito ativos na comunidade:
No final da década de 1980 e início de 1990, havia
uma pequena movimentação cultural realizada na igreja
Menino Jesus através do grupo JAI - Juventude Amiga do
Itinguinha com montagens bíblicas e não bíblicas feitas pelos
próprios jovens que participavam deste grupo [...] Neste
período, o teatro foi utilizado para dinamizar os encontros da
catequese e também como instrumento, em busca de novos
adolescentes para participar do grupo. Posteriormente,
nasceu o primeiro grupo de teatro do bairro, a Equipe de
Teatro 20V (Idem, p.59-60)
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promoveu ciclos de leituras dramáticas, aulas de teatro, artesanato, música, espetáculos e
shows gratuitos para comunidade. “Em 2009, a Amorabi foi reconhecida como PONTO DE
CULTURA pelo Ministério da Cultura em convênio com o Governo do Estado”
(http://www.amorabi.org.br/site/?page_id=11) em 2010 passa a desenvolver o projeto “O
Itinga Pede Passagem” onde promove cursos de teatro, artesanato de referência, cinema e
música, cerca de 180 jovens, crianças, adultos e idosos, realizaram os cursos.
Trilhando seu próprio caminho, muito distante do centro e bairros nobres da cidade de
Joinville/SC, os trabalhos realizados através da Associação buscam promover o encontro
entre a comunidade. Provocar um ambiente de festividade e encontro. Muitas vezes sem
recurso financeiro, à margem, na periferia. Buscando sempre promover a utopia da
comunidade, que para Zygmunt Bauman é inalcançável, mas que na construção diária
torna-se concreta, nem que por um curto espaço de tempo. Tornar o bairro um lugar comum,
espaço de diálogo entre a vizinhança, diferente da lógica do capital:
O bairro proporciona às pessoas algumas referências
básicas para a construção de um “a gente” [...] Lugar de
reconhecimento, o bairro nos coloca na pista da especificidade
de produção simbólica dos setores populares na cidade. E não
só na religiosidade festiva, mas também na expressividade
estética (MARTÍN-BARBERO In: D’ALVA, 2017, p.7)
O bairro é, ou então era para ser, o nosso lugar de pertencimento, onde fortalecemos
nossa identidade cultural, onde crescem os desejos e anseios, onde a utopia pode se tornar
realidade. Entretanto, esse espaço utópico entra em conflito com a estrutura sistêmica
Capitalista. Uma organização, há séculos organizada por uma minoria, que em essência “[...]
consiste em dividir pessoas em estamentos, castas ou classes, escadas de poder e direitos,
dentro de uma estrutura piramidal” (BOAL, 2009, p.132).
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arranjar outras formas de organização. Segundo as grandes mídias sensacionalistas o “crime
organizado” passa a ocupar apartamentos dentro do residencial e a sociedade civil passa a
criar estigmas sobre os moradores do Residencial. Outras formas de organização surgem
espontaneamente da própria comunidade. As datas comemorativas como “Natal”, “Páscoa”,
“Dia das Crianças” passam a ser organizadas de forma horizontal e coletiva. Bem como a
“Aulinha de Artes”, iniciada em 2015, para as crianças do Residencial iniciativa de dois
moradores da comunidade, que tinham o foco nas artes plásticas como método de ensino de
artes aos sábados de manhã. A Aulinha é o meu ponto de intersecção para o desenvolvimento
deste texto. Com o passar dos anos, a “Aulinha” cresceu e está em desenvolvimento, aliada à
AMORABI, as artes da cena passaram a integrar as metodologias utilizadas, bem como os
elementos da cultura Hip-Hop. Somos em sete professores e cerca de 20 crianças e
adolescentes. Sendo que alguns adolescentes da Aulinha, ao aprenderem o caminho até a
AMORABI, participaram dos Cursos de Teatro.
