Começando a Conversa

Disciplina: Gestão Estratégica de Negócios. Unidade 5: Implementando Estratégias

A Fábula do Cavalo-Marinho.

com uma velocidade cinco vezes maior. Logo, logo,

Era uma vez um cavalo-marinho que juntou suas
encontrou um tubarão, que disse:
economias, sete moedas, e saiu em busca da fortuna.

Ainda não havia andado muito quando encontrou uma

- Psiu... Eh! Amigo. Onde você vai?
enguia, que lhe disse:
- Estou indo procurar minha fortuna – respondeu o

cavalo-marinho.
- Psiu... Eh! Amigo. Onde vai você?
- Você está com sorte. Se tomar este atalho – e o
- Estou indo procurar minha fortuna – respondeu o
tubarão apontou para sua bocarra – vai economizar
cavalo-marinho orgulhosamente.
muito tempo.
- Você está com sorte! – disse a enguia. – Por quatro
- Oba, obrigado – disse o cavalo-marinho, e saiu
moedas pode adquirir essas velozes nadadeiras, e
zunindo para dentro do tubarão, e nunca mais se
assim será capaz de chegar lá mais rápido!
ouviu falar nada dele.
- Oba, isso é ótimo! – disse o cavalo-marinho, e pagou

o dinheiro, colocou as nadadeiras e saiu deslizando,

A moral dessa fábula é que se você não tem certeza
numa velocidade duas vezes maior. Em seguida
para onde está indo, está propenso a terminar em
encontrou uma esponja, que lhe disse:
outro lugar – sem ao menos saber onde. Traçando um

paralelo com o mundo das organizações, percebemos

- Psiu... Eh! Amigo. Onde você vai?
que diariamente as pessoas realizam tarefas sem ao
- Estou indo procurar minha fortuna – respondeu o
mesmo saber sua finalidade. Ainda, notamos que
cavalo-marinho.
diversos gestores simplesmente ignoram o processo
- Você está com sorte! – disse a esponja. – Por uma
de elaboração de objetivos, optando por apagar
pequena recompensa deixarei você ficar com esta
incêndios na medida em que estes aparecem. Definir
tábua de propulsão a jato, para que possa viajar
objetivos demanda maior tempo para reflexão, no
muito mais rápido.
entanto, este tempo poderá ser inferior e menos

maléfico do que simplesmente realizar tarefas sem

Então o cavalo-marinho comprou a tábua com o
planejamento prévio. Desta forma, não corremos o
restante de suas moedas, e foi zunindo pelo mar,
risco de parar na boca do tubarão.