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2 ESPECIFICAÇÕES
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angledozer – trator operando com a lâmina formando um certo ângulo horizontal em relação à
posição original (a lâmina pode girar no eixo vertical) – escava e leva o material para a lateral.
tiltdozer – trator com a lâmina formando um ângulo vertical em relação à posição original (a lâmina
pode girar no eixo longitudinal) – escava, promovendo simultaneamente uma inclinação transversal
(superelevação).
Em qualquer das posições acima, pode-se levantar e abaixar a lâmina, permitindo a escolha
da espessura de corte. Posições das lâminas:
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Esquerda: tiltdozer
Centro: bulldozer
Direita: angledozer
O trator New Holland D150B pode ser encontrado com diferentes tipos de lâminas:
- Reta (HS): Própria para materiais de resistência mediana
- Semi-U (HSU): Materiais mais resistentes
- PAT (ou de 6 movimentos): Própria para realização dos 6 movimentos e de fácil utilização.
As lâminas HS e HSU são disponibilizadas somente na versão LT, enquanto a lâmina PAT
está disponível em dois tamanhos distintos para todas as versões da máquina.
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A lâmina PAT é particularmente apreciada por sua facilidade de operação, tamanho reduzido e
flexibilidade de aplicação, melhorando o conforto do operador e aumentando a produtividade da
máquina. No D150B o uso deste tipo de lâmina é o mais comum.
LT (long track) - A esteira tipo LT (Long Track) presente na D150B nacional oferece base de
apoio importante que aumenta a estabilidade, com maior longitude e contato ao solo.
XLT(Extra Long Track) / WT (Wide Track) / LGP (Low Ground Pressure) – Esteiras mais
largas para redução do peso específico e aumento da estabilidade.
PINO
BUCHA STANDART
BUCHA DE GIRO
BUCHA STANDART –
DESGASTE ANORMAL COM
AS MESMAS HORAS DE
OPERAÇÃO
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Durante o manuseio da máquina não use anéis, relógios de pulso, jóias, roupas soltas, como
por exemplo gravatas, roupas rasgadas, cachecol, blusas desabotoadas ou com zíperes que podem
prender-se em partes em movimento. É recomendável o uso de capacete,sapatos antiderrapantes,
luvas, óculos de segurança e protetor auricular principalmente para as máquinas de cabine aberta
onde é maior o nível de ruído no posto do operador. Lembramos ainda que “tarefas diferentes
requerem uso de equipamentos de proteção individual diferentes”. Em caso de dúvidas consulte um
especialista em segurança do trabalho.
Números de Identificação
Um procedimento importante para registro das atividades em campo é anotar o número do
modelo de sua máquina, o P.I.N. e os números de série nas linhas fornecidas a seguir. Forneça
sempre esses números para o revendedor quando precisar de peças ou de informações para sua
máquina isso facilitará o rápido atendimento. Faça uma anotação dos números. Mantenha a
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anotação e sua Declaração de Origem do Fabricante em um local seguro. Se a máquina for roubada,
informe os números às autoridades locais.
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1. Cabine
5. Lâmina
6. Porta do radiador
3. Degrau
6. Enchimento de combustível
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1. Esteira
2. Roda dentada
3. Rolos transportadores
5. Roda tensora
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1. Apoio do Escarificador
2. Dente do Escarificador
PERIGO: indica uma situação de perigo imediato que, se não evitada, poderá resultar em
morte ou em lesões graves. A cor associada a Perigo é VERMELHO.
AVISO: indica uma situação de perigo potencial que, se não evitada, poderá resultar em
morte ou em graves ferimentos. A cor associada a Aviso é LARANJA.
CUIDADO: indica uma situação de perigo potencial que, se não evitada, poderá resultar em
ferimentos leves ou moderados. Também pode ser usado para alertar contra práticas
inseguras. A cor associada a Cuidado é AMARELO.
Os adesivos de símbolo do tipo ISO com dois painéis gráficos são assim definidos:
.
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Esteja preparado para emergências. Tenha sempre um kit de primeiros socorros e um extintor
de incêndio em boas condições com você e saiba como utilizá-los.
Evite roupas folgadas, cabelo comprido solto ou descoberto, jóias e artigos pessoais frouxos.
Conheça e use o equipamento de proteção que deve ser usado durante a operação desta
máquina. Capacetes, óculos de proteção, sapatos de proteção, luvas, roupas reflexivas,
respiradores e proteção auricular são exemplos de equipamentos que podem ser necessários.
Certos equipamentos de proteção devem ser substituídos e renovados por conta do tempo de
uso e desgaste. Capacetes antigos podem não servir às intenções originais dos usuários.
Não se apresse. Ande, não corra.
Conheça e use os sinais manuais exigidos para determinados trabalhos e saiba quem é o
responsável pela sinalização.
É de responsabilidade do operador ler e entender o Manual do Operador e outras informações
fornecidas e usar o procedimento de operação correto. As máquinas devem ser operadas
somente por operadores qualificados.
Não opere essa máquina nem faça trabalho de manutenção se você não recebeu o
treinamento apropriado e leu e entendeu completamente as instruções e avisos contidos
neste manual.
Use o cinto de segurança para maximizar a capacidade de proteção da ROPS (Estrutura de
Proteção Contra Capotamento).
Inspecione os parafusos de montagem da ROPS e do cinto de segurança diariamente para
garantir a integridade dos mesmos.
Não permita caronas na máquina se não houver local designado pelo fabricante para este
passageiro.
Certifique-se de que todas as proteções, capotas, portas etc. estejam no lugar e fixas antes de
ligar e operar a máquina.
Remover todos os objetos soltos armazenados na máquina. Remova todos os objetos que
não pertencem à máquina e seus equipamentos.
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Depois que a manutenção for realizada, certifique-se de que todas as ferramentas, peças e
equipamentos foram afastados da área da máquina.
Não eleve funcionários nem permita que eles trabalhem em pé na lâmina ou outros
implementos. Essa máquina não se destina à elevação de pessoas.
Sempre fique voltado para a máquina e use os apoios de mão ao subir e descer. Não se
apresse.
Saia da máquina lentamente e use os apoios de mão. Não pule da máquina.
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Use os apoios de mão e degraus recomendados com no mínimo três pontos de apoio ao subir
e descer da máquina. Manter os degraus e a plataforma limpos.
Não pule da máquina.
Não desça com a máquina em movimento.
Material estranho ou graxa nos degraus e apoios de mão podem causar um acidente.
Mantenha os degraus e os apoios de mão limpos.
Especificação de torque para os parafusos de montagem do Apoio para Mão: 108 a 150 Nm
(80 a 110 lb/pé).
Inspecione a máquina e advirta todo o pessoal que possa estar fazendo manutenção na
máquina ou que estiver no caminho da máquina antes de dar partida. Não dê a partida antes
de ter certeza de que todo o pessoal esteja afastado da máquina. Toque a buzina, se houver,
antes de dar a partida.
Inspecione a ferramenta da máquina, implemento ou ponto de contato mais afastado para ver
a área de perigo de operação a partir da visão e ângulo do pessoal do local de trabalho.
Verifique se o dispositivo de estacionamento está acionado coloque a transmissão em neutro
ou estacione conforme especificado pelo fabricante, antes de dar partida na máquina.
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Ajuste, fixe e trave o assento e prenda o cinto de segurança antes de dar partida na máquina.
Dê partida e opere a máquina somente a partir da cabine do operador.
Use cabos de ligação somente da maneira recomendada. O uso inadequado pode resultar em
explosão da bateria ou movimento inesperado da máquina.
Ventile a área da bateria antes de usar cabos de ligação.
Certifique-se de que o uso dos cabos de ligação não interferirá nem prejudicará o
processamento eletrônico ou dispositivos de informática.
Não opere o motor do trator em uma área fechada e sem a ventilação adequada.
Estacione a máquina em solo nivelado sempre que for possível e acione o freio de
estacionamento. Em planos inclinados, estacione a máquina com as rodas ou esteiras
firmemente bloqueadas. Antes de sair da cabine do operador, abaixe o equipamento até o
solo e desligue o motor.
Remova a chave de partida ou desconecte o interruptor ao deixar a máquina estacionada ou
desacompanhada.
Opere e dirija a máquina com cuidado e em uma velocidade compatível com as condições.
Seja ainda mais cuidadoso ao operar sobre solo acidentado, em aclives e ao mudar de
direção.
Observe e evite todos os perigos e obstruções, como valas, linhas subterrâneas, árvores,
morros, fios elétricos suspensos ou áreas onde houver perigo de deslizamento.
Observe se há pessoas próximas e nunca permita que fiquem sob a máquina nem
interponham-se entre ela e seus equipamentos durante a operação.
Antes de operar à noite, verifique se todas as lâmpadas se acendem.
Se a sua máquina tiver uma cabine, certifique-se de que todas as janelas estejam limpas e os
limpadores de pára-brisa funcionem corretamente.
Os gases de escape do motor podem causar a morte. Se você operar essa máquina em uma
área fechada, certifique-se de que há ventilação para substituir os gases de escape por ar
fresco.
Se for preciso que o motor esteja em operação para se fazer determinados ajustes, coloque a
transmissão em neutro, acione o dispositivo de estacionamento, coloque o equipamento em
uma posição segura, bloqueie firmemente a máquina e seja extremamente cuidadoso.
Bloqueie firmemente a máquina ou qualquer componente que possa cair antes de trabalhar na
máquina ou componente. Se for possível, use também um dispositivo secundário de bloqueio.
Para evitar movimento inesperado, bloqueie firmemente os elementos de trabalho ao fazer
reparos ou trocar peças da ferramenta de trabalho, como as lâminas cortantes.
Seja extremamente cuidadoso ao remover tampas de radiadores, bujões de dreno, graxeiras
ou tampas de pressão. Estacione a máquina e deixe-a esfriar antes de abrir um tanque
pressurizado.
Libere toda a pressão antes de trabalhar em sistemas que tenham um acumulador.
Use um pedaço de papelão, jornal ou madeira para verificar se há vazamentos pressurizados,
evitando assim que o fluido penetre na pele. Use o gás adequado para pressurizar os
acumuladores,de acordo com as recomendações do fabricante.
Quando for absolutamente necessário rebocar a máquina, não exceda a velocidade
recomendada de reboque. Verifique se o reboque tem capacidade de frenagem suficiente
para parar a carga rebocada. Use uma barra de reboque ou dois reboques se não for possível
parar a máquina rebocada. Uma vai na frente, puxando, e a outra vai atrás, para atuar como
freio. Evite rebocar por longas distâncias. Não é recomendável rebocar essa máquina.
Observe os procedimentos de manutenção adequados.
Em caso de manutenção ou substituição de pinos temperados, etc., use um punção de latão
ou outro material adequado entre o martelo e o pino. Alternativa: use um martelo ou punção
de latão, ou material adequado sobre o pino etc.
Mantenha os sistemas de freios e direção em boas condições de operação.
Substitua todos os sinais de segurança que estiverem faltando, ilegíveis ou danificados.
Mantenha todos os sinais de segurança limpos.
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Quando o eletrólito da bateria estiver congelado, ela pode explodir se você tentar carregar a
bateria ou se você tentar fazer ligação direta e fazer a máquina funcionar. Para evitar que os
eletrólitos da bateria congelem, tente manter a bateria com carga total. Se essas instruções
não forem observadas, as pessoas que estão na área poderão ser feridas.
O líquido refrigerante pode espirrar se a tampa do radiador for removida. Para remover a
tampa do radiador, deixe o sistema esfriar, gire-a até o primeiro entalhe e aguarde até que
toda a pressão seja liberada. Somente então remova a tampa do radiador.
Confirme se todos os componentes, sistema hidráulico, motor, etc,. estão frios antes de tentar
os procedimentos de manutenção.
Exposição ou contato com produtos químicos perigosos, podem causar ferimentos graves. Os
fluidos, lubrificantes, tintas, adesivos, líquidos de arrefecimento, etc., usados na máquina
podem ser perigosos.
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Puxe a metade retrátil do cinto de segurança (1) sobre o operador e afivele firmemente na
metade com fivela (2).
Como Soltar o Cinto de Segurança
Para soltar o cinto de segurança, empurre a barra vermelha ou botão vermelho na fivela,
segurando a extremidade retrátil.
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Como as esteiras são usadas como degraus, sempre remova detritos e condições perigosas
antes de entrar ou sair da cabine, para operação ou manutenção.
A soldagem em determinadas áreas do trator de esteiras pode exigir que a central eletrônica
seja desconectada e aterrada. Entre em contato com seu Concessionário antes de soldar.
Você deve substituir todos os adesivos que estiverem danificados, faltando ou que não
puderem ser lidos. Se houver algum adesivo em uma peça que foi substituída, certifique-se de
que o adesivo esteja na nova peça. Consulte seu Concessionário New Holland para obter
novos adesivos. Os números da peça estão no adesivo.
