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PTO - 004

PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO DE
PINTURA INDUSTRIAL

REV.00

CONTROLE DE DOCUMENTOS
Revisão: Alteração: Emissão: Elaboração: Aprovação:

00 - 10/04/2012 Eduardo Barnekow Renata Macêdo


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1. OBJETIVO
Este procedimento tem por objetivo estabelecer requisitos, e responsabilidades, para os tratamentos de
superfície e aplicação de tintas, em EQUIPAMENTOS, na parada da FÁBRICA DE FERTILIZANTES
NITROGENADOS DE SERGIPE – FAFEN, pela Empresa REPISOL.

2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
2.1 DA PETROBRAS

PETROBRAS N-2 – Pintura de Equipamentos;

PETROBRAS N-9 - Tratamento de Superfícies de Aço com Jato Abrasivo e Hidrojateamento;

PETROBRAS N-13 - Aplicação de Tintas;

PETROBRAS N-1219 - Cores;

PETROBRAS N-1259 - Tinta de Alumínio Fenólica;

PETROBRAS N-1277 - Tinta de fundo epóxi-pó de zinco amida curada

PETROBRAS N-1288 – Inspeção de Recebimento de Recipientes Fechados;

PETROBRAS N-1550 - Pintura de Estrutura Metálica;

PETROBRAS N-1661 - Tinta de Zinco Etil Silicato;

PETROBRAS N-2137 - Determinação de Descontinuidade em Película Seca de Tinta;

PETROBRAS N-2198 – Tinta de Aderência Epóxi Isocianato Óxido de Ferro;

PETROBRAS N-2231 - Tinta de Etil Silicato de Zinco Alumínio;

PETROBRAS N-2288 - Tinta de Fundo Epoxi Pigmentada com Alumínio;

PETROBRAS N-2622 - Classificação, Armazenamento Temporário, Transporte, Tratamento e Disposição de


Resíduos Oleosos;

PETROBRAS N-2628 - Tinta de Epóxi Poliamida de Alta Espessura;

PETROBRAS N-2630 - Tinta Epóxi-Fosfato de Zinco de Alta Espessura;

PETROBRAS N-2677 - Tinta de Poliuretano Acrílico;

PETROBRAS N-2688 - Tinta epóxi, sem solventes, tolerante a superfícies molhadas

2.2 OUTRAS NORMAS

ABNT NBR 11003 - Tintas - Determinação de Aderência;

ABNT NBR 12311 - Segurança no Trabalho de Pintura;

ABNT NBR 15156 - Pintura Industrial - Terminologia;


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ABNT NBR 5734 – Peneiras para abrasivo;

ABNT NBR 15239 – Tratamento de Superfície de Aço com Ferramentas Mecânicas;

ABNT NBR 10443 – Determinação de Espessura da Película Seca sobre Superfície Rugosa - Método de Ensaio;

ABNT NBR 14847 – Inspeção de Serviços de Pintura em Superfícies Metálicas - Procedimento;

ABNT NBR 15158 – Limpeza de Superfície de Aço por Compostos Químicos;

ABNT NBR 15185 – Inspeção Visual de Superfície para Pintura Industrial;

ABNT NBR 15488 – Determinação do Perfil de Rugosidade;

ISO 8501-1 - Preparation of Steel Substrates before Application of Paints and Related Products;

NR 26 – Sinalização de Segurança

SSPC-SP 11 - Power Tool Cleaning to Bare Metal.

3 – APLICABILIDADE

Entes envolvidos:

 Todos os setores da obra.


 Envolvimento especial: Produção, Qualidade e SMS.

4 - DEFINIÇÕES E SIGLAS

4.1 DEFINIÇÕES

Abrasão: Desgaste de uma superfície decorrente do atrito com um sólido.

Abrasivo: Material utilizado na preparação de superfícies metálicas, com a finalidade de abrir perfil de
rugosidade para pintura, como areia, granalha de aço, escória de cobre, óxido de alumínio sinterizado etc.

Acabamento: Últimas demãos de tinta com as quais se obtém uma superfície perfeitamente pintada e acabada.

Aderência: Propriedade de película que, ao ser aplicada sobre uma superfície, a ela se adere, oferecendo
resistência ao deslocamento. O mesmo que adesividade ou adesão.

Aditivos: Substâncias integrantes de composição que conferem à tinta líquida ou à película formada
propriedades específicas e/ou desejadas.

Agente de cura: Substância que, reagindo quimicamente com outra, promove sua polimerização e,
conseqüentemente, seu endurecimento.

Amostragem Simples: Amostragem feita de uma só vez e definitiva para a aceitação ou rejeição do lote.

Amostragem Dupla: Amostragem a ser feita em duas etapas, podendo o lote ser aceito, rejeitado ou
submetido à segunda amostragem, de acordo com o resultado da inspeção realizada na primeira amostragem.
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Ancoragem: Aderência mecânica de uma película à superfície.

Bolha: Defeito resultante da retenção, durante a formação da película de tinta, de pequena quantidade de gases
ou líquidos.

Calibração: Conjunto de operações que estabelece, sob condições específicas, a relação dos valores indicados
para um instrumento com os valores correspondentes de uma grandeza determinada por um padrão de
referência.

Camada: Película ou conjunto de películas secas ou úmidas de tintas.

Carepa de laminação: Película superficial de óxidos de ferro, dura e aderente ao metal-base, oriunda do
processo de laminação a quente.

Casca de laranja: Defeito estético e superficial de uma película, onde o aspecto é rugoso e similar à casca da
laranja.

Catalisador: Componente que atua em uma reação química com o objetivo de acelerá-la ou retardá-la, sem
participar da reação

Compatibilidade: Propriedade que duas ou mais diferentes resinas possuem de poderem ser misturadas entre
si, ou aplicadas uma sobre a outra, dando origem a uma camada de tinta.

Corrosão: Deterioração de um material geralmente metálico ou não, por ação química ou eletroquímica aliada
ou não a esforços mecânicos.

Cratera: Defeito na película seca, caracterizado por uma depressão arredondada sobre a superfície pintada.

Craqueamento: Defeito na película seca, sob a forma de fendas ou fissuras, sem exposição do substrato.

Cura: Condição em que uma película apresenta propriedades que lhe permitam ser submetida a testes de
desempenho e liberada para uso.

Demão: Película de tinta aplicada em um ou mais passes (ver passe).

Descontinuidade: Defeito estrutural na película seca.

Descolamento: Defeito causado pela perda de aderência da película seca, espontânea ou provocadamente.

