Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CENTRO TECNOLÓGICO
PPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA
BELÉM
2007
Livros Grátis
http://www.livrosgratis.com.br
Milhares de livros grátis para download.
ii
BELÉM
2007
iii
Aprovada em 14/02/2007
BANCA EXAMINADORA
_________________________________________
Profº. Carlos Umberto da Silva Lima, Dr. (UFPA)
Orientador
_________________________________________
Profº. Jorge Emanuel Corrêa, Dr.(UFPA)
Membro Interno
________________________________________
Profº. Severiano da Silva Lima Filho, Dr.(UFPA)
Membro Interno
_________________________________________
Profª. Brígida Ramati Pereira da Rocha, Drª.(UFPA)
Membro Externo
_________________________________________
Profº. Manoel Fernandes Martins Nogueira, Ph. D.
Coordenador do PPGEM/UFPA
iv
AGRADECIMENTOS
RESUMO
ABSTRACT
This work presents the economic feasibility of absorption cooling systems removing heat at
rates in the range of 3-70 kW. A numerical simulation was performed to predict each
component of the cycle. The software Engineering Equation Solver (E.E.S) was applied to
solve the equations systems and to quantify thermodynamics properties for water and
ammonia. Due the difficulty to obtain the mixture heat from literature, an experiment was
assembled and performed to supply the calculation with this information. Finally, an
economic comparison is made between the absorption and compression cooling cycles.
LISTA DE FIGURAS
Figura 3.19 - Variação do comprimento dos tubos com o número de passes para três
diâmetros diferentes.................................................................................................................... 55
Figura 3.20 - Esquema do gerador e disposição dos tubos no trc. ............................................. 56
Figura 3.21 - Variação do comprimento dos tubos e Nusselt em função do diâmetro externo
dos tubos ..................................................................................................................................... 64
Figura 3.22 - Condensador resfriado a água e a distribuição dos tubos no feixe tubular no
corte - AA ................................................................................................................................... 65
Figura 3.23 - Variação do comprimento e do número de Reynolds da água de circulação
com o diâmetro interno............................................................................................................... 71
Figura 3.24 - Esquema do tubo capilar....................................................................................... 73
Figura 3.25 – Diâmetro do tubo capilar versus comprimento. ................................................... 81
Figura 3.26 - Evaporador tipo serpentina. .................................................................................. 82
Figura 3.27 - Eficiência de aletas anulares de perfil retangular. ................................................ 83
Figura 3.28 - Transferência de calor e fator de atrito para um trocador de calor compacto
com tubos circulares e aletas contínuas, superfície 8.0-3/8T, Kays e London........................... 83
Figura 3.29 - Variação do Nfileiras e Ntubos com Afr. ..................................................................... 95
Figura 4. 1 - Gráfico do Sistema de Compressão de Vapor. ...................................................... 96
Figura 4.2 - Gráfico representativo dos preços relativos à energia elétrica e biomassa em
função da distância. .................................................................................................................. 101
x
LISTA DE TABELAS
LISTA DE SÍMBOLOS
SUBSCRITOS
abs Absorvedor
cond Condensador
disp. Gases disponíveis do gaseificador
ext Externo
ewr Entrada de água
g Relativo aos gases do gaseificador
h Hidráulico
int Interno
in Entrada de fluido
lv Líquido-vapor
out Saída de fluido
s Relativo à solução amônia/água
sat Saturado
swr Saída de água
Trc Relativo ao trocador de calor intermediário
LETRAS GREGAS
ρ Densidade (kg/m3)
μ Viscosidade absoluta (kg/ms)
Δ Variação entre duas grandezas
xiii
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 1
3.2.8 Cálculo do coeficiente de transmissão de calor (hin) da solução NH3H2O que circula no
tubo interno do trocador de calor intermediário. .......................................................................... 44
3.2.9 Fator de incrustação............................................................................................................. 45
3.2.10 Cálculo da relação entre as áreas externa e interna: .......................................................... 45
3.2.11 Cálculo da resistência térmica da tubulação...................................................................... 45
3.2.12 Coeficiente global de transmissão de calor. ...................................................................... 45
3.2.13 Cálculo da diferença de temperatura média logarítmica. .................................................. 46
3.2.14 Cálculo da área de transferência de calor: ......................................................................... 46
3.2.15 Cálculo do comprimento dos tubos: .................................................................................. 47
3.3 DIMENSIONAMENTO DO ABSORVEDOR ...................................................................... 47
3.3.1 Generalidades ...................................................................................................................... 47
3.3.2 Dados de entrada para o cálculo do Absorvedor ................................................................. 48
3.3.3 Cálculo das propriedades da solução no Absorvedor.......................................................... 48
3.3.4 Cálculo das propriedades da solução NH3H2O. ................................................................. 50
3.3.5 Cálculo do coeficiente de transmissão de calor na superfície externa dos tubos. ............... 50
3.3.6 Cálculo do coeficiente de transmissão de calor relativo à água de refrigeração ................. 51
3.3.7 Análise gráfica do comportamento do absorvedor. ............................................................. 54
3.4 DIMENSIONAMENTO DO GERADOR .............................................................................. 55
3.4.1.Generalidades ...................................................................................................................... 55
3.4.2.Dados de entrada ................................................................................................................. 56
3.4.3.Dimensionamento do feixe de tubos ................................................................................... 57
3.4.7. Cálculo do coeficiente de troca de calor na ebulição ......................................................... 59
3.4.8 Cálculo do coeficiente de troca de calor na parte externa dos tubos (coeficiente de troca
de calor por convecção)................................................................................................................ 61
3.4.9.Cálculo da relação entre as áreas externa e interna da tubulação........................................ 63
3.4.10.Cálculo do coeficiente global de transferência de calor .................................................... 63
3.4.11 Cálculo da diferença média de temperatura logarítmica ................................................... 63
3.4.12 Cálculo da área total de transferência de calor .................................................................. 64
3.4.13 Cálculo do comprimento dos tubos (L) ............................................................................. 64
3.4.14 Variação do comprimento dos tubos com seu diâmetro.................................................... 64
3.5 DIMENSIONAMENTO DO CONDENSADOR ................................................................... 65
3.5.1 Generalidades ...................................................................................................................... 65
3.5.2 Dados de entrada ................................................................................................................. 65
3.5.3 Cálculo das propriedades da solução de NH3 na temperatura média da solução................ 66
xv
4.1. PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DO CÓDIGO DO SISTEMA DE COMPRESSÃO DE VAPOR ... 96
4.2. ANÁLISE DO CICLO.................................................................................................................. 96
4.3. CODIFICAÇÃO DO SISTEMA DE COMPRESSÃO DE VAPOR .......................................................... 98
4.3.1. Cálculos do sistema ............................................................................................................ 98
4.4. ANÁLISE ECONÔMICA COMPARATIVA GRÁFICA ENTRE OS CICLOS DE REFRIGERAÇÃO POR
1 INTRODUÇÃO
Figura 1.4 - Esquema simplificado do gaseificador do IISC (fonte: Mukunda et al., 2001)
800ºC, as velocidades destas reações são praticamente nulas e o resfriamento dos gases, a
partir desta temperatura, se dá praticamente por troca de calor com o meio ambiente.
Na base do gaseificador, existe um dispositivo de remoção de cinzas, constituído de
uma rosca, sobre a qual a carga do gaseificador fica montada, e um reservatório selado. Com
o avanço da gaseificação, o material carbonoso, com teores crescentes de cinza e de finos, vai
se acumulando na base do gaseificador, conseqüentemente, a perda de carga nesta região vai
se elevando com o tempo, aumentando a depressão nesta região e provocando uma redução na
vazão de gás. Quando a depressão atinge valores de ordem de 100 mm H 2 O , a rosca de
descarga de cinzas é acionada. O dispositivo de acionamento dispõe de um temporizador de
aproximadamente dez segundos, que o desliga automaticamente, evitando o esvaziamento
excessivo do leito. O material carbonoso, com cinzas, é transferido para o reservatório selado.
Na parte inferior do gaseificador, os gases, após atravessarem a carga de carvão com
cinzas, passam por um ciclone de aço inox, que não é isolado termicamente, a fim de separar
o material particulado grosseiro eventualmente arrastado. Após o ciclone, os gases passam no
trocador de calor instalado no topo do gaseificador e saem pela sua parte superior. Na sua
saída, existe um dispositivo de separação inercial para remoção de material particulado
eventualmente arrastado do trocador, O próximo passo, refere-se à admissão dos gases no
primeiro sistema de lavagem,que consiste de dois estágios com jatos de água à pressão de 2
atm. A vazão de água em cada lavador é cerca de 50 litros/min. No primeiro estágio, o gás
sofre um resfriamento brusco e uma limpeza inicial. O jato de água, à alta pressão, além de
resfriar o gás, transfere parte da quantidade de movimento à corrente de gás, movimentando-o
através do circuito. Este dispositivo de lavagem é responsável pela geração da depressão no
corpo do gaseificador, dispensando o uso de máquinas de fluxo, como ventiladores, no
circuito. O gás passa, em seguida, ao segundo lavador, conforme mostrado na figura 1.4. A
água utilizada nestes dois lavadores vem de uma única bomba e é proveniente de um
reservatório com cerca de 5m3. A água de lavagem, após a operação de lavagem, retorna ao
reservatório onde sofre resfriamento por evaporação e troca de calor com o meio ambiente. Os
contaminantes, líquidos e sólidos, removidos do gás, vão se acumulando na água ao longo do
tempo, exigindo limpeza do equipamento ou mesmo descarte após um determinado período
de operação.
Após passar pelo primeiro sistema de limpeza, existe um segundo separador inercial
para coleta de gotas de líquido arrastado com os gases. No segundo sistema de limpeza, a
água de lavagem é resfriada até cerca de 10º C no refrigerador, que dispõe de um reservatório
8
interno de 250 litros. Esta água, resfriada, circula em circuito fechado, entre o lavador e o
refrigerador, a uma vazão em torno de 50 litros/min. e a uma pressão de 2 atm, não se
misturando com a água do primeiro sistema.
Após passar pelo separador inercial, instalado na saída do sistema secundário de
lavagem, o gás, já limpo, e a uma temperatura abaixo do ambiente, é enviado ao motor ou ao
flare. Na entrada do motor existe um filtro, do tipo manga, para limpeza final do gás,
conforme mostrado na figura 1.5.
necessário manter um consumo mínimo de diesel em torno de 1,2 litros/h. Desta forma, em
situações em que a demanda de energia elétrica é menor que a nominal, a vazão de gás tem de
ser reduzida, atuando-se na válvula instalada na linha de gás.