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1. 87715063 (2) UM EM CADA LADO, AVISO: NÃO MODIFIQUE NEM REPARE A ESTRUTURA ROPS, LEIA O MANUAL DO OPERADOR.
Esses adesivos estão localizados no lado esquerdo e direito da ROPS do ponto de vista do
operador, e adverte que nenhuma modificação deve ser feita.
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6. 332511A1 (2) UM EM CADA LADO, AVISO: PERIGO DE ESMAGAMENTO.
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7. 87706391, AVISO: LEIA O MANUAL DO OPERADOR, PERIGO DE CAPOTAMENTO, NÃO PULE, AFIVELE O CINTO DE SEGURANÇA.
8. 87706389, AVISO: LEIA O MANUAL DO OPERADOR.
Esses adesivos estão localizados na dianteira, lado direito, coluna superior da porta.
Esse adesivo está localizado logo à esquerda e acima do pedal desacelerador e está abaixo da
chave de ignição.
Esse adesivo pode ser encontrado na parte superior do motor, sobre a cobertura da válvula.
Esse adesivo está localizado no lado direito, porta de acesso dianteira, logo atrás da porta direita
da cabine.
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12. 87719507 (2) UM EM CADA LADO, AVISO: PERIGO DE ATROPELAMENTO, MANTENHA-SE AFASTADO.
13. 87695709 (2) UM EM CADA LADO, AVISO: SUPERFÍCIE QUENTE, MANTENHA-SE AFASTADO.
Esses adesivos são encontrados na parte inferior, canto traseiro das portas de acesso do motor.
14. 71433088 (2) UM EM CADA LADO, AVISO: PERIGO DE COMPRESSÃO, LEIA O MANUAL DE REPARAÇÃO.
Esse adesivo é encontrado abaixo e entre os dois roletes de transporte na estrutura da esteira.
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15. 87706396, AVISO: LEIA O MANUAL DO OPERADOR, LEIA O MANUAL DE REPARAÇÃO, PARA O PROCEDIMENTO DE AJUSTE.
Este adesivo é encontrado no lado esquerdo, entre os degraus da entrada da cabine.
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OBSERVAÇÕES
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Esse adesivo está localizado sob a porta de acesso do lado direito, onde pode ser lido com a
porta do painel aberta.
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4 Manutenção
Sob condições normais, a válvula de poeira deve limpar a si mesma. Sob certas condições, pode
ser necessário remover a válvula e limpá-la.
4. Coloque uma régua de pedreiro sobre a esteira, como mostrado, e meça a deflexão no meio da
esteira, entre o rolete superior e a roda da roldana. A regulagem correta é entre 1,5 a 2
polegadas (38 a 51 mm).
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A graxa está sob extrema pressão. Seja cauteloso para retirar o ajuste de verificação da
esfera LENTAMENTE. Use um protetor facial total antes de prosseguir.
1. Use um soquete de 3/4 pol. de profundidade e afrouxe a conexão de verificação da esfera,
LENTAMENTE, cerca de duas voltas. NÃO REMOVA o adaptador. Permita que a graxa seja
evacuada até que a deflexão da esteira esteja dentro do intervalo adequado.
2. Movimente a máquina para trás e para frente em todo o comprimento da esteira. Não use os freios
para parar a máquina.
3. Ao concluir, aplique torque novamente à verificação da esfera a 60 a 75 Nm (44 a 55 lb/pé).
4. Repita o procedimento para a outra esteira.
O filtro externo da cabine está localizado atrás da cabine, sob o vidro traseiro.
Para obter uma medida precisa do nível de óleo do motor, certifique-se de empurrar a vareta de
nível de óleo do motor completamente para baixo antes de removê-la.
1. VISOR
OBSERVAÇÃO: Se o nível de líquido de arrefecimento do radiador estiver baixo e o nível do
reservatório de líquido de arrefecimento estiver na marca FULL, verifique se há vazamentos de ar na
mangueira entre o radiador e o reservatório de líquido de arrefecimento.
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1. FILTRO DE COMBUSTÍVEL
2. VÁLVULA DE DRENAGEM
2. Se você encontrar água ou sedimentos no filtro, será necessário drenar qualquer água e
sedimentos do tanque de combustível.
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Se o Óleo de Motor Multiviscoso Mastergold não estiver disponível, use somente um óleo que
corresponda à categoria de serviço de óleo do motor API CI-4.
OBSERVAÇÃO: Não coloque Aditivos de Desempenho ou outros aditivos de óleo no cárter do
motor. Os intervalos de troca de óleo fornecidos neste manual estão de acordo com os testes
realizados com lubrificantes Mastergold.
OBSERVAÇÃO: O uso de um aquecedor da bandeja de óleo do motor ou um aquecedor do líquido
de arrefecimento do motor pode ser necessário quando as temperaturas de operação estiverem em
condições de Inverno ou Árticas.
OBSERVAÇÃO: O uso de óleos de baixa viscosidade, como o 10W-30, pode ser empregado para
auxiliar na partida do motor e no fornecimento de suficiente fluxo de óleo em temperaturas ambientes
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abaixo de -5 °C (23 °F). O uso contínuo de óleos de baixa viscosidade pode reduzir a vida útil do
motor devido ao desgaste.
Consulte a tabela abaixo para obter a viscosidade recomendada no intervalos de temperatura de
ar ambiente.
3. Gire o filtro de óleo (3) em sentido anti-horário para removê-lo. Descarte o filtro.
4. Use um pano limpo e limpe a superfície de selagem da base do filtro de óleo para remover toda a
sujeira ou material de junta.
5. Aplique uma fina camada de graxa limpa ou óleo na junta do novo filtro de óleo.
6. Gire o novo filtro de óleo sobre a base até que a junta faça contato com a base. Continue a apertar
o filtro mais 3/4 de volta com a mão.
IMPORTANTE: Não use uma chave de cinta para filtros para instalar o filtro de óleo. Uma chave de
cinta para filtros pode causar um vazamento se o filtro estiver amassado.
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IMPORTANTE: Limpe toda a sujeira e material estranho da proteção dianteira do motor no mínimo a
cada trinta dias. A sujeira irá causar enferrujamento da bandeja de óleo do motor e perda de óleo do
motor.
7. Instalar o bujão do dreno. Aperte o bujão de drenagem a um torque de 68 a 82 Nm (50 a 60 lb/pé).
Um aperto excessivo pode danificar a bandeja de óleo. Instale a placa de proteção.
8. Coloque óleo novo no tubo de enchimento de óleo do motor.
9. Antes de dar partida no motor, escorve as linhas de óleo do turbocompressor com óleo. Consulte
o tópico seguinte.
10. Ligue o motor e coloque-o em marcha lenta.
Verifique se há vazamentos no filtro de óleo do motor. Depois de dois minutos, pare o motor,
aguarde de 2 a 3 minutos e verifique o nível de óleo do motor com a vareta.
2. Remova o bujão de verificação (1) lentamente para liberar a pressão. O óleo deve estar no topo
desse orifício do bujão em ambos os lados.
3. Se necessário, adicione óleo ao acionamento final por meio do bujão de enchimento (1).
4. Instalar o bujão de enchimento.
Repita as etapas 1 a 4 para o outro acionamento final.
Verifique o nível de fluido em cada planetário. O óleo deve simplesmente escorrer do bujão,
quando for removido para inspeção. Se necessário, adicione fluido.
Se o nível de fluido estiver baixo, adicione água limpa ou destilada em cada célula até que o
nível de fluido esteja no anel de separação na parte inferior da abertura de cada célula. Em
condições de extremo calor, verifique o nível da bateria a cada 250 horas.
Se a temperatura estiver em 32 °F (0 °C) ou menos e você tiver adicionado água nas baterias, faça o
seguinte: conecte um carregador de bateria nas baterias ou faça a máquina funcionar durante
aproximadamente duas horas. Esse procedimento é necessário para misturar a água com o
eletrólito.
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1. CONEXÃO DE SANGRIA DE AR
2. ESCORVADOR MANUAL
4. Opere o escorvador manual até o combustível fluir sem bolhas de ar ao redor do parafuso de
sangria de ar.
5. Aperte o parafuso de sangria de ar.
6. Ligue o motor e verifique se há vazamentos de combustível.
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7. Use uma proteção facial de cobertura total e use ar comprimido para secar a válvula.
8. Instale o respiro e feche a porta de acesso.
Deixe um recipiente adequado pronto para recolher o combustível para inspeção e remova
lentamente o bujão de drenagem.
Se você encontrar água no tanque de combustível, os filtros de combustível também devem
ser verificados.
3. Deixe um recipiente adequado pronto e remova lentamente o bujão de drenagem. Drene o óleo
completamente.
4. Substitua o bujão de drenagem.
5. Encha o acionamento final com óleo novo até ele simplesmente começar a escorrer do bujão de
verificação. Instale o bujão.
6. Instale o bujão de enchimento e repita o procedimento no outro lado.
1. PORTA DO RADIADOR
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1. GRAMPO DE FIXAÇÃO
2. TAMPA DA EXTREMIDADE
IMPORTANTE: A cada vez que você executar um serviço no sistema de filtro de ar, certifique-se de
que ambos os filtros estejam assentados adequadamente e que a tampa esteja firme.
1. FILTRO HIDRÁULICO
2. FILTRO DO ACIONAMENTO HIDROSTÁTICO
4. Limpe a superfície da junta nos cabeçotes de filtros com um pano limpo, certifique-se de que toda
a sujeira e pedaços de juntas foram removidos.
5. Coloque óleo limpo sobre a junta dos filtros novos.
6. Gire os filtros em sentido horário até que a junta faça contato, em seguida aperte mais ¾ de volta.
1. TAMPA DE ENCHIMENTO
OBSERVAÇÕES
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5 Painel de Instrumentos
5.1 Painel de Instrumentos D150B – Navegação
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O painel de instrumentos monitora uma série de funções que podem ser adequados para
atender as preferências do operador. O painel de instrumentos não só monitora as funções da
máquina, como também avisa ao operador quando algum cuidado é necessário devido a uma
possível avaria, e quando uma ação imediata deve ser tomada devido a uma possível avaria crítica.
Quando a máquina é iniciada, o painel de instrumentos realizará o auto-teste a seguir.
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As informações serão exibidas em diferentes zonas do LCD, conforme indicado pelo operador ou
técnico. Na maioria das situações será dada ao operador ou técnico as informações específicas,
caso as condições não estejam corretas.
• A figura acima (área 1) mostra as horas da máquina. A hora da máquina será sempre exibida
brevemente na partida. Depois com a máquina funcionando, a tela exibirá a rotação do motor (RPM).
Depois, durante o deslocamento , o LCD irá exibir a velocidade de deslocamento, caso as
configurações padrões não tiverem sido alteradas pelo operador.
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• A figura acima (área 2) mostra que o Joystick de Controle da Direção está na posição neutra. O
display irá mostrar para Frente, neutro ou reverso, dependendo de onde o Joystick estiver
posicionado.
• A figura acima (área 3) exibe a transmissão em 60%, que é a velocidade padrão. Quando a chave
de Ignição for desligada este valor será definido como o padrão para a transmissão.
• A figura acima (área 4) irá exibir os códigos de falha quando ocorrer um erro na central do motor,
da transmissão ou no Painel de Instrumentos.
• A figura acima (área 5) irá exibir informações adicionais ou opcionais (horário,etc).
Localizados no painel de instrumentos estão os botões de operação do painel de
Instrumentos. Use os botões para cima e para baixo para passar de uma tela para outra, escolha
várias seleções, monitore as funções da máquina e recupere informações.Todas as funções podem
ser acessadas da mesma forma básica.
(1) SETA PARA CIMA: Use esta tecla para rolar para cima as opções de seleção.
(2) SETA PARA BAIXO: Use esta tecla para rolar para baixo as opções de seleção.
(3) BOTÃO ESC: Use esta tecla para sair ou voltar a tela ou opção anterior. Use esta tecla para
iniciar ou começar o processo a partir do ínicio, além de verificar erros ativos e reconhecer erros.
(4) TECLA ENTER: Use esta tecla para confirmar , se sim, esta é a opção desejada.
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NOTA: As setas na tela vão indicar se as seleções estão acima ou abaixo da seleção atual.
NOTA: As unidades de exibição podem ser alteradas pelo operador.
4. Info 2 será exibida em seguida pressionando a seta para baixo. A tela Info 2 mostrará a
temperatura do líquido refrigerante, temperatura do ar do Turbo, temperatura do óleo do motor
em Fahrenheit ou Celsius, bem como a pressão do óleo em PSI.