Diluente (thinner ou redutor): Líquido volátil usado para reduzir a viscosidade de uma tinta, com o objetivo de
facilitar sua aplicação.

Empolamento: Defeito estrutural de película, caracterizado pelo aparecimento de saliências que variam de
tamanho e intensidade.

Enrugamento: Defeito superficial de pintura, caracterizado pelo aparecimento de rugas.

Escorrimento: Defeito ocorrido durante a aplicação da pintura em formas de ondas ou gotas.

Espessura irregular: Defeito de aplicação caracterizado por diferenças de espessuras na área pintada.
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Esquema de pintura: Programa que engloba desde o preparo da superfície até o sistema de pintura utilizado,
incluindo a especificação das tintas, a seqüência da aplicação, espessuras, intervalos entre demãos e método de
aplicação.

Exsudação: Aparecimento de matéria líquida, oriunda de camadas inferiores, sobre uma película já seca.

Fendilhamento (fendimento): Defeito na película seca, sob a forma de fendas ou fissuras, com exposição do
substrato.

Graus de Intemperismo e de Preparação de Superfícies de Aço: O grau de intemperismo de uma superfície


de aço refere-se às condições em que a superfície se encontra antes da execução do processo de limpeza. Já o
grau de preparação de superfície corresponde ao padrão de limpeza final da superfície antes da aplicação do
revestimento anticorrosivo.

Homogeneização: Mistura dos constituintes de uma tinta, de forma a torná-la uniforme.

Impregnação de abrasivos: Defeito superficial na película devido à exposição da tinta ainda não seca ao toque,
em ambientes com abrasivos carregados pelo ar ou provenientes do jateamento.

Inclusão de pêlos: Defeito superficial da película decorrente da impregnação de pêlos provenientes da trincha
ou rolo durante a aplicação.

Intemperismo: Condições climáticas naturais ou artificiais

Inspeção de Recebimento: A inspeção de recebimento consiste na verificação da incidência de defeitos no lote


de fornecimento, para sua aceitação ou não.

Lixamento: Método mecânico ou manual de remoção de impurezas aderidas à superfície. Usado para "quebra
de brilho", com o objetivo de promover melhor ancoragem da demão subseqüente.

Lote: Um lote de fornecimento consiste de todos os recipientes de um só tipo, capacidade e conteúdo


apresentado para inspeção, entregue de uma só vez, e pertencente à uma mesma batelada de fabricação.

Passe: Número de aplicações necessárias para se atingir a espessura de película por demão.

Pintura: Processo de proteção de uma superfície pela aplicação de tintas.

Pintura de campo: Pintura executada no local da obra.

Pintura de fábrica: Pintura executada na fábrica, antes do embarque para a obra.

Pistola sem ar (airless spray): Equipamento de pintura para aplicação de tintas a alta pressão, sem a presença
de ar durante a atomização.

Poro: Microfalha estrutural na película, de forma arredondada, que possibilita a penetração de agentes
corrosivos.

Preparação de superfície: Conjunto de operações que objetivam tornar um substrato capaz de receber
aplicação de tinta. Pode ser efetuado por: limpeza com solventes, decapantes químicos, ferramentas manuais,
ferramentas mecânicas, jateamento abrasivo e hidrojateamento de alta pressão.
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Sangramento: Migração da substância solúvel para as demãos superiores do revestimento, dando origem a
manchas.

Solvente: Constituinte da tinta com a finalidade de solubilizar o veículo e ajustar a viscosidade para aplicação.

Substrato: Qualquer superfície passível de receber pintura.

Tempo de armazenagem (shelf life): Período de tempo em que a tinta pode ser armazenada, sem perder
nenhuma de suas propriedades.

Tempo de indução: Tempo necessário, após a mistura dos componentes de uma tinta, para que haja uma pré-
reação de polimerização.

Tinta: Produto líquido, pastoso ou em pó, com propriedades de formar película após secagem ou cura,
composto por uma mistura formada de resinas, pigmentos, solventes, cargas e aditivos.

Tixotropia: Propriedade da tinta de poder ser aplicada em altas espessuras, em superfícies verticais,
minimizando a ocorrência de escorrimentos

Tratamento com Jateamento Abrasivo Seco: Método de preparação de superfícies de aço para pintura, pelo
emprego da, granalha de aço, óxido de alumínio sinterizado ou outros abrasivos, impelidos por meio de ar
comprimido ou através de força centrífuga.

Trinca (fendilhamento ou craqueamento): Defeito estrutural da película caracterizado por descontinuidade


alongada.

Vida útil da mistura (pot-life): Período de tempo após a mistura agente de cura com as tintas quimicamente
curáveis, no qual a mistura ainda apresenta condições de aplicação sem perda de suas propriedades.

Umidade relativa do ar (% U.R.A.): Relação percentual entre a quantidade (em massa) de vapor d'água
existente num ambiente e a quantidade (em massa) necessária de vapor d'água para saturá-lo, numa
determinada temperatura e pressão.

4.2 DEFINIÇÕES:

FAFEN – Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados de Sergipe

5 RESPONSABILIDADES

5.1 As inspeções devem ser realizadas por inspetores qualificados conforme a norma Petrobras N 2004. Para a
realização das inspeções que levem em conta a espessura, considerar a espessura mínima de película seca
especificada nas normas de procedimento de pintura.

5.2 A responsabilidade pela aplicação e guarda dos registros citados neste procedimento, será do pessoal
integrante da Garantia da Qualidade e do Arquivo Técnico do empreendimento.

5.3 São atribuições da Garantia da Qualidade ou SMS conforme o caso que for aplicável:

a) Controlar as ações corretivas geradas nas auditorias internas da REPISOL, bem como as geradas em
auditorias de certificadoras e do Cliente. O controle deve ser feito no modelo de formulário apropriado;
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b) Verificar a eficácia das ações corretivas geradas apartir de não conformidades registradas nas auditorias
internas nos contratos;

c) Elaborar o registro de ação corretiva para Não Conformidade detectadas em auditorias da Certificadora e
auditorias internas e do Cliente, propor a ação corretiva aplicável com base na causa apurada e registrar sua
implementação e verificar sua eficácia;

d) Verificar durante as auditorias internas se a implementação das ações corretivas e preventivas geradas nos
contratos estão sendo verificadas quanto a sua eficácia;

e) Manter registros das ações preventivas relevantes adotadas no empreendimento, após o fechamento de seu
registro.

5.3 São atribuições das demais Gerências do empreendimento:

a) Emitir, propor ações, implementar e controlar ações corretivas e preventivas estabelecidas em sua área da
atuação.

b) Registrar as ações tomadas e verificar sua implementação e eficácia.

