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COMPLEXO INTEGRADO DE EDUCAÇÃO DE

EUNÁPOLIS - CIEE

LUIZ FERNANDO
MAURO

LUIZ ANTONIO
THIAGO
OSVALDO

ROMA / IMPERIO BIZANTINO


Eunápolis/BA

2023

SUMÁRIO

PERGUNTA 1.................................................................03
PERGUNTA 2.................................................................04
PERGUNTA 3................................................................ 05
PERGUNTA 5................................................................ 06
PERGUNTA 6.................................................................07
PERGUNTA 7.................................................................08
1- DESCREVA AS DUAS APLICAÇÕES PARA A ORIGEM DA
ROMA ANTIGA

A origem da Roma Antiga é cercada por lendas e mitos, tornando difícil


estabelecer uma narrativa completamente precisa. No entanto, duas das
aplicações mais famosas para a origem de Roma são a lenda de Rômulo e
Remo e a teoria do encontro de culturas.

1. Lenda de Rômulo e Remo:


De acordo com a lenda mais conhecida, Roma foi fundada por Rômulo e
Remo, gêmeos que foram abandonados às margens do rio Tibre. Eles foram
amamentados por uma loba, o que lhes permitiu sobreviver. Quando
cresceram, decidiram fundar uma cidade na colina Palatino, que mais tarde se
tornou o núcleo de Roma. No entanto, uma disputa entre os irmãos levou à
morte de Remo, deixando Rômulo como o fundador e primeiro rei de Roma.

Esta lenda tem um elemento mítico e simbólico, representando a fundação de


Roma como um ato heroico, ligado à força da natureza e ao destino. Ela
também destaca o tema da rivalidade e da luta pela supremacia, que se tornou
uma característica central na história de Roma.

2. Teoria do Encontro de Culturas:


Uma teoria alternativa sugere que Roma foi formada como resultado do
encontro de diferentes culturas e comunidades ao longo do rio Tibre. Essa
teoria enfatiza a influência das civilizações etrusca e latina na formação da
sociedade romana. Os etruscos, uma civilização avançada que ocupava parte
da península itálica antes da ascensão de Roma, teriam desempenhado um
papel significativo na urbanização e na organização política da região.

Essa teoria ressalta a ideia de que Roma não surgiu apenas de um evento
mítico, mas de um processo gradual de assimilação cultural, onde diferentes
grupos contribuíram para a formação da identidade romana. Ela também está
em sintonia com a realidade histórica da influência cultural e política exercida
por civilizações vizinhas sobre os povos da península itálica.

Embora as origens precisas de Roma permaneçam envoltas em mistério e


interpretação, essas duas aplicações - a lenda de Rômulo e Remo e a teoria do
encontro de culturas - oferecem perspectivas interessantes sobre os processos
complexos que podem ter contribuído para a fundação e crescimento da Roma
Antiga.
2-EM ROMA, DURANTE A REPUBLICAR, OCORRERAM VÁRIOS
CONFLITOS SOCIAS

A- Explique as razões dos conflitos entre patrícios e blebeus

R:
Os conflitos entre patrícios e plebeus na Roma Antiga foram alimentados por
uma série de razões complexas que refletiam as disparidades sociais e
políticas entre essas duas classes. Aqui estão algumas das principais razões
que contribuíram para esses conflitos:

1. Desigualdade Social e Econômica: Os patrícios eram a classe aristocrática


e detinham a maior parte das terras e da riqueza. Os plebeus, por outro lado,
eram geralmente camponeses, artesãos e pequenos proprietários de terras. A
disparidade econômica resultava em uma divisão clara entre os privilegiados
patrícios e os menos favorecidos plebeus.

2. Acesso aos Cargos Públicos: Inicialmente, apenas os patrícios tinham


acesso aos cargos públicos importantes e ao Senado. Os plebeus estavam
excluídos dessas posições de poder político, o que os levou a buscar maior
representação e participação no governo.

3. Dívidas e Endividamento: Muitos plebeus enfrentavam problemas de


dívidas e perda de terras devido a empréstimos e taxas. Isso os tornava
vulneráveis aos patrícios ricos que, muitas vezes, eram credores.