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5. Continuando a rolar para baixo, a próxima tela a ser exibida será a tela TRIP 2. As telas TRIP
1 e TRIP 2 podem ser resetadas independentemente. A tela anterior pode ser acessada
usando a seta para cima.
6. Pressione a seta para baixo novamente a tela TRIP 1 será exibida. O LCD oferece dois
computadores de bordo. Nelas serão mostradas desde a última reinicialização, o tempo total
em horas trabalhadas, o total de combustível consumido, e o consumo médio de combustivel
por hora.
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7. Para resetar as Informações da tela Trip, destaque a tela Trip que se deseja ajustar.
8. Pressione o botão ENTER.
9. A tela Trip irá indicar uma mensagem de redefinição. Nesta tela, pressione a tecla ENTER
para apagar os números e redefinir as informações para a nova operação. A data e a hora
serão exibidos automaticamente. As horas, o consumo de combustível, e o combustível
utilizado por hora voltará a 0.
10. Pressione ENTER para confirmar que deseja realmente resetar os parâmetros para 0.
2. Pressione a tecla para baixo até que SETTINGS apareça no Display Digital.
3. Selecione o menu SETTINGS pressionando a tecla ENTER. A tela irá mostrar as
configurações na parte superior seguido por:
• Max Spd
• Shuttle
• Steer
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4. Selecione a opção Max Spd e pressione a tecla Enter. Nota: pressione a tecla para cima ou a
tecla para baixo para permitir que você escolha parâmetros diferentes (Max Spd, Shuttle, or Steer).
5. Escolha a definição da velocidade máxima desejada (70%, 80%, 90%, ou 100%) pressionando
a Tecla Enter. Nota: Para mudar a velocidade máxima desejada (70%, 80%, 90%, or 100%)
pressione a tecla para cima ou para baixo até que o parâmetro desejado esteja piscando.
6. Uma vez que o parâmetro desejado estiver piscando, pressione a tecla Enter novamente para
confirmar a escolha selecionada e armazene a opção.
1. Pressione e segure a Tecla Enter por 2 a 3 segundos até que a tela exibida no topo seja
SERVICE.
2. Pressione a tecla para baixo até que SETTINGS seja exibido no Display Digital.
3. Selecione o menu SETTINGS pressionando a Tecla Enter. A tela irá mostrar as definições
na parte superior seguido de :
• Max Spd
• Shuttle
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• Steer
4. Selecione a opção Shuttle pressionando a Tecla Enter. Nota: pressione a tecla para cima e para
baixo para que seja permitida a escolha de diferentes parâmetros (Max Spd, Shuttle, ou Steer).
5. Escolha a opção desejada em Shuttle (Smooth, Normal, or Fast), pressionando a tecla Enter.
Nota: para alterar a configuração do Shuttle (Smooth, Normal, ou Fast) pressione a tecla para cima
ou para baixo até que o mesmo esteja piscando. O parâmetro Normal é a configuração de fábrica.
6. Uma vez que o parâmetro desejado estiver piscando, pressione a tecla Enter novamente para
confirmar a seleção escolhida e armazenamento da escolha.
1. Pressione e segure a tecla Enter por 2 a 3 segundos até que a tela de SERVICE seja exibida no
topo do Display.
2. Pressione a tecla para baixo até que SETTINGS seja exibida no Display Digital.
3. Selecione o menu SETTINGS pressionando a tecla Enter. A tela irá mostrar as definições na parte
superior seguido de:
• Max Spd
• Shuttle
• Steer
4. Selecione a opção Steer pressionando a tecla Enter. Nota: pressione a tecla para cima ou para
baixo para permitir a escolha de diversos parâmetros (Max Spd, Shuttle, or Steer).
5. Escolha a opção desejada para o Steer (Direção)(Smooth, Normal, ou Fast), pressionando a
tecla Enter. Nota: para alterar a configuração Steer (Smooth, Normal, ou Fast) pressione a tecla
para cima ou para baixo até que o parâmetro desejado esteja piscando.O parâmetros Normal é a
configuração de fábrica.
6. Uma vez que o parâmetro desejado estiver piscando, pressione a tecla Enter novamente para
confirmar a seleção escolhida e armazenar a escolha.
108
Nesta opção o usuário poderá optar pela seleção da Linguagem, unidade de medida e
tipo de marcação do relógio (12 horas ou 24 horas).
B – VISOR
Nesta opção o usuário realiza o ajuste da intensidade de iluminação dos LED’S dos
indicadores do painel e da iluminação do monitor LCD.
110
C – RELÓGIO
Nesta opção o usuário ajusta o horário atual e o calendário com o dia, mês e ano.
D – NEXT SERVICE
Esta opção fornece ao operador a programação para o próximo serviço a ser realizado
na máquina. Pode ser usado na manutenção preventiva da máquina. Selecione o próximo
horimetro da máquina que será feito o serviço, o modo e o intervalo de tempo.
111
E – VERSIONS
Nesta opção é verificada a versão do último programa instalado no equipamento.
OBSERVAÇÕES
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116
6 Transmissão Hidrostática
D150B Especificações
Pressão Bomba de Carga………………………………..........……...... 30 bar (435 psi) em marcha lenta
Alivio do Circuito Esquerdo Frente………...………………………...........…...……….. 450 bar (6500 psi)
Alivio do Circuito Esquerdo Reversão………………………………….......…………... 450 bar (6500 psi)
Alivio do Circuito Direito Frente …………………………………………...................… 450 bar (6500 psi)
Alivio do Circuito Direito Reversão……………………………………...............……… 450 bar (6500 psi)
117
independente. Cada transmissão é composta por uma bomba de pistão axial de vazão variável,
conectada com um motor de pistão axial de eixo curvo e vazão variável. Esse circuito fechado
permite que o sistema hidrostático ajuste de potência para cada esteira durante o giro ou
contrarrotação, gerenciando qualquer carga súbita na lâmina, alcançando qualquer raio de giro ou
mantendo a direção reta, mesmo em terrenos inclinados, mediante a modulação automática da
vazão (velocidade) e pressão (potência) em cada esteira correspondente. Uma transmissão
totalmente automática e com sensor de carga.
118
1. BOMBA HIDROSTÁTICA
Óleo em alta pressão também é usado para minimizar o desgaste do grupo de rotação, bem
como o controle dos motores. Para evitar que as sapatas sobre os pistões se desgastem muito
rápido enquanto giram, há um pequeno buraco perfurado através do pistão e sapata para permitir
que o óleo constantemente forme uma espécie de almofada entre a sapata e a placa angular. A
mesma pressão que o pistão sofre durante o bombeamento será passada através do orifício para
fornecer uma coluna de óleo para o pistão deslocar em cima. Uma área menor da sapata é mais
pressurizada do que a área do pistão. Essa diferença na área vai manter a sapata em contato contra
a placa angular. A cabeça da sapata sela o óleo pressurizado na placa angular.
Com as altas pressões necessárias para a condução da máquina, parte do óleo do circuito
fechado é perdida internamente para a drenagem da caixa dos componentes. Este óleo perdido deve
ser refornecido para manter o funcionamento do sistema. Uma bomba de carga de deslocamento
fixo é usada para compensar essa perda. A Bomba de carga fornece óleo do reservatório resfriado e
filtrado, sob uma pressão relativamente baixa (350-500 psi) para o circuito fechado, mantendo o
sistema carregado e o fornecimento de fluido para operar o sistema de controle.
121
Para que o óleo de carga de baixa pressão entre no circuito fechado, uma válvula de retenção
é colocada entre o abastecimento de óleo de carga e cada lado do circuito fechado. À medida que a
unidade é acionada, um lado do circuito fechado terá sua pressão aumentada. Esse aumento de
pressão aumentaria a perda derivada do circuito, e o óleo que retorna do motor para a bomba não
seria adequado para compensar o excesso de fugas. A pressão sobre o lado de retorno do circuito
seria baixa o suficiente para permitir o fluxo do circuito da bomba de carga atráves da válvula de
retenção para manter a bomba totalmente abastecida com óleo. A válvula de retenção no lado de
acionamento do circuito seria mantida fechada pela alta pressão desse lado do circuito. Quando a
direção do deslocamento é invertida, o fluxo de carga, então, entraria no circuito do lado oposto.
Se a máquina tiver que ser desativada, as esteiras, irão se travar porque elas estão
diretamente acopladas ao sistema de transmissão hidrostática através dos comandos finais
(reduções finais). Um par de válvulas de bypass (reboque) em cada bomba permite que a máquina
seja removida para a manutenção, uma vez que os freios sejam liberados. A válvula de alívio separa
122
o lado de avanço e reversão do circuito fechado. Quando as válvulas são abertas cerca de três
voltas, o óleo do circuito pode derivar da bomba e a máquina poderá ser movida. Tome cuidado
quando as válvulas de alívio são abertas para evitar que a máquina saia de controle. Como as
válvulas de alívio estão abertas; não mova a máquina por mais de 1 km/h ou mais de 100 pés.
O Trator de Esteiras D150B utiliza um sistema de transmissão hidrostática de circuito fechado
de duplo caminho para operar ambas as esteiras de forma independente. O motor diesel fornece
energia para duas bombas hidrostáticas, uma para cada esteira, para o fornecimento de óleo para o
motor hidrostático de acionamento para cada esteira. Os motores de acionamento são acoplados
diretamente ao conjunto redutor final esquerdo ou direito. As esteiras são controladas através de um
joystick do lado esquerdo da cabine do operador. As duas esteiras são alimentadas individualmente
e permitem curvas com redução de marcha e contra-rotação.
Cada bomba hidrostática é um projeto de bomba de pistão, que permite o deslocamento
variável de óleo. A quantidade de fluxo de óleo da bomba para o motor de acionamento controla a
velocidade da máquina para a frente e no sentido de reversão. Como a quantidade de óleo que está
sendo bombeado aumenta, a velocidade da máquina também aumenta. Como era de se esperar,
quando a quantidade de óleo que está sendo bombeado diminui, a velocidade da máquina diminui, a
quantidade de torque ou potência da máquina aumenta. A placa angular é controlada pelo operador
eletronicamente e altera o ângulo do grupo de pistões rotativos. Como o ângulo da placa angular fica
maior a quantidade de óleo bombeado aumenta.
Quando a placa angular vai para uma posição neutra, o fluxo de óleo para a máquina entra
em repouso. A direção da placa angular é o que controla a direção do fluxo direcional do óleo.
Portanto, a bomba sempre gira na mesma direção, mas os ângulos da placa angular determinam de
que maneira que o fluxo disponível irá se deslocar para determinado tipo de trabalho. Os motores de
pistão, em seguida, recebem o óleo da bomba, o que faz com que um grupo de pistão rode. Os
motores são usados para alimentar as reduções finais. O motor tem também uma placa angular
variável que pode mudar o ângulo para aumentar ou diminuir a velocidade. Com bombas e motores
variáveis, o operador pode selecionar uma velocidade adequada para a operação. O oléo deixa os
motores e vai diretamente para a bomba, e o ciclo recomeça.
123
Nem todo o óleo original retorna para a bomba hidrostática. Parte do óleo é perdido para o
reservatório por meio de vazamento interno das bombas e motores. Este óleo é então captado pela
bomba hidráulica, refrigerado, filtrado e colocado de volta no circuito fechado através da bomba de
carga.O óleo que vaza da bomba e motores, não é suficiente para manter o óleo resfriado do circuito
fechado e, portanto, uma válvula de resfriamento é incorporada no motor para direcionar um pouco
de óleo adicional de volta ao reservatório.
Se o sistema continuasse a funcionar sem uma bomba de carga, iria operar apenas por
alguns ciclos antes da cavitação da bomba, e a falha poderia ocorrer. Por isso, uma bomba de carga
de óleo resfriado e filtrado para repor o óleo perdido devido a vazamentos internos da bomba e
motores, bem como o óleo que é drenado da válvula de transporte de resfriamento. A bomba de
carga também fornece óleo para liberar o freio de estacionamento.
124
6.3 Funcionalidade
A bomba hidrostática de deslocamento variável e a bomba de carga são acionados pelo motor
diesel. A bomba de carga bombeia óleo através filtro de hidrostático. Se o cartucho do filtro
hidrostático estiver excessivamente sujo, o indicador de restrição do filtro irá alertá-lo sobre este
problema. O Pressostato Normalmente Aberto (NA) se fecha em 36-44 psi para o terra,
consequentemente a luz no painel de instrumentos se acenderá e o operador observará que o filtro
está obstruído. Se a pressão de retorno estiver muito alta na frente de um cartucho do filtro de carga
(50 psi de pressão diferencial a partir da entrada até a saída), a válvula de derivação do circuito de
carga se abre e direciona parte do óleo de carga de volta para o lado de entrada da bomba de carga
após passar pelo filtro do circuito da carga.