5.4 Do coordenador de obras

a) Providenciar os recursos materiais e humanos necessários a execução dos serviços;

b) Coordenar a execução dos serviços;

c) Providenciar as soluções técnicas e administrativas.

5.5 Dos supervisores e encarregados

a) Executar os serviços conforme os procedimentos específicos;

b) Exigir a utilização dos EPI’s necessários a execução dos serviços;

c) Solicitar ao controle da Qualidade as verificações necessárias;

d) Providenciar as PT’s para início dos serviços;

e) Auxiliar o controle da Qualidade na execução das verificações, quanto ao fornecimento do apoio material
necessário para a realização das inspeções (andaimes, iluminação, recursos humanos, etc).

5.6 Do Inspetor de Pintura

a) Realizar as verificações necessárias, objetivando o controle do processo pintura em todas as suas


respectivas etapas de execução ( recebimento, tratamento de superfície e pintura);

b) Controlar a situação e o estado de aferição e calibração dos equipamentos de medição utilizados;

c) Organizar a documentação das obras (procedimentos e registros da Qualidade aplicáveis), conforme


procedimento específico;

d) Identificar e comunicar aos supervisores e encarregados, os resultados das inspeções realizadas;


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e) No caso do inspetor de Pintura N 2, elaborar os registros da Qualidade aplicáveis, bem como os relatórios de
não-conformidades, definindo, em conjunto com os chefes de obra, supervisores e a fiscalização, a disposição
do item não - conforme e as respectivas ações corretivas e preventivas, se necessário.

5.7 Do Pintor

a) Efetuar a pintura conforme este procedimento;

b) Manter os equipamentos em perfeitas condições de uso;

c) Não efetuar pintura antes da liberação do Inspetor de Controle de Qualidade.

6 - PROCEDIMENTO EXECUTIVO

6.1 RECEBIMENTO DE MATERIAL DE CONSUMO

6.1.1 RECEBIMENTO DE TINTAS, VERNIZES, SOLVENTES E DILUENTES

6.1.1.1 LOTE

a) Para fins deste Procedimento, é considerados lote de fornecimento todos os recipientes de um só tipo,
capacidade e conteúdo apresentado para inspeção, entregue de uma só vez, e pertencente á uma mesma
batelada de fabricação.

6.1.1.2 INSPEÇÃO DE RECEBIMENTO

a) O recebimento de TINTAS, deve atender o Procedimento de Inspeção, PTO 005 Rev 0

6.1.1.3 CERTIFICADO DE QUALIDADE


a) Cada lote de tinta deverá ser acompanhado o Certificado de Qualidade do Fabricante, que deve ser analisado
por um Inspetor de Pintura N 2, e que contenha as informações especificas de cada tinta (de acordo com a
Norma Petrobrás para cada tinta).

6.1.1.4 PRAZO DE VALIDADE (“SHELF LIFE”) E CRITÉRIOS PARA REVALIDAÇÃO DE TINTAS

a) As tintas com prazo de validade vencido e que não tenham sido revalidadas não podem ser utilizadas.

b) O uso de tintas revalidadas não é permitido para pintura de superfícies internas, externas submetidas a altas
temperaturas (acima de 80 °C) ou à condensação e pinturas em superfícies que trabalhem imersas (pinturas
internas e externas).

c) Para pintura de superfícies não enquadradas nos casos previstos acima, as tintas podem, desde que
autorizado previamente por escrito pela PETROBRAS, sofrer até 2 revalidações. A revalidação é de
responsabilidade do fabricante da tinta, o qual deve emitir um novo certificado de análise especifico para
revalidação, baseado em requisitos técnicos próprios.

6.2 RECEBIMENTO DE ABRASIVOS

6.2.1 - RECEBIMENTO DE SINTERBOL OU ESCÓRIA


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a) GRANULOMETRIA - O Abrasivo para jateamento deve ser aquele que passa pela peneira de número 12
(ABNT NBR 5734) e fica retida na peneira de número 40 (ABNT NBR 5734).

b) ACEITAÇÃO - O Abrasivo, quando examinada segundo este item deve apresentar pelo menos 80% em peso
retida na peneira de número 40.

c) REJEIÇÃO - Percentual menor leva a rejeição do lote testado.

6.2.1.1 Procedimento

As peneiras serão montadas de baixo para cima; na ordem crescente das aberturas das malhas, na seguinte
ordem:

a) FUNDO,

b) PENEIRA Nº 40 (ABNT NBR 5734),

c) PENEIRA Nº 12 (ABNT NBR 5734) e TAMPA

6.2.1.2 Execução

a) Pesar 1,0 Kg de abrasivo

b) Peneirar, com tempo de 1 minuto, contínuo.

c) Pesar o areia retido na peneira nº 12, anotar, pesar a retida na peneira nº 40, anotar e finalmente pesar o
retido no fundo e anotar.

TABELA 1

RUGOSIDADE X GRANULOMETRIA DO ABRASIVO.

ALTURA DO PERFIL EM FUNÇÃO DO ABRASIVO

ABRASIVO Tamanho Máximo da Partícula atravessa Altura Máxima do perfil


na Peneira
Abertura em mm Número da Peneira µm

Muito Fino 0,2 80 40

Fino 0,4 40 50

Médio 1,0 18 65

1,7 12 70
Grosso

Observação: A abertura das Peneiras especificadas refere-se à abertura especificada na ABNT NBR-5734.

6.2.1.3 Registros De Resultados - Os resultados obtidos na determinação da GRANULOMETRIA deverão ser


registrados no formulário especifico de “RECEBIMENTO DE ABRASIVOS” em anexo ao PTO 005 Rev 0
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6.3 ARMAZENAMENTO

6.3.1 TINTAS, SOLVENTES E DILUENTES

a) Os locais de armazenamento das tintas, vernizes, solventes e diluentes devem ser cobertos, bem ventilados,
não sujeitos a calor excessivo, protegidos contra centelhas, descargas atmosféricas e raios diretos do sol.

b) O armazenamento deve ser feito em locais exclusivos e providos de sistema de combate a incêndio.

c) O empilhamento máximo dos recipientes deve obedecer a seguinte forma:

 20 galões;
 5 baldes;
 3 tambores (200 L).
d) O armazenamento deve ser feito de forma tal que possibilite a retirada, em primeiro lugar, do material mais
antigo no almoxarifado e que a movimentação seja feita de forma a evitar danos.

e) As tintas que, eventualmente, tenham a data de validade de utilização vencida, podem ter até 2 revalidações,
mediante o procedimento indicado no item 6.1.1.4

f) A data de validade de utilização e a marcação da embalagem devem estar de acordo com as normas
PETROBRAS específicas para cada tipo de tinta. O estado de conservação e o grau de enchimento da
embalagem devem estar de acordo com procedimento PTO 005 Rev 0

6.3.2 ARMAZENAMENTO DO ABRASIVO

A Granalha deverá ser armazenada em local livre de umidade, para evitar contaminação e deverá ser verificado
sempre, e havendo contaminação com umidade, a área que for jateada deverá ser repassada para retirar a
contaminação.

