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BIOMEDICINA 3º SEMESTRE TURMA D

FELIPE PARIZOTO

DOSAGEM DA GLICOSE
Método Enzimático
Colorimétrico
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Geovanna Oliveira Calheiros 152.814

INTRODUÇÃO
Durante uma aula prática de bioquímica clínica, o professor Felipe propôs que seus alunos
realizassem um exame de dosagem de glicose pelo método enzimático colorimétrico. Os alunos,
seguindo suas ordens, colocaram suas luvas e começaram o procedimento. Sobre a bancada
estavam o tubo com o soro do paciente (já separado do sangue), pipetas e o reagente específico
para a glicose. Esse reagente em questão, reage somente com a glicose, uma vez que, no soro do
paciente encontramos outras coisas além da glicose, como lipídios, hormônios…para diminuir a
margem de erro do exame, o reagente deve reagir somente com a glicose.
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Com o exposto acima em mente, foi pipetado em um tubo limpo, 1000 ui do reagente e 10 ui do
soro do paciente. Após a pipetagem, o tubo foi levado ao banho maria por 10 minutos. Ao fim
dos 10 minutos, se tornou visível uma mudança de cor da reação, que antes do banho maria era
bege e depois do mesmo ficou com uma coloração avermelhada.

A reação, agora avermelhada, foi colocada na máquina de espectrofotometria, porém a mesma


estava em condições precárias e deu 0 para praticamente todos os resultados dos alunos,
tornando o exame inútil, mas os estudantes dizem em belas palavras, que tiveram um resultado
indefinido. Apesar do resultado inconclusivo, a aula foi importante para os alunos aprenderem o
processo da análise de glicose na máquina de espectrofotometria.
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Boas práticas de pipetagem

Apesar de seus alunos jurarem saber pipetar, Felipe ficou com medo de confiar na palavra de
seus aprendizes e decidiu explicar novamente e pedir para os mesmos acrescentarem em seu
relatório as boas práticas de pipetagem.

1. Como empunhar uma pipeta


Primeiramente é imperioso saber como pegar uma pipeta, esse instrumento tem o
formato para acomodar uma mão fechada em punho, então não de deve pegar como
lápis, não se deve apertar o botão em cima com o queixo, não se pode colocar a ponta no
nariz e não pode ser colocado na boca. Na imagem abaixo tem a maneira correta (e única
maneira) de segurar uma pipeta.

2. Primeira e segunda fase

Também é importante destacar que a pipeta tem a primeira e segunda fase, conforme se
aperta a parte de cima da pipeta, dá para sentir que ela vai parar em um momento e você
deverá fazer mais força para ela chegar até o fim. A fase onde você aperta ela facilmente
é a primeira, fase de aspiração, e deve ser usada para pegar a amostra. A fase onde você
deve fazer força para chegar até o fim é a segunda, fase de desprezo, e deve ser usada
para descartar/desprezar totalmente o líquido que foi sugado na primeira fase.
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Princípio da Espectrofotometria

O professor Felipe, utilizando sua sabedoria, explicou para os alunos como funciona a máquina
que iria analisar a amostra daquela noite, de agora em diante, esse texto introduzirá física em
seu conteúdo, para pessoas sensíveis ao assunto, aconselho que parem a leitura por aqui.

!Dentro da máquina de espectrofotometria tem uma luz que emite um comprimento de onda
específico que será incidido sobre uma puveta!. É isso, para aqueles que não sabem física,
existem muitas vídeo aulas do assunto na internet. Brincadeira, simplificando o que foi dito, a
luz emite ondas, exatamente como o som, e cada uma dessas ondas tem um comprimento
específico que define sua intensidade e cor. Por exemplo, ondas de curto comprimento tem cor
roxa, enquanto ondas de grande comprimento tem cor vermelha (citando cores visíveis para
nossos olhos). Alguns comprimentos de onda não são detectados pelos nossos olhos, como
infravermelho e ultravioleta, então são cores não visíveis para nós.

Partindo desse ponto, podemos concluir que cada cor tem seu comprimento de onda e o
aparelho de espectrofotometria emite um comprimento de onda específico ou uma luz
específica (não pode ser branco já que branco emite todos os comprimentos de onda). Outro fato
importante é que o aparelho pode ser programado para emitir o comprimento de onda
necessário para o exame.

Até esse momento a frase foi explicada até “Dentro da máquina de


espectrofotometria tem uma luz que emite um comprimento de onda
específico…”, está na hora de explicar o final “que será incidido sobre
uma puveta.”. A puveta nada mais é que um tubo de ensaio
transparente feito de quartzo, que evita o reflexo de luz, então
quando a luz é incidida na puveta com o reagente e a amostra,
sabendo que o reagente já reagiu com a glicose e agora nós temos uma solução absorvente =
absorve luz, a reação absorve parte da luz e a parte que não é absorvida é usada para calcular a
quantidade de luz que foi absorvida, e essa luz absorvida é equivalente a uma glicose x. Deste
modo, a quantidade de luz é convertida para a quantidade de glicose que tem na amostra.

Resumindo, quanto maior a absorção de luz, maior a quantidade de glicose. E é isso que
Lambert-Beer quis dizer naquele seu livro de física que está servindo de apoio aí na sua casa
(obviamente ele não falou da glicose em específico), ele disse algo mais “quanto maior a
quantidade de soluto analisado, maior a absorção de luz E MENOR A TRANSMITÂNCIA”, pois o
que eu absorvi eu não transmiti.

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