A pressão de carga é limitada a 450 psi (30 bar) por duas válvulas de alívio de pressão de
carga, uma em cada conjunto de bombas, e pode ser verificado na porta de teste localizado no
painel de teste (diagnóstico). O óleo de carga é direcionado para o lado de baixa pressão apropriado
da bomba de deslocamento variável (depende do sentido do deslocamento), através de válvulas de
reposição/ reabastecimento. As válvulas de reposição são integradas nas válvulas de alívio do
circuito de alta pressão. O óleo de carga compensa perdas no sistema de circuito fechado.
A bomba de carga gera um fluxo variável dependendo da velocidade do motor. Quanto maior
a velocidade do motor, maior o fluxo da bomba de carga. O fluxo de carga é direcionado para a
Eletro - Válvula Proporcional . A eletro – válvula proporcional é controlada pela largura de pulso
modulada (PWM). Os solenóides PWM recebem um sinal de tensão do Controlador da Transmissão
(DTC) para deslocar variando o carretel da eletro - válvula. O carretel da eletro - válvula desvia o
fluxo de carga para o lado desejado do servo - cilindro . O servo-cilindro em seguida, cria a variação
do ângulo da placa angular.
A eletro – válvula proporcional retorna a sua posição central neutra. Enquanto estiver em
neutro, o óleo de ambos os lados do servo - cilindro tem um caminho para o tanque através da linha
de drenagem da carcaça da bomba. Quando o movimento para frente é solicitado pelo operador, o
joystick envia um sinal para o controlador da Transmissão (DTC) indicando a direção que o operador
125
deseja se locomover e em que velocidade. Com base nesta entrada do operador, o controlador DTC
envia um sinal adequado para o solenóide PWM . O solenóide desloca o carretel da eletro – válvula
proporcional e a pressão de carga é desviada para o lado apropriado do servo - pistão.
126
Os ângulos da placa angular da bomba e do motor tem dez posições predefinidas. Estas
posições são controladas pelo controlador da transmissão (DTC) e por eletro - válvulas e alternados
entre si pelo operador, com botões bump_up (coelho) e bump_down (tartaruga) localizados no
joystick. Ao alternar entre essas posições predeterminadas a velocidade do equipamento é alterada
atráves da mudança de fluxo de óleo na bomba até a posição de 60% predefinidos (velocidade de
inicialização padrão) no painel de instrumentos. Uma vez que o operador comanda uma velocidade a
mais de 60% ao controlador da transmissão DTC, em seguida, os motores começam a responder em
conformidade de velocidade.
129
18 6 21
16 14
15
3
24
22
12 7
19
10 11
25
4
23 3
2
13
8
9
133
6.4.1 Especificações
Pressão da Bomba de Carga .........................................................................................30 bar (435 psi)
Válvula de Cancelamento de Pressão da Bomba Esquerda................................................Bloqueada
MA da Porta da Bomba de Avanço Esquerda ...........................................................450 bar (6500 psi)
MB da Porta da Bomba de Ré Esquerda ...................................................................450 bar (6500 psi)
137
1 2
3
4 5
4. Direcione o manômetro para o interior da ROPS ou da cabine para visualizá-lo a partir do assento
do operador.
139
18. Se a pressão não estiver dentro da especificação nas páginas 132//133 durante o procedimento
7, vá para o procedimento 19, se a pressão caiu durante o procedimento 11 ou 14, vá para o
procedimento 22.
19. Remova o respiro do reservatório hidráulico e conecte uma bomba a vácuo no reservatório. Ligue
a bomba.
20. Desconecte a linha de retorno de derivação do filtro, bujone a linha e tampe a conexão.
21. Desligue a bomba de vácuo, repita os procedimentos 2 a 8 e verifique a pressão.
OBSERVAÇÃO: Se a pressão aumentou, substitua a cabeça do filtro; se a pressão não aumentou,
reconecte a linha de derivação do filtro e vá para o procedimento seguinte.
22. Regule as configurações de pressão das válvulas de alívio da bomba de carga executando o
seguinte procedimento:
A. Incline a cabine/cobertura ROPS.
OBSERVAÇÃO: Para os locais das válvulas de alívio, consulte a página 131 sobre as localizações
de alívio da pressão da bomba.
141
B. Remova o respiro do reservatório hidráulico e conecte uma bomba a vácuo no reservatório. Ligue
a bomba.
C. Desconecte a linha de alimentação do solenóide do freio, bujone a linha e tampe a conexão.
D. Abaixe a cabine/cobertura ROPS.
E. Desligue a bomba de vácuo e repita os procedimentos 3 a 16.
2. Se a pressão aumentar, faça o seguinte para isolar ainda mais o problema:
A. Incline a cabine/cobertura ROPS.
B. Ligue a bomba a vácuo.
C. Conecte a linha de alimentação ao solenóide do freio.
D. Desconecte a linha de retorno do reservatório do solenóide do freio, bujone a linha e tampe a
conexão.
E. Abaixe a cabine/cobertura ROPS.
F. Desligue a bomba de vácuo e repita os procedimentos 3 a 16.
3. Se a pressão aumentar, substitua o solenóide do freio, consulte a seção 7001; se a pressão ainda
permanecer baixa durante o procedimento 11 ou 14, substitua os anéis O do pistão do freio, consulte
a seção 7001 do manual de serviços.
A. Incline a cabine/cobertura ROPS.
B. Ligue a bomba a vácuo.
C. Conecte a linha de retorno do reservatório derivada do solenóide do freio.
D. Abaixe a cabine/cobertura ROPS, consulte a seção 9008.
E. Desligue a bomba a vácuo e desconecte-a do reservatório. Instale o respiro no reservatório
hidráulico.
4. Se a pressão não aumentou durante os procedimentos 1 a 3, há um problema interno no sistema
de bombas hidrostáticas. Execute os procedimentos a seguir para isolar o problema:
A. Movimente a máquina à frente em baixa velocidade, faça uma curva lenta à direta e faça uma
curva lenta à esquerda, anotando a leitura de pressão em cada etapa.
B. Movimente a máquina à ré em baixa velocidade, faça uma curva lenta à direta e faça uma curva
lenta à esquerda, anotando a leitura de pressão em cada etapa.
143
5. Se a pressão não foi recuperada durante o movimento reto à frente, verifique ambas as bombas
de avanço, direita e esquerda. Se a pressão não foi recuperada durante a curva à direita, verifique a
bomba de avanço à esquerda; durante a curva à esquerda, verifique a bomba de avanço à direita.
6. Se a pressão não foi recuperada durante o movimento reto à ré, verifique ambas as bombas de ré,
direita e esquerda. Se a pressão não foi recuperada durante a curva à direita, verifique a bomba de
ré à esquerda; durante a curva à esquerda, verifique a bomba de ré à direita.
OBSERVAÇÃO: Consulte os procedimentos nesta seção para a verificação das bombas de avanço
e de ré.
2. Conecte dois manômetro de 690 bar (10.000 psi) na conexão de engate rápido marcada Porta
MA da Bomba de Ré Direita (1) e Porta MB da Bomba de Avanço Direita (2). A mangueira do
manômetro deve ter no mínimo uma classificação para 690 bar (10.000 psi).
144
2 1
Equipamento Exigido
Kit de conexões para teste de pressão CAS-1804
Teste de Pressão da Bomba Esquerda
Certifique-se de que os óleos hidráulico e hidrostático estejam em temperatura operacional.
1. Será necessário operar a máquina apoiada em um objeto imóvel ou em uma pilha de entulho. A
superfície deve ser tal que permita que a esteira se afunde nela, tanto no AVANÇO quanto na RÉ.
146
2. Conecte um manômetro de 690 bar (10.000 psi) na conexão de desengate rápido marcada Porta
MB da Bomba de Ré Esquerda (1) e Porta MA da Bomba de Avanço Direita (2). A mangueira do
manômetro deve ter no mínimo uma classificação para 690 bar (10.000 psi).
9. Eleve a rotação do motor (rpm) do motor para 2000 e mantenha. Quando a pressão parar de
aumentar, anote a leitura de pressão.
10. Movimente o acelerador manual para a posição IDLE (baixa rotação).
11. Coloque o controle direcional na posição R.
12. Eleve a rotação do motor (rpm) do motor para 2000 e mantenha. Quando a pressão parar de
aumentar, anote as leituras de pressão.
13. Movimente o acelerador manual para a posição IDLE (baixa rotação), coloque o controle
direcional em neutro, aplique os freios de estacionamento e pare o motor.
14. Compare as leituras de pressão anotadas com as especificações na página 132//133.
15. Se as pressões não estiverem dentro das especificações contidas na página 132//133, incline a
cabine/cobertura ROPS.
16. Regule os alívios de pressão da bomba esquerda com o seguinte procedimento:
A. Verifique o torque das válvulas de alívio de pressão no corpo da bomba, 150 Nm (110 libras/pés).
B. Remova a tampa plástica da válvula de alívio de pressão, afrouxe a contra porca e gire o parafuso
de regulagem para dentro para aumentar a pressão e para fora para diminuir a pressão.
Configuração de pressão de 450 bar (6500 psi).
OBSERVAÇÃO: Para os locais das válvulas de alívio, consulte a página 131 sobre as localizações
de alívio da pressão da bomba.
17. Abaixe a cabine/cobertura ROPS.
18. Repita as Etapas 3 a 14 para verificar a configuração de pressão.
19. Se a pressão ainda não estiver dentro das especificações contidas na página 132//133, incline a
cabine/cobertura ROPS.
20. Regule a válvula de cancelamento de pressão com o seguinte procedimento:
A. Remova a tampa plástica da válvula de alívio, afrouxe a contra porca e gire o parafuso de
regulagem para dentro até assentar e aperte a contra porca.
IMPORTANTE: NÃO APERTE demais o parafuso de regulagem na válvula, isso DANIFICARÁ os
componentes internos da válvula alívio.
21. Abaixe a cabine/cobertura ROPS.
148
1- Conjunto de Pistões do Motor Hidrostático / Engrenagem para a medida da Rotação pelo sensor de Velocidade
2- Eixo do motor Hidrostático para encaixe no Redutor Final
Orifícios são instalados na porta de entrada / saída de cada lado do servo-pistão. Esses
orifícios são instalados para controlar a taxa de fluxo da bomba do equipamento. Esses são
perfurados em 1/16” de polegada pela fábrica. Um orifício ligado a um orifício de tamanho incorreto
151
Os freios de estacionamento (2) são controlados pelo conjunto de válvula solenóide do freio (1)
mostrada abaixo.
1 – Alavanca do Freio
153
2 – Mola
3 – Parafuso Pivot de Montagem
4 – Parafuso de ajuste
5 – Placa de parada
6 – Suporte da Chave de Proximidade
rapidamente o pedal de freio e coloque o controle direcional em posição neutra. IMPORTANTE: Não
exceda 1250 (rpm).
9. Coloque o controle direcional em neutro, e aplique os freios de estacionamento, e desligue o
motor.
10. Ligue o solenóide do freio e feche o lado esquerdo do painel de acesso ROPS.
Os freios de estacionamento (2) são controlados pelo conjunto solenóide da válvula do freio
(1) mostrada abaixo.
.
163
OBSERVAÇÕES
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164
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7 Sistema Hidraúlico
7.1 D150B Especificações do Sistema Hidráulico
Temperatura do Óleo Hidráulico quando submetido a teste………….…… 52° a 79° C (125° to 175°F)
Saída da Bomba Hidráulica ….…138 L/min a 207 bar e 2300 rpm // 36.4 GPM a 3000 psi e 2300 rpm
Válvula Principal de Alívio de Pressão (Válvula de Segurança)..…….185 a 190 Bar (2685 a 2755 psi)
Pressão Load Sense ……………………….............……………………. 163 a 168 bar (2365 a 2440 psi)
Pressão Delta P …………………………………………………....................…… 10-16 bar (145-232 psi)
Válvula de Alívio da Regeneração……………………………………………........………. 16 bar (232 psi)
Válvula de Alívio dos Circuito (Todas as Tomadas).................................. 198-203 bar (2875-2945 psi)
Especificação dos Solenoides (Valores aproximados de uma máquina em trabalho)
FTDRE4………………………………………….........................…………………...12 ohms de resistência
FTDRE2……………………………………….........................……………………...12 ohms de resistência
WE4………………………………………..........................………………………….39 ohms de resistência
Ferramentas de Serviço
165
A potência hidráulica é fornecida por uma bomba de engrenagem para o Trator de Esteiras
D150B cuja a vazão é de 138 L/min. Esta bomba é usada principalmente para o funcionamento da
lâmina (PAT- Power Angle Tilt) e para o componente traseiro opcional quando montado, o Ripper.