6.4 PROCESSO DE APLICAÇÃO DE TINTAS

6.4.1 PREPARAÇÃO DE SUPERFÍCIES

6.4.1.1 O Inspetor deverá marcar os locais onde existam vestígio de graxa, óleo. cimento, concreto,
carepa de laminação, pontos de corrosão e outros materiais estranhos para que se possa proceder para
cada contaminante individualmente encontrado.

6.4.1.2 Remover terra, salpicos de cimento, composto, sais, limo e qualquer outro contaminante (exceto graxa e
óleo) mediante ação de escovas de fibra ou arame, pela raspagem, com hidrojateamento, ou pela aplicação de
soluções de limpeza alcalinas, com a condição de secundar essa aplicação de enxaguamento com água doce
neutra.

6.4.1.3 Remover o óleo ou graxa pelo emprego de um dos seguintes métodos:

a) Para contaminações oleosas pequenas e localizadas: Friccionar a superfície com panos ou escovas
embebidas com solvente. A limpeza final deve ser feita com solvente limpo e pano ou escovas limpas.

b) Para contaminações generalizadas ou em grandes áreas: Empregar, preferencialmente, desengraxantes ou


detergentes biodegradáveis adequados e posterior lavagem com água doce neutra, em volume suficiente para
remoção dos contaminantes.
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6.4.1.3 O grau de corrosão de superfície inspecionado será classificado de acordo com os padrões visuais da
ISO 8501-1

6.4.1.5 A preparação de superfícies deve ser executada de acordo com as instruções contidas neste
procedimento.

6.4.1.6 Os graus de limpeza das superfícies metálicas são St2, St3 para retoques e Sa 2 ½ no caso de
jateamento abrasivo.

6.4.1.7 As superfícies usinadas de flanges e conexões devem ser protegidas do jateamento abrasivo por meio
de um tampo de madeira ou pelo envolvimento de uma lona plástica.

6.4.1.8 O jateamento próximo à superfície recém-pintada só deve ser executado quando a película de tinta
estiver livre de pegajosidade, de tal forma que não haja a possibilidade de ocorrer a impregnação de abrasivo.

6.4.1.9 Os abrasivos a serem utilizados devem estar aprovados conforme item 6.2.

6.4.2 MISTURA HOMOGENEIZAÇÃO E DILUIÇÃO DE TINTAS

6.4.2.1 Toda tinta deve ser homogeneizada antes e durante a aplicação, a fim de manter o pigmento em
suspensão. Nas tintas de 2 ou mais componentes, estes devem ser homogeneizados separadamente antes de
se fazer a mistura. Após a mistura, não devem ser observados veios ou faixas de cores diferentes e a aparência
deve ser uniforme.

6.4.2.2 A homogeneização deve se processar no recipiente original, não devendo a tinta ser retirada do
recipiente enquanto todo o pigmento sedimentado não for incorporado ao veículo. Entretanto, admite-se que
uma fração não sedimentada da tinta possa ser retirada temporariamente para facilitar o processo de
homogeneização. Caso haja dificuldade na dispersão do pigmento sedimentado, a tinta não deve ser utilizada.

6.4.2.3 A mistura e a homogeneização devem ser feitas por misturador mecânico, admitindo-se a mistura manual
para recipientes com capacidade de até 3,6 L sendo que as tintas pigmentadas com alumínio devem ser
misturadas manualmente. No caso das tintas ricas em zinco (PETROBRAS N-1277, N-1661, N-1841 e N-2231),
a mistura deve ser sempre mecânica.

6.4.2.4 A operação de mistura em recipientes abertos deve ser feita em local bem ventilado e distante de
centelhas ou chamas.

6.4.2.5 A utilização de fluxo de ar sob a superfície da tinta, com a finalidade de misturá-la ou homogeneizá-la,
não é permitida em nenhum caso.

6.4.2.6 Caso se tenha formado nata, pele ou espessamento, em lata recentemente aberta, a tinta deve ser
rejeitada.

6.4.2.7 Quando a homogeneização for manual e seja constatada a presença de sedimentação, a fração não
sedimentada da tinta deve ser despejada para um recipiente limpo. Em seguida, deve-se dispersar o material do
fundo do recipiente por meio de uma espátula larga, homogeneizando-se o pigmento com o veículo.

NOTA A parte não sedimentada retirada deve ser reincorporada à tinta, sob agitação, de modo a obter-se uma
composição homogênea.

6.4.2.8 A mistura, homogeneização e diluição só devem ser feitas por ocasião da aplicação.
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6.4.2.9 As tintas não devem permanecer nos depósitos dos pulverizadores e baldes dos pintores de um dia para
o outro. Somente as tintas de um componente e a tinta de alumínio fenólica (PETROBRAS N-1259) podem ser
aproveitadas. Neste caso, as sobras de tinta devem ser recolhidas para um recipiente, que deve ser fechado, e
novamente misturadas e/ou homogeneizadas antes de serem usadas novamente.

6.4.2.10 As tintas a serem pulverizadas, se não tiverem sido formuladas especificamente para essa modalidade
de aplicação, podem requerer diluição, quando não for possível por meio de ajustagem ou regulagem do
equipamento de pulverização e de pressão de ar, obter aplicação satisfatória.

6.4.2.11 Quando houver real necessidade de diluição das tintas, desde que autorizado previamente por escrito
pela PETROBRAS, deve ser usado o diluente especificado pelo fabricante da tinta, não sendo permitido
ultrapassar o percentual máximo de diluente especificado no boletim técnico do produto, em função do método
de aplicação a ser utilizado.

6.4.2.12 Nas tintas de 2 ou mais componentes de cura química, deve ser respeitado o tempo de indução e o
tempo de vida útil da mistura (“pot life”).

6.4.2.13 Não é permitida a adição de secantes à tinta.

6.5 APLICAÇÃO DE TINTAS

6.5.1 É permitida a execução do preparo da superfície e da pintura, total ou parcial, nas instalações do
fabricante ou no canteiro de obras (instalações terrestres ou marítimas), desde que acompanhado por um
inspetor de pintura certificado e aceito pela PETROBRAS.

