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Relatórios das Aulas Práticas

PNEUMOGRAFIA

1. Introdução
A aula foi realizada no dia 28 de Outubro com o objetivo de fazer o registro dos
movimentos respiratórios e as alterações que a respiração sofre por conta das condições
apresentadas. Os equipamentos utilizados na prática foram o quimógrafo e o
pneumógrafo.

2. Metodologia
O experimento foi realizado em um aluno no qual foi colocado o pneumografo
na altura da caixa torácica. O quimógrafo foi ligado para registrar a frequência da
respiração do aluno. Após o registro foi pedido ao aluno que realizasse uma série de
atividades para que pudessem ser registradas as diferenças na respiração. As atividades
pedidas foram: fazer uma conta de cabeça, ler em voz alta, tossir, espirrar, rir, assobiar e
bocejar. Em seguida foi feita uma sequência de duas apneias, na primeira o aluno
prendeu a respiração sem preparação prévia e na segunda, antes de prender a respiração
o aluno realizou uma hiperventilação, e o tempo das apneias foi registrado em um
cronômetro. Para finalizar, com os olhos fechados o aluno teve que sentir o cheiro de
três odores diferentes.

3. Resultado
No papel esfumaçado que há no quimógrafo ficaram todos os registros. É
importante ressaltar que todas as vezes que ocorre a inspiração, como a caixa torácica
aumenta de volume, o sistema de borracha (do equipamento usado) se expande criando
um vácuo ali dentro e fazendo com que a pena caia; portanto, todo o traçado
descendente é um traçado inspiratório, e o traçado ascendente é expiratório. Em seguida
encontram-se listados os resultados de cada atividade realizada pelo aluno.
Conta matemática: o gráfico ficou “baixo”, com menor amplitude e maior frequência.
Ler: é possível observar uma ampliação no tempo de expiração e a inspiração é um
traçado curto e intenso.
Tossir e espirrar: os dois atos possuem gráficos semelhantes com um longo traço
expiratório e linhas trêmulas ao topo
Bocejar: o traçado apresenta uma longa linha inspiratória e permanece baixo por um
tempo.
Assobiar: apresenta um traço expiratório.
Apneia: 1ª – 20s / 2ª – 34s

4. Discussão
De acordo com os resultados acima é possível observar grandes diferenças entre
as atividades realizadas. Na conta matemática, por exemplo, o indivíduo precisa usar a
cabeça, pensar, com isso o cérebro precisa de mais oxigênio e a tendência é de aumentar
a frequência respiratória. Ao ler em voz alta, no ato de falar, o indivíduo solta o ar para
fora e ao encontrar uma pausa no texto puxa o ar de uma só vez para continuar falando,
por isso o gráfico possui o desenho apresentado nos resultados. O ato de tossir, espirrar
e assobiar são trabalhos expiratórios. E o ato de bocejar tem como função oxigenar o
cérebro, jogando o ar para dentro, sendo assim é um processo inspiratório. Na apneia
foram apresentados dois resultados, a hiperventilação tira o gás carbônico do sistema,
portanto quanto mais gás carbônico é tirado mais tempo leva para o pH cair, se o pH
demora para cair leva-se mais tempo para estimular o centro nervoso que estimula a
respiração, então o indivíduo vai ter menos a sensação de falta de ar; por isso o tempo
da 2ª apneia foi maior do que o da 1ª. E para finalizar, na inspiração de odores o
indivíduo tem a tendência de aumentar a inspiração quando gosta do cheiro de algo e
tende a aumentar a expiração quando o odor é desagradável.

5. Conclusão
Com está aula fomos capazes de observar e entender a diferença da frequência e
amplitude da inspiração e expiração em diferentes situações; e também que há vezes
onde a frequência da respiração vai depender do indivíduo estudado, como por exemplo,
no ato de rir, pois existem muitos tipos de risadas.

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