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TAYLORISMO E O GERENCIAMENTO CIENTÍFICO: O PRIMEIRO MODELO DE PRODUÇÃO

INDUSTRIAL

Nas fábricas gradualmente o homem deixou de controlar o próprio trabalho pois surgiu a
figura do chefe do capital das forças produtivas. O dono dos meios de produção passou a usar
o trabalho humano e as máquinas para gerar lucro. Cabe citar que o trabalho em série faz com
que o homem perca a intimidade com o trabalho, pois sua responsabilidade fica fragmentada.
Ao mesmo tempo, oferece ao capitalista maior eficiência na possibilidade de ampliar seu lucro.

O Taylorismo corresponde a uma gestão do trabalho que consolidou o processo capitalista no


qual o trabalhador perdeu a autonomia e a criatividade acentuando a dimensão negativa do
trabalho. É um método de planejamento que propõe o controle do tempo e dos movimentos
no trabalho, com as seguintes características:

1. padronização e produção em série como condição para a redução de custos e elevação de


lucros;

2. trabalho de forma intensa, padronizado e fragmentado na linha de produção,


proporcionando ganhos de produtividade.

O método de administração científica de Frederick W. Taylor (1856-1915) tem o objetivo de


aumentar a produtividade do trabalho. Para ele o grande problema das técnicas
administrativas existentes consistia no desconhecimento, pela gerência, bem como pelos
trabalhadores, dos métodos mais adequados de trabalho. A busca dos métodos ótimos seria
efetivada pela gerência, através de experimentações sistemáticas de tempos e movimentos.
Uma vez descobertos, os métodos seriam repassados aos trabalhadores, que se
transformavam em executores de tarefas pré-definidas. O taylorismo consiste ainda na
dissociação do processo de trabalho das especialidades dos trabalhadores. Ou seja, o processo
de trabalho passava a ser independente do ofício, da tradição e do conhecimento dos
trabalhadores – e inteiramente dependente das políticas gerenciais. Taylor separa a concepção
(cérebro, patrão) da execução (mãos, operário). Nega ao trabalhador qualquer manifestação
criativa ou participação.

A partir disso, observa-se uma grande elevação da capacidade produtiva nas fábricas, pois o
trabalho repetitivo permitiu uma especialização dos trabalhadores, que passaram a realizar os
movimentos de forma cada vez mais ágil, somado com a questão do gerenciamento produtivo,
que buscou evitar o desperdício de tempo durante as jornadas de trabalho. Entretanto, os
ganhos produtivos não resultaram em um aumento do padrão salarial dos trabalhadores, o
que fazia o mercado consumidor interno nos Estados Unidos ser reduzido. Essa ausência de
um mercado de consumo interno e a recuperação da Europa da Primeira Grande Guerra
(1914-1918) são fatores fundamentais para a compreensão da crise que viria a ocorrer em
1929.
Portanto, podemos dizer que os baixos salários da mão de obra americana, a recuperação
econômica da Europa e a baixa diversidade dos produtos oferecidos criaram um subconsumo
nos Estados Unidos. Ao mesmo tempo, o aumento da produtividade industrial e a fabricação
de produtos em série levou a uma superprodução. Com isso, as fábricas viram seus produtos
encalharem e seus lucros diminuírem, num processo que culminou na Grande Depressão de
1929. Contudo, cabe aqui um questionamento importante: por que os donos de indústrias não
reduziram a produção como forma de evitar a crise? A resposta dessa pergunta é: devido ao
modelo liberal.

LIBERALISMO ECONÔMICO: O SURGIMENTO DA DOUTRINA TEÓRICA DO LIVRE MERCADO

Liberalismo pode ser definido como um conjunto de princípios e teorias políticas que
apresenta como ponto principal a defesa da liberdade política e econômica. Neste sentido, os
liberais são contrários ao forte controle do Estado na economia e na vida das pessoas. O
pensamento liberal teve sua origem no século XVII, através dos trabalhos sobre política
publicados pelo filósofo inglês John Locke. Já no século XVIII, o liberalismo econômico ganhou
força com as ideias defendidas pelo filósofo e economista escocês Adam Smith.