Informa ainda Ushima (2004), que a densidade mínima recomendada da biomassa, no
caso específico desse gaseificador, é da ordem de 200kg/m 3 e que o rendimento do
1.3 Motivação
A refrigeração pode ser encontrada em praticamente todos os processos da vida
moderna, desde os domésticos até os industriais. Assim, justifica-se que, no aspecto do
consumo de energia elétrica, a indústria de refrigeração seja um dos principais utilitários, o
que lhe confere uma importância econômica considerável.
Embora o ciclo frigorífico de compressão a vapor seja considerado pela maioria como
tecnologia plenamente desenvolvida, os acontecimentos recentes, entre eles, os relativos aos
efeitos danosos ao meio ambiente, têm mostrado a necessidade da adoção de novas
tecnologias. As pesquisas nesse campo se revestem de especial importância, quando se
considera a inexistência de um substituto em grande escala para o ciclo de compressão a
vapor em futuro próximo.
Segundo Wu e Eames (2000), o aquecimento global devido ao efeito estufa e a
depleção da camada de ozônio, é cada vez mais reconhecido como processo ameaçador e
causador de aflição para o suporte ecológico da Terra. Recentes análises sobre o impacto do
potencial da mudança do clima na saúde pública concluíram que poucos graus de aumento na
média da temperatura global poderiam conduzir a enfermidades crônicas severas, doenças
infecciosas, aumento da ocorrência de morte e inundações em áreas costeiras entre outros.
De forma a combater o progresso do aquecimento global e da depleção da camada de
ozônio, dois documentos importantes “The United Nations Framework convention on Climate
Change” (FCCC) e “Montreal Protocol”, foram assinados por muitos países. De acordo com
estes documentos, os fluidos CFC e HCFC, que são largamente utilizados em refrigeradores
de compressão de vapor e bombas de calor, serão gradualmente retirados de uso no sistema.
10
Esta proibição tornou possível uma intensificação nas pesquisas em refrigerantes não danosos
ao meio ambiente.
Ao lado da redução do consumo de combustíveis fósseis, o aumento da eficiência
dos refrigeradores e bomba de calor, e a utilização de energia de baixo grau constituem
formas efetivas de reduzir a emissão de CO 2 . Assim, os ciclos de refrigeração acionados a
potência térmica assumem uma grande importância neste contexto. O ciclo de refrigeração
por absorção é considerado o mais viável em termos de performance energética, hoje, e o seu
potencial, já comprovado, pode ainda ser melhorado Srikhirin et. al(2001).
Considera Abreu (1999), que em confronto com o ciclo de compressão de vapor, o
ciclo de absorção tem a reputação de possuir uma eficiência baixa. Tal fato resulta de uma
comparação injusta entre ambos, tendo em vista que o critério de COP, medido
isentropicamente, baseia-se na primeira lei da termodinâmica, distinguindo apenas o efeito
produzido e a energia consumida, sem levar em conta a origem dessa energia. Esse critério,
portanto, desconsidera as perdas na geração, transmissão e distribuição da energia.
Encontrar modos de melhorar a eficiência do sistema de refrigeração por absorção
tem se tornado um grande desafio para os pesquisadores. Muitos desses trabalhos estão sendo
direcionados na descoberta de novos ciclos ou ciclos híbridos. Encontrar novos fluidos de
trabalho e melhorar a transferência de calor e massa dos refrigeradores que operam segundo
este ciclo, também são metas a serem alcançadas (HORUZ, 1998)
1.4 Objetivos
O presente trabalho busca demonstrar a viabilidade econômica de implantação de
sistemas de refrigeração por absorção com capacidade na faixa de 1TR(3 kW) a 20TR(70,3
kW), considerando que tais sistemas são construídos para pequenas potências, caso dos
refrigeradores domésticos, ou para potências de uso industrial, acima de 20 TR (ABREU,
1999).
O estudo de um sistema de refrigeração por absorção de simples efeito será
efetivado, tendo a amônia como refrigerante e a água como absorvente. A fonte térmica de
acionamento do sistema de refrigeração por absorção serão os gases produzidos pela unidade
de gaseificação e geração de energia elétrica de 20 quilowatts elétrico de potência fabricado
originalmente pelo Instituto Indiano de Ciências e atualmente por empresa averbada na
UFPA.
11
expansão, que reduz a pressão do refrigerante à baixa pressão existente no evaporador. O líquido
refrigerante vaporiza no evaporador por absorção do calor latente do ambiente a ser refrigerado e
o vapor à baixa pressão resultante passa, então, ao absorvedor através de uma passagem livre,
onde é absorvido e fica em solução com o absorvente.
Figura 2.1 - Esquema de um sistema de refrigeração por absorção de simples efeito amônia-
água.
Como o absorvedor está situado no lado de baixa pressão e o gerador, no lado de alta
pressão, a solução rica em refrigerante é bombeada do absorvedor para o gerador. A solução
pobre em refrigerante retorna ao absorvedor através de uma válvula redutora de pressão,
previamente cedendo calor, para a solução rica no trocador de calor e deste modo aumentar o
coeficiente de performance do ciclo.
Enquanto a pressão de solução absorvente aumenta do lado de baixa pressão para o lado
de alta pressão, não ocorre no processo a compressão do refrigerante, pois ele já foi comprimido
no absorvedor. Em conseqüência, a potência exigida para o bombeamento da solução é
relativamente pequena.
13
O ciclo de triplo efeito (figura 2.4) de quatro pressões usando água-brometo de lítio foi
um desenvolvimento natural do ciclo convencional de duplo efeito. Este ciclo tem uma pressão
mais elevada na parte superior do gerador relativamente ao convencional ciclo de duplo efeito e,
o vapor gerado é usado para acionar o ciclo de duplo efeito. Em conseqüência, o calor de entrada
nessa máquina é reciclado três vezes para melhorar a eficiência.
16
Figura 2.4 - Ciclo de refrigeração por absorção de triplo efeito operado em 4 níveis de pressão.
No mesmo artigo Wu e Eames (2000) focalizam que enquanto atividades de busca para
melhorar a eficiência dos ciclos de absorção têm atuado sobre os ciclos de simples e múltiplos
efeitos, outras buscas têm sido direcionadas para combinar tais ciclos com outros ciclos de
refrigeração, para alcançar melhor performance energética. A maioria dessas ações é realizada
no sentido de combinar os ciclos de absorção com os ciclos de compressão de vapor.
Provavelmente isto se deve a similaridade entre eles. Uma combinação do ciclo de compressão
de vapor e do ciclo de absorção é conhecida com o nome de ciclo de sorção-compressão. Tal
ciclo é mostrado na figura 2.6. Observe que o condensador e o evaporador do sistema de
compressão de vapor convencional são substituídos por um resorbedor (absorvedor de vapor) e
um desorbedor (gerador de vapor). O vapor de refrigerante neste ciclo é comprimido por um
compressor mecânico do gerador para o absorvedor. A carga de refrigeração é fornecida pelo
gerador enquanto o calor é fornecido pelo absorvedor. O ciclo de sorção-compressão pode
fornecer alta eficiência energética e tem configurações simples, porém necessitam de trabalho
mecânico.
De acordo com Aphornratana (1995) uma outra forma de combinar os ciclos de absorção
de vapor com os ciclos de compressão de vapor é utilizar um ejetor como compressor em ciclos
de absorção. A função do ejetor em um ciclo de absorção abrange o aumento dos processos de
evaporação, absorção e concentração. Kuhlenschmidt (1973), citado em Srikhirin et al. (2001)
propôs um ciclo que usa um ejetor na entrada do vapor do evaporador e descarrega este vapor
para o absorvedor, como mostra figura 2.7 No ciclo, o ejetor é acionado pelo vapor de baixa
pressão do gerador de um ciclo de absorção de duplo efeito. Este ciclo aumenta ainda mais a
temperatura e elimina a necessidade de um condensador, porém o COP não é aumentado.
de calor na análise do ciclo das máquinas térmicas. Cada análise foi aplicada para dar maior
realidade aos limites superiores da eficiência térmica dos ciclos de potência. Inicialmente, a
análise dos ciclos de refrigeração, no mesmo sentido, não mereceu a devida atenção. Bejan
(1993) apresentou uma análise detalhada de um sistema de refrigeração operando entre dois
reservatórios de calor os quais incluíam dois tipos de irreversibilidades externas na transferência
de calor.
P = ρR * T (3.1)
Gás R*(J/kgK)
CH4 518,4
CO 296,8
CO2 188,9
H2 4.124
N2 296,8
A massa específica da mistura pode ser calculada pela seguinte expressão (TURNS,
2000):
ρ mistura = ∑ X i ρ i (3.2)
i
Onde:
X i é a fração em volume de cada gás da mistura e ρ i é a massa específica de cada
componente da mistura.
Efetuados os cálculos foram obtidos os resultados mostrados na tabela 3.2.
ou:
g,disp = 0,35 Q g ρ mistura
m (3.5)
g,disp = 0,003013kg/s
m
A potência térmica cedida pelo gaseificador, Q g, disp , para o sistema de refrigeração é:
g,disp = Pcg m g, disp
Q (3.6)
Sendo o poder calorífico do gás, Pcg igual a 5000 KJ/kg, (INSTITUTO INDIANO DE
CIÊNCIAS, 2000), a potência térmica disponível para o sistema de refrigeração é:
Q g, disp = 15,07kW
Ponto 1
v1 = 0,002487 m 3 /kg
Qu 1 = 0,00291
h 1 = −77,19 kJ/kg
s1 = 0,3858 kJ/kg K
24
Ponto 2
v 2 = 0,001194m 3 /kg
Qu 2 = −0,001
h 2 = −75,99kJ/kg
O valor negativo da fração de massa de vapor caracteriza a condição de líquido
comprimido da solução nesse ponto.
Ponto 3
v 3 = 0,001285m 3 /kg
Qu 3 = 0,0001031
Ponto 4
T4 = 369,84K(96,84º C)
h 4 = 206,9kJ/kg
v 4 = 0,001256m 3 /kg
25
Ponto 5
4 (h 4 - h 5 ) = m
energia do trocador de calor intermediário: m 1 (h 3 - h 2 ) , determinam-se as demais
propriedades termodinâmicas:
T5 = 315,25K (42,25ºC)
v 5 = 0,001171m 3 /kg
Qu 5 = −0,001
O valor negativo da fração de massa de vapor nesse ponto caracteriza a condição de
líquido comprimido da solução.