Hoje, a Associação conta com um CEI Municipal no 1º piso do espaço, cursos de
Teatro Infantil, Adolescente, Teatro e Canto Comunitário, Karatê, Yoga, Capoeira, dentre
outros cursos e formações que são realizadas esporadicamente no espaço. O espaço no 2º piso
possui uma sala de figurinos, uma biblioteca comunitária, uma caixa preta, sala de teatro e
cozinha. O que nos interessa no presente artigo, é investigar as relações e processos dos
Curso de Teatro Infantil e Adolescente, ao qual me dediquei a estagiar durante o ano de 2018.
O espaço atua hoje como um local para apresentações, eventos culturais e políticos não
partidários da cidade, um exemplo disso é o “III Sarau Primeiro de Maio”, pelo segundo ano
consecutivo organizado em conjunto com o Coletivo Anarquista Bandeira Negra.
Esse breve panorama de conceitos, tempo e espaço, serve como ponto de partida para
alguns entendimentos do processo de Montagem, resultado apresentado no ano de 2018 na 11ª
Mostra de Teatro do Itinga e no 7º Encontro de Teatro Estudantil - ETE de Joinville, onde
unem-se no espetáculo “Feira Livre”, os Grupos de Teatro Infantil e Adolescente e as alunas e
alunos da Aulinha de Artes do Trentino.
Estágio na Comunidade
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proposta estabelecida para disciplina realizar o estágio na comunidade de onde vim e onde
está meu maior foco de atuação. O bairro periférico, que há anos passava pelo estigma de um
bairro de passagem, ao decorrer do tempo com desenvolvimento de atividades culturais,
torna-se um bairro referência para arte em Joinville/SC. A necessidade da manutenção dos
projetos desenvolvidos na Amorabi se dá de forma a desburocratizar a arte, torná-la acessível
aos “debaixo” de forma a empoderar a comunidade, democratizar os acessos, trazendo o
entendimento de que todas e todos somos autores e atuadores da nossa própria história.
Segundo Boal “É necessário que todos os homens e mulheres reconheçam que são artistas,
produzam arte como artistas, e que todos os artistas reconheçam que são cidadãos e, na
sociedade, atuem como tais” (2009, p.139).
Processos e Montagem
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“Trata-se de uma forma teatral em que um grupo de atores, conduzido por um diretor, encena histórias
contada por pessoas da platéia” (SIWERT, p.1).
“[...] em consonância com o teatro comunitário e através das histórias pessoais, retoma a crueza das
histórias contadas à beira da fogueira. Na construção desse espaço comunitário, o elo de ligação são
as histórias contadas, ouvidas, e porque não, improvisadas em cena” (SIWERT, p.4).
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Neno Vasco, pseudônimo de Gregório Nazianzeno de Moreira Queiroz e Vasconcelos, nasceu em
Penafiel em 1878. Entre idas e vindas, suas atividades militantes junto ao movimento anarquista e
operário transcorreram entre Brasil (1901-1911) e Portugal (1911-1920). Esteve à frente dos principais
periódicos de São Paulo, O Amigo do Povo (1902-1904), e de Lisboa, A Sementeira (1908-1919)
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parte da publicação da editora Ambiente Arejado Publicações (Joinville/SC), fomos
convidados então a realizar uma Leitura Dramática no lançamento do livro. Assim o fizemos,
as aulas após o convite serviram como prática pedagógica de pensar o texto teatral.
Realizamos leituras coletivas, rodas de conversa e práticas cênicas, que colaboraram com a
montagem. A maior dificuldade encontrada foi a da leitura por parte das e dos alunos da
Aulinha, tanto que não realizaram a apresentação, por livre escolha. Entende-se aqui como
parte do processo de aprendizado do/da aluno/aluna ter a possibilidade de optar por realizar
ou não, por mais insistente e convincentes que sejamos, a escolha final é delas/deles.
