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FROTA 02
JAIME BASSO
Dourados - MS
Abril de 2022
RELATÓRIO TÉCNICO DE LASTREAMENTO AGRÍCOLA
TRATOR T 9480
Dourados - MS
Abril de 2022
DADOS GERAIS
1. CLIENTE: JAIME BASSO
2. FAZENDA: SOL NASCENTE
3. TRATOR: NEW HOLLAND
● Modelo: T9.480
● Frota: 02
● Chassi: JEEZ29475EKF46732
● Horímetro: 1.346
● IMPLEMENTOS:
● Implemento 01: GRADE SUPER PESADA 20X42 (20 discos por 42´ polegadas)
RESUMO
O lastro tem a função de aumentar a capacidade de tração do trator, eficiência operacional do mesmo,
diminuir a compactação do solo, conservar a durabilidade de componentes, reduzir a resistência ao
rolamento e diminuir o consumo de combustível em até 15%, tornando uma solução simples e eficaz para
reduzir custos de produção.
Esta capacidade de tração depende de fatores tais como condições físicas do solo, tipo de rodado,
carga aplicada sobre o rodado de tração e pressão de pneus. Para aperfeiçoar o desempenho do trator
devemos determinar o peso correto do trator, escolher pneus adequados e relacionar peso/c.v. de acordo com
o solo e variações de carga e operação.
INFORMAÇÕES INICIAIS
Traseiro esquerdo externo Traseiro esquerdo interno Traseiro direito interno Traseiro direito externo
0 0 0 0
TABELA 01
VALORES EM VERMELHO SÃO REFERENTES AOS PNEUS COM LASTRO LÍQUIDO INCORRETO.
Traseiro esquerdo externo Traseiro esquerdo interno Traseiro direito interno Traseiro direito externo
11 PSI 10 PSI 13 PSI 12 PSI
TABELA 02
VALORES EM VERMELHO SÃO REFERENTES AOS PNEUS COM CALIBRAGEM INCORRETA.
TRABALHO REALIZADO E RESULTADOS OBTIDOS
Esses resultados foram obtidos em 8° marcha e 1.700 rotações por minuto. O índice de patinagem que
foi aferido no momento era de 8%, considerado adequado para a área trabalhada levando em relação textura do
solo e topografia.
Foi realizada outra visita técnica para levantamento de dados a respeito de galope do trator em operação
e fazer teste de média de consumo na bomba.
Constatado que a grade utilizada pelo trator teve a regulagem alterada, fazendo com que a mesma exija do
trator maior potência em operação. No trator em análise foi observado que o operador utiliza relação de marcha
e rotação aceitável para o tipo de operação.
A média de consumo foi de 45 litros por hora considerado excelente para o tipo de operação, a
velocidade estabelecida entre 7,8 e 8 km/h dependendo da topografia da área.
A configuração utilizada em teste foi de 1650 a 1750 rpm e 8° marcha.
Opção 1: Reduzir o lastro líquido para 0% e adicionar 6 pesos de 454 kg no eixo traseiro, sendo 3
pesos de cada lado. Essa é a recomendação máxima de lastro maciço, sendo o mínimo recomendado de 4
pesos e 0% de lastro líquido. Após a adição dos pesos iremos realizar novo acompanhamento operacional da
máquina.
Opção 2: Reduzir o lastro líquido para 25% nos pneus internos traseiros. Além disso, adicionar 2
pesos de 454 kg, um peso por roda, para manter a máquina com equilíbrio dinâmico e relação peso potência
adequados. Após os ajustes iremos acompanhar a máquina em suas operações novamente e avaliar possíveis
chances de dano ou não.
ABAIXO TEMOS OS DADOS PARA ANÁLISE E COMPARATIVO.
DADOS INICIAIS
Marcha de trabalho: 7° DADOS FINAIS
RPM: 1,700 RPM Marcha de trabalho: 8°
Velocidade de trabalho: 7,5 KM/H RPM: 1750
Temperatura do motor (ºC): X Velocidade de trabalho: 8 KM/h
Consumo (L/H): 50,7 L/H Temperatura do motor (ºC): 68ºC
Índice de patinagem: 12% Consumo (L/H): 46,2 L/H
Relação de avanço: X Índice de patinagem: 8%
Peso total: 24.905 KG Relação de avanço: X
Distribuição (%): 55/45 Peso total: 25.160 KG
Kg/CV: 59,29 KG/CV Distribuição (%): 53/47
Kg/CV: 59,90 KG/CV
INFORMAÇÕES FINAIS
Traseiro esquerdo externo Traseiro esquerdo interno Traseiro direito interno Traseiro direito externo
0 75% 75% 0
TABELA 03
Traseiro esquerdo externo Traseiro esquerdo interno Traseiro direito interno Traseiro direito interno
16 PSI 18 PSI 18 PSI 16 PSI
TABELA 04
RECOMENDAÇÕES E BOAS PRÁTICAS DE LASTRO AGRÍCOLA
● Opção 1: Reduzir o lastro líquido para 0% e adicionar 6 pesos de 454 kg no eixo traseiro,
sendo 3 pesos de cada lado. Essa é a recomendação máxima de lastro maciço, sendo o mínimo
recomendado de 4 pesos e 0% de lastro líquido. Após a adição dos pesos iremos realizar novo
acompanhamento operacional da máquina.
● Opção 2: Reduzir o lastro líquido para 25% nos pneus internos traseiros. Além disso, adicionar
2 pesos de 454 kg, um peso por roda, para manter a máquina com equilíbrio dinâmico e
relação peso potência adequados. Após os ajustes iremos acompanhar a máquina em suas
operações novamente e avaliar possíveis chances de dano ou não.
● Em caso de manutenção dos pneus, troca ou furos, seguir as tabelas abaixo, 3 e 4, com as
informações de lastro líquido e calibragens respectivamente.
● Não utilizar calibragens abaixo de 14 PSI, para que não provoque danos físicos à estrutura dos pneus
e também para que ocorra o avanço e a patinagem correta.
● Utilizar sempre duas libras a mais nos pneus internos em relação aos pneus externos, para que em
operação, o trator venha a ter maior flexibilidade, maior absorção dos impactos do terreno, melhor
conservação dos componentes de transmissão e pontas de eixo.
● Não utilize mais de 75% de lastro líquido nos pneus internos e mais de 50% nos pneus externos, para
que isso não provoque danos aos componentes como transmissão, pontas de eixo e diferenciais.
● Operar o trator com RPM abaixo de 2000, para que não eleve o consumo desnecessariamente, não
provoque galopes, e também para que seja preservado a reserva de torque. O mais indicado é ajustar
as marchas de operação entre 1800 a 1950, onde o trator terá melhores desempenhos e menor
consumo de combustível.
● Aferir diariamente a calibragem dos pneus, para buscar manter uma padronização nas operações e
maior durabilidade dos mesmos.