Ponto 6
Neste caso as entalpias no ponto 5 e no ponto 6 são iguais, por se tratar de um processo
isoentálpico Assim,
h 6 = −38,19kJ/kg
T6 = 315,4K (42,4ºC)
v 6 = 0,001172m 3 /kg
Ponto 7
X 7 = 0,9603
h 7 = 1.509kJ/kg
v 7 = 0,1245m 3 /kg .
26
Ponto 8
T8 = 308K (35º C)
h 8 = 1.292kJ/kg
v 8 = 0,09617m 3 /kg
Ponto 9
T9 = 308K(35º C)
h 9 = 165,41kJ/kg
v 9 = 0,001707m 3 /kg
Ponto 10
T10 = 266K(−7º C)
Qu10 = 0,1532
h10 = 165,4kJ/kg
27
Ponto 11
hm
3 3 hm hm
rr rr m 3 m7 m rr
Qg
gerador gerador
hm
4 4
m 4
Balanço de energia:
+h m
Q 3 + h rr m
rr = h 4 m
4 + h7m
7 (3.7)
g 3
3 + X rr m
X 3m rr = X 4 m
4 + X7m
7 (3.8)
28
3 +m
m rr = m
4 +m
7 (3.9)
q
retificação
8 8
m 8
hm 8 8
7 7 m rr m 7
h m hm
rr rr 7 7
Balanço de energia:
7 = h8m
h7m 8 + h rr m
rr − Q retificação (3.10)
7 =m
m 8 +m
rr (3.11)
3 = 0,07545kg/s
m
4 = 0,06799kg/s
m
7 = 0,007977kg/s
m
29
8 = 0,007458kg/s
m
rr = 0,0005190kg/s
m
Q retificação = −2,29kW
6 =m
m 5 =m
4 (3.14)
11 = m
m 10 = m
9 =m
8 (3.15)
• Cálculo das potências térmicas com base nos balanços segundo os volumes de
controle
No absorvedor:
Absorvedor
= −m
Q 6h 6 − m
11 h 11 + m
1h1 (3.16)
a
= −12,62kW
Q a
processo exotérmico exige a rejeição de calor, para que o sistema tenha solução de continuidade.
TRC = m 2 (h 3 − h 2 )
Q (3.17)
Q TRC = 16,66kW
No Gerador:
De acordo com o estabelecido no item 3.1.1:
=Q
Q g g, disp = 15,07 kW
No Condensador:
Condensador
=m
Q 8 (h 9 − h 8 ) (3.18)
c
= −8,406kW
Q c
processo exotérmico, exige rejeição de calor, para que o sistema tenha solução de continuidade.
No Evaporador:
31
Evaporador
=m
Q 10 (h 11 − h 10 ) (3.19)
e
= 8,165kW (2,322TR)
Q e
Na Bomba:
=m
W 1 (h 2 - h 1 ) (3.20)
b
= −0,09024kW
Wb
e Q
De posse de Q pode-se calcular o COP do sistema, desconsiderando a potência
e g
da bomba, cujo valor, é muito menor do que os demais parâmetros considerados. Assim:
Q
COP = e
(3.21)
Qg
COP= 0,54
ENTRADA DE DADOS
PCg, mg, Ta, Tc, Te, LargPro, X1 = X2 = X3, X4 = X5 = X6, X8 = X9 = X10 = X11
CÁLCULO DO CALOR
DISPONIBILIZADO
(Qg 1)
COP
Qe
COP =
Qg
33
3.1.4 Análise gráfica dos valores previamente estabelecidos para determinação do COP
Neste tópico serão mostradas as variações do COP com algumas variáveis de interesse,
gerando-se gráficos através do software Engineering Equation Solver(E.E.S).
A figura 3.8 apresenta a variação da fração de massa de vapor nos pontos 1(Qu1) e 2
(Qu2) e a potência fornecida à bomba de solução com a concentração no ponto 1(X1). Observa-
se que com todos os valores anteriores a X1= 0, 45, a solução apresenta-se no estado líquido e o
valor de potência fornecido à bomba de solução é muito pequena e praticamente não varia com
X1. Entretanto, acima desse valor, a bomba passa a operar com uma mistura de líquido e vapor
aumentando, portanto, a potência requerida. As considerações expostas acima, sugerem adotar o
valor de 0,45 para o valor da concentração no ponto 1, isto é X1= 0,45.
0,60 2,50
0,51 1,75
0,48 1,50
Wbomba(kW)
COP
0,45 1,25
0,42 1,00
0,39 0,75
0,36 0,50
0,33 0,25
0,30 0,00
0,25 0,275 0,3 0,325 0,35 0,375 0,4 0,425 0,45 0,475 0,5 0,525 0,55
X1
0,20 2,5
0,18 Qu1 2,3
0,16 Qu2
Wbomba 2,0
0,14
1,8
Qu1, Qu2 0,12
1,5
Wbomba(kW)
0,10
0,08 1,3
0,06 1,0
0,04
0,8
0,02
0,5
0,00
-0,02 0,3
-0,04 0,0
0,25 0,275 0,3 0,325 0,35 0,375 0,4 0,425 0,45 0,475 0,5 0,525 0,55
X1
0,57 0,60
0,55
0,56 COP
0,50
Wbomba
0,55 0,45
0,40
0,54
Wbomba(kW)
0,35
COP
0,53 0,30
0,25
0,52
0,20
0,51 0,15
0,10
0,5
0,05
0,49 0,00
0 0,01 0,02 0,03 0,04 0,05 0,06 0,07 0,08 0,09 0,1 0,11 0,12
Δx
0,57
-11,8
COP
0,56 Qa
-12,0
0,55 -12,2
0,54 -12,4
Qa (kW)
COP
0,53 -12,6
-12,8
0,52
-13,0
0,51
-13,2
0,5
-13,4
0,49
0 0,02 0,04 0,06 0,08 0,1 0,12
Δx
0,57 8,8
COP
0,56 8,6
Qe
0,55
8,4
0,54
Qe(kW)
8,2
COP
0,53
8,0
0,52
7,8
0,51
0,5 7,6
0,49 7,4
0 0,01 0,02 0,03 0,04 0,05 0,06 0,07 0,08 0,09 0,1 0,11 0,12
Δx
As análises relacionadas às figuras 3.9, 3.10 e 3.11 permitem adotar o valor Δx = 0,06.
Observa-se na figura 3.12 que a redução da temperatura de absorção, Ta, implica no
aumento do COP e na redução da potência fornecida à bomba (Wbomba). Porém, como a
36
0,555 0,35
COP 0,32
0,550
Wbomba
0,29
0,545
0,26
Wbomba(kW)
0,540
0,23
COP
0,535 0,20
0,17
0,530
0,14
0,525
0,11
0,520
0,08
0,515 0,05
30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
Ta (°C)
0,542 0,40
0,54
COP 0,35
0,538 Wbomba
0,30
COP 0,536
Wbomba(kW)
0,534 0,25
0,532 0,20
0,53
0,15
0,528
0,10
0,526
0,524 0,05
-12 -11 -10 -9 -8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1
o
Te ( C)
5
Qe(TR)
2
35% da capacidade do gaseificador
1
0
5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Qg (kW)
3.2.1 Generalidades
bem como, à quantidade de água de refrigeração cedida ao absorvedor. Neste trabalho é usado
um trocador de calor de passe único, correntes opostas e tubos concêntricos onde a solução
pobre, de maior temperatura, retorna pelo interior do tubo interno e a solução rica, de menor
temperatura, circula pelo interior do tubo externo. O esquema do trocador de calor ,assim como ,
as temperaturas de entrada e saída das soluções mencionadas acima, apresentam-se na figura
3.15.
TT33=83,2°C
=84,93°C
T4=94,3°C
T4=96,84°C
T5T
=42,3°C
T5=88°C
5=45°C
TT22=47,5ºC
=47,2°C
T2=36,06°C
D h = D ix - d e (3.22)
D h = 0,003 m
40
3.2.4 Cálculo da temperatura média da solução que circula pelo tubo externo do trocador
de calor intermediário (Tmex)
3.2.5 Cálculo das propriedades na tubulação externa (solução rica) do trocador de calor
intermediário
Entrando-se com os dados relativos à temperatura média externa obtida anteriormente
(60,5ºC) e a pressão no lado de alta (1319 kPa), obtêm-se:
k H20 = 0,642W/mK
Assim:
c P,H2O = 4,18kJ/kgK
Assim:
Mi NH3 = 0,00001167kg/ms
Mi H20 = 0,0004634kg/ms
Assim:
3 = 0,07545 kg/s
m
q ex = 0,00009258 m3/s
Re ex = 13.004
42
c P, NH3H2OE Mi NH3H2OE
Prex = (3.30)
k NH3H2OE
Prex = 2,528
3.2.6 Cálculo do coeficiente de transmissão de calor (hex) da solução que circula no tubo
externo do TRC intermediário
−0,2 −0,667
h ex = 0,023 c P, NH3H2OE Ro NH3H2OE Vex Re ex Prex (3.31)
h ex = 7493W/m 2 K
k NH3 = 0,0319W/mK
k H20 = 0,6497W/mK
Assim:
k NH3H2OI = X 2 k NH3TRCII + (1 − X 2 ) k H2OTRCII (3.33)
c P, NH3 = 2,725kJ/kgK
c P,H20 = 4,184kJ/kgK
Assim:
Mi NH3 = 0,00001199kJ/kgK
Mi H20 = 0,0004067kJ/kgK
Assim:
• 4 ) da solução NH3H2O.