B- descreva as principais conquistar dos Plebeus

R:
Os plebeus, ou plebeianos, eram uma classe social na Roma Antiga que incluía
camponeses, artesãos, comerciantes e outros cidadãos de origens mais
modestas em comparação com os patrícios, a aristocracia. Ao longo do tempo,
os plebeus conquistaram várias melhorias e direitos por meio de lutas e
negociações com os patrícios. Algumas das principais conquistas dos plebeus
incluem:

1. Criação do Cargo de Tribuno da Plebe: Uma das maiores conquistas dos


plebeus foi a criação do cargo de "tribuno da plebe". Os tribunos eram eleitos
pelos plebeus e tinham o poder de vetar leis injustas ou prejudiciais aos
interesses plebeus. Esse cargo deu voz política aos plebeus e serviu como
uma proteção contra potenciais abusos por parte dos patrícios.

2. As Leis das Doze Tábuas: No século V a.C., os plebeus pressionaram por


uma codificação das leis romanas, pois muitas leis eram baseadas em
tradições orais e, portanto, eram menos acessíveis e sujeitas a interpretações
arbitrárias.
3- EXPLIQUE QUAL/QUAIS METRÔS LEVARAM PARA A IMPERADOR
CONSTANTINO A TRANSFERIR A CAPITAL ROMANA PARA A CIDADE

R:
O imperador Constantino, também conhecido como Constantino, o Grande, foi
responsável por transferir a capital do Império Romano para a cidade de
Bizâncio, que ele renomeou como Constantinopla (atual Istambul, na Turquia).
Essa mudança de capital teve várias motivações e influências que levaram a
essa decisão significativa.

Uma das principais razões para a transferência da capital foi de natureza


estratégica, política e econômica:

1. Localização Estratégica: Bizâncio (Constantinopla) estava localizada em


uma posição geográfica estrategicamente vantajosa. Ela estava situada no
cruzamento de rotas comerciais importantes entre a Europa e a Ásia, bem
como entre o Mar Mediterrâneo e o Mar Negro. Isso a tornava uma localização
ideal para o controle de comércio, defesa e mobilidade militar.

2. Defesa e Segurança: Roma, a capital tradicional do Império, estava


localizada na península italiana e estava mais vulnerável a ataques de
diferentes povos bárbaros. Constantinopla, por sua vez, estava em uma
posição mais defendível, cercada por água em três lados, o que a tornava mais
resistente a invasões.

3. Continuidade Administrativa: A parte oriental do Império Romano era mais


rica e economicamente avançada do que a parte ocidental.
4-QUAIS TERRITORIO FAZIAM PARTE DO IMPÉRIO BIZANTINO?

R:
O Império Bizantino englobava vastas extensões territoriais durante sua
história. Com Constantinopla como epicentro, ele se estendia pela península
balcânica, incluindo Grécia, Macedônia e partes da Albânia e Bulgária. Na Ásia
Menor (atual Turquia), detinha um domínio substancial, conectando-se à Síria e
à Palestina. O Egito e o norte da África, incluindo importantes cidades como
Alexandria, também estavam sob seu controle. O império abrangia algumas
ilhas do Mediterrâneo Oriental, como Chipre e Creta. Durante determinados
períodos, áreas do sul da Itália, incluindo Nápoles e Reggio Calabria, também
foram incorporadas. Ocorreram flutuações nas fronteiras devido a guerras e
invasões, resultando na perda de algumas regiões para invasores árabes e
bárbaros.
5-COMENTE SOBRE A LOCALIZAÇÃO ECONÔMICA SOCIEDADE
CULTURAL DO IMPÉRIO BIZANTINO

R:
O Império Bizantino ocupou uma localização estratégica no cruzamento entre o
Oriente e o Ocidente, com Constantinopla situada entre o Mar Mediterrâneo e o
Mar Negro. Essa posição promoveu um comércio próspero, com a cidade
servindo como uma importante rota de trânsito para bens entre a Europa e a
Ásia. A riqueza gerada pelo comércio contribuiu para a estabilidade econômica
do império.

