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CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

CAMPUS CARAÚBAS

Unidade III

Ligas de magnésio, titânio e níquel Disciplina: Materiais de


Construção Mecânica II

Prof. ª Geovanna Maia


Magnésio e suas ligas

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Magnésio
O magnésio é em geral extraído eletroliticamente do cloreto de magnésio
concentrado presente na água do mar. Esse metal é mais leve que o alumínio e se
funde a uma temperatura pouco abaixo que a do Al.

Densidade do magnésio = 1,74 g/cm³ Densidade do alumínio = 2,70 g/cm³

A resistência à corrosão do magnésio se aproxima à do alumínio em vários


ambientes, no entanto, a exposição a sais, como os ambientes próximos ao mar,
causa uma deterioração rápida. Embora as ligas de magnésio não sejam tão
resistentes mecanicamente quanto às de alumínio, suas resistências específicas são
comparáveis. Consequentemente, as ligas de Mg são utilizadas em aplicações
aeroespaciais, máquinas de alta velocidade e equipamentos de transporte.

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Magnésio
O magnésio tem um módulo de elasticidade baixo (45 GPa), baixa resistência à
fadiga, à fluência e ao desgaste. Acrescente-se ainda que, como o magnésio tem
estrutura cristalina HC, a deformação à temperatura ambiente é difícil, porque só há
três sistemas de escorregamento principais. O Mg também apresenta risco durante
a fundição e a usinagem, pois se combina facilmente com o oxigênio e queima.
Além disso, a resposta do magnésio aos mecanismos de endurecimento é
relativamente baixa.
Algumas propriedades físicas e custo de alguns metais usados em engenharia.

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Classificação das ligas de magnésio
Há dois tipos principais de ligas de magnésio: ligas para trabalho mecânico,
geralmente sob a forma de chapa fina, chapa grossa, extrudados e forjados, e ligas
para fundição. Os dois tipos de ligas subdividem-se em ligas para tratamento
térmico e ligas sem tratamento térmico.
Tratáveis
Termicamente
Trabalháveis
Não Tratáveis
Ligas de
magnésio
Tratáveis
Fundição Termicamente

Não Tratáveis

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Classificação das ligas de magnésio
As ligas de magnésio são, em geral, designadas por duas letras maiúsculas,
seguidas por dois ou três dígitos. As letras indicam os dois principais elementos da
liga:
● A 1º letra indica o elemento com maior concentração;
● A 2º letra indica o elemento com a segunda maior concentração;
● O 1º número define a porcentagem em peso correspondente ao elemento da
primeira letra (se apenas houver dois números);
● O 2º número define a porcentagem em peso do elemento da segunda letra;
● Se, a seguir aos números, aparecer uma letra A, B etc., significa que houve
modificação do tipo A, B etc., na liga.

A = alumínio E = terras raras H = tório


K = zircônio Q = prata Z = zinco
M = manganês S = silício T = estanho

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Classificação das ligas de magnésio
Tipos de ligas encruadas

H1 – Encruamento simples. O grau de encruamento é indicado pelo segundo dígito


e varia de 1 endurecido (H12) a totalmente endurecido (H18), que se obtém com
uma redução de área de aproximadamente 75%.

H2 – Encruamento e recozimento parcial. Os tratamentos variam entre 1 endurecido


e totalmente endurecido, o que se consegue por recozimento parcial de materiais
deformados a frio com resistência mecânica inicial maior que a desejada. Os
tratamentos são designados por H22, H24, H26 e H28.

H3 – Encruamento e estabilização. Tratamentos para ligas alumínio-magnésio


amolecidas por envelhecimento, que são encruadas e posteriormente aquecidas a
baixa temperatura para aumentar a ductilidade e estabilizar as propriedades
mecânicas. Os tratamentos são designados por H32, H34, H36 e H38.