Podemos citar como princípios básicos do liberalismo:

• defesa da propriedade privada;

• liberdade econômica (livre mercado);

• mínima participação do Estado nos assuntos econômicos da nação (governo limitado);

• igualdade perante a lei (estado de direito).

Além disso, existe uma ideia central na doutrina Liberal, totalmente correlacionada com a
liberdade econômica, chamada de Lei da Oferta e da Procura. Segundo essa lei, a economia
possui a característica de autorregulação, de acordo com a oferta dos produtos e a busca pelos
mesmos, levando a um controle do valor do produto e da própria economia. Pouco antes da
crise de 1929, mesmo observando a redução das vendas e o aumento dos estoques, os
industriais mantiveram a produção em alta, porque acreditavam que o próprio mercado iria
resolver tal problema. Como isso não ocorreu, a Bolsa de Nova York quebrou, bancos e
empresas faliram e um longo período de profunda recessão se iniciou.

A CRISE DE 1929 E A GRANDE DEPRESSÃO

A Crise de 1929 estourou nos Estados Unidos com o crack da bolsa de Nova York e depois
assolou praticamente todo o mundo ocidental. Ela é considerada a maior crise econômica
desde o advento da Primeira Revolução Industrial, no final do século XVIII, ocorrida na
Inglaterra. No dia 24 de outubro de 1929, a “quinta-feira negra”, 16 milhões de títulos foram
colocados à venda sem que aparecessem compradores. Os preços dos títulos desabaram. A
queda se acelerou e, no começo de novembro, os títulos perderam mais de um terço de seu
valor. Acreditava-se que a crise era passageira. O presidente norte-americano, Herbert Hoover,
afirmava tratar-se de uma simples recessão: “Comprem, a prosperidade está na próxima
esquina”.

De fato, no começo de 1930 ocorreu uma melhora nas cotações da bolsa. Porém, os grandes
especuladores aproveitaram para despejar no mercado os títulos que possuíam. Novo pânico
se instaurou arruinando milhares de pequenos investidores, que pagavam prestações de
empréstimos pela compra de ações de que eram portadores mas que não tinham mais valor. A
queda nas cotações disparava: as ações da US Steel, de 250 passaram a valer 22 pontos. As
ações da Chrysler, de 135 passaram a 5 pontos, segundo os índices de valores da Bolsa de
Nova Iorque. Para saldar compromissos, os bancos norte-americanos deixaram de abrir linhas
de crédito aos países estrangeiros e passaram a repatriar os capitais que tinham investido no
exterior. Esses capitais haviam sido reinvestidos a longo prazo e na maior parte das vezes não
se encontravam imediatamente disponíveis. Empréstimos não eram renovados e as dívidas
passaram a ser executadas. A sequência de falências foi impressionante. Bancos quebraram, e
com eles as companhias que neles faziam seus depósitos em conta corrente. A onda de
desemprego aumentou drasticamente. Sem empregos, não havia rendas disponíveis, não
havia consumo, não havia procura e, por conseguinte, não havia produção e não havia
empregos. Este é o ciclo terrível: a crise passou a alimentar a própria crise, que adquiriu uma
dimensão mundial.

Com a queda na produção industrial, houve queda no preço de produtos agrícolas. Países
como Brasil, México e Argentina chegaram a ter que destruir estoques agrícolas para tentar
sustentar preços no mercado mundial. O comércio internacional ficou totalmente
desorganizado. O desemprego mundial, que era avaliado em 10 milhões em 1929, atingiu a
cifra de 30 milhões em 1932 – cifra que está aquém (abaixo) da realidade, pois trata de
empregos e desempregos registrados formalmente. As tensões sociais aumentaram
gravemente.