A bomba fornece óleo para desempenhar três funções padrões, para quatro funções o
distribuidor é opcional, ambos utilizam solenóides eletro proporcionais para aplicar a pressão piloto
para diferentes funções de curso. O Joystick de Controle da Lâmina é ligado eletronicamente aos
solenóides proporcionais e controla a atuação dos solenóides montados na parte superior da válvula
distribuidora. O joystick tem a capacidade de registrar os códigos de falha, ao mesmo tempo tem a
capacidade dar suporte ao Electronic Service Tool (EST) software de diagnóstico. Isto permite um
caminho mais fácil para que técnicos visualizem as falhas e ajude a diagnosticar o joystick de
Controle da Lâmina. Para que o Joystick da Lâmina e o Joystick do Ripper se comuniquem com os
solenóides eletro proporcionais, esses componentes se comunicam através de um circuito de rede
166
CAN (Computer Area Network) que permite a transmissão rápida de dados entre esses
componentes. Este tópico será abordado com mais detalhes na seção subsequente denominada
Eletrônica. O Óleo flui do reservatório através de uma tela de malha de 100 microns até a bomba
hidráulica do equipamento. O óleo da bomba flui para a válvula de controle da lâmina. Se a lâmina
ou o Ripper não estiver sendo operado para realização de uma função, o óleo passa através da
válvula e vai para o radiador de óleo hidráulico (cooler) com bypass e retorna ao filtro hidráulico
equipado com um bypass. Esse retorno do óleo é realizado pela válvula compensadora de fluxo.
A partir do resfriador de óleo hidráulico, o óleo é encaminhado de volta para o reservatório. Se
o Ripper ou a Lâmina forem solicitados para alguma função, o retorno do óleo segue o caminho do
fluxo mencionado acima. O sistema hidraúlico ainda conta com sensores de carga graças a
compensadores de pressão, permitindo simultanear movimentos independentes das cargas e
dividindo de forma ótima o fluxo da bomba hidraúlica.
7.3 Localização dos componentes da Válvula de controle
Obs) O carretel de Parada é definido na fábrica para o fluxo próprio do circuito e não deve ser
ajustado em campo.
178
Obs) Os 4 carretéis de controle principal são todos diferentes na medição dos ressaltos e orifícios,
isto para que eles não sejam intercambiáveis entre as seções.
179
Da esquerda para a direita, os solenóides são carimbados com FTDRE4, FTDRE2 e WE4. O
carimbo é na parte externa prata do carretel da válvula solenóide. Na foto, o carretel da extrema-
direita ilustra o carimbo.
As principais diferenças nos solenóides são como eles são controlados, a válvula interna e da
resistência da bobina. Todos os solenóides desviam a pressão piloto (pressão de carga hidrostática
no Trator).
Existem dois tipos de controle utilizados para os solenóides nesta válvula, ON/OFF e PWM.
ON / OFF significa que o solenóide recebe qualquer tensão da bateria e terra ou não recebe
nenhuma tensão da bateria e ou do terra. Com a tensão da bateria e terra o solenóide é aberto
completamente e sem energia e terra, o solenóide fica fechado. Já a modulação por Largura de
Pulso (PWM), o controlador pode variar o sinal para o solenóide, que varia o quanto que o solenóide
será aberto. Portanto, para um sinal baixo enviado para o solenóide, a abertura ocorrerá de forma
pequena, a quantidade de pressão piloto desviada será pequena, o carretel de controle principal se
180
deslocará em pequena quantidade, e a velocidade do cilindro será lenta. Se o sinal estiver perto da
tensão da bateria , o resultado será uma velocidade rápida do cilindro.
O solenóide FTDRE4 é do tipo PWM utilizado para obter a flutuação e as posições mais
baixas para o circuito de elevação. A extremidade do conector é preto e a válvula difere da FTDRE2
na ponta da válvula. A resistência é aproximadamente 12 ohms. Sem retirar o solenóide da válvula
principal, a única diferença visível é o carimbo sobre o carretel.
O solenóide FTDRE2 é do tipo PWM utilizado para obter cada uma das outras funções.
Assim, a válvula principal (distribuidor hidraúlico) ou terá cinco desses solenóides para um carretel
de 3 válvulas , ou 7 para uma carretel de 4 válvulas (ripper / auxiliares), a extremidade do conector é
preto e a válvula difere da FTDRE4 na ponta da válvula. A resistência é aproximadamente 12 ohms.
Sem retirar o solenóide da válvula principal, a única diferença visível é o carimbo sobre o carretel.
O solenóide WE4 é do tipo ON / OFF usado para ativar a pressão piloto para a válvula
principal (distribuidor hidraúlico). A extremidade do conector do solenóide é azul e as diferenças da
válvula não são visíveis, e e ele possui 4 pequenos orifícios na ponta da válvula. A resistência é em
torno de 39 ohms.
Nota: a porta de teste MLS está localizada na parte traseira da válvula de controle hidráulica,
ao vê-la a partir do painel de diagnóstico do lado direito da cabine. O conector MLS terá de ser
removido e um apropriado instrumento para teste deverá ser instalado conforme mostrado abaixo.
181
1 – Anéis O-rings
1 – Anéis O-rings
1 – Anéis O-rings
10 – Vedação
1- Parafuso
11 – Vedação
2- Arruela
12 – Placa de Pressão
3 - Cobertura de Fechamento do Final da
Bomba 13 – Anel de retenção
15 – Anel O-ring
5 – Vedação
16 – Vedação de Óleo
6 - Placa de Pressão
7 – Motor de Engrenagens 17 - Vedação
A mola sensora de força do pistão de nylon está para a área de entrada, até que a pressão
diferencial através do elemento seja maior do que a força da mola. Quando a pressão de entrada do
filtro exceder a pressão de saída da força da mola, o pistão se move para dentro até que junte os
contatos com uma borda na cabeça de filtro. O pressostato deve fechar a 40 psi de pressão
diferencial para ativar a luz de restrição do filtro no painel.
O indicador de restrição ativa uma luz indicadora quando o diferencial é alcançado. Através da
chave do interruptor, a energia é alimentada e uma luz indicadora do filtro no painel de instrumentos
se acende. Para ativar a luz, o indicador de restrição fecha o circuito para terra quando o filtro ficar
conectado.
Um fio liga a luz no painel de instrumentos para a conexão elétrica do interruptor do indicador.
A ligação elétrica do indicador de restrição é isolada da cabeça do filtro e só pode completar o
circuito à terra quando a anilha de aterramento na extremidade interna do contato do pistão sentir a
saliência na cabeça do filtro.
187
5. Gire o parafuso de ajuste, conte e registre o número de voltas do parafuso de ajuste até
alcançar o fundo, aperte a contraporca.
IMPORTANTE: Não force o parafuso de ajuste, o que irá danificar a válvula de alívio do Load Sense.
6. Certifique-se que os freios de estacionamento estão aplicados e o joystick de controle direcional
está na posição neutra.
7. Ligue e coloque em funcionamento o motor em plena aceleração.
8. Solte a alavanca do freio de estacionamento direita apenas para ativar o sistema hidráulico.
NOTA: É necessário apenas liberar o freio de estacionamento do lado direito para a alavanca ativar
o sistema hidráulico.
9. Segure a alavanca de comando hidráulico para realizar a elevação dos cilindros na posição
máxima de elevação.
10. Registre a leitura do medidor de pressão e verifique se a leitura da pressão está dentro da
especificação.
189
11. Se a pressão não estiver correta, ajuste a válvula de alívio principal (Válvula de segurança), de
acordo com a especificação.
A. Retire a tampa da válvula de alívio principal (Válvula de segurança) e afrouxe a porca no parafuso
de ajuste.
B. Rode o parafuso de ajuste na válvula de alívio principal (Válvula de segurança) para aumentar a
pressão ou para fora da válvula de alívio principal (válvula de segurança) para diminuir a pressão.
C. Repita os passos 5-8 para verificar o ajuste de pressão. Ajuste a válvula de alívio principal
(Válvula de segurança) novamente se necessário.
D. Quando o ajuste da pressão estiver correto, impedir que o parafuso de ajuste gire enquanto a
porca for apertada. Instale a tampa da válvula de segurança principal (válvula de segurança).
Equipamento Exigido
Fluxômetro CAS-10280
Kit de Conexões do Fluxômetro CAS-1808
Bomba a Vácuo CAS-101092
194
Informações Gerais
O Fluxômetro mede o volume, a pressão e a temperatura do óleo hidráulico à medida que o óleo
hidráulico flui através do Fluxômetro.
O Teste Nº. 1 indicará se há problemas ou não na linha entre o reservatório e a bomba do
equipamento, também se a bomba do equipamento está ou não funcionando dentro dos padrões
aceitáveis de eficiência.
O Teste Nº. 2 indicará se há problemas nos circuitos hidráulicos do nivelador e do escarificador.
Uma ficha de verificação está no final desta seção.
Uma cópia da ficha de verificação pode ser feita para usar como registro dos resultados do teste.
Teste Nº. 1 - Teste de Fluxo da Bomba do Equipamento
1. Estacione a máquina em uma superfície nivelada.
2. Abaixe o nivelador e o escarificador até o solo.
3. Coloque o controle direcional em NEUTRO e aplique os freios de estacionamento. Desligue o
motor.
4. Coloque a chave de ignição na posição ON, coloque a alavanca do freio de estacionamento na
posição de operação. Movimente as alavancas de controle em todas as direções para liberar
qualquer pressão nos circuitos hidráulicos, coloque a alavanca direita do freio de estacionamento na
posição aplicada e desligue a chave de ignição.
5. Incline a cabine/cobertura ROPS para obter acesso à válvula de controle do equipamento.
6. Remova o respiro do reservatório hidráulico e conecte uma bomba a vácuo na conexão conforme
figura abaixo. Ligue a bomba a vácuo.
12. Conecte uma mangueira na saída do Fluxômetro e coloque a extremidade oposta da mangueira
no interior da porta de abastecimento abaixo do nível do óleo no reservatório. Fixe a mangueira à
porta de abastecimento para evitar que caia durante o teste.
16. Se a temperatura do óleo hidráulico não for a especificada, faça o motor funcionar em plena
aceleração e feche a Válvula de Carga de pressão no Fluxômetro até o manômetro indicar 103 bar
(1500 psi). Deixe o motor continuar funcionando até que a temperatura do óleo seja a especificada.
17. Abra a Válvula de Carga de Pressão completamente.
18. Regule a rotação do motor para 2300 rpm. Certifique-se de que a Válvula de Carga de pressão
no Fluxômetro esteja totalmente aberta e leia o indicador de fluxo. Anote a leitura do fluxo na linha 1
da ficha de verificação referente à pressão mínima.
19. Feche lentamente a Válvula de Carga da pressão no Fluxômetro até que o manômetro indique
138 bar (2000 psi). Certifique-se de manter o motor funcionando a 2300 rpm. Leia o indicador de
fluxo e anote a leitura na linha 2 da ficha de verificação.
20. Abra a Válvula de Carga de pressão no Fluxômetro. Diminua a rotação do motor e pare-o em
seguida.
Interpretação dos Resultados do Teste
1. Se a saída sob pressão mínima foi menor que 138 l/min (36.4 U.S. gpm), o problema pode ser um
vazamento ou uma restrição entre a bomba do equipamento e o reservatório, ou uma bomba do
equipamento muitíssimo desgastada ou danificada.
2. Se a vazão sob a pressão mínima foi de 138 l/min (36.4 U.S. gpm) ou mais, não há problemas
entre a bomba do equipamento e o reservatório. A bomba do equipamento pode estar desgastada ou
danificada e ainda ter um bom fluxo sob pressão mínima.
3. Alguma perda de vazão a 138 bar (2000 psi) é normal. A perda também pode mostrar que a
bomba do equipamento está desgastada ou danificada. Use a eficiência da bomba do equipamento
para julgar se a bomba do equipamento deve ou não ser reparada ou substituída.
4. A eficiência da bomba do equipamento é encontrada dividindo-se o fluxo a 138 bar (2000 psi) pelo
fluxo sob pressão mínima.
198
5. Se a eficiência estiver abaixo de 75%, recomenda-se que a bomba do equipamento seja reparada
ou substituída.
Teste Nº. 2 - Testes dos Circuitos do Nivelador/Escarificador e do Fluxo da Válvula de
Alívio Principal
1. Incline a cabine/cobertura ROPS para obter acesso à válvula de controle do equipamento.
2. Retire a linha de retorno do fluxômetro do reservatório e substitua a tampa de enchimento.
3. Ligue a bomba a vácuo.
4. Retire o bujão do T na mangueira de saída da bomba hidráulica e a tampa da conexão na válvula
de controle do equipamento.
5. Conecte a conexão T na mangueira de saída da bomba hidráulica à válvula de controle do
equipamento.
