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º 03 – EMBARGO E INTERDIÇÃO
Publicação D.O.U.
Portaria MTb n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 06/07/78
Alterações/Atualizações D.O.U.
Portaria SSMT n.º 06, de 09 de março de 1983 14/03/83
Portaria SIT n.º 199, de 17 de janeiro de 2011 19/01/11
Portaria SEPRT n.º 1.068, de 23 de setembro de 2019 24/09/19
3.1 Objetivo
3.1.1 Esta norma estabelece as diretrizes para caracterização do grave e iminente risco e os
requisitos técnicos objetivos de embargo e interdição.
Texto Comentado: Esse item está falando sobre um conjunto de regras que definem como identificar
uma situação de perigo grave e iminente em um ambiente de trabalho e quais são as medidas técnicas
necessárias para interromper as atividades que representam esse perigo. Isso significa que a norma
estabelece orientações para ajudar as empresas a garantir a segurança dos trabalhadores em situações
de risco iminente, determinando quais ações devem ser tomadas para evitar acidentes graves.
3.1.1.1 A adoção dos referidos requisitos técnicos visa à formação de decisões consistentes,
proporcionais e transparentes.
Texto Comentado: Este item está dizendo que a aplicação dos requisitos técnicos mencionados na norma
tem como objetivo garantir que as decisões tomadas em relação a situações de risco sejam coerentes,
justas e transparentes. Ou seja, ao seguir essas diretrizes, a empresa estará tomando medidas
consistentes e adequadas para proteger a saúde e segurança dos trabalhadores, evitando situações de
risco desnecessárias e injustificadas. Além disso, a transparência na aplicação dessas medidas pode
ajudar a garantir a confiança e o respeito dos trabalhadores pela empresa.
3.2 Definições
3.2.2.3.1 O Auditor Fiscal do Trabalho deve adotar o embargo ou a interdição na menor unidade
onde for constatada situação de grave e iminente risco.
Texto Comentado: Este item está dizendo que o Auditor Fiscal do Trabalho deve tomar medidas de
embargo ou interdição em uma área específica do ambiente de trabalho quando é identificada uma
situação de risco grave e iminente. Essas medidas devem ser aplicadas na menor unidade possível onde o
risco foi detectado. Isso significa que, em vez de embargar ou interditar uma área inteira do ambiente de
trabalho, o auditor deve tentar identificar a área específica que apresenta o risco e tomar medidas
apenas nessa área. Dessa forma, a interrupção da atividade será menor e o impacto na produção ou no
trabalho será reduzido, mas ainda assim será possível garantir a segurança dos trabalhadores. Em
resumo, o objetivo desse item é evitar interrupções desnecessárias e garantir que o embargo ou a
interdição sejam aplicados apenas nas áreas onde é realmente necessário para garantir a segurança dos
trabalhadores.
3.3.2 Para fins de aplicação desta norma, o risco é expresso em termos de uma
combinação das consequências de um evento e a probabilidade de sua ocorrência.
Texto Comentado: Este item está explicando que, para fins de aplicação da norma, o risco
no ambiente de trabalho é avaliado em termos de uma combinação das consequências de
um evento e a probabilidade de sua ocorrência. Isso significa que a avaliação do risco deve
levar em conta tanto a possibilidade de uma consequência negativa ocorrer quanto a
probabilidade de isso acontecer. A norma estabelece uma tabela que lista as possíveis
consequências de um evento, bem como a probabilidade de sua ocorrência. Ao avaliar o
risco, a empresa deve considerar tanto a consequência potencial quanto a probabilidade
de ocorrência, a fim de determinar o nível de risco e implementar medidas de segurança
adequadas. Em resumo, o item 3.3.2 esclarece que a norma estabelece uma abordagem
para avaliar o risco no ambiente de trabalho que considera tanto as possíveis
consequências quanto a probabilidade de sua ocorrência, permitindo uma avaliação
completa do risco e medidas de segurança apropriadas.