A partir de 1933, finalmente os Estados Unidos iniciariam a sua recuperação econômica, graças
a medidas tomadas por Franklin Delano Roosevelt, novo presidente dos EUA. Na época, o
modelo econômico liberal foi deixado de lado e substituído por uma nova forma de atuação do
Estado na economia, que ficaria conhecida como keynesianismo. O ponto-chave para o fim da
crise veio com a criação do New Deal (Novo acordo), nome dado à série de programas
implementados nos Estados Unidos entre 1933 e 1937, que deram início à atuação do Estado
na economia. Tais mudanças modificaram profundamente o funcionamento dos mercados e
também a forma de produzir. Sendo assim, as mudanças no modelo de produção e na doutrina
econômica foram fundamentais para a recuperação da economia capitalista, que entraria em
mais um período de grande prosperidade.

Características do New Deal

• Concessão de empréstimos a fazendeiros para pagarem dívidas.

• Realização de obras públicas para a criação de empregos.

• Manutenção dos preços dos produtos através de um controle da produção.

• Legalização de sindicatos.

• Redução da jornada de trabalho (8 horas diárias).

• Criação do salário-desemprego.

• Criação da previdência social.

FORDISMO E A PRODUÇÃO EM MASSA: O SEGUNDO MODELO DE PRODUÇÃO INDUSTRIAL

O fordismo teve início em 1914, quando Henry Ford reduziu a jornada de trabalho em sua
empresa para oito horas diárias, remuneradas por cinco dólares. Nesse momento, a fábrica da
Ford seria palco de algo extremamente incomum: os funcionários trabalhariam menos, mas
sem redução salarial; pelo contrário, teriam um aumento e passariam a ganhar mais.

Ford era um defensor da seguinte ideia: com uma jornada menor e mais bem remunerado, o
trabalhador será mais produtivo. Além disso, teria mais tempo livre para consumir – o que é
fundamental para o funcionamento de uma economia capitalista. Portanto, Henry Ford
enxergava seus operários como potenciais consumidores, e entendia que não havia lógica em
pagar tão mal a eles. Não se tratava de caridade, mas sim de uma estratégia para lucrar mais.

Desde a criação de sua fábrica de carros, Ford já utilizava os princípios criados anteriormente
por Taylor. Ou seja, seus trabalhadores já eram separados e instruídos a realizar uma única
tarefa; além disso, a produção de mercadorias já era feita em série. Contudo, Ford tinha novas
ideias e pretendia aplicá-las para aprimorar aquilo que havia sido criado por Taylor. O
empresário acreditava que era necessário consolidar uma produção em massa (ou seja, em
quantidades cada vez maiores) e um consumo em massa. Para isso, criou aquela que é
considerada a sua grande inovação: a esteira de produção. Com ela, a linha de montagem se
tornava ainda mais eficiente, já que os produtos se deslocavam pelo interior da fábrica e
permitiam que o trabalhador, especializado numa só tarefa, executasse o seu trabalho sem
precisar sair do lugar. Sendo assim, pode-se dizer que o fordismo é um aprimoramento do
taylorismo, mas sem abandonar as suas ideias.

A figura acima representa a imagem de uma Esteira de produção utilizada no Fordismo.

O fordismo tem como características principais quanto a organização do trabalho nas fábricas
e as características dos produtos:

• Trabalhador especializado.

• Trabalhador alienado (pouco conhecimento sobre o processo produtivo).

• Trabalho em série (utilização da esteira de produção e linha de montagem).

• Formação de grandes estoques.

• Produto padronizado.

• Produtos com grande durabilidade.

No início da Grande Depressão, Ford chegou a aumentar os salários de seus trabalhadores,


para que eles consumissem mais. Porém, sua estratégia não funcionou, e foi preciso demitir
funcionários e cortar salários. Em parte, isso ocorreu porque a Ford era uma das poucas
empresas que remunerava bem seus funcionários. As demais empresas copiaram rapidamente
as ideias de Ford em relação à sua esteira de produção, à produção em massa e em série.
Porém, poucas foram as fábricas que “copiaram” as ideias de Ford quanto a remunerar melhor
seus funcionários para que eles pudessem se tornar consumidores. Logo, naquele momento, a
estratégia isolada de Henry Ford não foi capaz de formar um mercado consumidor interno
suficientemente grande nos Estados Unidos.