Vazão mássica ( m
4 = 0,06799kg/s
m
44
Q in = m
4 Ro NH3H2OI (3.36)
Q in = 0,00008204 m 3 /s
• Velocidade da solução NH3H2O:
(
Vin = Q in π d i /4
2
) (3.37)
Ro NH3H2OI Vin di
Re in = (3.38)
Mi NH3H2OI
Re in = 29.269
c P, NH3H2OI Mi NH3H2OI
Prin =
k NH3H2OI (3.39)
Prin = 2,236
3.2.8 Cálculo do coeficiente de transmissão de calor (hin) da solução NH3H2O que circula no
tubo interno do trocador de calor intermediário.
h in = 3.828 W/m 2 K
45
di
RelA = (3.41)
de
RelA = 0,9213
⎛ d − di ⎞⎛ ⎞⎞
R tubo = ⎜ e ⎟⎜ d e ⎛⎜ d e + d i ⎟ ⎟⎟ (3.42)
⎜ 2k ⎟⎜ ⎝ 2 ⎠⎠
⎝ aço ⎠⎝
R tubo = 0,000009639m 2 K/W
1 1 1
= + R tubo + RelA h fi + RelA (3.43)
U i h ex h in
W
U i = 1755
m2K
Q Trc
Ai = (3.45)
U i DTML
A i = 1,083 m 2
47
Ai
L= (3.46)
π di
L = 29,45 m
3.3.1 Generalidades
Número de tubos NT 4
Número de Passes NP 4
Aceleração da gravidade g 9,81m/s 2
h 1 = −82,53kJ/kg
49
h v = 2.175kJ/kg
h lv,NH3H2O = 2.257,5kJ/kg
k H2OAbs = 0,6108W/mK
c P, NH3H2O = 3,339kJ/kgK
Mi NH3H2O = 0,0004006kg/m s
Ro NH3H2O = 547,8kg/m³
Qa = h cond A e ΔT (3.52)
4+4+4+4
n= =4
4
51
Para este cálculo foi utilizada a correlação apresentada em Stoecker e Jones (1985):
0,25
⎡ g Ro 2NH3H2O h lv,NH3H2OAbs k 3NH3H2O ⎤
h cond = 0,725⎢ ⎥ (3.53)
⎣⎢ Mi NH3H2O ΔT n d e ⎦⎥
wr = Q
m a(
+Q )
mist c p, wr (Tswr − Tewr ) (3.55)
, conforme mostrado
Como a potência devida ao calor de mistura é cerca de 1% de Q a
q wr = 0,0004332m 3 /s
52
q wr
Vwr = (3.57)
NT (π 4)d i
2
Vwr = 0,5921m/s
Re wr = 10.077
Prwr = 5,469
h int = 3.159W/m 2 K
• Fator de incrustação
Segundo Stoecker e Jones (1985), os fatores de incrustação para várias aplicações são
compilados em tabelas por associações pertinentes, sendo bastante usual o valor de
1/hfi=0,000176 m2K/W.
• Cálculo da relação de áreas
A d
RelA = 0 = e (3.61)
Ai di
RelA = 1,376
53
consideradas para o cálculo da DMLT, pois este fluxo é cerca de dez vezes maior que o fluxo
no ponto11 Assim:
⎛ T − Tswr ⎞
DMLT = [(T6 − Tswr ) − (T1 − Tewr )] ln⎜⎜ 6 ⎟⎟ (3.64)
⎝ T1 − Tewr ⎠
DMLT = 8,198º C
calor de mistura, Q mist , é muito menor que Q a , e, portanto desprezível nos cálculos.
Q total
Ae = (3.65)
U e DMLT
As equações 3.52, 3.53, 3.63 e 3.65 são interdependentes, por isso devem ser resolvidas
simultaneamente. Resolvendo-as obtemos:
h cond = 6.309W/m 2 K0
ΔT = 1,447°C
U e = 1114 W/m 2 K
54
A e = 1,383 m 2
Ae (3.66)
L=
π d e NT
L = 1,31 m
1,42 17000
1,40 L 16000
Rewr
1,39 15000
1,37 14000
L [m]
Rewr
1,36 13000
1,34 12000
1,33 11000
1,32 10000
1,30 9000
0,016 0,017 0,018 0,019 0,02 0,021 0,022 0,023 0,024 0,025
de [m]
A figura 3.19 a seguir apresenta a variação do comprimento dos tubos com o número de
passes dos tubos para 3 diâmetros diferentes. Verifica-se que quando NP aumenta L diminui. O
número de passes igual a 4 foi o adotado porque acima desse valor praticamente não se altera o
comprimento do tubo. Observa-se também que as curvas que representam a variação de
comprimento com o número de passes não se alteram com a modificação do diâmetro.
de=0,016
6
de=0,018
5
de=0,021
L (m)
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
NP
Figura 3.19 - Variação do comprimento dos tubos com o número de passes para três diâmetros
diferentes.
3.4.1.Generalidades
O gerador é um trocador de calor de feixe tubular e carcaça, no qual a solução rica é
admitida à temperatura de saturação de 84,94ºC oriunda do trocador de calor intermediário e os
gases produzidos pela queima do gás proveniente do gaseificador atravessam externamente o
feixe tubular do Gerador cedendo calor á temperatura de 300ºC para a solução que escoa
internamente ao feixe. A solução pobre que resta após a vaporização, retorna ao Absorvedor,
através de uma nova passagem pelas canalizações do trocador de calor intermediário a fim de
ceder sua energia à solução rica que se dirige ao Gerador. Esta ação diminui irreversibilidades do
sistema, além de reduzir significativamente o consumo de combustível. A figura 3.20 apresenta
um exemplo ilustrativo do Gerador, com o s valores de entrada e saída das variáveis que tomam
parte no processo.
56
3.4.2.Dados de entrada
SL/de=1,5
SL =0,01905 m
ST/de=1,25
ST =0,01588 m
ST/SL=0,8333
k NH3 = 0,3148W/mK
c P, NH3 = 6,7kJ/kgK
58
• Cálculo da viscosidade
Mi NH3 = 0,00006826kg/ms
Ro NH3,L = 465,3kg/m 3
k H2O = 0,664W/mK
c P,H2O = 4,213kJ/kgK
• Cálculo da viscosidade
Mi H2O = 0,0002915kg/ms
Ro H2O,L = 960,6kg/m 3
Ro H2O,V = 0,5373kg/m 3
k S,L = 0,5068W/mK
c P,S,L = 5,33kJ/kgK
Mi S,L = 0,000191kg/ms
Ro S,L = 737,7kg/m 3
PrS,L = 2,01
Ro S,V = 23,58kg/m 3
3
m
qs = (3.67)
Ro S,L
q s = 0,0001023 m 3 /s
⎛ π di 2 ⎞
Vfluido = (q s NT ) ⎜⎜ ⎟⎟ (3.68)
⎝ 4 ⎠
Vfluido = 0,2604m/s
Segundo Ozisik (1990) a equação (3.67) pode ser utilizada para esse cálculo:
3 NT ) (πdi 2 4 )
G = (m (3.69)
G = 192,1kg/m 2 s
0,28 0,87
⎛ Ro S, L ⎞ ⎛ de G X ⎞ k S, L
= 0,06 ⎜⎜ ⎟ ⎜⎜ ⎟⎟ 0,4
h int ⎟ Pr S, L (3.70)
⎝ Ro S, V ⎠ ⎝ Mi l ⎠ di
h int = 4.530W/m 2 º C
Para este cálculo será utilizada a correlação atribuída a Stoecker e Jones (1985):
⎛ d − di ⎞⎡ ⎞⎤
R tubo = ⎜ e ⎟ ⎢d e ⎛⎜ d e + d i ⎟⎥ (3.71)
⎜ 2k ⎟ ⎝ 2 ⎠⎦
⎝ aço ⎠⎣
R tubo = 0,00002797 m 2 º C/W
61
Segundo Stoecker e Jones (1985), os fatores de incrustação para várias aplicações são
compilados em tabelas de associações pertinentes, sendo bastante usual o valor de:
1/hfi=0,000176m2K/W.
3.4.8 Cálculo do coeficiente de troca de calor na parte externa dos tubos (coeficiente de
troca de calor por convecção)
g
m
q gás = (3.72)
ρg
q gás = 0,1771 m 3 /s
q gás
Vgás = (3.73)
Afr
Vgás = 2,581 m/s
U max = 12,9m/s
G max = 8,87kg/m 2 s
62
Re gas = 4.138,5
Tmédia = 240º C
Prgás = 0,7027
Para obtenção de Prsup a temperatura da superfície externa dos tubos teve que ser
calculada:
Q g = h int (πd i L NT NP)(Twi - T7) (transferência de calor da solução para a parede
interna)
R tubo = (Twe - Twi )/Qg (transferência de calor através da parede dos tubos)
Twe = 100,7º C
onde Twe e Twi são as temperaturas das paredes dos dutos, do lado externo e interno,
respectivamente. Assim:
Prsup = 0,7208
valores de m e C1 dependem de Re gas , de forma que m= 0,4 e C1= 0,9 se 50 < Regas < 103 e
1/4
⎛ Prgas ⎞
Nu D = C1Re Pr m 0,36 ⎜ ⎟ (3.74)
gas gas ⎜ Pr ⎟
⎝ sup ⎠
Para um número de fileiras de tubos (NL) menor que 20 um fator de correção C 2 deve ser
aplicado:
Nu D = C 2 Nu D
NL < 20 NL ≥ 20
NL 1 2 3 4 5 7 10 13 16
Alinhado 0,7 0,8 0,86 0,90 0,92 0,95 0,97 0,98 0,99
Fonte: Incropera e Dewitt (1998).
Para o cálculo de Nu D obteve-se um valor igual a 9,5. Assim:
h ex d e
= Nu D Î h ex = 131,3W/m 2 K
k gas
RelA = d e /d i (3.75)
RelA = 1,27
U e = 122,8 W/m 2 K
⎛ Teg − T7 ⎞
[
DMLT = (Teg − T7 ) − (Tsg − T3 ) ln⎜
⎜ T −T ⎟
]
⎟ (3.77)
⎝ sg 3 ⎠
DMLT = 142,3º C
64
Qg
Ae = (3.78)
U e DMLT
A e = 0,8625m 2
Variando o comprimento dos tubos e o número de Nusselt dos gases, (NuD), em função
do diâmetro externo dos tubos foi obtido o gráfico, apresentado na figura 3.21, através do
software Engineering Equation Solver(E.E.S). Nele observa-se que o número de Nusselt
apresenta um valor máximo para um diâmetro externo de aproximadamente 0,0127 mm. Como
era de se esperar o comprimento dos tubos varia de maneira inversa. Assim, considerando o
exposto, o valor do diâmetro acima foi adotado.
0,905 41,40
L
0,900 41,25
Nud
0,895
41,10
0,890
40,95
L(m)
0,885
Nud
40,80
0,880
40,65
0,875
40,50
0,870
0,865 40,35
0,860 40,20
0,008 0,01 0,012 0,014 0,016 0,018 0,02 0,022 0,024 0,026
de(m)
Figura 3.21 - Variação do comprimento dos tubos e Nusselt em função do diâmetro externo dos
tubos
65
3.5.1 Generalidades
Figura 3.22 - Condensador resfriado a água e a distribuição dos tubos no feixe tubular no corte -
AA
Concentração de NH3 X8 1
Temperatura de admissão da solução T8 35ºC
Temperatura de descarga da solução T9 35ºC
Temperatura média da solução Tms=T8=T9 35ºC
Temperatura de admissão da água de circulação Tewr 27ºC
Temperatura de descarga da água de circulação Tswr 34ºC
Pressão no lado de alta Palta 1319 kPa
Diâmetro externo dos tubos do feixe tubular de 0,0125 m
Diâmetro interno dos tubos do feixe tubular di 0,011 m
Condutibilidade térmica do aço kaço 54 W/mK
Vazão mássica da solução na admissão do condensador 8
m 0,00745kg/s
c P, NH3 = 4,877kJ/kgK
m8
q8 = (3.80)
Ro NH3
q 8 = 0,0000127m 3 /s
n=4
• Fórmula para o cálculo do coeficiente de transferência de calor do refrigerante na
temperatura média da solução (hcond).