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Classificação das ligas de magnésio
Tipos de ligas tratadas termicamente
T1 – Envelhecimento natural. O produto é resfriado desde a temperatura elevada a
que foi defor- mado e envelhecido naturalmente até um estado razoavelmente
estável.
T3 – Solubilização, deformação a frio e envelhecimento natural para um estado
razoavelmente estável.
T4 – Tratamento térmico de solubilização e envelhecimento natural para um estado
razoavelmente estável.
T5 – Resfriamento desde a temperatura de desmoldagem (fundição) seguida de
envelhecimento artificial.
T6 – Solubilização seguida de envelhecimento artificial.
T7 – Solubilização seguida de estabilização.
T8 – Solubilização, deformação a frio e envelhecimento artificial.
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Exemplo

A = alumínio E = terras raras H = tório


K = zircônio Q = prata Z = zinco
M = manganês S = silício T = estanho

HK31A-H24
H = tório
K = zircônio
A liga de magnésio contém uma porcentagem nominal de 3% em peso de tório e 1%
em de zircônio, e que a liga sofreu a modificação A. A designação H24 significa que
a liga foi laminada a frio e parcialmente recozida até ao estado de meio-dura.

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Exemplo

A = alumínio E = terras raras H = tório


K = zircônio Q = prata Z = zinco
M = manganês S = silício T = estanho

ZH62A-T5
Z = zinco
H = tório
A liga de magnésio contém uma porcentagem nominal de 6% em peso de zinco e
2% em peso de tório e sofreu a modificação A. T5 significa que a liga foi envelhecida
artificialmente após o vazamento.

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Estrutura e Propriedades
O magnésio tem a estrutura hexagonal compacta (HC), pelo que o trabalho a frio
das ligas de magnésio apenas pode ser feito dentro de certos limites. As
temperaturas elevadas, tornam-se ativos no magnésio outros planos de
escorregamento além dos planos basais. Desse modo, as ligas de magnésio são
geralmente trabalhadas a quente ou a temperaturas intermediárias, em vez de
serem trabalhadas a frio.
O alumínio e o zinco são frequentemente adicionados ao magnésio para formar
ligas de magnésio para trabalho mecânico. Tanto o alumínio como o zinco
aumentam a resistência mecânica deste, através do endurecimento por solução
sólida.

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Estrutura e Propriedades
A maior parte das ligas estruturais de magnésio é produzida no estado vazado,
essencialmente devido a dificuldades de trabalhá-las a frio. O alumínio e o zinco
são adicionados ao magnésio, sobretudo para promover o endurecimento por
solução sólida. O alumínio também combina com magnésio para formar o
precipitado Mg17Al12, que pode ser usado para endurecer por envelhecimento as
ligas de Mg-Al. Tório e zircônio também formam precipitados com o magnésio e
são utilizados para fabricar as ligas que podem ser usadas em temperaturas
elevadas de até cerca de 427 ºC.

As ligas de magnésio para fundição são à base de alumínio e zinco, pois esses
elementos contribuem para a resistência da solução sólida. Liga de magnésio com
metais de terras raras, principalmente cério, produz um composto resistente e duro
nos limites do contorno de grãos.

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Ligas de magnésio
Na tabela é visto as composições químicas, propriedades mecânicas e aplicações
de algumas ligas de magnésio.

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Características
não ferroso;
mais leve do que o Al;
resistente a corrosão (exceto em ambientes salinos);
módulo de elasticidade baixo (45 GPa);
baixa resistência à fadiga;
Magnésio baixa resistência à fluência;
baixa resistência ao desgaste;
e suas ligas as ligas são geralmente trabalhadas a quente ou a temperaturas
intermediárias;

https://www.youtube.com/watch?v=oLo4as-XR7c

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Titânio

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Titânio
O titânio é um metal relativamente leve (densidade = 4,54 g/cm³), mas possui
elevada resistência mecânica (662 MPa para 99,0% Ti), motivo pelo qual o titânio e
as suas ligas podem competir favoravelmente com as ligas de alumínio em algumas
aplicações aeroespaciais, muito embora o titânio seja mais caro.
O titânio é também usado em aplicações em que é necessária elevada resistência
à corrosão em diversos meios químicos, como soluções de cloro e de cloretos
inorgânicos.