6.5.2 Em equipamentos ou tubulações a serem soldados durante a montagem, deve ser deixada uma faixa de 5
cm sem pintura em cada extremidade do tubo, que deve receber preparo de superfície e tinta de fundo após a
soldagem e testes, inclusive o hidrostático.

6.5.3 Antes da aplicação da tinta de fundo, as superfícies submetidas ao jateamento abrasivo ou ao


hidrojateamento devem ser inspecionadas segundo a PETROBRAS N-9 e ABNT NBR 14847 e NBR 15185
quanto a pontos de corrosão, graxa, umidade e outros contaminantes. No caso do uso do hidrojateamento, para
graus de oxidação superficial instantânea (“flash rust”) maiores que o grau deve ser executada lavagem com
água a alta pressão de, no mínimo, 34 MPa (5 000 psi).

6.5.4 Frestas, cantos e depressões de difícil pintura devem ser vedados por meio de solda, mastique
betuminoso ou massa epóxi aprovados pela PETROBRAS.

6.5.4.1 A vedação por meio de soldas deve ser executada antes da pintura.

6.5.4.2 A vedação por meio de massa epóxi ou mastique betuminoso pode ser executada após o jateamento ou
logo após a aplicação da tinta de fundo.

6.5.5 Toda a superfície, antes da aplicação de cada demão de tinta, deve sofrer um processo de limpeza por
meio de aspirador, escova, vassoura de pêlo, sopro de ar ou pano úmido para remover a poeira. O processo de
limpeza deve ser definido em função das condições específicas de cada trabalho.

6.5.6 Não deve ser feita nenhuma aplicação de tinta quando a temperatura ambiente for inferior a 5 °C, exceto
quando se tratar de tintas cujo mecanismo da formação de película seja exclusivamente por evaporação de
solventes. Tais tintas podem ser aplicadas desde que a temperatura ambiente seja igual ou superior a 2 °C.
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PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO DE PINTURA Página: 13 de 21
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6.5.6.1 Nenhuma tinta deve ser aplicada se houver a expectativa de que a temperatura ambiente possa cair até
0 °C antes da tinta ter secado.

6.5.6.2 Não deve ser aplicada tinta em superfícies metálicas cuja temperatura seja inferior à temperatura de
ponto de orvalho + 3 °C ou em superfícies com temperatura superior a 52 °C. No caso de tintas a base de zinco
etil silicato a temperatura da superfície metálica não deve exceder a 40 °C.

6.5.6.3 Não deve ser feita nenhuma aplicação de tinta em tempo de chuva, nevoeiro ou bruma ou quando a
umidade relativa do ar for superior a 85 %, nem quando haja expectativa deste valor ser alcançado. No caso de
tintas a base de etil silicato de zinco, a umidade relativa do ar deve estar entre 60 % e 85 %.

6.5.6.4 As tintas formuladas especificamente para aplicação sobre superfícies com condensação de umidade,
com umidade residual ou úmidas, não estão sujeitas às restrições do ponto de orvalho e de umidade relativa.

6.5.7 A pintura de reforço à trincha nos pontos críticos tais como regiões soldadas, porcas e parafusos, cantos
vivos, cavidades e fendas, alvéolos e pites, flanges e válvulas flangeadas, bordas e quinas de vigas, deve ser
executada obrigatoriamente no substrato e entre cada demão aplicada (“stripe coat”), exceto para tintas
inorgânicas ricas em zinco.

6.5.8 Cada demão de tinta deve ter espessura uniforme de película seca, isenta de defeitos como:

a) escorrimento; b) empolamento; c) enrugamento; d) fendimento (craqueamento); e) olho de peixe (crateras); f)


impregnação de abrasivo e/ou contaminantes; g) descascamento; h) oxidação/corrosão; i) inclusão de pelos; j)
poros; k) sangramento; l) manchamento; m) pulverização seca (“overspray”) n) empoamento (gizamento); o)
fervura.

6.5.9 As áreas com espessura insuficiente ou com defeitos devem ser repintadas e deixadas secar antes da
aplicação da demão seguinte, exceto tintas a base de etil silicato de zinco.

6.5.10 As espessuras recomendadas são aquelas mencionadas nas normas PETROBRAS específicas para
cada esquema de pintura.

6.5.11 Os intervalos de tempo (máximo e mínimo) entre demãos devem ser aqueles citados nas normas
PETROBRAS específicas para cada esquema de pintura. Se os intervalos de tempo não forem informados no
esquema de pintura, o fabricante da tinta deve ser consultado. No caso da tinta de acabamento epóxi sem
solvente (ver PETROBRAS N-2629 e N-2680), desde que recomendado na norma específica para cada
esquema de pintura e seja operacionalmente possível, a segunda demão pode ser aplicada assim que a primeira
demão estiver seca ao toque.

6.5.12 Os equipamentos, estruturas metálicas e tubulações pintados antes da montagem, não devem ser
manuseados sem ter sido alcançado o tempo mínimo de secagem para repintura.

6.5.13 O manuseio após o tempo de secagem mencionado em 4.8.12 deve ser efetuado de forma a minimizar
danos à pintura, utilizando-se cabos de aço com proteção ou cintas de couro para pequenas peças.

6.5.14 Os danos na pintura dos equipamentos, das estruturas metálicas e dos segmentos de tubulação,
decorrentes dos processos de montagem e/ou transporte, devem ser retocados utilizando-se o esquema
originalmente aplicado, sempre que operacionalmente aceitável.
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NOTA Paras as tintas PETROBRAS N-1661 e N-2231 não devem ser retocadas com o mesmo produto. Neste
caso, deve-se utilizar, como substituta, a tinta de fundo epóxi pó de zinco amida curada (PETROBRAS N-1277)
somente para o caso de temperaturas de operação de até 120 °C.

6.5.15 As regiões soldadas após a montagem devem receber a mesma tinta de fundo do esquema original. O
tratamento da superfície deve ser feito por meio de jateamento abrasivo, padrão Sa 2 1/2 da ISO 8501-1. Na
impossibilidade do uso do jato abrasivo, a preparação da superfície deve ser realizada por ferramentas
mecânico-rotativas conforme a SSPC SP 11. Na impossibilidade da utilização dos métodos anteriormente
mencionados deve ser executado tratamento mecânico até o grau de limpeza St 3 da ISO 8501-1.