Para este cálculo será utilizada a equação citada em Stoecker e Jones (1985):
1/4
⎛ g Ro 2NH3 h lv,NH3 k 3NH3 ⎞
h cond = 0,725 ⎜ ⎟ (3.82)
⎜ Mi ΔT n d ⎟
⎝ NH3 i ⎠
Tmint = 30,5º C
68
Pwr = 101,325kPa
Ro H2O = 995,5kg/m 3
q H2O = 0,0002884m 3 / s
q H2O
VH2O =
NT (πdi 2 ) 4
(3.86)
VH2O = 0,7586m/s
c P, H2O = 4,183kJ/kgK
k H2O = 0,6038W/mK
69
Ro H2O VH2O d i
Re H2O = (3.87)
Mi H2O
Re H2O = 10.525
PrH2O = 5,469
• Equação para o cálculo do coeficiente de troca de calor por convecção para a água
Para o cálculo desse coeficiente de troca de calor será utilizada a correlação de Dittus-
Boelter, citado em Incropera e Dewitt (1998), válida para 0,7≤Prin≤160, Rein≥10000 e L/D≥10.
Como os valores são todos válidos, o coeficiente de troca de calor por convecção pode ser
calculado através da equação:
k H2O
h int = 0,023 Re 0,8 0,4
H2O PrH2O (3.89)
di
h int = 4.113W/m 2 K
Segundo Stoecker e Jones (1985) os fatores de incrustação para várias aplicações são
,compilados em tabelas por associações pertinentes sendo bastante usual o valor de
1/hfi=0,000176 m2K/W.
A0 de
RelA = = (3.90)
Ai di
RelA = 1,136
70
1 1 1
= + R tubo + RelA h fi + RelA (3.92)
U e h cond h int
⎛ T − T8 ⎞
DMLT = [(Tswr − T8 ) − (Tewr − T9 )] ln⎜⎜ swr ⎟⎟ (3.93)
T
⎝ ewr − T9 ⎠
DMLT = 3,366º C
Qc
Ae = (3.94)
U e DMLT
Como as equações 3.81, 3.82, 3.92 e 3.94 são interdependentes, estas devem ser
resolvidas simultaneamente. Assim:
ΔT = 0,37ºC
h cond = 14341W/m 2 K
U e = 1.783W/m 2 K
A e = 1,591m 2
71
Ae
L= (3.95)
π d e NT NP
L = 2,53m
18000
3,4
ReH2O
16000
L(m)
3,2
14000
3,0 12000
10000
2,8
8000
2,6
6000
2,4 4000
0,004 0,006 0,008 0,01 0,012 0,014 0,016 0,018 0,02
0,0116m di(m)
3.6.1 Generalidades
3.6.2.Tubos capilares
obstrução do mesmo. Por outro lado, a capacidade do tubo capilar varia de acordo com as
condições de funcionamento da instalação. Assim, para evitar que um aumento da pressão de
condensação à potência frigorífica reduzida, conduza líquido ao agente de compressão a carga de
fluido frigorígeno da instalação deve ser rigorosamente exata e as condições de funcionamento
aproximadamente constantes (SOUZA; 1982). A figura 3.24 mostra o desenho esquemático do
capilar juntamente com os dados disponíveis para seu dimensionamento.
T9 = 35 °C T10 = -7 °C
P9 = 315,2 kPa P10 = 328,13 kPa
m9 = 26,85 kg / h m10 = 26,85 kg / s
3.6.4 Metodologia
• Temperatura no ponto 1
T1 = 35º C
• Pressão no ponto 1
P1 = 1.354 kPa
v v1 = 0,09549 m 3 /kg.
v l1 = 0,001703 m 3 /kg
• Entalpia do vapor no ponto 1
h v1 = 1.472 kJ/kg
h l1 = 350,3 kJ/kg
75
Mi v1 = 0,00001077 kg/ms
Mi l1 = 0,0001288kg/ms
1
Ro l1 = (3.96)
v l1
Ro l1 = 587,3 kg/m 3
π
S= di 2 (3.97)
4
S = 0,000003801m 2
m9
q= (3.98)
Ro l1
q = 0,0000127 m³/s
• Velocidade no ponto 1
9
m
V1 = v1 (3.99)
S
V1 = 3,341 m/s
76
di
Re1 = Ro l1 V1 (3.100)
Mi l1
Re1 = 33.516
0,33
f1 = 0 , 25 (3.101)
Re1
f1 = 0,02439
T2 = 34,5º C
• Pressão no ponto 2.
P2 = 1.335kPa
• Volume específico de vapor saturado no ponto 2
v v2 = 0,09686 m 3 /kg.
v l2 = 0,0017 m 3 /kg
• Entalpia de vapor saturado no ponto 2
h v2 = 1.471kJ/kg
h l2 = 347,8 kJ/kg
• Viscosidade de vapor saturado no ponto 2
Mi v2 = 0,0000 1075kg/ms
Mi l2 = 0,0001295kg/ms
1
Ro l2 = (3.102)
v l2
Ro l2 = 588,1 kg/m 3
• Cálculo do título no ponto 2 (Qu):
− b ± b 2 − 4ac
Qu = (3.103)
2a
Onde:
2
⎞ 1
⎛m
a = (v v 2 − v l2 ) 2 ⎜ ⎟ (3.104)
⎝A⎠ 2
2
⎞
⎛m
b = 1000(h v2 − h l2 ) + v l2 (v v2 − v l2 )⎜ ⎟ (3.105)
⎝A⎠
2
⎞ 1
⎛m V2
c = 1000(h l2 − h 1 ) + ⎜ ⎟ v l22 − 1 (3.106)
⎝A⎠ 2 2
Q u = 0,002219
78
• Entalpia no Ponto 2
h 2 = h l2 (1 − Q u ) + h v2 Q u (3.107)
h 2 = 350,279kcal/kg
v 2 = v l2 (1 − Q u ) + v v2 Q u (3.108)
v 2 = 0,001911m 3 /kg
• Viscosidade no Ponto 2
μ 2 = μ l2 (1 − Q u ) + μ v2 Q u (3.109)
μ 2 = 0,0001292kg/ms
De posse dos valores já calculados, determinam-se a Velocidade (V2), e o fator de atrito
(f2) na seção 2:
• Velocidade no Ponto 2
9
m
V2 = v2 (3.110)
S
V2 = 3,751m/s
0,33
f2 = (3.111)
Re 02, 25
f 2 = 0,02441
f1 + f 2
fm = (3.112)
2
f m = 0,0244
79
V1 + V2
Vm = (3.113)
2
Vm = 3,546m/s
⎡ ΔL Vm2 ⎤
(p
⎢ 1 − p 2 ) − f m ⎥S = m
9 (V2 − V1 ) (3.115)
⎣ di 2v1 ⎦
Dando seqüência aos cálculos, para o próximo incremento, as condições na seção 2 serão
dados de entrada para a seção 3, cujo comprimento deve corresponder a uma queda de
temperatura de 0,5°C. Na tabela 3.10 são apresentados os demais resultados para uma variação
de 35ºC a -7ºC na temperatura.
80
Tabela 3.10 - Valores das propriedades para uma variação de 35ºC a -7ºC na temperatura
L = 2,76m
13
12
11
10
9
8
L(m)
7
6
5
4
3
2
1
0
0,0021 0,0022 0,0023 0,0024 0,0025 0,0026 0,0027 0,0028 0,0029 0,003
di(m)
3.7.DIMENSIONAMENTO DO EVAPORADOR
3.7.1.Introdução
O evaporador é um trocador de calor de contacto indireto que propicia uma superfície
de troca de calor entre o ar e um fluido (amônia) que, circulando nas serpentinas do evaporador,
tem a finalidade de resfriar e desumidificar o ar. Uma ilustração do evaporador é mostrada na
figura 3.26 Nela são identificados a área frontal (Afr), o comprimento frontal (Cladotrocador) e o
comprimento do trocador na direção do escoamento de ar exterior (Ltrc). A área frontal do
Evaporador foi admitida quadrada, motivo pelo qual sua altura e comprimento são iguais na
figura.
(DOSSAT, 1987), pois, se a temperatura da aleta for menor do que a temperatura de orvalho do
ar haverá desumidificação do ar e com isso poderá ocorrer congelamento do condensado nas
aletas, reduzindo ainda mais a troca de calor entre as superfícies. No presente trabalho será
utilizado a metodologia de dimensionamento de trocador de calor compacto proposta por Kays e
London (1984) citado em Incropera e Dewitt (1998). As figuras 3.27 e 3.28 apresentam gráficos
que serão utilizados no dimensionamento.
Figura 3.28 - Transferência de calor e fator de atrito para um trocador de calor compacto com
tubos circulares e aletas contínuas, superfície 8.0-3/8T, Kays e London.
84
Ro NH3, v = 2,679kg/m 3
Ro NH3,L = 648,1kg/m 3
Mi NH3, v = 0,000009144kg/ms
85
Mi NH3, L = 0,0002048kg/ms
k NH3,L = 0,5552W/mK
c P, NH3,L = 4,579kJ/kgK
⎛ Mi ⎞
PrNH3,L = c P, NH3l ⎜⎜ NH3l ⎟⎟ (3.116)
⎝ K NH3l ⎠
PrNH3,L = 1,689
h lv , NH3 = h v - h l (3.117)
h lv , NH3 = 1.287kJ/kg
Segundo Coolier (1981), citado em Kreith e Bohn (2003), este parâmetro pode ser
calculado através da equação abaixo e será utilizado para determinar o Fator de Ebulição (F).