Dessa forma, pode-se afirmar que o próprio fordismo foi, de certo modo, um dos causadores
da crise. Isso porque, como se sabe, a superprodução de mercadorias (incentivada pelo
fordismo) foi uma das razões centrais da Grande Depressão. Contudo, após a aplicação de
medidas keynesianas, incluindo a criação de um Estado de Bem-Estar Social e o aumento do
intervencionismo econômico, a economia americana se recuperou – e junto com ela, o
Fordismo pôde não apenas sobreviver, como se expandir pelo mundo.

Ainda assim, no período entre guerras houve dois impedimentos principais ao fordismo:
primeiro, as relações de classe no mundo capitalista não eram propícias à aceitação de um
sistema de produção que tinha como base o uso de trabalhadores alienados, sem controle
sobre o processo produtivo e com longas horas de trabalho repetitivo. Para acabar com essa
barreira, foi preciso uma revolução das relações de classes, fazendo com que o fordismo se
encaixasse e se disseminasse na Europa. O segundo impedimento foi a maneira e os
mecanismos de intervenção Estatal utilizados. Para que isso mudasse, chegando a uma nova
forma de uso do poder estatal, foi necessário conceber um novo modo de regulamentação.
Esse problema de uso do poder do Estado só foi resolvido em 1945, tornando o fordismo um
regime de acumulação maduro. Desse modo, o fordismo viveu o seu auge apenas durante o
período de expansão econômica pós-guerra, entre 1945 e 1973.

Esse período de expansão foi caracterizado por altas e estáveis taxas de crescimento
econômico em países capitalistas avançados, aumento nos padrões de vida, contenção das
crises e das ameaças de guerras, e preservação da democracia de massa. O fordismo (modelo
de produção industrial) se aliou ao keynesianismo (doutrina política-econômica), e o
capitalismo teve um surto de expansão internacionalista, alcançando o mundo todo e atraindo
inúmeras nações e também um grande desenvolvimento industrial. Todo esse crescimento
ocorreu em meio à construção de novos poderes institucionais e pelos novos papéis assumidos
pelo Estado. O Estado se esforçava para controlar os ciclos econômicos e garantir um
crescimento estável, lucrativo e seguro, combinando políticas fiscais e monetárias, à medida
que a produção de massa necessitava de estabilidade nas condições de demanda para
continuar sendo lucrativa.

Assim, o Estado investia em setores públicos, que eram imprescindíveis para o crescimento do
consumo e também para garantir o relativo pleno emprego. A maneira como ocorria o
intervencionismo estatal variava muito entre um país e outro. É interessante perceber como
governos nacionais tão diferentes ideologicamente combinavam o estado de bem-estar social,
a administração econômica keynesiana e o controle de relações de salário, para garantir o
crescimento econômico e o aumento do padrão de vida da população. Não se trata aqui de
socialismo ou comunismo, mas sim de fazer políticas públicas de Bem-Estar Social que
garantissem aos cidadãos dinheiro suficiente para que pudessem manter a economia
capitalista aquecida.

Nesse sentido, o fordismo é um modo de regulação que envolve a acumulação e um estado de


bem-estar social, e não apenas um modo de produção em massa. O fordismo dependia muito
da ampliação dos fluxos de comércio mundial e de investimento internacional. A abertura do
comércio internacional representou a globalização de matérias-primas baratas. Segundo o
geógrafo britânico David Harvey, a expansão internacional do fordismo se deu numa
conjuntura particular de regulamentação político-econômica mundial e numa configuração
geopolítica em que os Estados Unidos dominavam por meio de um sistema bem distinto de
alianças militares e relações de poder. O poder do Estado era legitimado, cada vez mais, em
decorrência da capacidade de expandir os benefícios do fordismo a todos e de garantir as
assistências públicas devidas (saúde, educação, habitação). Como nem todos eram atingidos
pelos benefícios do fordismo, ocorreu um descontentamento e insatisfação por parte dos
excluídos, mesmo no apogeu do sistema, produzindo sérias tensões e fortes movimentos
sociais, além de haver um certo descontentamento cultural devido ao consumo padronizado.
Todo esse descontentamento une-se e forma um movimento político-cultural durante o
apogeu do sistema. Mesmo assim, esse modelo de produção permanece dominante até a
década de 1970 como o principal sistema que contribui com a expansão da economia
capitalista mundial.