6.5.16 No caso de tintas epóxi, quando os intervalos para repintura forem ultrapassados, a demão anterior deve
receber um lixamento leve para quebra de brilho (lixa com grana na faixa de 120 a 180) seguida de limpeza com
solventes não oleosos para permitir a ancoragem da demão subseqüente. No caso das tintas ricas em zinco,
devem apenas ser lavadas usando água doce sob pressão (1 500 psi a 3 000 psi). Para tintas cujo mecanismo
de formação de película for exclusivamente por evaporação de solvente, deve ser feito uma limpeza com pano
umedecido em solvente recomendado pelo fabricante. No caso de tintas óleo resinosas (PETROBRAS N-1259 ),
recomenda-se fazer uma limpeza superficial com aguarrás mineral isenta de contaminantes.

6.5.17 Durante a aplicação e a secagem da tinta deve-se tomar todo o cuidado para evitar a contaminação da
superfície por cinzas, sal, poeira e outros contaminantes.

6.5.18 As superfícies usinadas e outras que não devem ser pintadas, mas que exijam proteção, devem ser
recobertas com uma camada de verniz destacável. Exemplo: os chumbadores devem ser protegidos por verniz
destacável logo após a sua colocação.

6.5.19 As estruturas metálicas, as tubulações e os equipamentos pintados, ainda não montados, devem ser
mantidos afastados entre si e do solo e devem ser posicionados de modo a minimizar a quantidade de locais
coletores de água de chuva, terra, contaminação ou deterioração da película da tinta.

NOTA Tais partes devem ser limpas, retocadas com a(s) tinta(s) exigida(s) sempre que isso for necessário à
manutenção da integridade da película.

6.5.20 Os equipamentos ou tubulações recém-pintados não devem ser postos em operação antes da cura total
das tintas utilizadas.

6.5.21 Em pintura de manutenção deve ser removida somente a tinta solta, rachada ou não aderente, quando
não for determinada a repintura total, em face de uma análise técnico-econômica.

6.5.21.1 Onde a tinta velha se apresentar em camada espessa, todas as bordas devem ser chanfradas ou
desbastadas por meio de lixamento.

6.5.21.2 A repintura parcial deve ser feita de modo a minimizar qualquer dano à parte da pintura que se
encontre em boas condições.

6.6 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

6.6.1 Tintas Ricas em Zinco (Normas PETROBRAS, N-2231)

a) A mistura e homogeneização devem ser feitas com a maior uniformidade. Para as tintas a base de silicatos,
caso o pó de zinco seja fornecido em embalagem separada, deve ser adicionar o pó de zinco, de forma lenta, ao
veículo e com agitação constante, a fim de se obter uma mistura uniforme.
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b) Após a mistura e homogeneização a tinta deve ser passada por peneira no 80 a no 100, salvo nos casos em
que o equipamento de aplicação possua peneira adequada que separe apenas as matérias estranhas sem
separar o pigmento.

c) A pulverização somente deve ser feita com equipamentos de pintura que disponham de agitação mecânica
durante toda a aplicação.

d) As tintas à base de silicato de zinco (normas PETROBRAS N-1661 e N-2231) não devem ser aplicadas por
meio de trincha ou rolo.

e) As tintas à base de silicatos (normas PETROBRAS N-1661 e N-2231) não devem ser retocadas com o
mesmo produto. Neste caso, deve-se utilizar, como substituta, a tinta de fundo epóxi pó de zinco amida curada
(norma PETROBRAS N-1277) somente para o caso de temperaturas de operação de até 120 °C.

6.7 PROCESSO DE APLICAÇÃO

6.7.1 Pistola Convencional

a) Deve ser usada sempre em pintura que exija qualidade de acabamento.

b) O ar comprimido utilizado na pistola deve ser isento de água e óleo. O equipamento deve operar em linha de
ar comprimido provida de filtros, contendo sílica gel e carvão ativado, para retirada de água e de óleo,
respectivamente. Os filtros devem ser drenados periodicamente durante a operação de pintura.

c) O equipamento de pintura deve possuir reguladores e medidores de pressão de ar e da tinta.

d) As capas de ar, bicos e agulhas devem ser os recomendados pelo fabricante do equipamento para a tinta a
ser pulverizada.

e) A pressão sobre a tinta no depósito e a pressão do ar na pistola devem ser ajustadas em função da tinta que
está sendo pulverizada.

f) A pressão sobre a tinta no depósito deve ser ajustada sempre que necessário, para compensar as variações
da elevação da pistola acima do depósito. Para tintas a base de zinco etil silicato, a pistola e o tanque de
pressão devem estar aproximadamente no mesmo nível.

g) A pressão de ar na pistola deve ser suficientemente alta para atomizar a tinta, porém não tão alta que venha
causar excessiva neblina, excessiva evaporação do solvente ou perdas elevadas por excesso de pulverização.

h) Durante a aplicação, a pistola deve ser mantida perpendicular à superfície e a uma distância constante que
assegure a deposição de uma demão úmida de tinta, devendo a tinta chegar à superfície ainda pulverizada.

i) Este método de aplicação não deve ser usado em locais onde existam ventos fortes e em estruturas
extremamente delgadas que levem a perdas excessivas de tinta.

6.7.2 Trincha

a) Deve ser construída de fibra natural, vegetal ou animal, de maneira que não haja desprendimento de fibras
durante a aplicação das tintas. Devem ser mantidas convenientemente limpas, isentas de qualquer resíduo.

b) A ser utilizada para a pintura de pequenos retoques, regiões soldadas, superfícies irregulares, cantos vivos e
cavidades, exceto quando se tratar de tintas ricas em zinco a base de silicatos.
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c) A largura deve ser de, no máximo, 125 mm (5”).

d) A aplicação deve ser feita de modo que a película não apresente marcas acentuadas de trincha após a
secagem.

e) É também utilizada para a correção de escorrimento ou ondulações.

6.7.3 Rolo

a) Para aplicação de tinta epóxi deve ser utilizado rolo específico de pêlo curto. Os materiais de construção
devem possuir resistência adequada aos solventes das tintas.

b) A ser usado para pintura de áreas planas, cilíndricas ou esféricas de raio longo, exceto quando se tratar de
tintas ricas em zinco a base de silicatos.

c) A aplicação da primeira demão deve ser feita em faixas paralelas e a demão seguinte deve ser dada em
sentido transversal (cruzado) à anterior. Sempre que possível, iniciar a pintura pela parte superior.

NOTA As partes da superfície acidentadas ou inacessíveis ao rolo devem ser pintadas à trincha ou pistola.

d) Entre 2 faixas adjacentes de uma mesma demão deve ser dada uma sobreposição mínima de 5 cm
(“overlap”).

e) A aplicação deve ser feita de modo que a película não apresente bolhas, arrancamento da demão anterior ou
impregnação de pêlos removidos do rolo.

