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CAPÍTULO XXIX

DA COMUNHÃO DOS SANTOS

Texto base: At. 2:37-47


Significado de Comunhão
(Do Gr: koinonia)
Ação ou efeito de comungar, de realizar ou desenvolver alguma coisa em
conjunto.
Harmonia no modo de sentir, pensar, agir; identificação: comunhão de
pensamentos.
Em que há união ou ligação; compartilhamento.

 
I – Cremos e confessamos que todos os santos, que, por Seu Espírito e
pela fé, se acham unidos a Cristo, sua Cabeça, têm comunhão em suas
graças, sofrimentos, morte, ressurreição e glória, embora não sejam, por
isso, feitos uma só pessoa com Ele (1). E, estando unidos uns aos outros
em amor, desfrutam de comunhão nos mesmos dons e graças uns dos
outros e estão obrigados ao cumprimento de tais deveres, públicos e
particulares, que contribuem para o seu proveito mútuo, tanto do homem
interior quanto do exterior (2).
 
1. Jo 1.16; Rm 6. 5; 8.17; 1Co 12.12-14, 25-27; Ef 1.22-23; 2.21-22; 4.15-
16; Fp 3.10; 1Jo 1.3.
2. 1Co 12.25-27; 1Ts 5.11,14; Gl 6.2,10.   
 
II - Todos os santos são obrigados a manter uma santa sociedade e
comunhão no culto divino e na realização de outros serviços espirituais
para sua edificação mútua, bem como a assistirem uns aos outros com
coisas materiais, de acordo com suas várias habilidades e necessidades
(3). Essa comunhão, embora se deva exercer, mormente dentro dos
relacionamentos nos quais os santos se encontram, seja nas famílias, seja
nas Igrejas, também, segundo a oportunidade que Deus oferecer, deve
estender-se a todos aqueles que, em todo lugar, invocam o nome do
Senhor Jesus (4).
 
3. At 2.1, 42-47; 4.32; 9.31; 11. 29-30; Hb10.24-25; 1Jo 3.16-18.
4. Jo 17.20,21; 1Co 1.2; 12.25; Gl 6.1.
 
CAPÍTULO XXX
DOS SACRAMENTOS
Significado de Sacramento
Sacramento vem do latim sacramentum e significa ritual sagrado. Os
sacramentos são símbolos, atos que representam realidades
espirituais. Algumas denominações preferem a palavra “ordenança”, que
significa um ritual instituído por Jesus (uma ordem dada por Jesus). 

 
I – Cremos e confessamos que os sacramentos são santos sinais e selos
do pacto da graça, imediatamente instituídos por Cristo (1) para
representá-lO e a Seus benefícios e para confirmar nosso interesse nEle e,
solenemente, comprometer-nos no serviço de Deus em Cristo, de acordo
com a Sua Palavra (2).
 
1. Mt 28.19; At 2.41; Lc 22.19-20; 1Co 11.23-25.
2. 1Co 10.16, 21-22.
 
II – Há, em cada sacramento, uma relação espiritual, ou união
sacramental, entre o sinal e a coisa significada; daí, o fato de que os
nomes e efeitos de um são atribuídos ao outro (3).
 
3. Lc 22.19-20; 1Co 11.23-25.  
 
III - A graça que é representada nos sacramentos ou por eles,
corretamente usados, não é conferida por qualquer poder neles existente;
nem a eficácia de um sacramento depende da piedade ou da intenção
daquele que o administra (4), mas sim da operação do Espírito Santo e da
palavra da instituição, a qual contém, juntamente com o preceito que
autoriza o uso dele, uma promessa de benefícios aos que dignamente o
recebem (5).
 
4. 1Pe 3.21.
5. 1Co 11.23-26
 
IV. - Só há dois sacramentos ordenados por Cristo, nosso Senhor, no
Evangelho, os quais são: o Batismo e a Ceia do Senhor (6). Essas santas
ordenanças devem ser ministradas somente por aqueles que, para isso,
estejam qualificados e que sejam chamados por um comissionamento de
Cristo (7).
 
6. Mt 26.26-28; 28.19; Mc 14. 22-24; 16.15-16; Lc 22.19-20.
7. At 20.28; Fp 1.1; Tt 1.5; 1Pe 5.1-4.

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