F=1,0
1
quando < 0,1
Xu
0 , 736
⎛ 1 ⎞
F = 2,35⎜⎜ + 0,213 ⎟⎟
⎝ Xu ⎠
1
Quando > 0,1
Xu
1
Como > 0,1 , a segunda expressão foi utilizada para o cálculo de F:
Xu
F = 18,6
A taxa de vazão mássica que passa através da área da seção transversal do tubo é
segundo Kreith e Bohn (2003), calculada por:
10 ⎛⎜ d i 2 ⎞⎟
π
G NH3 = m (3.119)
⎝4 ⎠
G NH3 = 164,4 kg/m²s
G NH3 (1 − Qu )D 1,25
Re TP = F × 10 − 4 (3.120)
Mi L
Re TP = 9,43
S = (1 + 0,12Re1,14
TP )
−1
S = (1 + 0,42Re 0,78
TP )
−1
S = 0,1
para Re TP > 70 ;
Como Re TP < 32,5 a primeira expressão foi utilizada para o cálculo de S, assim:
S = 0,3923
Conforme Ozisik (1990), Chen propôs uma correlação que abrange tanto o regime de
ebulição nuclear saturada como as regiões de convecção forçada bifásica. Assim, a transferência
de calor ocorre tanto por nucleação como por convecção e considera-se o coeficiente de
transferência de calor bifásico hTP constituído pelas contribuições destes dois mecanismos:
h TP = h b + h c (3.121)
0,8
⎛G (1 − Qu) d i ⎞ ⎛ k NH3,L ⎞
h c = 0,023 ⎜⎜ NH3 ⎟
⎟
0,4
PrNH3, ⎜
L ⎜
⎟⎟F (3.122)
⎝ Mi NH3,L ⎠ ⎝ di ⎠
h c = 19.771W/m 2 K
Segundo Incropera e Dewitt (1998), este cálculo pode ser efetuado através da equação:
89
ar
m (3.125)
G ar =
σ A fr
Onde:
ar é a vazão mássica de ar através de trocador de calor, σ é a área de escoamento
m
livre/área frontal ( σ = 0,534 , pelo gráfico da figura 3.28) e A fr é a área frontal do trocador de
calor , admitida 0,5479m2.
Sendo a vazão mássica dada por:
ar = Var A fr Ro ar
m (3.126)
Tem-se:
Var Ro ar (3.127)
G ar =
σ
G ar = 9,806kg/m 2 s
G ar D h (3.128)
Re ext =
Mi ar
Re ext = 2.079
Finalmente, o coeficiente de troca de calor no lado exterior pode ser calculado. Segundo
Incropera e Dewitt (1998), o coeficiente de troca de calor no lado exterior pode ser calculado a
partir da seguinte equação:
G ar c P,ar
h ext = Jc (3.129)
Prar2/3
90
O parâmetro Jc foi obtido em função de Re ext na figura 3.28 Com Jc ≅ 0,007 obtém-
se:
h ext = 84,64W/m 2 º C
Se a espessura das aletas for considerada desprezível a relação de área pode ser
calculada através da correlação (INCROPERA e DEWITT, 1998):
A int d i ⎛ A a,ext ⎞ (3.130)
≈ ⎜1 - ⎟⎟
A ext d e ⎜⎝ A ext ⎠
Sendo A a,ext a fração de área total no lado exterior associada às aletas. Para a
⎛A ⎞
configuração do trocador de calor em questão, segundo a figura 3.28, ⎜⎜ a,ext = 0,913 ⎟⎟ , assim:
⎝ A ext ⎠
A int 0,0076
≈ (1 - 0,913)
A ext 0,0102
A int
= 0,06482
A ext
C (h ext /k aleta A p )
1/2
Inicialmente são calculados os grupos L3/2 e r2C /r1 .
De acordo com o gráfico da figura 3.27, o valor obtido para a espessura da aleta é:
t = 0,33 × 10 −3 m
91
A aleta,retangular = ( 25,4 × 10 -3 × 22 × 10 -3 ) m 2
A aleta,circular = π r22
• Raio equivalente
25,4 × 10 -3 × 22 × 10 -3
r2 = = 0,01334m
π
r2C = 0,0135m
r1 = d e /2 (3.132)
r1 = 0,0051m
• Comprimento da aleta
L = r2 - r1 (3.133)
L = 0,008237m
92
L C = L + t/2 (3.134)
L C = 0,008402m
• Área da aleta
A p = LC t (3.135)
A p = 2,772 × 10 -6 m 2
C (h ext /k aleta A p )
1/2
L3/2 = 0,34
C (h ext /k aleta A p )
1/2
L3/2
Entrando-se com e r2C /r1 no gráfico da figura 3.27 é obtida a
eficiência da aleta η f ≅ 0,87 .
η S = 0,8813
1 1 1
= + (3.137)
U ηS h ext h TP (A int A ext )
⎛ T − T11 ⎞
DTML = [(Tea − T11 ) − (Tsa − T10 )] ln⎜⎜ ea ⎟⎟ (3.138)
T
⎝ sa − T10 ⎠
DTML = 3,274º C
As equações 3.121, 3.123, 3.124, 3.130, 3.137 e TW = ΔTSAT − T10 são interdependentes,
por isso devem resolvidas simultaneamente. O resultado do sistema de equações é:
h b = 88,91W/m 2 K
h TP = 19.860W/m 2 º C
ΔTsat = 0,119°C , ΔPsat = 1.551 Pa .
Tw = −6,881º C
U = 70,51W/m 2 K
A total = 35,38 m²
Para os cálculos a seguir a área frontal do trocador foi admitida igual a A fr = 0,5479m 2 , a
justificativa para este valor será mostrada na parte final deste capítulo.
Onde α é a área de troca de calor por volume total. Da figura 3.28, α = 587 , assim:
94
Vtrc = 0,06026m 3
Com a distância entre os tubos, da figura 3.27, ST =0,0254m, o número de tubos por
fileira é:
L total,tubos = 107,8m
95
A tubos = 3,456m 2
Para o cálculo do evaporador foi escolhida uma área frontal que correspondesse a 5
fileiras de tubos. Assim, com objetivo de tornar mais geral o cálculo é apresentada no gráfico da
figura 3.29, obtido através de software Engineering Equation Solver (E.E.S), a variação do
Nfileiras e Ntubos com Afr.. Deste modo, é possível selecionar outra área frontal que corresponda a
um outro Nfileiras e Ntubos.
32
28
Nfileiras 30
26
Ntubos
24 28
22
26
20
24
18
Ntubos
Nfileiras
16 22
14
20
12
18
10
8 16
6
14
4
12
2
0 10
0,12 0,16 0,2 0,24 0,28 0,32 0,36 0,4 0,44 0,48 0,52 0,56 0,6
2
Afr(m )
0,5479
kPa
kJ/kg
Este ponto não possui dados suficientes que possibilitem calcular as demais
propriedades (apenas a entropia é conhecida, s1 = s2). Assim, para se determinar suas
propriedades é necessário, primeiramente, recrutar elementos no ponto 3, que por estar situado
na região de saturação (líquido saturado), favorece essa ação.
Com a pressão obtida no ponto 3, tendo em vista o processo isobárico ali estabelecido
(P3 = P2), e considerando a entropia no ponto 2 igual a entropia no ponto 1, já conhecida, por se
tratar de um processo isentrópico, já temos possibilidades de estabelecer os valores relativos ao
Ponto 2.
Assim, no código E.E.S, utilizando-se o valor conhecido da entropia no Ponto 1 e da
pressão no Ponto 3, determina-se a entalpia no Ponto 2 (433 kJ / kg).
h 3 = h 4 = 243,2kJ/kg
ER = h1 − h 4 (4.1)
ER = 159,1 kJ/kg
• Cálculo da vazão de refrigerante
Q
r=
m (4.2)
ER
r = 0,05133kg/s
m
99
r (h 2 − h1 )
Wc = m (4.3)
Wc = 1,578 kW
Q
COP = (4.4)
Wc
COP = 5,176
Wc
PR = (4.6)
Q
PR = 0,1932 kW / kW
4.4. Análise econômica comparativa gráfica entre os ciclos de refrigeração por absorção e
compressão de vapor
Tabela 4.1 - Dados de entrada para o cálculo de custos de operação dos sistemas.
• vg )
Vazão volumétrica do gás gerado ( Q
g
vg = m
Q ∴ Qvg = 59,6kg/h
ρg
• Volume de gás produzido por kg de biomassa ( Vgp)
Vgp = 2,5m 3 /kg
• Quantidade de biomassa consumida a cada hora ( Qbh)
Q vg
Qbh = ∴ Qbh = 23,8kg/h
Vgp
101
Figura 4.2 - Gráfico representativo dos preços relativos à energia elétrica e biomassa em função
da distância.
102
5. CONCLUSÕES
7. REFERÊNCIAS
ADEWUSI, S.A; ZUBAIR, S.M. “Second law based Thermodynamics analysis of Ammonia
water absorption systems”; Energy Conversion and Management, 2004.
BEJAN, A., “ Heat Transfer “, John Wiley & Sons, inc., 1993
EBMA ,Grupo de energia & meio ambiente ; Universidade Federal do Pará, 2005.
HEROLD, K. E.; RADERMARCHER, R.; KLEIN, S.A., “Absorption Chillers and Heat
Pumps”. CRC Press, inc. ISBN 0-08493-9427-9 USA ( 1996.)
KREITH, F.; BOHN, M. S. “Princípios de Transferência de Calor”. Thomson, 6ª. ed., 2003.
MELO, A.O; LIMA FILHO; S.S. “ Tecno-economic Assement of viability of a plant for
generation of electric energy in the area of Paragominas-Pará trought the Rankine cycle”.18th
Congress of Mechanical Engineering, November 6-11, 2005, Ouro Preto, MG, BRAZIL.
TURNS, S.R. “An Introduction to Combustion Concepts and Applications: McGraw Hill Inc.
2000. 565 p.
C1 + C 2 + C 3
C= (2)
3
C = 0,17kJ/K
Posição 1 Posição 2
misturar.