3.3.5 A classificação das consequências deve ser efetuada de acordo com o previsto na
Tabela
3.3.7 O excesso de risco representa o quanto o risco atual (situação encontrada) está
distante do risco de referência esperado após a adoção de medidas de prevenção (situação
objetivo).
Texto Comentado: Este item está explicando que o excesso de risco é uma medida da diferença
entre o risco atual encontrado no ambiente de trabalho e o risco de referência que seria esperado
após a adoção de medidas de prevenção. Em outras palavras, o excesso de risco representa o
quanto a situação atual no ambiente de trabalho está distante do nível de risco esperado após a
implementação de medidas de segurança e prevenção. Ao avaliar o excesso de risco, o Auditor-
Fiscal pode determinar a eficácia das medidas de prevenção já implementadas e avaliar se outras
medidas são necessárias para reduzir o risco a um nível aceitável. Em resumo, o item 3.3.7 esclarece
que o excesso de risco é uma medida da diferença entre o risco atual e o risco de referência após a
implementação de medidas de prevenção, permitindo ao Auditor-Fiscal avaliar a eficácia das
medidas de segurança e prevenção implementadas e identificar a necessidade de medidas
adicionais para garantir a segurança dos trabalhadores.
3.3.8 A Tabela 3.3 deve ser utilizada pelo Auditor-Fiscal do Trabalho em caso de
exposição individual ou de reduzido número de potenciais vítimas expostas ao risco
avaliado.
Texto Comentado: Este item está indicando que, em situações em que apenas uma pessoa ou um
número reduzido de pessoas podem ser expostos a um determinado risco no ambiente de trabalho,
o Auditor-Fiscal do Trabalho deve utilizar a Tabela 3.3 para avaliar o risco. A Tabela 3.3 é uma
tabela especializada que lista as possíveis consequências de um evento, como lesões leves ou
graves, invalidez permanente ou morte, com base em exposições individuais ou em um número
reduzido de trabalhadores. Isso permite que o Auditor-Fiscal avalie o risco de forma mais precisa e
individualizada, levando em conta a natureza específica do trabalho e a exposição individual ao
risco. Em resumo, o item 3.3.8 esclarece que, em situações em que apenas uma pessoa ou um
número reduzido de pessoas pode estar exposto a um determinado risco, o Auditor-Fiscal deve
utilizar a Tabela 3.3 para avaliar o risco de forma individualizada e precisa.
c) terceira etapa: determinar o excesso de risco por comparação entre o risco atual e o
risco de referência, localizando a interseção entre os dois riscos na tabela 3.3 ou 3.4 (Retificação
no DOU de 23/01/2020 – seção 1 – pág. 57).
Texto Comentado: Este item está explicando a terceira etapa do processo de avaliação de riscos no
ambiente de trabalho. Essa etapa envolve a determinação do excesso de risco por meio da comparação
entre o risco atual e o risco de referência, utilizando as informações obtidas nas duas etapas anteriores.
Para fazer isso, o Auditor-Fiscal deve localizar a interseção entre o risco atual e o risco de referência nas
Tabelas 3.3 ou 3.4. Essa interseção indicará qual é o excesso de risco na situação avaliada. Em outras
palavras, essa etapa envolve a comparação entre o risco atual e o risco de referência para determinar a
diferença entre os dois e avaliar o excesso de risco presente na situação. Em resumo, o item c) esclarece
que a terceira etapa do processo de avaliação de riscos envolve a determinação do excesso de risco,
comparando o risco atual e o risco de referência e localizando a interseção entre os dois nas Tabelas 3.3
ou 3.4 para avaliar o excesso de risco presente na situação.
3.4.4 Não são passíveis de embargo ou interdição as situações com avaliação de excesso de
risco moderado (M), pequeno (P) ou nenhum (N).
É explicitamente proibido o compartilhamento desse material com terceiros!