Trabalhamos questões como a moradia em Joinville e a representação deste texto na
atualidade. Quando apresentamos a leitura, no final abrimos uma roda de conversa, na qual
uma pessoa do público pergunta com quem eles e elas de acordo com o texto se
identificavam mais, com os inquilinos ou com o senhorio, todas e todos responderam “Com
os inquilinos!”. A apresentação funcionou como encerramento do primeiro semestre
[Imagem 2] .
Dentro da programação Associação, fazem parte do calendário anual: Noite do Pastel
em comemoração ao Aniversário da AMORABI (Maio), a Festa Junina (Junho) e o
Novembro Cultural (Novembro Dezembro), onde está inclusa a Mostra de Teatro do Itinga.
Também sempre participamos do Encontro de Teatro Estudantil, mostra organizada de forma
independente pelos teatreiros e teatreiras de Joinville, que unem os grupos amadores de teatro
da cidade para realizar as mostras de processo. O ano de 2018 não poderia ser diferente.
Apresentamos em Maio com as crianças e adolescentes do Curso de Teatro o espetáculo
“Teatro Playback - Uma Comunidade Muitas Histórias”, com as e os alunos da Aulinha de
Artes a performance “Pantera Negra” no III Sarau Primeiro de Maio, em Junho na Festa
Junina realizamos a apresentação de uma “Quadrilha de Funk” com o pessoal da Aulinha e
no palco aberto a MC Bianca, aluna do Curso de Teatro Infantil, realizou um freestyle.
Com a responsabilidade de Montar um Espetáculo para apresentar nas mostras, nós
quanto a professores iniciamos processos com cada uma das turmas. Com Grupo de Teatro
dos Adolescentes trabalhamos com metodologias do Teatro Jornal5, com o Grupo de Teatro
Infantil após algumas leituras de alguns textos, em conjunto, optamos por adaptar e montar o
texto “Feira Livre”6 de Plínio Marcos e com as alunas e alunos da Aulinha de Artes
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Explicar o que é teatro jornal.
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“Como autor, Feira Livre era a sua contribuição para retomar a discussão da realidade da sua gente. -
Acho a feira um lugar que retrata, como mercado, uma situação-limite da sociedade de consumo [...]
Apesar do ambiente descontraído [...] a violência está presente porque todos estão sob tensão. ao
mesmo tempo, há uma agitação, um movimento, e foi isso que eu quis retratar. A estupidez de uma
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idealizamos uma montagem com dramaturgia própria, que partisse das próprias vivências
delas e deles. O segundo semestre foi marcado por se apresentarem alguns conflitos internos
dentro dos Cursos de Teatro. As crianças e adolescentes do Trentino, começaram a ir às aulas
com mais frequência, alguns olhares e falas começaram a vir à tona. A discriminação velada
começou a com frequência a aparecer durante os ensaios e processo. As aulas eram pausadas
e o diálogo instaurado. Aos poucos o curso de teatro ia sendo esvaziado. Em período pré
eleitoral, uma das mães retirou a filha o Curso dos Adolescentes, por saber “que pessoas do
Trentino, estavam ali dentro do espaço”. Enquanto isso as aulas no Trentino, por outras
demandas mais básicas da comunidade, as aulas também começaram a ficar turbulentas e
pouco material foi sendo desenvolvido, coletamos histórias de verdade, histórias de mentira,
vivências e acontecimentos, que culminaram em uma poesia autoral.
A Feira Livre
sociedade como a nossa, de consumo, onde os valores como dignidade, amor e fé não contam. O que
conta é o poder aquisitivo de cada um” (p. 322, Apenas um Desfile de Pitorescos, 2009)
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o crítico reconhece que o diretor se aproximou do ‘tipo de espetáculo que o roteiro de Plínio
estava pedindo: uma revista musical escrachada e colorida, na qual a intensa vibração e
energia física do elenco e a força da música de Cátia de França criam eventualmente algum
tipo de alegre empatia com o público” (p. 323,2009). Foi exatamente o que aconteceu,
recortamos as aulas e colamos em um espetáculo Livre, sem a arquitetura de um drama.