6. Desligue a bomba a vácuo.
7. Abaixe e fixe a cabine/cobertura ROPS.
8. Coloque a mangueira de saída do Fluxômetro de volta na porta de enchimento do reservatório
abaixo do nível do óleo. Fixe a mangueira à porta de abastecimento para evitar que caia durante o
teste.
9. Abra a Válvula de Carga de pressão no Fluxômetro totalmente. Certifique-se de que o interruptor
de fluxo esteja na posição Fluxo e movimente o interruptor de faixa para a posição HI.
199
13. Mantenha a rotação do motor em plena aceleração e mantenha a alavanca de controle da lâmina
na posição de elevação.
14. Essa etapa indicará a pressão na qual a válvula de alívio do sensor de carga começa a abrir.
Como a Válvula de Carga de pressão no Fluxômetro está fechada, a indicação de fluxo diminuirá
lentamente até a válvula de alívio de carga começar a se abrir, momento no qual a indicação de fluxo
começará a diminuir rapidamente. PARE de fechar a Válvula de Carga de pressão e leia o
manômetro.
15. Anote a leitura do manômetro na ficha de verificação, a Válvula de Alívio do Sensor de Carga
começa a se abrir.
16. Essa etapa indicará a pressão na qual a válvula de alívio do sensor de carga está
completamente aberta. Continue a fechar a válvula de pressão no Fluxômetro até que a indicação do
indicador de fluxo seja zero. Essa é a pressão na qual a válvula de alívio do sensor de carga está
completamente aberta.
OBSERVAÇÃO: Essa pressão será a pressão do sensor de carga mais o Delta P de 8 Bar (120 psi).
17. Anote a leitura do manômetro na ficha de verificação, a Válvula de Alívio do Sensor de Carga
abre completamente com a pressão Delta P.
200
18. Se a pressão nas Etapas 14 e 16 são as especificadas na página 161, prossiga para a etapa 21.
19. Se a configuração de pressão da válvula de alívio do LOAD SENSE não for a especificada na
página inicial da seção de Hidraúlica, tente regular a válvula de alívio do LOAD SENSE para corrigir
a configuração de pressão. Se a regulagem não corrigir a configuração de pressão, a válvula de
alívio do LOAD SENSE deve ser removida e inspecionada para verificar a necessidade de
reparações ou de substituição.
20. Se a válvula de alívio do sensor de carga foi regulada, consertada ou substituída, execute as
Etapas 13 a 17 novamente.
Testes de Fluxo dos Circuitos do Nivelador
em 138 bar (2000 psi). Regule a rotação do motor para manter o motor funcionando a 2300 rpm.
Leia o indicador de fluxo e anote a leitura na ficha de verificação.
27. Mantenha a alavanca de controle da lâmina na posição TILT RIGHT (Inclinação à Direita) e
regule a Válvula de Carga de pressão no Fluxômetro conforme necessário para manter a pressão
em 138 bar (2000 psi). Regule a rotação do motor para manter o motor funcionando a 2300 rpm.
Leia o indicador de fluxo e anote a leitura na ficha de verificação.
28. Mantenha a alavanca de controle da lâmina na posição TILT LEFT (Inclinação à Esquerda) e
regule a Válvula de Carga de pressão no Fluxômetro conforme necessário para manter a pressão
em 138 bar (2000 psi). Regule a rotação do motor para manter o motor funcionando a 2300 rpm.
Leia o indicador de fluxo e anote a leitura na ficha de verificação.
Circuitos do Escarificador - (se equipado)
29. Mantenha a alavanca de controle do escarificador na posição LIFT (Elevar) e regule a Válvula de
Carga de pressão no Fluxômetro conforme necessário para manter a pressão em 138 bar (2000 psi).
Regule a rotação do motor para manter o motor funcionando a 2300 rpm. Leia o indicador de fluxo e
anote a leitura na ficha de verificação.
30. Mantenha a alavanca de controle do escarificador na posição LOWER (Abaixar) e regule a
Válvula de Carga de pressão no Fluxômetro conforme necessário para manter a pressão em 138 bar
(2000 psi). Regule a rotação do motor para manter o motor funcionando a 2300 rpm. Leia o indicador
de fluxo e anote a leitura na ficha de verificação.
31. Abra a Válvula de Carga de pressão no Fluxômetro. Diminua a rotação do motor e pare-o em
seguida.
32. Coloque a chave de ignição na posição ON, coloque a alavanca do freio de estacionamento na
posição de operação. Movimente as alavancas de controle em todas as direções para liberar
qualquer pressão nos circuitos hidráulicos, coloque a alavanca direita do freio de estacionamento na
posição aplicada e desligue a chave de ignição.
202
33. Incline a cabine/cobertura ROPS para obter acesso à válvula da bobina hidráulica. Consulte a
Seção 9008 do manual de serviços.
34. Retire a linha de retorno do fluxômetro do reservatório e substitua a tampa de enchimento.
35. Ligue a bomba a vácuo.
36. Remova a conexão T da mangueira da bomba hidráulica e a válvula de controle do equipamento.
37. Conecte a mangueira da bomba hidráulica à válvula de controle do equipamento.
38. Desligue a bomba a vácuo e remova a mangueira da conexão do respiro.
39. Instale o respiro no reservatório.
40. Abaixe e fixe a cabine/cobertura ROPS.
41. Verifique o nível de óleo no reservatório e, se necessário, adicione óleo. Consulte a Seção 1002
do manual de serviços.
42. Dê partida no motor e deixe-o funcionar a 2300 rpm. Mantenha o controle da lâmina na posição
de elevação durante 5 segundos. Abaixe a lâmina até o solo e pare a máquina.
43. Verifique se há vazamentos hidráulicos e repare conforme necessário.
Interpretação dos Resultados do Teste
1. Se a indicação de fluxo de cada circuito for aproximadamente a mesma da indicação de fluxo sob
a mesma pressão no Teste Nº. 1 - Teste de Fluxo da Bomba do Equipamento, o circuito está bom.
2. Se a indicação de fluxo de um circuito foi mais de 3,79 l/min (1 gpm) a menos que a indicação de
fluxo sob a mesma pressão no Teste Nº. 1 - Teste de Fluxo da Bomba do Equipamento, há um
vazamento nesse circuito.
3.O vazamento nos circuitos do nivelador/escarificador pode ser causado por:
A. Vedação danificada ou desgastada em um ou ambos os cilindros nesse circuito.
B. Anéis O danificados ou ausentes nos bujões ou válvula de alívio do circuito para as portas
de trabalho na válvula de controle.
C. Bobina ou furo da bobina danificado ou gasto na seção da válvula de controle desse circuito.
D. Um circuito do escarificador pode ter uma válvula de alívio do circuito não-regulada de acordo
com a configuração de pressão correta ou desgastada e danificada.
203
4. Se a indicação de fluxo de todos os circuitos for mais de 3,79 l/min (1 gpm) a menos que a
indicação de fluxo sob a mesma pressão do Teste Nº. 1 - Teste de Fluxo da Bomba do Equipamento,
há um vazamento em um ponto comum em todo o sistema.
A. A válvula de alívio principal não está regulada de acordo com a configuração de pressão correta
ou a válvula de alívio principal começa a se abrir a 205 bar (2973 psi) ou a uma pressão mais baixa,
regule a válvula de alívio principal e faça o teste de fluxo novamente.
B. Válvula de alívio principal danificada ou desgastada. Verifique também se há anéis O e vedações
danificados ou ausentes.
Verificação de Vazamento do Cilindro
OBSERVAÇÃO: O procedimento a seguir se aplica a todos os cilindros hidráulicos, exceto os
cilindros de ângulo. Os cilindros de ângulo são projetados com uma derivação que permite o
vazamento após a vedação do cilindro, quando o ângulo do cilindro está estendido. Para verificar a
vedação do cilindro no cilindro de ângulo, desmonte o cilindro de ângulo de acordo com as
instruções na Seção 8006 do manual de serviços.
1. Dê partida no motor e estenda a haste do cilindro no cilindro a ser verificado até o seu curso
máximo.
2. Desligue o motor.
3. Coloque a chave de ignição na posição ON, coloque a alavanca do freio de estacionamento na
posição de operação. Movimente as alavancas de controle em todas as direções para liberar
qualquer pressão nos circuitos hidráulicos, coloque a alavanca direita do freio de estacionamento na
posição aplicada e desligue a chave de ignição.
4. Desconecte a linha hidráulica da extremidade da haste do cilindro a ser testado e instale um bujão
ou tampa na extremidade da linha hidráulica.
5. Instale uma mangueira na porta aberta para a extremidade da haste do cilindro e coloque a outra
extremidade da mangueira em um recipiente adequado.
6. Dê partida no motor. Movimente e segure a alavanca de controle hidráulico para estender o
cilindro a ser testado.
204
7.Se a vedação do cilindro estiver vazando, o óleo fluirá da porta aberta na extremidade da haste do
cilindro.
OBSERVAÇÕES
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8 Motor NEF 6.7 TIER 3
O novo motor New Holland Common-Rail, de alta tecnologia, foi projetado para desenvolver
potência e torque elevados e proporcionar uma redução no consumo de combustível e na emissão
de poluentes. Gera uma potência máxima 12% maior, com a mesma rotação do virabrequim (2.200
rpm), e um aumento do torque máximo para 690 Nm (comparado com 60 Nm do modelo anterior). O
sistema Common-Rail assegura uma injeção de combustível nos cilindros controlada
eletronicamente, otimizando a mistura e resultando em uma combustão com a máxima eficiência.
207
8.1.1 Parâmetros
208
A composição do Diesel após a destilação irá variar de acordo com a qualidade do Petróleo
usado. A quantidade de enxofre e outros compostos indesejáveis devem ser tratados e monitorados
pelo fabricante.
A relação teórica ideal ar/combustível do Diesel é de 14,5 partes de ar para 1 parte de Diesel.
- Rail (9)
- Eletroinjetores (10)
210
- disponibilidade de pressão de injeção elevada (até 1600 bar para alguns sistemas);
- possibilidade de modular estas pressões (de um mínimo de 250 bar até a um máximo de 1600
bar) de modo independente da rotação e da carga do motor;
- redução do consumo;
- giro do motor;
- pressão do ar;
- temperatura do ar;
- quantidade de ar admitida;
- tensão da bateria;
- pressão de óleo;
- posição do acelerador.
O Sistema Comon Rail é capaz de efetuar uma pré-injeção antes do PMS com a vantagem de
reduzir a variação brusca de pressão na câmara de combustão, reduzindo a rumorosidade da
combustão.
- controle de fumosidade;
- autodiagnose;
Legenda
8.1.5 Sistema de alimentação com injeção eletrônica EDC7 de alta pressão (Common Rail)
8.1.5.1 Generalidades
A redução das emissões de partículas é conseguida com pressões de injeção, especialmente
quando estão elevadas.
O sistema da galeria principal permite injetar o combustível a pressões que alcançam os 1450
bar, enquanto que a precisão da injeção, obtida com o gerenciamento eletrônico do sistema, otimiza
o funcionamento do motor, limitando as emissões e o consumo.
5. Eletro injetor
9. Regulador de pressão
Reconhecimento de ponto
Através dos sinais dos sensores sobre o eixo comando e a roda fônica na árvore de
manivelas, é reconhecido na partida o cilindro ao qual deve ser injetado o combustível.
Controle da injeção
A central, com base nas informações procedentes dos sensores, comanda o regulador de
pressão e varia as modalidades da pré-injeção e da injeção principal.
Sobre a base de carga do motor, determinada pela elaboração dos sinais procedentes dos
diversos sensores, a central comanda o regulador para sempre disponibilizar a pressão otimizada
para atender as necessidades de cada instante.
A central determina, com base nos sinais procedentes dos diversos sensores e a sua
configuração interna, o ponto ideal de injeção.
Corte de combustível
O corte de combustível na fase de retenção está comandado pela central, que ativa as
seguintes lógicas:
A central comanda o regulador de pressão e varia o tempo de atuação dos eletro injetores
para evitar o excesso de fumaça no escape, com elevadas demandas de potência e baseada nos
sinais recebidos do sensor de pressão / temperatura do ar e do sensor de rotações do motor.
Pós-parada
EE-PROM, como a memória de avarias, para que estejam disponíveis na partida seguinte.
Circuito de Combustível
218
O sistema da galeria principal apresenta uma bomba especial que mantém, continuamente, o
combustível a alta pressão, independentemente da fase e do cilindro que deve receber a injeção, e o
acumula em uma galeria principal para todos os eletro injetores. Portanto, na entrada dos eletro
injetores sempre está disponível o combustível com a pressão de injeção calculada pela central
eletrônica.