Não há indícios do titânio ser tóxico


ao ser humano, assim, por ser
biocompatível e completamente
imune à ferrugem, é utilizado em
próteses.

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Titânio
O titânio é caro devido à dificuldade da extração, no estado puro, a partir dos seus
compostos. A temperaturas elevadas, o titânio se combina com o oxigênio,
nitrogênio, hidrogênio, carbono e ferro, por esse motivo são usadas técnicas
especiais para fundir e trabalhar este metal.
O titânio é o 9º elemento mais abundante da Terra. É um elemento litófilo e tem uma
forte afinidade por oxigênio, fazendo com que a maior parte do titânio na litosfera
esteja na forma de óxido.

Principais
minerais de
titânio

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Titânio Principais países produtores de titânio em 2014

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Titânio Ocorrências ou depósitos de titânio no Brasil.

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Titânio
Na Tabela a seguir são apresentadas as propriedades mecânicas típicas e
aplicações para o titânio comercialmente puro (99,0% Ti) e também para algumas
ligas de titânio.

A liga de titânio mais usada é a Ti-6 Al-4 V, pelo fato de combinar elevada resistência
mecânica à boa deformabilidade. Por meio de tratamento térmico de solubilização e
envelhecimento, essa liga pode atingir uma resistência à tração de 1.170 MPa.

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Características

não ferroso;
relativamente leve comparado ao ferro;
elevada resistência mecânica;
Titânio elevada resistência a corrosão;
e suas ligas abundante na natureza;
custo elevado devido a dificuldade de refina.

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Níquel

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Níquel
O níquel é um metal importante em engenharia, sobretudo porque possui excelente
resistência à corrosão e à oxidação a altas temperaturas. O níquel também tem
estrutura CFC, o que o torna facilmente deformável, mas é relativamente caro e a
sua densidade é elevada (8,9 g/cm³), o que limita a sua utilização.

Como o processamento metalúrgico do níquel e de suas ligas é muito semelhante


ao do aço, é comum que as mesmas instalações que produzem aços especiais
produzam ligas à base de níquel.

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Superligas à base de níquel

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Níquel comercial e ligas monel

O níquel comercialmente puro é usado em componentes elétricos e eletrônicos,


devido à sua boa resistência mecânica e condutividade elétrica; é também usado
em equipamento de processamento de alimentos, devido a sua boa resistência à
corrosão.
O níquel e o cobre são completamente solúveis um no outro, no estado sólido, para
todas as composições, pelo que há muitas ligas de níquel e cobre endurecidas por
solução sólida. Adicionando ao níquel 32% de cobre, obtém-se a liga Monel 400, que
tem resistência mecânica relativamente elevada, boa soldabilidade e excelente
resistência à corrosão em diversos meios. A adição de 32% de cobre aumenta um
pouco a resistência do níquel e reduz o preço.
A adição de cerca de 3% de alumínio e 0,6% de titânio aumenta consideravelmente
a resistência mecânica da liga Monel (66% Ni- 30% Cu), devido ao endurecimento
por precipitação.

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Níquel comercial e ligas monel

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Superligas à base de níquel
Foi desenvolvida uma vasta gama de superligas à base de níquel, usadas
principalmente em peças de turbinas de gás, as quais têm de suportar temperaturas
elevadas e condições de oxidação graves, além de apresentar boa resistência à fluência.
A maior parte das superligas para trabalho mecânico à base de níquel contém cerca de
50 a 60% de níquel, 15 a 20% de cromo e 15 a 20% de cobalto. Pequenas quantidades de
alumínio (0,5 a 4%) e de titânio (1 a 4%) são adicionadas para promover o endurecimento
por precipitação.

As superligas à base de níquel consistem fundamentalmente em três fases:


(1) uma matriz de austenita gama;
(2) uma fase com os precipitados Ni3Al e Ni3Ti chamada gama – linha (γ′);
(3) partículas de carbonetos (devido à adição de cerca de 0,01 a 0,04% C).