Experimento 1 Experimento 2
Temperatura inicial Temperatura final Temperatura inicial Temperatura final
De equilíbrio de equilíbrio de equilíbrio de equilíbrio
28º C 28,5º C 31,5 º 32º C
27º C 27,5ºC 32º C 32,5º C
26,5º C 27 º C 30º C 30,5º C
(7)
Como foi esperado o equilíbrio térmico no início e no final do processo:
Para resolução da equação (8) só falta conhecer o valor de c p, NH4OH , uma vez que os
Onde YNH3, NH4OH e YH2O, NH4OH são as frações de massa de NH3 e H2O contidas no NH4OH,
respectivamente.
hidróxido é a soma da massa de água, m H2O, NH4OH , e massa de amônia, m NH3, NH4OH ,
O volume de hidróxido utilizado foi VNH4OH = 65mA . Deste modo o volume de H2O
no hidróxido é:
Logo:
m NH 3 , NH4OH = 0,01085 kg
m H2O, NH4OH
YH2O, NH4OH = (15)
m NH4OH
m NH3, NH4OH
YNH3, NH4OH = (16)
m NH4OH
c p, NH4OH = 2,42kJ/kgK
Q mist = 0,214kJ
mist = m mist h mist
Q (17)
Q mist
h mist = (18)
m mistura
h mist = 1,754kJ/kg
O valor da potência térmica devida ao calor de mistura é:
Q mist = 0,07545 × 1,754
Q mist = 0,132kW
( cerca de 1% de
Como a potência devida ao calor de mistura é muito menor que Q a
"Pressão de Baixa"
Pbaixa2 = P_SAT(Ammonia;T=Te)
Palta2=P_SAT(Ammonia;T=Tc)
Call NH3H2O(138; Te+273; X_11; 1: Tbaixa; Pbaixa; Xbaixa; hbaixa; sbaixa; ubaixa;
vbaixa; Qubaixa)
romedio=(1/v4+1/v5)/2
"Temperatura de Corte"
Call NH3H2O(238; Palta; X_1; 0: Tcorte; Pcorte; Xcorte; hcorte; scorte; ucorte; vcorte;
Qucorte)
"ponto 1 - Líquido em equilíbrio"
Call NH3H2O(123; Ta+273; Pbaixa; X_1: T1; P1; x1; h1; s1; u1; v1; Qu1)
"ponto 2 - Líquido não em equilíbrio"
s_2=s1
Call NH3H2O(235; Palta; X_2; s_2: T2; P2; x2; h2; s2; u2; v2; Qu2)
"ponto 3 - Líquido não em equilíbrio"
Call NH3H2O(123; Tcorte; Palta; X_3: T3; P3; x3; h3; s3; u3; v3; Qu3)
"ponto 4 - Líquido em equilíbrio (Qu4 = 0, considerando que tem só líquido)"
Call NH3H2O(238; Palta; X_4; 0: T4; P4; x4; h4; s4; u4; v4; Qu4)
"Temperatura do Gerador"
Tg = T4
T4C=T4-273
"ponto 5 - Líquido Sub-resfriado (Podemos ver nos resultados que Qu5 = -0,001)"
m4*(h4-h_5)=m1*(h3-h2)
Call NH3H2O(234; Palta; X_5; h_5: T5; P5; x5; h5; s5; u5; v5; Qu5) "item 3.1.2.6"
T_5=T5
"ponto 6 - Líquido Expandido"
Call NH3H2O(234; Pbaixa; X_6; h5: T6; P6; x6; h6; s6; u6; v6; Qu6)
T6 = T66
"ponto 7 - Vapor em equilíbrio no Gerador"
Call NH3H2O(128; Tg; Palta; 1: T7; P7; x7; h7; s7; u7; v7; Qu7)
"ponto 8 - Vapor em equilíbrio no Retificador"
Call NH3H2O(238; Palta; x_8; 1: T8; P8; x8; h8; s8; u8; v8; Qu8)
"ponto 9 - Líquido em equilíbrio (Podemos ver nos resultados que T9 se aproxima de Tc)"
Call NH3H2O(238; Palta; X_9; 0: T9; P9; x9; h9; s9; u9; v9; Qu9)
118
"ponto 10 - Líquido expandido (Podemos ver nos resultados que T10 se aproxima de Te)"
h_10=h9
Call NH3H2O(234; Pbaixa; X_10; h_10: T10; P10; x10; h10; s10; u10; v10; Qu10)
"ponto 11 - Vapor em equilíbrio"
Call NH3H2O(238; Pbaixa; x_11; 1: T11; P11; x11; h11; s11; u11; v11; Qu11)
"ponto de retorno"
Call NH3H2O(128; T7; Palta; 0: T_retorno; P_retorno; x_retorno; h_retorno; s_retorno;
u_retorno; v_retorno; Qu_retorno)
"m3, m4 e m7 são calculados a partir do balanço de energia e massa no gerador:"
"balanço de massa e energia no gerador"
m3+m_retorno=m7+m4 "balanço de massa total"
m3*x3+m_retorno*x_retorno=m7*x7+m4*x4 "balanço de massa de NH3"
Qg+h3*m3+m_retorno*h_retorno=h7*m7+h4*m4 "balanço de energia"
"balanço de massa e energia no retificador"
m7=m8+m_retorno
m7*x7=m8*x8+m_retorno*x_retorno
h7*m7=h8*m8+m_retorno*h_retorno-Q_retificador
"os demais fluxos são derivados de m3, m4 e m7:"
m1 = m2
m2 = m3
m5=m4
m5 = m6
m8 = m9
m9=m10
m10=m11
"Cálculo das Quantidades de Calor"
Qtrc = m2* (h3 - h2)
Qa = - m6*h6 - m11*h11 + m1*h1
Qc = m8*(h9 - h8)
Qe = m10*(h11 - h10)
QeTR=Qe*0,2843 "Capac. frigor. em TR"
QeBTU=Qe*3412,9692 "Capac. frigor. em BTU"
COP = Qe/(Qg+W_bomba)
titulo = m7/m3
119
"Dados"
X_2=0,45
X_4=0,39
T4 =369,84-273
T5 = 315,3-273
T3 = 357,93-273
T2 =309,06-273
Palta = 13,45
Palta2 = Palta / 0,0101978
kaço = 54
de = 0,0127
esp=(de-di)/2
esp=5e-4
Dix-de=3e-3
esp_c=(Dex-Dix)/2
esp_c=0,00338/2
Dh = Dix - de
Qtrc = 16666
m3 = 0,07545
m4 = 0,06799
Tmex=((T3 + T2) / 2)
Call NH3H2O(123; Tmex+273; Palta; X_2: Trot; Prot; xrot; hrot; srot; urot; vrot; Qurot)
Call NH3H2O(123; Tmin+273; Palta; X_4: Trot2; Prot2; xrot2; hrot2; srot2; urot2; vrot2;
Qurot2)
RoNH3H20E=1/vrot
RoNH3H20I=1/vrot2
kNH3TRCIE = CONDUCTIVITY(Ammonia;T=Tmex; P=Palta2)
kH2OTRCIE = CONDUCTIVITY(Water;T=Tmex; P=Palta2)
cpNH3TRCIE = CP(Ammonia;T=Tmex; P=Palta2)
cpH2OTRCIE = CP(Water;T=Tmex; P=Palta2)
121
DTb=T5 - T2
DMLT = (DTa - DTb) / LN (DTa / DTb)
A = (Qtrc / (U*DMLT))
L = (A / (pi*di))
123
PROCEDURE CONSTANTES(NP;Re_gas:C2;C1;m)
IF (NP=1) THEN C2:=0,7
IF (NP=2) THEN C2:=0,8
IF (NP=3) THEN C2:=0,86
IF (NP=4) THEN C2:=0,9
IF (NP=5) THEN C2:=0,92
IF (NP=6) THEN C2:=0,935
IF (NP=7) THEN C2:=0,95
IF (NP=8) THEN C2:=0,957
IF (NP=9) THEN C2:=0,964
IF (NP=10) THEN C2:=0,97
IF (Re_gas >1) and (Re_gas <1000) THEN
C1=0,9
m=0,4
endif
IF (Re_gas >1000) and (Re_gas <200000) THEN
C1=0,27
m=0,63
endif
END
StPSL=St/SL
"Do COP"
Qg=15070
T3=357,9350830-273
T7=369,848903-273
m3=0,0754500
v3=0,001285
Palta = 13,45
Palta2 = Palta / 0,0101978
126
XNH31 = 0,45
XH2O1 = 1 - XNH31
Titulo=0,1057
"Dados"
kaço = 54
NT=5
NP=7
Teg =800
Tsg = 180
"dimensoes estimadas"
de = 0,0127
esp_tubo=(de-di)/2
esp_tubo=0,00135
Sl/de=1,5
St/de=1,25
Tms = (T7 + T7) / 2
kNH3L = CONDUCTIVITY(Ammonia;T=TMs;x=0)
cpNH3L = CP(Ammonia;T=TMs;x=0)
MiNH3L = VISCOSITY(Ammonia;T=TMs;x=0)
RoNH3L=density(Ammonia;T=TMs;x=0)
RoNH3V=density(Ammonia;T=TMs;x=1)
kH2OL = CONDUCTIVITY(water;T=TMs;x=0)
cpH2OL = CP(water;T=TMs;x=0)
MiH2OL = VISCOSITY(water;T=TMs;x=0)
RoH2OL=density(water;T=TMs;x=0)
RoH2OV=density(water;T=TMs;x=1)
k_l = ( XNH31 * kNH3L) + (XH2O1 * kH2OL)
cp_l = (XNH31 * cpNH3L) + (XH2O1 * cpH2OL)
Mi_l = (XNH31 * MiNH3L) + (XH2O1 * MiH2OL)
Ro_l = (XNH31 * RoNH3L) + (XH2O1 * RoH2OL)
Ro_V= (XNH31 * RoNH3V) + (XH2O1 * RoH2OV)
Pr_l = cp_l * 1000 * Mi_l / k_l
qs = m3 /Ro_l
G = (m3/NT) /((pi*di^2)/4)
127
"Calc do h bifásico"
hint = 0,06 * (k_l/ di) * (Ro_l/ Ro_V)^0,28 * ((di * G * Titulo) / Mi_L)^0,87* Pr_l^0,4