6.8 ESQUEMAS DE PINTURA A SEREM UTILIZADOS

6.8.1 CONDIÇÕES GERAIS

6.8.1.1 No caso de retoque de pintura existente, deve ser repetido o esquema original. Caso haja impossibilidade
de efetuar-se jateamento abrasivo, preparar a superfície até os graus St 2 e St 3 e SP11 – Flap Disc. Para o
caso de retoques, utilizar a tinta de fundo epóxi pigmentada com alumínio, N-2288.

6.8.1.2 No caso de tintas epóxi, quando os intervalos para repintura forem ultrapassados, a demão anterior deve
receber um lixamento leve (quebra de brilho) seguida de limpeza com solventes não oleosos para permitir a
ancoragem da demão subseqüente. As superfícies pintadas com tintas ricas em zinco devem ser lavadas com
água doce. Para tintas cujo mecanismo de formação de película seja por evaporação de solvente, deve ser feita
uma limpeza com pano umedecido em solvente recomendado pelo fabricante. No caso de tinta de base óleo
resinosa (ver norma PETROBRAS N-1259), recomenda-se fazer uma limpeza superficial com aguarrás mineral
isenta de contaminantes.

6.8.1.3 Antes do preparo da superfície a ser pintada, fazer inspeção visual em toda a superfície, identificar os
pontos que apresentem vestígios de óleo, graxa ou gordura e outros contaminantes, o grau de corrosão em que
se encontra a superfície (A, B, C ou D), de acordo com a norma ISO 8501-1, assim como os pontos em que a
pintura, se existente, estiver danificada.

6.8.1.4 Submeter à superfície a ser pintada a processo de limpeza por ação físico-química, apenas nas regiões
em que, durante a inspeção, constatou-se vestígio de óleo, graxa ou gordura.

6.8.1.5 Nos cordões de solda e nos trechos em que a tubulação se apóia nos suportes, a aplicação deve ser
obrigatoriamente à trincha. Exceto para tintas ricas em zinco.
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6.8.1.6 Os esquemas de revestimento orgânico anticorrosivo previstos neste Procedimento são estabelecidos
levando-se em conta os equipamentos onde os ambientes corrosivos, a redução das perdas por evaporação dos
produtos armazenados, as temperaturas a que estão sujeitos, se possuem ou não isolamento térmico e os
produtos armazenados.

6.8.1.7 As cores das tintas de acabamento utilizadas nos esquemas de revestimento externo estabelecidos
nesta Norma devem estar em conformidade com a Norma Regulamentadora no 26 (NR-26).

6.8.1.8 No caso de chapas novas, nas quais deve ser obrigatoriamente realizado jateamento abrasivo, a
superfície a ser jateada deve ser anteriormente lavada com água a alta pressão (mínimo 3 000 psi), a fim de
remover contaminação por sais solúveis.

6.8.1.9 A pintura de fábrica (“shop primer”), quando existente, deve ser removida imediatamente antes da
aplicação dos esquemas de revestimento orgânico anticorrosivo previstos nesta Norma.

6.8.1.10 Antes do preparo da superfície, fazer inspeção visual em toda a superfície, segundo as ABNT NBR
14847 e ABNT NBR 15185. Identificar os pontos que apresentam vestígios de óleo, graxa, gordura, outros
contaminantes e danos no revestimento, assim como o grau de corrosão em que se encontra a superfície (A, B,
C, ou D, de acordo com a ISO 8501-1). A remoção dos contaminantes deve ser efetuada pelo processo de
limpeza por ação físico-química, segundo a ABNT NBR 15158.

6.8.1.11 Para pintura de manutenção externa, a aplicação da tinta pode ser executada sobre superfície
apresentando no máximo, “flash rust” leve conforme definido nas PETROBRAS N-9 e NACE VIS 7/SSPC-VIS
4.

6.8.1.12 O intervalo de repintura deve ser obrigatoriamente respeitado conforme boletim técnico do
revestimento.

6.8.1.13 Para revestimentos internos, caso seja ultrapassado o intervalo máximo de repintura, deve-se abrir um
perfil de ancoragem utilizando jateamento ligeiro, padrão Sa 1 (“brush off”).

6.8.1.14 Para revestimentos externos, caso seja ultrapassado o intervalo máximo de repintura, deve-se abrir um
perfil de ancoragem utilizando ferramentas manuais ou mecânicas tais como: lixa, escova rotativa, lixadeira, ou
utilizando jateamento abrasivo (“brush off”) ou ainda o hidrojateamento padrão WJ-3 em toda a superfície.

6.8.1.15 Na aplicação dos esquemas de revestimento anticorrosivo devem ser seguidas as recomendações da
PETROBRAS N-13.

6.8.1.16 A faixa de reforço (“stripe coat”) deve ser executada, obrigatoriamente, à trincha, antes da demão a ser
aplicada, nas regiões soldadas, superfícies irregulares, cantos vivos e cavidades

6.8.2 Condição Específica - Equipamentos Industriais

6.8.2.1 Preparação de Superfície Para todos os equipamentos:

a) Grau de acabamento para o jato abrasivo (ISO 8501-1) Sa 2 1/2 (mínimo)

b) Grau de acabamento para o Flap Disc (NACE No. 5/SSPC-SP 11) ST3 (mínimo)
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6.8.2.2) Condição 1 da N2 Ambiente: seco ou úmido, com ou sem salinidade,


contendo ou não gases derivados de enxofre. Temperatura de operação: acima de 15
ºC até 80 °C.

a) Tinta de Fundo
Aplicar uma demão de tinta epóxi-fosfato de zinco de alta espessura, PETROBRAS N-2630,
por meio de rolo, trincha ou pistola. A espessura mínima de película seca deve ser de 100
µm. O intervalo entre as demãos deve ser de, no mínimo, 16 h e, no máximo, 48 h.

b) Tinta de Acabamento
Aplicar uma demão de tinta de poliuretano acrílico, conforme PETROBRAS N-2677, por
meio de trincha, rolo ou pistola convencional, com espessura mínima de película seca de 70
µm.