A sociedade bizantina era estratificada, composta por várias classes sociais,


como aristocratas, funcionários públicos, comerciantes e camponeses. O
imperador tinha poder político e religioso, e a igreja desempenhava um papel
central na vida cotidiana das pessoas, influenciando a cultura e os costumes.

Culturalmente, o Império Bizantino foi um local de rica fusão entre o mundo


romano e oriental. Ele preservou e promoveu o legado greco-romano,
enquanto também absorvia influências da cultura persa e do Oriente Próximo.
A religião cristã ortodoxa desempenhou um papel fundamental na vida cultural,
com belas igrejas e mosaicos ornamentados representando a arte sacra. A
educação também era valorizada, com escolas em Constantinopla
6-QUAIS FORAM OS MOTIVOS OU PRINCIPAIS RESPONSÁVEIS PELA
QUEDA DO IMPÉRIO BIZANTINO?

R:
A queda do Império Bizantino foi resultado de uma combinação de fatores
políticos, militares e econômicos. Um dos principais motivos foi a constante
pressão dos impérios islâmicos, como o Califado Árabe, que gradualmente
conquistaram vastas áreas do território bizantino, incluindo o Egito, a Síria e
partes da Ásia Menor. Essas invasões enfraqueceram significativamente o
poderio militar e econômico do império.

Além disso, conflitos internos, intrigas políticas e sucessões instáveis


enfraqueceram a coesão interna do império. A rivalidade entre as famílias
nobres frequentemente levava a lutas pelo trono, enfraquecendo a capacidade
de defesa e tomada de decisões coletivas.

A pressão econômica também contribuiu para a queda. Os custos crescentes


das guerras e as perdas territoriais afetaram as finanças do império.
Constantes cercos a Constantinopla e a interrupção das rotas comerciais
prejudicaram a economia, diminuindo as fontes de receita e o suprimento de
recursos.

Por último, a conquista de Constantinopla pelos cruzados em 1204 durante a


Quarta Cruzada, embora temporária, enfraqueceu ainda mais o império e criou
rivalidades internas. Embora o império tenha conseguido recuperar a cidade,
essa divisão interna contribuiu para sua vulnerabilidade.

Em 1453, o Império Bizantino finalmente caiu com a tomada de Constantinopla


pelos otomanos. O declínio gradual, somado a fatores internos e externos,
resultou na queda de uma das mais duradouras e influentes civilizações da
história.
7- DURANTE O IMPÉRIO BIZANTINO HOUVE UMA ASSOCIAÇÃO ENTRE
ESTADO E A IGREJA QUE BENÉFICAS AS INSTITUIÇÕES -NACENDO
ASSIM A IGREJA DO ORIENTE COMENTE SOBRE A RELAÇÃO DA
DIFERENÇA ENTRE A IGREJA ORTODOXA E IGREJA CATÓLICA

R:
Durante o Império Bizantino, a relação entre o estado e a igreja era
intimamente entrelaçada, gerando uma forte associação entre ambas as
instituições. Esse vínculo, chamado de cesaropapismo, teve implicações tanto
benéficas quanto desafiadoras para as instituições. A proximidade entre o
governo e a igreja permitiu uma coordenação mais eficiente em várias áreas,
como administração, legislação e segurança. A Igreja do Oriente, também
conhecida como Igreja Ortodoxa, emergiu dessa interação.

No entanto, a relação também gerou conflitos entre as duas instituições. A


disputa sobre a autoridade suprema na igreja e nos assuntos religiosos, como
o cisma da Igreja Oriental em relação à Igreja Ocidental, resultou em
diferenças doutrinárias, estruturais e teológicas. A Igreja Ortodoxa,
descentralizada, valoriza a autonomia dos patriarcados regionais e bispos,
enquanto a Igreja Católica, centralizada sob a autoridade do Papa, valoriza a
primazia papal.

Outras diferenças incluem aspectos litúrgicos, como ritos e práticas, bem como
a interpretação de certos dogmas. As divergências teológicas, como a questão
do "Filioque", que envolve a procedência do Espírito Santo, também
contribuíram para o cisma.

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