KEYNESIANISMO: A DOUTRINA TEÓRICA DO ESTADO DE BEM-ESTAR SOCIAL

Até a década de 1930, a corrente teórica que reinava nas principais potências econômicas do
mundo era o liberalismo econômico. O principal conceito dessa teoria é a “mão invisível” do
mercado. Para os críticos do liberalismo, o capitalismo não é um sistema perfeito, ou seja,
existem várias falhas de mercado. Se essas falhas não existissem, não haveria problemas de
monopólio ou superprodução, por exemplo. Mas segundo os liberais, o mercado possui
mecanismos que são capazes de regular e corrigir essas falhas. Logo, se o mercado já possui
esses mecanismos, não há necessidade de intervenção do Estado na economia. Para eles, o
Estado deveria exercer apenas duas funções: cumprir os contratos e garantir a propriedade
privada.

Para muitos especialistas, um dos exemplos de falhas de mercado citados acima – a


superprodução – foi o problema central da Crise de 29. Foi a partir daí que a teoria do
liberalismo foi colocada fortemente em xeque pois, segundo seus críticos, se o mercado fosse
tão “independente” assim, não haveria uma crise tão profunda. Pouco antes, em 1926, John
Maynard Keynes postulou uma teoria na qual rompia totalmente com os princípios liberalistas.
Keynes pregava a intervenção do Estado na economia e em todos os aspectos que fossem
necessários. O economista defendia um conjunto de ideias que propunham a intervenção
estatal na vida econômica com o objetivo de conduzir a um regime de pleno emprego.
Como dito anteriormente, as ideias keynesianas começaram a ser praticadas nos Estados
Unidos especialmente a partir de 1933, quando o presidente Roosevelt anunciou a criação do
New Deal, uma série de medidas baseadas no intervencionismo estatal.

No setor industrial, aplicação das técnicas fordistas em várias indústrias de bens de consumo
gerou uma queda de preços em todo o país, fator que é tido, juntamente com o New Deal,
como primordial para a recuperação da economia norte-americana.

As teorias de John Maynard Keynes tiveram enorme influência na renovação das teorias
clássicas e na reformulação da política de livre mercado. Acreditava-se que a economia
seguiria o caminho do pleno emprego, sendo o desemprego uma situação temporária que
desapareceria graças às forças do mercado. O objetivo do keynesianismo era manter o
crescimento da demanda em paridade com o aumento da capacidade produtiva da economia,
de forma suficiente para garantir o pleno emprego, mas sem excesso, pois isto provocaria um
aumento da inflação.

Já na década de 1970, o keynesianismo sofreu severas críticas por parte de uma nova doutrina
econômica: o monetarismo. Em quase todos os países industrializados, o pleno emprego e o
nível de vida crescente alcançados nos 25 anos posteriores à Segunda Guerra Mundial (1939-
1945) foram seguidos pela inflação. Os keynesianos admitiram que seria difícil conciliar o pleno
emprego e o controle da inflação, considerando, sobretudo, as negociações dos sindicatos com
os empresários por aumentos salariais. A partir do final da década de 1970, diversos
economistas têm adotado argumentos monetaristas em detrimento daqueles propostos pela
doutrina keynesiana; ao mesmo tempo, os economistas keynesianos afirmam que as recessões
nas últimas décadas, incluindo a grave crise imobiliária e financeira nos Estados Unidos entre
2007 e 2008, confirmam os postulados da política econômica de John Keynes.

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