Personagens que facilmente podem ser substituídos, lidos e interpretados. Um
espetáculo-brincadeira, onde todas e todos puderam participar. Nossa maior conquista neste
episódio, foi a proposição das alunas e alunos do Trentino de decorar do dia pra noite as falas
dxs feirantes que faltaram no ensaio geral de sexta. Memorizaram o texto e as ações e
apresentaram no sábado.
O roteiro foi o seguinte: a poesia criada pelos alunos do Trentino serviam de prólogo,
uma apresentação de onde e para quê viemos. Em seguida uma cena de pregões que cada
feirante se propôs a criar e memorizar. A cena dos pregões ia se intensificando, até que todas
e todos falavam ao mesmo tempo, então em entrava a parte do jornal “EXTRA, EXTRA,
EXTRA”. A notícia foi lida e apresentada sua metáfora, a primeira notícia tinha como
manchete: “Trabalho Escravo no Sul de Minas: 15 foram resgatados em fazenda de café” do
jornal Brasil de Fato. Em seguida a cena do Cego Cantador, personagem central da peça,
como a figura de quem de fato enxerga a dialética das relações da Feira. Em seguida, chuva,
mais uma manchete do Brasil de Fato: “PM Confunde Guarda Chuva com Fuzil e Mata
Garçom no Rio, afirmam testemunhas”. A “Cena do Pivete” logo a seguir, aconteceu seguida
por um grande jogo dançado ao som do clássico do Originais do Samba “Reunião de
Bacana”. Um grito conjunto “Silencio!” dava entrada a cena seguinte, onde um grupo de
Feirantes e de Freguesas se enfrentavam em um jogo de convencimento a respeito do furto
cometido pelo pivete, em seguida entra o “Rapa”/Fiscais da Prefeitura que vêm pra recolher o
material dos feirantes. Com a saída do rapa, o espaço era novamente do Cego Cantador
interpretado aqui por um freestyle da MC Bianca, que realizava uma reflexão em torno da
cena do Pivete.
A manchete final, da fonte Jornal Nacional: “Imagens mostram advogada que caiu de
prédio sendo agredida pelo marido”, notícia apresentada com a metáfora de uma das atrizes
amarrada pelas mãos e pela barriga, tentando se libertar das amarras, enquanto a notícia ia
sendo lida. Para finalizar o espetáculo mais uma vez a cena dos pregões foi realizada, desta
vez com mais agitação, seguida pela música “Capitães de Areia” do rapper nordestino Baco
Exu do Blues, onde todas e todos, público e atrizes e atores dançavam.
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[Imagem 1]
Perfomance “Pantera Negra” das alunas e alunos da Aulinha de Artes do Trentino, realizada no III Sarau Primeiro de
Maio, na Associação de Moradores e Amigos do Bairro Itinga.
[Imagem 2]
Apresentação da Leitura Dramática da peça “Greve de Inquilinos” de Neno Vasco, realizada no Lançamento do Livro,
na sede da Associação de Moradores e Amigos do Bairro Itinga.
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[Imagem 3]
Elenco do Espetáculo “ Feira Livre” e professores no Galpão de Teatro da AJOTE no 7º Encontro de Teatro Estudantil.
Bibliografia:
BOAL, Augusto. A Estética do Oprimido. Rio de Janeiro. Garamond, 2009.
Comitê Invisível. Aos Nossos Amigos crise e insurreição. Tradução de Edições Antipáticas.
São Paulo: n-1, 2016
MENDES, Oswaldo. Bendito Maldito: Uma Biografia de Plínio Marcos. São Paulo: Leya,
2009
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+apartamentos+do+Residencial+Trentino+1+nesta+quinta+%2822-3%29.html . Acesso: 27 de
Novembro
VASCO, Neno. Greve dos Inquilinos. São Paulo/SP, 2ª Ed. Editora Entremares; Ambiente
Arejado Publicações, 2018.
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