1. Eletro injetor
7. Bomba mecânica
8. Filtro de combustível
220
A válvula limitadora (2), montada sobre a bomba de alta pressão, tem a função de manter a
pressão constante a 5 bar na entrada do regulador de pressão, independentemente da eficiência do
filtro de combustível e da perda na instalação.
A válvula by-pass (17) permite preencher o sistema de alimentação através da bomba manual
(10).
221
3. Válvula reguladora montada sobre o retorno de combustível dos injetores (1,3 - 2 bar)
5. Galeria principal
6. Sensor de pressão
7. Eletro injetor
222
8. Tubulação de retorno
Está montada no bloco motor, diretamente no intercambiador de calor, para permitir seu
arrefecimento, utilizando coxins elásticos que reduzem as vibrações transmitidas pelo motor.
223
C A
B. Conector da cabina
Sobre o suporte do filtro encontra-se a bomba manual do sistema (5) e o parafuso (2) para
expulsão do ar do sistema.
2. Conector do aquecedor
4. Filtro de combustível
(injetores)
A ECU aciona o relé de comando para o aquecimento do filtro a uma temperatura do combustível de
< 36ºC.
227
Água Combustível
1 Massa 15C 35 C
2 Sinal da temperatura 26 C 18 C
Sobre a parte traseira da bomba de alta pressão e comandada por seu eixo está montada a
bomba mecânica de alimentação.
A quantidade de combustível que alimenta a bomba de alta pressão está dosada pela válvula
proporcional, montada sobre o sistema de baixa pressão, gerenciada pela central EDC7.
A pressão de envio à galeria principal está modulada entre 250 – 1450 (pressão máxima) bar
pela central eletrônica, que atua sobre a eletroválvula do regulador de pressão. É uma eletroválvula
normalmente aberta e está conectada na central, nos pinos 9A - 10A, tendo uma resistência
aproximada de 3,2Ω.
228
3. Regulador de pressão
A. Entrada de combustível
proveniente do reservatório de
combustível
A válvula by-pass (1) é acionada quando na saída (B) é gerada uma sobre-pressão. A
pressão existente, vencendo a resistência elástica da mola (1), coloca em comunicação a saída com
a entrada através do canal (2).
230
A válvula by-pass (2), quando o motor não está em funcionamento, é acionada para que o
sistema de alimentação possa ser preenchido através da válvula manual. Neste caso, a válvula by-
pass (2) é aberta devido à pressão na entrada e o combustível flui para a saída (B).
O êmbolo (3) está orientado para o excêntrico do eixo da bomba. Em fase de admissão, o
êmbolo é alimentado através do canal de alimentação (5). A quantidade de combustível a ser
enviada ao êmbolo é estabelecida pelo regulador de pressão (7). O regulador de pressão, através do
sinal de comando PWM recebido da central, parcializa o fluxo de combustível ao êmbolo. Durante a
fase de compressão do êmbolo, o combustível alcançando uma pressão suficiente para abrir a
válvula de envio à galeria principal (2) é alimentado através da saída (1).
3. Êmbolo
4. Eixo da bomba
7. Regulador de pressão
O eixo da bomba é lubrificado pelo combustível através dos canais (2) de envio e retorno.
1. Entrada ao êmbolo
3. Entrada ao êmbolo
5. Regulador de pressão
6. Entrada ao êmbolo
3. Saída de combustível da bomba com conexões para tubulação de alta pressão à galeria
principal
- Obturador
235
- Mola de pré-carga
- Bobinas
A central envia ao regulador um sinal de comando PWM para parcializar em maior ou menor
grau a seção de entrada de combustível na bomba de alta pressão.
O componente não pode ser substituído parcialmente. Portanto, não deve ser desmontado.
1. Conector elétrico
2. Saída do combustível
3. Entrada do combustível
236
Descrição de funcionamento
Quando a central comanda o regulador mediante sinais PWM (Pulse Width Modulation), tais
sinais energizam a bobina (1), provocando o deslocamento do núcleo (2).
1. Bobina
2. Núcleo
3. Obturador
4. Entrada do combustível
5. Saída do combustível
Quando a bobina do regulador não é excitada, o núcleo (2) é mantido na posição de repouso
devido a mola de pré-carga (3), e o obturador (4) permanece na posição de máximo envio.
O regulador alimenta a bomba de alta pressão com o máximo fluxo de combustível disponível.
237
1. Bobina
2. Núcleo
3. Mola de pré-carga
4. Obturador
Quando o regulador de pressão fica parcialmente fechado na saída, pelo sinal de comando
PWM, a pressão na entrada tende a aumentar.
Descrição de funcionamento
1. Descarga de combustível
Quando o motor é levado à condição de máxima potência, grande parte do combustível que
entra no regulador é bombeado para a galeria principal. O cilindro de abertura do conduto de
239
descarga (4) resulta em posição de fechamento. A folga entre as peças internas permite a passagem
para a descarga do combustível utilizado para lubrificar a bomba.
1. Descarga de combustível
O volume da galeria principal possui dimensões reduzidas para permitir uma rápida
pressurização durante a partida.
O sensor de pressão do combustível (4) está montado sobre a galeria principal. O sinal
enviado por este sensor à central eletrônica constitui uma informação na qual é verificado o valor de
pressão na galeria principal e, se necessário, corrigido.
1. Galeria principal
2. Limitadores de fluxo
4. Sensor de pressão
5. Válvula de sobre-pressão
de combustível.
1. Corpo
2. Pistão
3. Tope
4. Mola
Em caso que supera a pressão de 1750 bar do combustível na galeria principal, o pistão é
1. Corpo
2. Pistão
3. Tope
4. Mola
12C/14C/13C
246
Eletro injetores
1 2 3
1 2 3
1 Injetor cilindro 2 11 A
3 Injetor cilindro 1 13 A
4 Injetor cilindro 1 4A
1 Injetor cilindro 4 14 A
247
3 Injetor cilindro 3 12 A
4 Injetor cilindro 3 5A
1 Injetor cilindro 6 15 A
3 Injetor cilindro 5 1A
4 Injetor cilindro 5 16 A
Eletro injetor
O injetor tem uma construção similar a dos tradicionais, salvo pela ausência das molas de
retorno da agulha. O eletro injetor é constituído por duas peças:
- Acionador - pulverizador, composto por: haste de pressão (1), agulha (2) e orifícios (3).
- Eletro válvula de comando, composta por: bobina (4) e válvula piloto (5).
1. Haste de pressão
2. Agulha
3. Orifícios
4. Bobina
5. Válvula piloto
6. Obturador a bola
7. Área de controle
8. Câmara de pressão
9. Volume de controle
14. Mola
Descrição de funcionamento
Início da injeção
Quando a bobina (4) é excitada, ela provoca o deslocamento para cima do obturador (6). O
combustível de volume de controle (9) é deslocado para o canal de refluxo (12), provocando uma
queda de pressão no volume de controle (9).
Ao tempo, a pressão de combustível na câmara (8) provoca a elevação da agulha (2), com a
respectiva injeção de combustível no cilindro.
Final da injeção
Quando a bobina (4) não está excitada, o obturador (6) volta à posição de fechado, recriando
um equilíbrio de forças, suficiente para fazer que a agulha (2) volte à posição de fechamento e
conclua a injeção.
250
O limitador de pressão para retorno de combustível está alojado na parte traseira do cabeçote
de cilindros, regulando a pressão de combustível de retorno dos injetores a uma pressão
compreendida entre 1,3 - 2 bar. Garantindo esta pressão ao combustível de retorno, se evita a
formação de vapores de combustível no interior dos eletro injetores, otimizando a pulverização de
combustível e sua combustão.
A = Ao reservatório de combustível
Relé de comando
O relé de comando está conectado na central, nos pinos 4B - 16B. A atuação do relé ocorre
com a temperatura da água e/ou do combustível inferior a 5ºC. A resistência do relé é de
aproximadamente, 15Ω.
A. Relé de comando
252
A. Regulador de pressão
A quantidade de combustível que alimenta a bomba de alta pressão está dosada pela válvula
proporcional, montada sobre o sistema de baixa pressão, gerenciada pela central EDC7.
A pressão de envio à galeria principal está modulada entre 250 – 1600 (pressão máxima) bar pela
central eletrônica, que atua sobre a eletro válvula do regulador de pressão. É uma eletro válvula
normalmente aberta e está conectada na central, nos pinos 9A - 10A, tendo uma resistência
aproximada de 3,2Ω.
254
OBSERVAÇÕES
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255
9 CÓDIGOS DE FALHA
9.1 Identificação Geral do Código de Falhas
1. Pressione e segure a tecla ESC e a tecla de SETA PARA CIMA durante mais de 2 segundos para
acessar os códigos de falha.
OBSERVAÇÃO: Se uma falha estiver ativa e uma lâmpada de advertência estiver iluminada, a tecla
ESC (3) só precisará ser pressionada uma vez para exibir a falha.
2. Com Falhas Amarelas, o alarme tocará uma vez a cada 2 segundos:
A. O operador pode confirmar pressionando a tecla ENTER.
B. A mensagem desaparecerá.
C. O alarme não tocará mais.
D. A lâmpada amarela permanecerá ACESA.
E. A falha permanecerá na lista amarela até ser fechada.
3. Em Falhas Vermelhas, o alarme será contínuo, alternando sons:
A. O operador pode confirmar pressionando a tecla Enter.
B. O alarme mudará para um som menos estressante, mas irá permanecer.
C. A mensagem permanecerá no mostrador com a indicação de PARADA URGENTE.
256
2. Pressione a seta para baixo até que “RESET” fique destacado. (OBS: Na linguagem
português não aparece nenhuma descrição sobre este item. O espaço está em branco).
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OBSERVAÇÕES
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10 Introdução á Eletrônica
A tendência do mercado devido a grande competitividade atual, onde a busca por sistemas de
controle eficientes que atuem de forma equilibrada no intuito de resultados focados em melhorias
contínuas em todo o processo,faz com que a aplicação da eletrônica se torne cada vez uma rotina
em nosso dia-a-dia. Se torna cada vez mais difícil, técnicos e pessoas envolvidas com manutenção
de equipamentos se fecharem a esse novo campo de conhecimento que hoje chamamos de
Mecatrônica, se tornando a junção da Mecânica e da eletrônica nos sistemas de controle dos atuais
equipamentos.
O Trator de Esteiras D150B NEW HOLLAND é um exemplo claro desta mudança, contando
com controladores da Lâmina, Ripper, Transmissão e do Motor. Na figura abaixo podemos visualizar
alguns sensores encontrados no Motor Tier 3 NEF 6.7L IVECO com sistema Common-Rail que
assegura uma injeção de combustível nos cilindros controlada eletronicamente, otimizando a mistura
e resultando em uma combustão com a máxima eficiência.
274
10.2.1 Centralizada
Quando analisamos determinadas aplicações, encontramos uma única ECU responsável por
receber todos os sinais de entrada (como os sensores e interruptores), fazer o processamento, e
enviar as respectivas saídas de controle do sistema para atuadores (como as válvulas e relés). Este
não se trata do nosso caso em estudo, a D150B como veremos em mais detalhe com o decorrer da
nossa leitura utiliza outra forma de arranjo.
► Todos os dados de entrada estarão disponíveis à ECU durante toda a operação do sistema,
facilitando a lógica de busca, varredura e coleta de informações de cada um dos sensores
existentes.
As ECU´s 1, 2 e 3 são responsáveis pela leitura direta das entradas do sistema, enquanto que
as ECU´s 4 e 5 são responsáveis pelo comando das saídas. Além disso, no diagrama apresentado,
qualquer uma das ECU´s, dependendo das funções existentes neste sistema de controle, poderá
participar do processamento dos dados e da atuação das saídas.
278
Visão Interna do Joystick da Lâmina ( Circuito de Controle) - Sinais variam conforme posição da alavanca que
orienta potenciômetros, engrenagens e eixos.
280
Dos conceitos até agora apresentados para a aplicação no nosso equipamento D150B New
Holland, devida a complexidade dos sistemas e do que será controlado podemos considerar a
Arquitetura Distribuída a mais interessante.
Diante deste posicionamento, faz-se necessária a utilização de um protocolo de comunicação
que permita a interconexão das ECU´s e a troca dos dados pertinentes a cada uma das funções
controladas pelo sistema. Nesta linha de raciocínio, dentre os diversos protocolos de comunicação
existentes, os de comunicação serial mostram-se tecnicamente mais adequados e, mais adiante,
dentro desta classe de protocolos, o CAN (Controller Area Network) tem grande destaque.
10.3.1 Introdução
Na seção anterior foram introduzidos os conceitos Arquitetura Eletrônica existentes: o
Centralizado e o Distribuído. Destacamos as vantagens e desvantagens de ambos os conceitos
abordando a relação de escolha para a aplicação em determinados sistemas a serem controlados.