Rt = (((de-di)/2)/kaço)*(de/((de+di)/2))
Rt_log=de*ln(de/di)/(2*kaço)
1/hfi = 0,000176
T1=(Teg+Tsg)/2
kgas=CONDUCTIVITY(Air;T=T1)
Migas=VISCOSITY(Air;T=T1)
CPgas=CP(Air;T=T1)*1000
Rog=DENSITY(Air;T=T1;P=101,325)
qgas = mg / Rog
Afr=NT*St*L
Altura_trocador=NT*St
Vgas = qgas / Afr
Umax = Vgas * St/(St-de)
Gmax=Rog*Umax
Re_gas=Gmax * de / Migas
CALL CONSTANTES(NP;Re_gas:C2;C1;m)
Pr_gas=PRANDTL(Air_ha;T=T1;P=101,325)
Pr_sup2=PRANDTL(Air_ha;T=Twe;P=101,325)
Pr_sup=0,7208
"correlação de Zhukauskas"
Qg=hint*pi*di*L*NT*NP*(Twi-T7)
RelA = de/di
1/U = RelA/hint + Rt +RelA/hfi + 1/hex
DMLT=((Teg-T7) - (Tsg-T3)) / LN((Teg-T7) / (Tsg-T3))
A = Qg/ (U * DMLT)
g = CPgas*mg*(Teg-Tsg)
{Dimensionamento do condensador}
"Dados"
XNH3 = 1
T8 = 40
T9 = 40
Tewr = 30
Tswr = 35
Palta = 15,48
Palta2 = Palta / 0,0101978
esp_tubo=(de-di)/2
esp_tubo=0,00075
kaço = 54
Qc = 10003
m8 = 0,009069
NT =4
TMext = (T8 + T9)/2
hlvNH3 = (ENTHALPY(Ammonia;T=T9;x=1)-ENTHALPY(Ammonia;T=T9;x=0) )*1000
kNH3 = CONDUCTIVITY(Ammonia;T=T9;x=0)
cpNH3 = CP(Ammonia;T=T9;x=0)
MiNH3 = VISCOSITY(Ammonia;T=T9;x=0)
RoNH3=density(Ammonia;T=T9;x=0)
g = 9,81
q8 = m8 / RoNH3
Dt =1,311
n =4
{Dimensionamento do Evaporador}
FUNCTION F(invXmi )
IF (invXmi <0,1) THEN F:=1
IF (invXmi >0,1) THEN F:=2,35*(invXmi+0,213)^0,736
END
FUNCTION S(REtp )
IF (REtp <32,5) THEN S:=(1+0,12*Retp^1,14)^(-1)
IF (REtp >32,5) and (REtp <70) THEN S:=(1+0,42*Retp^0,78)^(-1)
IF (REtp >70) THEN S:=0,1
END
"Dados"
T10 = - 10
T11 = - 10
Tea=-4
Tsa=-7
Pbaixa = 2,891
Pbaixa2 = 1000*Pbaixa / 0,0101978
de = 0,0102
di = de -2*1,3e-3
m10 = 0,009069
Qe = 9671
Var = 6,00
ns = 0,8813
RoNH3v =density(Ammonia;T=T10;x=1)
RoNH3l = density(Ammonia;T=T10;x=0)
MiNH3v = VISCOSITY(Ammonia;T=T10;x=1)
MiNH3l = VISCOSITY(Ammonia;T=T10;x=0)
kNH3l = CONDUCTIVITY(Ammonia;T=T10;x=0)
cpNH3l = CP(Ammonia;T=T10;x=0)
132
hv = ENTHALPY(Ammonia;T=T10;x=1)
hl = ENTHALPY(Ammonia;T=T10;x=0)
hlvNH3 = (hv - hl)*1000
x04 = 0,9999
1/Xmi = (x04/(1-x04))^0,9 * (RoNH3l / RoNH3v)^0,5 * (MiNH3v / MiNH3l)^0,1
invXmi=1/Xmi
FF=F(invXmi )
SS=S(REtp )
G =m10 / ((pi /4)* di^2)
Retp=(G*(1- x04)* di ) / MiNH3l*F(invXmi )^1,25*1e-4
Pr=PRANDTL(Ammonia;T=T10;x=0)
hc = 0,023 *((G*(1- x04)* di ) / MiNH3l)^0,8 * Pr^0,4 * kNH3l /di*F(invXmi )
"Tsat = T10"
Dt=Tw-T10
Psat=P_SAT(Ammonia;T=T10)*1000
Psat2=P_SAT(Ammonia;T=Tw)*1000
Dpsat=Psat2-Psat
sigma=SURFACETENSION(Ammonia;T=T10)
hb = (0,00122 ) * ((kNH3l^0,79 * (cpNH3l*1000)^0,45 * RoNH3l^0,49) / (sigma^0,5 *
MiNH3l^0,29 * hlvNH3^0,24 * RoNH3v^0,24)) * Dt^0,24 * Dpsat^0,75 *S(REtp )
htp = hc+hb
Lados^2=Afr
Afr=0,4367
Dh=3,63e-3
m_ar=Var*Afr*Ro_ar
sigma_ar=0,534
G_ar=m_ar/(sigma_ar*Afr)
Re_ar = G_ar*Dh/Mi_ar
Tam = (Tea+Tsa)/2
Pr_ar = PRANDTL(Air;T=Tam)
CP_ar = CP(Air;T=Tam)*1000
Ro_ar = DENSITY(Air;T=Tam;P=101,325)
Mi_ar = VISCOSITY(Air;T=Tam)
133
k_ar = CONDUCTIVITY(Air;T=Tam)
Jc=0,007
ho=Jc*G_ar*CP_ar/Pr_ar^(2/3)
RelA=di/de*(1-0,913)
U = ((1/(ns * ho)) + ( 1 / (RelA*htp)))^(-1)
DMLT = ((Tea- T10) - (Tsa - T10)) / (LN ((Tea - T10) / (Tsa - T10)))
Atotal = Qe / (U * DMLT)
Comprimento_total_tubos=N_tubos*Lados*N_fileiras
Atubos=Comprimento_total_tubos*pi*de
Qe=htp*Atubos*Dt
Volume_trocador = Atotal / 587
L_ar=Volume_trocador/Afr
SL=22e-3
N_fileiras=(L_ar)/SL
N_tubos=Afr^0,5/25,4e-3
Comp_tubos=Afr^0,5
134
Q = 11,4 [kW]
Tc = 41 [C]
Te = -8 [C]
"Ponto 1"
P1 = P_SAT(R22;T=Te)
h1 = ENTHALPY(R22;T=Te+0,01; P=P1)
s1 = ENTROPY(R22;T=Te+0,01; P=P1)
v1 = VOLUME(R22;T=Te+0,01; P=P1)
"Ponto 3"
P3 = P_SAT(R22;T=Tc)
h3 = ENTHALPY(R22;T=Tc-0,01; P=P3)
s3 = ENTROPY(R22;T=Tc-0,01; P=P3)
"Ponto 2"
h2 = ENTHALPY(R22; S=s1; P=P3)
"Ponto 4"
h4 = h3
"Efeito de refrigeração"
ER = h1 - h4 "kJ / kg"
"Vazão do refrigerante"
mr = Q / ER "kg / s"
"Potência do compressor"
Wc = mr * (h2 - h1) {kW}
"Coeficiente de performance"
COP = Q / Wc
"Vazão volumétrica na entrada do compressor"
Vv = mr * v1 * 1000 {L/s}
m9 = 0,007459
di = 0,0022
"Área da secção transversal do diâmetro interno do tubo capilar"
S = (3,1416/4)*(di^2)
"PONTO 01"
x[1]=0
"Temperatura no ponto 1"
t[1] = 35,00
"Pressão no ponto 1"
p[1] =P_SAT(Ammonia_mh;T=t[1])
"Entalpia do vapor no ponto 1"
hv[1]=ENTHALPY(Ammonia_mh;T=t[1];x=1)
"Entalpia do líquido no ponto 1"
hl[1]=ENTHALPY(Ammonia_mh;T=t[1];x=0)
"Viscosidade do vapor no ponto 1"
miv[1] = VISCOSITY(Ammonia_mh;T=t[1];x=1)
"Viscosidade do líquido no ponto 1"
mil[1] = VISCOSITY(Ammonia_mh;T=t[1];x=0)
"Densidade do líquido no ponto 1"
rov[1] =DENSITY(Ammonia_mh;T=t[1];x=1)
"Densidade do líquido no ponto 1"
rol[1] =DENSITY(Ammonia_mh;T=t[1];x=0)
"Volume específico do líquido no ponto 1"
vl[1]=1/rol[1]
"Volume específico do vapor no ponto 1"
vv[1]=1/rov[1]
h[1]=hl[1]*(1-x[1])+hv[1]*x[1]
"Vazão volumétrica no tubo capilar"
q = m9 / rol[1]
"Velocidade no ponto 1"
Vel[1] = m9/S*vl[1]
"Nº de Reynolds no p 1"
Re[1] = rol[1] * Vel[1] * di / mil[1]
"Coeficiente de atrito no p1"
f[1] = 0,33/(Re[1]^0,25)
Duplicate j=2;85
t[j] = t[j-1]-0,5
p[j] = P_SAT(Ammonia_mh;T=t[j])
hv[j] = ENTHALPY(Ammonia_mh;T=t[j];x=1)
hl[j] = ENTHALPY(Ammonia_mh;T=t[j];x=0)
"Viscosidade do vapor no ponto 1"
miv[j] = VISCOSITY(Ammonia_mh;T=t[j];x=1)
"Viscosidade do líquido no ponto 1"
137
mil[j] = VISCOSITY(Ammonia_mh;T=t[j];x=0)
"Densidade do líquido no ponto 1"
rov[j] =DENSITY(Ammonia_mh;T=t[j];x=1)
"Densidade do líquido no ponto 1"
rol[j] =DENSITY(Ammonia_mh;T=t[j];x=0)
"Volume específico do líquido no ponto 1"
vl[j]=1/rol[j]
vv[j]=1/rov[j]
a[j-1] = ((vv[j] - vl[j])^2) * ((m9/S)^2) * 0,5
b[j-1] = 1000 * (hv[j] - hl[j]) + (vl[j] * (vv[j] - vl[j])) * (m9/S)^2
c[j-1] = 1000 * (hl[j] - h[j-1]) + ((m9/S)^2) * 0,5 * (vl[j]^2) - (Vel[j-1]^2 * 0,5)
x[j] =( (-b[j-1]) + sqrt(((b[j-1]^2)-(4*a[j-1]*c[j-1]))) ) / (2*a[j-1])
h[j] = hl[j] * (1 - x[j]) + hv[j] * x[j]
v[j] = vl[j] * (1 - x[j]) + vv[j] * x[j]
ro[j] = 1 / v[j]
mi[j] = mil[j] * (1 - x[j]) + miv[j] * x[j]
Vel[j] = m9/S*v[j]
Re[j] = ro[j] * Vel[j] * di / mi[j]
f[j] = 0,33/(Re[j]^0,25)
fm[j-1] = (f[j-1] + f[j]) / 2
Velm[j-1] = (Vel[j-1] + Vel[j]) / 2
((p[j-1] - p[j])*1000 - (fm[j-1]* (DL[j-1] / di)) * (Velm[j-1]^2 / (2 * vl[j-1]))) * S = m9 *
(Vel[j]-Vel[j-1])
end
Livros Grátis
( http://www.livrosgratis.com.br )