Pela Lei N°9610 de 18 de Fevereiro de 1998 Todos os direitos reservados – Sr.SMS Segurança do Trabalho 11
Acesso em: normasregulamentadorascomentadas.com
Texto Comentado: Este item está explicando que as situações avaliadas com excesso de risco moderado
(M), pequeno (P) ou nenhum (N) não são passíveis de embargo ou interdição. Isso significa que, se a
avaliação de risco feita pelo Auditor-Fiscal do Trabalho indicar um nível de risco moderado, pequeno ou
nenhum, a situação não será embargada ou interditada. Essas situações podem ser monitoradas e
controladas com medidas de prevenção adequadas, sem a necessidade de paralisar as atividades. Em
resumo, o item 3.4.4 esclarece que as situações com avaliação de excesso de risco moderado, pequeno
ou nenhum não são passíveis de embargo ou interdição, e podem ser monitoradas e controladas com
medidas de prevenção adequadas.
TABELA 3.3 - Tabela de excesso de risco: exposição individual ou reduzido número de potenciais
vítimas
Texto Comentado: A Tabela 3.3 é uma tabela que ajuda o Auditor-Fiscal do Trabalho a avaliar o excesso
de risco em situações em que a exposição ao risco é individual ou afeta um número reduzido de pessoas.
Isso significa que a tabela pode ser usada para avaliar o nível de risco envolvido em situações em que
apenas uma ou algumas pessoas estão expostas ao risco, em vez de várias. A tabela apresenta uma série
de descritores de risco, como E (extremo), S (substancial), M (moderado), P (pequeno) ou N (nenhum),
que ajudam a classificar o excesso de risco identificado pelo Auditor-Fiscal do Trabalho. Em resumo, a
Tabela 3.3 é uma ferramenta útil para o Auditor-Fiscal do Trabalho avaliar o excesso de risco em
situações em que a exposição ao risco é individual ou afeta um número reduzido de pessoas.
3.5.1.1 Fica dispensado o uso da metodologia prevista nesta norma para imposição de medida
de embargo ou interdição quando constatada condição ou situação definida como grave e
iminente risco nas Normas Regulamentadoras.
É explicitamente proibido o compartilhamento desse material com terceiros!
Pela Lei N°9610 de 18 de Fevereiro de 1998 Todos os direitos reservados – Sr.SMS Segurança do Trabalho 13
Acesso em: normasregulamentadorascomentadas.com
Texto Comentado: O item 3.5.1.1 diz que não é necessário seguir a metodologia descrita na norma para
embargar ou interditar uma atividade quando é constatado que ela apresenta risco grave e iminente de
acordo com as Normas Regulamentadoras. Em outras palavras, se um risco grave e iminente é
identificado de acordo com as normas regulamentadoras, não é necessário seguir a metodologia
detalhada na norma para tomar medidas de segurança, como o embargo ou interdição.
3.5.2.1 Nas condições ou situações de trabalho em que não haja previsão normativa da situação
objetivo (risco de referência), o Auditor Fiscal do Trabalho deverá incluir na fundamentação os
critérios técnicos utilizados para determinação da situação objetivo (risco de referência).
Texto Comentado: O item 3.5.2.1 determina que, em situações em que não há uma previsão normativa
da situação objetivo (risco de referência), o Auditor Fiscal do Trabalho deve incluir na fundamentação os
critérios técnicos utilizados para determinar essa situação objetivo. Em outras palavras, quando não
houver uma definição clara da situação segura a ser alcançada, o auditor fiscal deve utilizar critérios
técnicos e fundamentar sua decisão, explicando as razões pelas quais considerou determinada situação
como segura ou não. Isso ajuda a garantir que a decisão seja baseada em critérios técnicos e objetivos, e
não apenas subjetivos.
3.5.3 A imposição de embargo ou interdição não elide a lavratura de autos de infração por
descumprimento das normas de segurança e saúde no trabalho ou dos demais dispositivos da
legislação trabalhista relacionados à situação analisada.
Texto Comentado: Este item estabelece que a adoção das medidas de embargo ou interdição não
significa que a empresa esteja isenta de responsabilidades em relação às normas de segurança e saúde
no trabalho ou outras leis trabalhistas que tenham sido descumpridas na situação avaliada. Ou seja,
mesmo após o embargo ou interdição, ainda podem ser aplicadas penalidades e sanções pela infração
das leis trabalhistas.