6.8.2.3) Condição 2 da N2 Ambiente: seco ou úmido, com ou sem salinidade,


contendo ou não gases derivados de enxofre. Temperatura de operação: acima de 80
°C até 500 °C.
a) Utilizar revestimento único aplicando uma demão de tinta de etil silicato de zinco e
alumínio, conforme PETROBRAS N-2231, por meio de pistola convencional (com agitação
mecânica) ou pistola sem ar (com agitação mecânica), com espessura mínima de película
seca de 75 µm.
TABELA 1 ESQUEMA DE PINTURA

1° Demão de 2° Demão de TIPO DE TRATAMENTO


EQUIPAMENTOS NORMA COPI
TINTA TINTA APLICÁVEL
101 A N2 L 2 N 2231 N/A SP 11 FLAP DISC
107 D N2 L 2 N 2231 N/A SP 11 FLAP DISC
101-B N2 L 2 N 2231 N/A SP 11 FLAP DISC
102-B FORNO N2 L 1 N 2288 N 2677 SP 11 FLAP DISC ST2 / ST3
102-CHAMINÉ N2 L 2 N 2231 N/A SP 11 FLAP DISC
103-D N2 L 2 N 2231 N/A SP 11 FLAP DISC

TABELA 2 – SERVIÇOS A SEREM EXECUTADOS

EQUIPAMENTOS SERVIÇOS A SEREM EXECUTADOS NOS EQUIPAMENTOS

1) Efetuar Tratamento de superfície SP 11 e pintura total no costado. Aplicar uma demão de N1277
2) Na região dos dutos de entrada e saída, pintura geral, com SP11 e aplicação de uma demão de
101 A SUMATERM 550 HS
3) Retoque nos pontos de corrosão no ponto de transição do BJL para a Chaminé com Tratamento
de superfície SP 11 ( Flap Disc )

107 D 1) Efetuar Tratamento de superfície SP 11 e pintura geral. ( Flap Disc )


2) Utilizar para fundo a tinta N 2288 e a tinta N 2677 para acabamento
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1) Efetuar Tratamento de superfície SP 11 e pintura total no forno na parede Sul e Leste.


2) Na parte interna efetuar retoques nos pontos de corrosão com SP 11 ( Flap Disc )
101-B 3) Utilizar a Tinta N 1277
4) Efetuar pintura geral na região de entrada e saída dos dutos, tratamento SP 11, e utilização da
tinta SUMATERM 550 HS

1) Efetuar tratamento SP11 em pontos localizados no cone, e aplicação geral da tinta de


102-B FORNO acabamento para uniformização
2) Efetuar pintura geral na região de entrada e saída dos dutos, tratamento SP 11, e utilização da
tinta SUMATERM 550 HS

1) Efetuar tratamento SP11 e pintura geral ( Flap Disc )


102-CHAMINÉ
2) Efetuar pintura geral, e utilização da tinta SUMATERM 550 HS

1) Efetuar Tratamento de superfície SP 11 e pintura geral. ( Flap Disc )


103-D
2) Utilizar para fundo a tinta N 2288 e a tinta N 2677 para acabamento

6.9 CORES A SEREM UTILIZADAS

6.9.8 Alumínio (ALUMÍNIO 0170) Munsell – Não Tem

- torres de processamento;
- trocador de calor;
- vasos de pressão.
- fornos

6.10 – MÉTODO DE APLICAÇÃO DAS TINTAS:

TINTA N-2677 - METODO DE APLICAÇÃO ( PRATICA RECOMENDADA )


Pistola convencional (Recomendada) Pistola Air-Less (Recomendada)
Trincha Rolo
JGA – 502 De Vilbiss ou similar Tecnospray e/ou Graco ou Similar
Tamanho Tamanho Pressão Agulha/Bico Pressão do Fluido Bico Nº
Usar Tanque com EX ou FX 704,
½” a 5” 09 a 23 Cm N.A N.A
agitador mecânico 705, 765 e/ou 767

TINTA N-2231 - METODO DE APLICAÇÃO ( PRATICA RECOMENDADA )


Pistola convencional (Recomendada) Pistola Air-Less (Recomendada)
Trincha Rolo
DeVilbiss JGA 502 EX 67 ou similar Tecnospray e/ou Graco ou Similar
Tamanho Tamanho Pressão Agulha/Bico Pressão do Fluido Bico Nº
0,5 - 1,5 kgf/cm².
FX 704, 705, 765
N/A N/A Usar Tanque com 140 - 175 kgf/cm². 21 a 27.
e/ou 767
agitador mecânico
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TINTA N-2288 - METODO DE APLICAÇÃO ( PRATICA RECOMENDADA )


Pistola convencional (Recomendada) Pistola Air-Less (Recomendada)
Trincha Rolo
JGA – 502 De Vilbiss ou similar Tecnospray e/ou Graco ou Similar
Tamanho Tamanho Pressão Agulha/Bico Pressão do Fluido Bico Nº
Usar Tanque com EX ou FX 704,
½” a 5” 09 a 23 Cm N.A N.A
agitador mecânico 705, 765 e/ou 767

6.11 TINTAS, FORNECEDORES E REFERÊNCIAS COMERCIAIS

A REPISOL deverá utilizar somente fornecedores de tinta cadastrados no sistema


PETROBRAS.

NORMA
TINTA FABRICANTE REFERÊNCIA COMERCIAL
PETROBRÁS

TINTAS JUMBO ETIL SILICATO DE ZINCO ALUMÍNIO 9000/22

DUPONT PERMACOR 2231 PZF

TINTA DE ETIL SILICATO


TINTAS INTERNACIONAL INTERTERM 885
N-2231
DE ZINCO E ALUMÍNIO
TINTAS RENNER REZINC ART 596

SHERWIN WILIAMS DO BRASIL SUMATERM 3951

WEG QUÍMICA SILIC INORGÂNICO DE ZINCO AL N2231

TINTAS JUMBO EPÓXI PIGMENTADO COM AL 55807/25

DUPONT PERMACOR 2288 MÊS


TINTA EPÓXI
TINTAS INTERNACIONAL INTERGARD 670
PIGMENTADA COM N-2288
TINTAS RENNER OXIBAR 535
ALUMÍNIO
SHERWIN WILIAMS DO BRASIL SUMASTIC 228 AR

WEG QUÍMICA LACPOXI N2288

TINTAS JUMBO POLIURETANO ACRÍLICO 0095

DUPONT PERMACOR 2677 APB

TINTAS INTERNACIONAL INTERTHANE HB


TINTA DE
POLIURETANO N-2677
ACRÍLICO TINTAS RENNER RETHANE SLV 653

SHERWIN WILIAMS DO BRASIL SUMATANE HB BRILHANTE

WEG QUÍMICA LACKTANE N2677


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6.12 PLANO DE CONTROLE DA QUALIDADE

As inspeções de pintura deverão atender o Procedimento de inspeção PTO 005 Rev 0

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