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Focalize o ponto no centro e mova sua cabeça (junto com o corpo) pra
frente e pra trás. Estranho...
A imagem não é um “gif”. Por que parece que está se movendo?
O que ocorre aqui é, novamente, uma ilusão de ótica. A percepção do
observador é atrapalhada pela apresentação intensa de luz, brilho, formas,
além de uma distribuição complexa, dando origem a uma forma específica. Em
suma, há um excesso de estímulo para os fotorreceptores, o que leva a uma
confusão na interpretação de tais estímulos e, por conseguinte, à ilusão.
4. Bioquímica da visão
4.1 Assistir ao vídeo
4.2 Observar a imagem e discutir em grupo a neuroquímica da
fototransdução e transmissão de informação no mecanismo da visão até
a ativação do neurônio ganglionar da retina.
Após assistir ao vídeo, foram levantados, em grupo, os seguintes
apontamentos:
Quando não há incidência de luz, a conformação molecular do retinal é
chamada retinal 11-cis. Trata-se de uma configuração tridimensional particular
dos átomos e ligações químicas que mantêm esses átomos juntos. Quando
uma molécula da retina é tocada por um fóton de luz, a energia contida nesse
fóton quebra uma ligação química muito específica – a ligação dupla entre os
carbonos 11 e 12. Dessa forma, a retina muda sua configuração estrutural de
11-cis para um estado mais estável denominado trans. Ocorre a ativação da
rodopsina após um evento de fotoisomerização; a rodopsina, por sua vez, ativa
quimicamente uma grande molécula chamada tansducina. Esta molécula
consiste em uma proteína G. A parte ativada dessa proteína então flutua dentro
das membranas do disco até encontrar por acaso (via movimento browniano e
difusão) uma molécula de fosfodiesterase (PDE), que também está flutuando
nas membranas do disco. O PDE catalisa uma reação de conversão de uma
pequena molécula de nucleotídeo chamada monofosfato de guanosina cíclico
(cGMP) em uma forma diferente, passando a ser um GMP (monofosfato de
guanosina). Essa conversão de cGMP em GMP tem uma consequência
importante no estado elétrico dos fotorreceptores, que por sua vez afeta a
forma como eles sinalizam a próxima camada de neurônios da retina. O
glutamato é o aminoácido secretado pelos fotorreceptores. Esse
neurotransmissor está encaixado nas vesículas em um tipo especial de
sinapse, chamada sinapse em fita, o qual viabiliza a liberação rápida de muitas
vesículas. A seu turno, esse fato ativa os neurônios das células bipolares. Este
é, por fim, o resultado eventual da fototransdução e corresponde ao processo
pelo qual os neurônios fotorreceptores transduzem, ou transformam, a energia
da luz em um sinal neuroquímico.
a. Sequência de eventos envolvidos na fototransdução em bastonetes e
cones
A fototransdução ocorre conforme o seguinte esquema:
Luz incidente → mudança estrutural no retinal do fotopigmento → ativação da
transducina → ativação da fosfodiesterase → diminuição do GMPc intracelular
→ fechamento dos canais de Na+ → hiperpolarização → diminuição da
liberação do transmissor sináptico → mudança na conformação do
fotopigmento → resposta de células bipolares e outros elementos neurais.
AUDIÇÃO
2. Experiências
2.1. Teste de Rinne
Foi realizado o teste de Rinne para avaliar a audição do participante. Um
diapasão foi colocado na mastoide do participante para estimular a condução
óssea. O participante foi instruído a informar quando não conseguisse mais
ouvir o som do diapasão. Em seguida, o diapasão foi movido próximo ao canal
auditivo externo para estimular a condução aérea, e novamente o participante
foi solicitado a indicar quando o som não fosse mais audível. Durante o teste
de Rinne, o participante relatou ouvir claramente o som do diapasão tanto na
mastoide quanto próximo ao canal auditivo externo. Não houve diferença
significativa entre a condução óssea e aérea, indicando uma audição normal
em ambos os modos de condução. Esses resultados são consistentes com
uma audição saudável e indicam que o participante não apresenta nenhum
déficit auditivo significativo.