A fase gama–linha é a responsável pela resistência mecânica a alta temperatura e pela


estabilidade destas ligas, enquanto que os carbonetos estabilizam os contornos de grão
a temperaturas elevadas.

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Níquel e suas ligas

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Características

não ferroso;
excelente resistência à corrosão a altas temperaturas;
excelente resistência à oxidação a altas temperaturas;
Níquel facilmente deformável;
e suas ligas boa resistência mecânica;
boa condutividade elétrica;
custo relativamente alto;
densidade elevada;

https://www.youtube.com/watch?v=W_kfdAhTIKU

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Pense um pouco
CONSULPLAN - 2008 - CODEVASF - Engenheiro Mecânico
Assinale a alternativa INCORRETA sobre a ligas não-ferrosas:

A) Muitas ligas fundidas de alumínio contêm silício suficiente para causar a reação
eutética, o que resulta em baixo ponto de fusão, boa fluidez e boa fundibilidade.
B) As ligas de cobre têm melhor resistência à fadiga, fluência e desgaste que as ligas
leves de alumínio e magnésio.
C) A excelente resistência à corrosão das ligas de titânio possibilita aplicações em
equipamentos de processamento químico, componentes marítimos e implantes
biomédicos.
D) As ligas de magnésio são adequadas a componentes marítimos devido à alta
resistência à corrosão.
E) As ligas de berílio são pouco utilizadas devido ao processo de produção
relativamente complexo.

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Pense um pouco
CONSULPLAN - 2008 - CODEVASF - Engenheiro Mecânico
Assinale a alternativa INCORRETA sobre a ligas não-ferrosas:

A) Muitas ligas fundidas de alumínio contêm silício suficiente para causar a reação
eutética, o que resulta em baixo ponto de fusão, boa fluidez e boa fundibilidade.
B) As ligas de cobre têm melhor resistência à fadiga, fluência e desgaste que as ligas
leves de alumínio e magnésio.
C) A excelente resistência à corrosão das ligas de titânio possibilita aplicações em
equipamentos de processamento químico, componentes marítimos e implantes
biomédicos.
D) As ligas de magnésio são adequadas a componentes marítimos devido à alta
resistência à corrosão.
E) As ligas de berílio são pouco utilizadas devido ao processo de produção
relativamente complexo.

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Superligas

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Superligas
Superligas são ligas à base de ferro, níquel ou cobalto, contendo cromo para resistência
à oxidação e à corrosão, bem como outros elementos para resistência mecânica em
temperatura elevada. Tradicionalmente, são consideradas as ligas para emprego a
temperaturas superiores a aproximadamente 540 °C.
Para uso acima de 600 °C, normalmente, três grupos de materiais são considerados:
• Aços austeníticos para alta temperatura
• Superligas endurecidas por solução sólida
• Superligas endurecidas por precipitação

Para aplicações estruturais, o limite atual da tecnologia de superligas é de


aproximadamente 950 °C enquanto, para aplicações sem solicitações mecânicas,
temperaturas de até 1200 °C podem ser aceitas em alguns casos. Para aplicações acima
desses limites, outros materiais são normalmente considerados, como cerâmicas,
compostos intermetálicos (p. ex.: Ni3Al) e metais e ligas refratárias. Naturalmente,
revestimentos e refrigeração abrem potencial extraordinário para a aplicação das
superligas além desses limites, como é o caso de aplicações em turbinas.

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Propriedades das Superligas
Propriedades importantes no desenvolvimento e caracterização de superligas são:
• Resistência à fluência
• Resistência à fadiga térmica e mecânica
• Estabilidade estrutural
• Resistência à corrosão/oxidação a quente no ambiente em questão

Além disso, propriedades tecnológicas, como soldabilidade, formabilidade etc.


devem ser consideradas.

Os principais mecanismos responsáveis pelas notáveis propriedades mecânicas das


superligas são o endurecimento por precipitação e o endurecimento por solução
sólida. A principal função dos carbonetos é estabilizar os contornos de grão.

