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PROJETO DE MONOGRAFIA
SÃO LUÍS
2021
ALUNA: ALINE ROBERTA SANTOS CARDOSO SILVA
ORIENTADOR(A): Prof.ª Dr. MARISE PIEDADE CARVALHO
TEMA: AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: UM OLHAR REFLEXIVO SOBRE
A PRÁTICA AVALIATIVA DO CONSELHO CLASSE
INTRODUÇÃO
Para Villas Boas (2004, pág. 30), tornou-se uma “avaliação tradicional, que é
excludente, classificatória e que visa somente a aprovação e a reprovação”, destacando
o aspecto quantitativo da avaliação. Essa cultura punitiva vai em contramão com o que é
afirmado no plano teórico. Cabral (2011) salienta que:
Específicos
- Discutir as concepções de conselho de classe expressas pelos professores;
- Compreender as contribuições das discussões do conselho de classe para o
trabalho pedagógico dos professores;
- Analisar a relação teórica entre o Projeto Político Pedagógico (PPP) e as práticas
avaliativas desenvolvidas pelos Conselhos de Classe e a política de gestão
democrática.
METODOLOGIA
REFERENCIAL TEÓRICO
[...] Por ocasião da reforma de ensino francesa de 1959, foram instituídos três
tipos de conselhos; o Conselho de Classe, no âmbito da turma; o Conselho de
Orientação, no âmbito do estabelecimento; e o Conselho Departamental de
Orientação, em esfera mais ampla. Essa reforma almejava declaradamente
organizar um sistema escolar fundado na observação sistemática e contínua
dos alunos, com vista a oferecer, a cada um, o ensino que corresponda a seus
gostos e aptidões. [...]
[...] cada escola, seja qual for o seu gráo, dos Jardins às Universidades, deve,
pois, reunir em torno de si as famílias do alunnos, estimulando e
aproveitando as iniciativas dos paes em favor da educação; constituindo
sociedades de ex-alunnos que mantenham relação constante com as escolas;
utilizando, em seu proveito, os valiosos e múltiplos elementos materiais e
espirituaes da collectividade e despertando e desenvolvendo o poder de
iniciativa e o espírito de cooperação social entre os paes, os professores,a
imprensa e toda as demais instituições directamente interessados na obra da
educação.[...]
Para Dalben (1995, p.27 apud CRUZ, 2018) foi possível perceber as seguintes
informações:
A escola (...) passará a ser um organismo vivo, com uma estrutura social
organizada à maneira de uma comunidade palpitante pelas soluções de seus
problemas (p.55). (...) à aproximação dos homens, a sua organização em uma
coletividade unânime, a extensão do raio visual do homem e o valor moral
educativo conferem certamente à arte uma enorme importância social (p.59)
De acordo com o Manifesto, a Escola Nova é uma corporação que valoriza o
trabalho em conjunto, a constituição de novos mecanismos, as ideologias, a união de
profissionais a fim de debater sobre a assistência aos alunos. Apesar de se estabelecer a
organização e as maneiras de sistematizar essas ideias no âmbito escolar, o CC ainda
não estava instaurado.
Assim, os dados indicavam o começo do reconhecimento das ideologias voltadas
para a assistência mais particular dos alunos, valorizando os estudos em grupo e,
especialmente, os encontros para discutir a respeito de um específico tipo de assistência
aos alunos.
Pensar na concepção de um sistema escolar moderno como “organismo vivo'', se
faz divergente à ideia do poder e resoluções centralizadas, sendo fundamental a
adequação da escola às carências dos alunos.
Contudo, o CC foi instaurado a partir da lei 5.692, de 1971 – LDB do Ensino de
1º e 2º graus. Dalben (2004, p.26) afirma que antes o CC não era considerado
obrigatório nas escolas, então, era realizado nas instituições que acreditava ser
importante para o processo de ensino-aprendizagem (ROCHA, 1982).
Porém, sua instalação não ocorreu somente através da nova lei da LDB, pois,
indiretamente, o PREMEN - Programa de Expansão e melhoria do Ensino, em 1970,
expunha o CC como elemento integrante do sistema escolar.
No que se refere à avaliação da aprendizagem realizada neste órgão colegiado,
normalmente, as reuniões realizadas não realizam a função formativa do ato de avaliar,
perpassam por um caminho onde se faz somente o diagnóstico acerca dos
conhecimentos que os alunos previamente obtiveram, ignorando o processo.
O objetivo da avaliação é analisar se os objetivos educacionais traçados no
ambiente escolar foram alcançados. A avaliação reflete as ideias de aprovação e
reprovação. O CC decide se o aluno é capaz de progredir para a próxima série, ou se
ele / ela deve ser mantido.
A avaliação não é um processo meramente técnico; implica uma postura
política e inclui valores e princípios, refletindo uma concepção de educação,
escola e sociedade. Repensar os fundamentos que norteiam as teorias
avaliativas implica desvendar as ideologias em que se apoiam, na perspectiva
de sua superação (SOUSA, 1991, p. 45-46 apud NUNES, 2017).
MORAES, Roque; GALIAZZI, Maria do Carmo. Análise Textual Discursiva. Ijuí: Ed.
UNIJUÍ, 2007.
______. Lei Diretrizes e Bases para o ensino de 1o. e 2o. Graus. Lei5692/71, de11 de
Agosto de 1971. Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação
Fundamental.
SANT‟ANNA, Ilza M. Por que avaliar? Como avaliar?: critérios e instrumentos. 17.
ed. Petrópolis - RJ: Vozes, 2014.
Dados de identificação
Idade:__________ Sexo: ( ) Masculino ( ) Feminino
FORMAÇÃO:
Graduação: ( )Sim ( )Não
Qual? _________________________________________________
Pós-Graduação: ( )Sim ( )Não
Qual? _________________________________________________
Há quanto tempo atua como docente?
Que experiências já vivenciou com alunos surdos?