Percebe-se que, para a implantação do sistema, em destaque usando o conceito Distribuído, é
extremamente necessária a utilização de um Protocolo de Comunicação. Neste sentido, o CAN Bus
283
10.3.2 Conceituação
Antes de continuarmos a discussão sobre o sistema CAN BUS, se torna relevante inserir
significados de alguns termos que serão abordados ao longo do texto:
►CAN – Controller Area Network
►ECU – Unidade de Controle Eletrônica
► EMC – Compatibilidade Eletromagnética
► BUS – Barramento da rede, ligação entre o controlador (terminologia em informática)
►CAN_HI – Cabo condutor de sinal (2,5 – 3,5 Volt DC)
►CAN_LO – Cabo condutor de sinal (1,5 – 2,5 Volt DC é inferior pelo menos 0,1 Volt em relação ao
CAN_HI)
►Terminador – Resistência (~120Ω ), situada nas extremidades finais do CAN BUS ou dentro do
controlador, com o intuito de garantir a perfeita propagação dos sinais elétricos.
► Fiação de Cabos discreto – Cabos elétricos para a conexão entre um sensor e solenóide, e um
controlador.
O CAN é um protocolo de comunicação serial síncrono. O sincronismo entre os módulos
conectados a rede é feito em relação ao início de cada mensagem lançada ao barramento (evento
que ocorre em intervalos de tempo conhecidos e regulares).
Seu trabalho é baseado no conceito multi-mestre, onde todos os módulos podem se tornar
mestre em determinado momento e escravo em outro, além de suas mensagens serem enviadas em
regime multicast, caracterizado pelo envio de toda e qualquer mensagem para todos os módulos
existentes na rede.
284
Outro fator positivo deste protocolo é o fato de ser fundamentado no conceito CSMA/CD with
NDA (Carrier Sense Multiple Access / Collision Detection with Non-Destructive Arbitration). Isto
significa que todos os módulos verificam o estado do barramento, analisando se outro módulo está
ou não enviando mensagens com maior prioridade. Caso isto seja percebido, o módulo cuja
mensagem tiver menor prioridade cessará sua transmissão e o de maior prioridade continuará
enviando sua mensagem deste ponto, sem ter que reiniciá-la.
A utilização do conceito NRZ (Non Return to Zero), onde cada bit (0 ou 1) é transmitido por
um valor de tensão específico e constante é mais um dos pontos diferenciais desse sistema.
A velocidade de transmissão dos dados é inversamente proporcional ao comprimento do
barramento. A maior taxa de transmissão especificada é de 1Mbps considerando-se um barramento
de 40 metros. A Figura representa a relação entre o comprimento da rede (barramento) e a taxa de
transmissão dos dados.
285
Considerando-se fios elétricos como o meio de transmissão dos dados, existem três formas
de se constituir um barramento CAN, dependentes diretamente da quantidade de fios utilizada.
Existem redes baseadas em 1, 2 e 4 fios. As redes com 2 e 4 fios trabalham com os sinais de dados
CAN_H (CAN High) e CAN_L (CAN Low). No caso dos barramentos com 4 fios, além dos sinais de
dados, um fio com o VCC (alimentação) e outro com o GND (referência) fazem parte do barramento,
levando a alimentação às duas terminações ativas da rede. As redes com apenas 1 fio têm este, o
fio de dados, chamado exclusivamente de linha CAN. Abaixo segue os tipos de fios usados no
D150B NEW HOLLAND.
286
No CAN usando 2 e 4 fios os dados enviados através da rede devem ser interpretados pela
análise da diferença de potencial entre os fios CAN_H e CAN_L. Por isso, o barramento CAN é
classificado como Par Trançado Diferencial. Este conceito atenua fortemente os efeitos causados
por interferências eletro-magnéticas, uma vez que qualquer ação sobre um dos fios será sentida
também pelo outro, causando flutuação em ambos os sinais para o mesmo sentido e com a mesma
intensidade. Como o que vale para os módulos que recebem as mensagens é a diferença de
potencial entre os condutores CAN_H e CAN_L (e esta permanecerá inalterada), a comunicação não
é prejudicada.
287
No CAN, os dados não são representados por bits em nível “0” ou nível “1”. São
representados por bits Dominantes e bits Recessivos, criados em função da condição presente nos
fios CAN_H e CAN_L. A Figura ilustra os níveis de tensão em uma rede CAN, assim como os bits
Dominantes e Recessivos.
288
Como mencionado no início, todos os módulos podem ser mestre e enviar suas mensagens.
Para tanto, o protocolo é suficientemente robusto para evitar a colisão entre mensagens, utilizando-
se de uma arbitragem bit a bit não destrutiva. Podemos exemplificar esta situação, analisando o
comportamento de dois módulos enviando, ao mesmo tempo, mensagens diferentes. Após enviar
um bit, cada módulo analisa o barramento e verifica se outro módulo na rede o sobrescreveu (vale
acrescentar que um bit Dominante sobrescreve eletricamente um Recessivo). Um módulo
interromperá imediatamente sua transmissão, caso perceba que existe outro módulo transmitindo
uma mensagem com prioridade maior (quando seu bit recessivo é sobrescrito por um dominante).
Este módulo, com maior prioridade, continuará normalmente sua transmissão.
289
10.7 Montagem
Barramento é o termo técnico que representa os condutores elétricos das linhas de comunicação
e a forma como eles são montados. Apesar de parecer simples, o ato de interligar os módulos requer
bastante atenção.
Sobre o cabeamento necessário, considerando-se uma aplicação CAN de dois fios, deve-se
utilizar par trançado onde a secção transversal de cada um dos fios deve ser de no mínimo 0,35mm².
As duas terminações (resistores de aproximadamente 120 ohms), do ponto de vista teórico,
podem ser instaladas nas extremidades do chicote, diretamente nos fios de dados CAN_H e CAN_L.
Do ponto de vista prático isto é extremamente complexo. O que deve ser feito é adicionar as
terminações nas duas ECUs (Unidades Eletrônicas de Controle) conectadas aos extremos da rede.
Se as ECUs forem montadas dependendo dos opcionais do equipamento, deve-se procurar instalar
as terminações nas ECUs que sempre estarão presentes nele (veículo). As terminações são
mandatórias numa rede CAN.
292
Destacamos que, após o barramento ser montado, caso seja necessário qualquer retrabalho
no mesmo, é aconselhável a troca do chicote elétrico danificado. Emendas poderão alterar a
impedância característica da rede e com isso afetar o seu funcionamento.
2) Resistência do Circuito
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OBSERVAÇÕES
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11 Sistema Elétrico
11.2 Especificações
Sistema Elétrico................................................................................ Aterramento Negativo de 24 Volts
Bateria (Duas Baterias Conectadas em Paralelo)
Tamanho do Grupo ..............................................................................................................31-700CCA
Capacidade de Reserva................................................... 170 Minutos Capacidade da Partida a Frio
a 0 °F (-17 °C) ................................................................................................................ 700 Ampères
a -20 °F (-29 °C) ............................................................................................................. 520 Ampères
297
3 – Alternador
301
4 – Interruptor de Ignição
6 – Motor de partida
302
7 – Relé Acessório
9 – Aquecedor da Grade
303
10 – Relé da ignição
11 – Relé de Segurança
304
14 – Bloco de Fusíveis A
305
15 – Bloco de Fusíveis B
22 – Potenciômetro do Acelerador
308
30 – Interruptor de Razão da Ré
33 – Solenóide do Freio
312
CONECTOR C1 - MICROCONTROLADOR
CONECTOR C2 - MICROCONTROLADOR
CONECTOR C3 - DIAGNÓSTICO
317
CONECTOR C4 – DO MICROCONTROLADOR AO
CONECTOR C5 - DO MICROCONTROLADOR ÀS
CHICOTE DO PAINEL
BOMBAS E MOTORES
318
(SOMENTE COBERTURA)
CONECTOR L6 - FAROL DE TRABALHO (SOMENTE COBERTURA)
DIANTEIRO DIREITO SUPERIOR CONECTOR L7 - FAROL DE TRABALHO
DIANTEIRO DIREITO INFERIOR
CONECTOR M9 - JOYSTICK
Obs) ► Sempre que o concessionário receber uma nova versão da atualização do software EST,
deve obrigatoriamente enviar o contrato de uso devidamente preenchido e assinado para a fábrica
– CNH. Isto mantém a atualização do cadastro e o envio automático dos CD’S para as
concessionárias.
► Não é necessário o envio da chave para a atualização na fábrica, pois ela já vem configurada
para abrir no sistema EST todas as informações dos equipamentos da NEW HOLLAND,
independente de um lançamento de uma nova máquina no mercado.
► Toda a dúvida gerada com relação ao EST e suas ferramentas devem ser reportadas ao nosso
setor de serviços.
12.2 Instalação
Conforme a figura abaixo é usado o conector de comunicação via porta serial RS232. A sua
instalação é realizada retirando-se a tampa situada ao lado esquerdo do banco do operador e
conectando o conector n◦ 380002118 ao terminal de formato retangular.
352
O próximo passo é optar pelo conector adequado para a realização dos diagnósticos através
da opção na barra superior de ferramentas representada pelo simbolo similar a um conector. Uma
caixa com as opções disponiveis será aberta, como o caso em estudo é relativo ao sistema
hidraúlico, opta-se pelo Conector Joystick Lâmina / Nivelamento/ Extrator.
356
Selecionado o conector mais adequado, esta caixa apresentará abaixo no lado direito a ajuda
do adaptador, clique nesta opção. Uma tela para a seleção do conector usado será aberta. Neste
caso, aparecerá o protocol adapter relativo a comunicação do motor e não a do sistema hidráulico,
erro do programa que não interferirá em nossas análises. Opte por qualquer um dos dois clicando
em cima de uma das imagens, uma nova tela será aberta com a ilustração correta do conector a ser
utilizado e seu respectivo part number, assim como o cabo de comunicação utilizado até o
computador, conforme mostra a figura a seguir.
357
358
necessidade ou não de atualização do software dos Joysticks. No caso mostrado a última versão
instalada é a versão 15.
362
Clique em OK para fechar a janela. Iniciaremos o download do software, para isto selecione a
opção “INICIAR DOWNLOAD”. Uma tela será aberta informando o passo a ser realizado. Isto é
mostrado na figura seguinte. Para a realização da comunicação desligue a chave de ignição para a
posição OFF e ligue a chave novamente para a posição ON.
363
Lembramos que essa ferramenta estará no idioma inglês, mesmo o EST estando configurado
para o idioma português. Uma nova caixa se abrirá, primeiramente mostrando que não há
comunicação com a seguinte mensagem “NO COMM”. Deve-se esperar por cerca de 5 seg até que
se atinja a comunicação.
366
Passado esse tempo o sistema exibirá informações na tela com os dizeres **CNH **
JOYSTICKS**FOR**DOZER CONTROL**, a partir disto teremos certeza de que a comunicação foi
realizada com sucesso.
367
Primeiramente uma tela principal chamada de Menu Principal (*MAIN MENU*) será aberta
dando as opções de navegação:
3- ERRORS
4- CALIBRAÇÃO (CALIBRATION)
369
1- STATUS
2- APAGAR ( CLEAR)
Escolhendo a opção “1- STATUS” um submenu será aberto “ERRORS STATUS” onde o
usuário poderá acessar os erros ativos, erros passivos ou retornar ao menu anterior.
371
A opção “ERROS CLEAR” permite a limpeza de todos os erros dos dois controladores basta
escolher o Joystick da Lâmina ou Ripper.
Abaixo segue uma tabela comparativa, que relaciona os erros do EST para as falhas do
sistema eletro-hidraúlico do conjunto de instrumentos:
373
12.5 PARÂMETROS
Voltando para o Menu do Joystick do Ripper (Ripper Joy) optamos pela opção”1 –
PARAMETER”(Parâmetros).
375
Esta opção permite verificar os intervalos de pressão dos movimentos dos implementos
hidráulicos, assim como a set corrente que o Joystick estará enviando para a realização de cada
movimento conforme tabela abaixo.
376
12.9 CALIBRAÇÃO
O menu principal nos fornece a opção “ 4 – CALIBRATION” para a realização da calibração
dos JOYSTCKS DA LÂMINA E DO RIPPER, para isto basta acessar a opção “1 – START” para
inicio do procedimento. Uma nova tela é aberta e é pedido que entre com o PIN (Número de
Identificação do Produto) do Joystick.
379
OBS) Reforçamos que nas máquinas atuais o joystick já vem calibrado, não sendo
necessário a execução deste procedimento, portanto esta opção está desabilitada para uso nas
máquinas mais novas como a D150B.
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OBSERVAÇÕES
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