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O concílio fala ainda que não é necessário a salvação que cada fiel receba
singularmente eucaristia sob duas espécies; a partir de razões pastorais, a igreja
julgou por bem conceder a comunhão sobre uma só espécie; a comunhão das
crianças não é necessária até o momento da idade da razão.
Alguns dos teólogos que contribuíram com estas correntes são L. Billot, A.
Vonier, O. Casel, Me. Thurian, G. Lagrange, entre outros.
Para Casel, não é o rito da Missa que torna presente o sacrifício da cruz, mas
é o sacrifício, com a sua força, que se torna presente através de um rito estabelecido
por Jesus Cristo. Quando a Igreja celebra o memorial de Cristo, o sacrifício da cruz
irrompe com toda a sua força e se faz presente. Não são os ritos que capturam o
sacrifício, mas o sacrifício que preenche os ritos. Para o teólogo, a cruz se faz
presente de modo mistérico-sacramental na missa.
Missa Cruz
Imagem Sacramental Protótipo
Na Missa:
Uma crítica que se pode fazer é que ele se recusa a aprofundar os nexos
entre liturgia judaica e crustã. Em vez de ir ao judaísmo, vai às religiões mistéricas
entender os conceitos de mistério.
Zikkaron Em memória
AT Anamnesis NT
VOX RES
Papa João Paulo II: Eclesia de Eucharistia - 2000, Fica conosco Senhor –
2004
R: Sacramento Caritatis, escrita por Bento XVI no ano de 2007, está dividia
em três partes: Eucaristia, mistério acreditado; Eucaristia, mistério celebrado;
Eucaristia, mistério vivido. O documento Papal destaca duas ideias importantes,
dentre elas está a participação ativa na liturgia, ao qual o Papa considera que a
participação ativa é muito mais interior que exterior. Houve segundo o Vat II,
algumas incompreensões a cerca desse sentido, parecia que a participação ativa se
atinha, somente a presença física quando na verdade é preciso que haja
consciência do mistério celebrado e sua relação com a vida. Nessa linha, a SC
recomenda que a participação seja, consciente, ativa e piedosa. Ou seja, quando o
sacerdote oferece as ofertas, o fiel deve oferecer-se a si mesmo. Bento XVI
recomenda ainda, alguns requisitos para essa participação: o espírito de constante
conversão, o recolhimento e o silêncio durante alguns momentos, o jejum, a
confissão sacramental, participação ativa nos santos mistérios (vida eclesial),
participação na eucaristia e a proximidade do altar que não seja por automatismo e
diante de algum impedimento faça a comunhão espiritual, que bem vivida une o fiel
a Cristo pelo seu próprio desejo.