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Superligas à base de ferro e níquel
Uma família dessas ligas foi desenvolvida a partir dos aços inoxidáveis austeníticos.
❖ O teor de cromo é balanceado para se obter resistência à oxidação e/ou
corrosão;
❖ O teor de níquel deve ser suficiente para garantir a estabilidade da austenita a
temperaturas elevadas;
❖ O uso de nióbio e titânio evita a formação de carbonetos de cromo nos
contornos de grão;
❖ Endurecimento por precipitação de carbonetos pode ser utilizado, como em
alguns aços inoxidáveis;
❖ Elementos como molibdênio e tungstênio podem ser empregados para produzir
endurecimento por solução sólida.

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Superligas à base de ferro e níquel
Ligas 800 (UNS N08800/ W.Nr. 1.4876), 800H (UNS N08810) e 825 são bastante
semelhantes a aços inoxidáveis modificados. São ligas austeníticas endurecidas por
solução sólida, em que partículas de nitretos e carbonetos, principalmente de
titânio, estão presentes. As adições de titânio são suficientes para se considerar
esses materiais como estabilizados.
Essas ligas são empregadas em uma grande variedade de aplicações, em que
combinações de resistência mecânica, resistência à corrosão e à oxidação são
requeridas, especialmente a temperaturas elevadas, como mostra a Tabela:

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Superligas à base de ferro e níquel

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Superligas à base de ferro e níquel
A classe mais importante dessas superligas, entretanto, é a de ligas endurecidas por
precipitação de compostos intermetálicos (Ex: Ligas A-286 e Liga 901).

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Superligas à base de Níquel
As ligas à base de níquel também empregam o cromo para obter resistência à
corrosão e oxidação, por meio da formação de uma película protetora de óxido de
cromo.
Ligas como Hastelloy C-276 e outras ligas Hastelloy obtêm resistência mecânica
sobretudo por endurecimento por solução sólida e, possivelmente, pela
precipitação de carbonetos.
As ligas da série 600 são amplamente utilizadas em usinas nucleares. A liga 625
teve seu desenvolvimento iniciado na década de 1950 visando seu uso em
tubulações de vapor superaquecido. Esta liga oferece uma combinação
extraordinária de resistência à corrosão em diversos meios, inclusive água do mar e
ambientes submarinos, e propriedades mecânicas muito boas. Além disso, tem
excelente soldabilidade e é fácil de fabricar.

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Superligas à base de Níquel
Principais ligas Ni-Cr resistentes à corrosão

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Superligas à base de Níquel
Algumas das principais superligas comerciais à base de níquel.

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Superligas à base de Cobalto
Ligas de cobalto para aplicações a temperaturas elevadas foram extensivamente
empregadas nas primeiras turbinas a jato desenvolvidas durante a Segunda Guerra
Mundial.
Uma vez que as superligas à base de cobalto têm boa soldabilidade (o que facilita
reparos) e, em função dos elevados teores de cromo adicionado, apresentam boa
resistência à corrosão em temperatura elevada, ainda encontram ampla aplicação
em turbinas em partes estacionárias a temperaturas acima de 980 °C.
Uma limitação adicional no emprego de ligas de cobalto na indústria aeronáutica diz
respeito à sua elevada densidade, especialmente quando propriedades específicas
(por unidade de peso) são consideradas.
Outras aplicações importantes de ligas de cobalto são em peças para fornos de
tratamento térmico (como também as superligas à base de níquel e Fe-Ni) e ligas
com elevada resistência ao desgaste, como Stellites (Stellite 4, 6 e Stellite F).

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Referências

http://recursomineralmg.codemge.com.br/substancias-minerais/titanio/

https://www.gov.br/anm/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/serie-estatisticas-e-economia-mineral/
outras-publicacoes-1/6-7-titamio

Smith, William F. Fundamentos de engenharia e ciência dos materiais – 5. ed. – Porto Alegre : AMGH,
2012.

Costa e Silva, André Luiz V. Aços e ligas especiais / André Luiz V. Costa e Silva, Paulo Roberto Mei. --4. ed.
rev. --São Paulo : Blucher, 2021.

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