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Economia

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Por Felippe Hermes

04/12/2014

20 obras que o BNDES financiou em outros


países
Não é novidade para ninguém que o Brasil tem um problema grave de infraestrutura.
Diante dessa questão, o que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)
faz? Financia portos, estradas e ferrovias -- não no Brasil, mas em diversos países ao redor do
mundo.
Desde que Guido Mantega deixou a presidência do BNDES e se tornou Ministro da Fazenda, em
abril de 2006, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social tornou-se peça chave
no modelo de desenvolvimento proposto pelo governo.

O BNDES, quando despido de toda a propaganda ideológica, não passa de uma perniciosa
máquina de redistribuição de renda às avessas.  Uma vez que você entende como realmente
funciona este suposto banco de desenvolvimento, torna-se claro seu mecanismo espoliativo.

Originalmente, os recursos do BNDES eram oriundos do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador


-- fundo destinado a custear o seguro-desemprego e o abono salarial).  Só que, dado que os
recursos do FAT advêm das arrecadações do PIS e do PASEP, na prática os recursos do BNDES
eram originados dos encargos sociais que incidem sobre a folha de pagamento das empresas. 
Esse dinheiro era então direcionado para as grandes empresas a juros subsidiados.

Este arranjo, por si só, já denotava um grande privilégio.  Por que, afinal, as pequenas empresas
devem financiar os juros subsidiados das grandes empresas?

O problema é que essa matriz, já ruim, foi alterada para pior a partir de 2009.  Se antes o BNDES
se financiava exclusivamente via impostos, agora ele passou a se financiar também via
endividamento do Tesouro, o que significa que ele se financia via inflação monetária.

Funciona assim: como o BNDES não tinha todo o dinheiro que o governo queria destinar a seus
empresários favoritos -- como o multifacetado Senhor X --, o Tesouro começou a emitir títulos
da dívida com o intuito de arrecadar esse dinheiro para complementar os empréstimos. 

E quem compra esses títulos?  O sistema bancário.  Como ele compra?  Criando dinheiro do
nada, pois opera com reservas fracionárias. 

O gráfico a seguir mostra a evolução dos empréstimos do BNDES, atualmente com um saldo de
R$615 bilhões.  Observe a guinada ocorrida em meados de 2009, quando essa nova modalidade
foi implantada.
Evolução dos empréstimos concedidos pelo BNDES. A linha vermelha (que foi descontinuada em
2013) representa a soma da linha azul (empresas) com a linha verde (pessoas físicas).

Portanto, além de aumentar o endividamento do governo, este mecanismo utilizado pelo


Tesouro para financiar o BNDES também aumenta a quantidade de dinheiro na economia. 
Logo, ele espolia duplamente os mais pobres: destrói o poder de compra da moeda e ainda
utiliza os impostos dos pequenos para financiar empresários ricos.

Desde a adoção dessa nova modalidade, o total de repasses do Tesouro ao BNDES saltou de R$
9,9 bilhões -- 0,4% do PIB -- para R$ 440 bilhões -- 8,5% do PIB.

Alguns desses empréstimos, aqueles destinados a financiar atividades de empresas brasileiras


no exterior, eram considerados secretos pelo banco. Só foram revelados porque o Ministério
Público Federal pediu na justiça a liberação dessas informações. Em agosto, o juiz Adverci
Mendes de Abreu, da 20.ª Vara Federal de Brasília, considerou que a divulgação dos dados de
operações com empresas privadas "não viola os princípios que garantem o sigilo fiscal e
bancário" dos envolvidos.

A partir dessa decisão, o BNDES é obrigado a fornecer dados sobre que o Tribunal de Contas da
União, o Ministério Público Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU) solicitarem.
Descobriu-se assim uma lista com mais de 2.000 empréstimos concedidos pelo banco desde
1998 para construção de usinas, portos, rodovias e aeroportos no exterior.

Quem defende o financiamento de empresas brasileiras no exterior argumenta que a prática


não é exclusiva do Brasil. Também ocorre na China, Espanha ou Estados Unidos por exemplo. O
BNDES alega também que os valores destinados a essa modalidade de financiamento
correspondem a cerca de 2% do total de empréstimos, e que os valores são destinados a
empresas brasileiras (empreiteiras em sua maioria), e não aos governos estrangeiros.

A seleção dos recebedores destes investimentos, porém, segue incerta: ninguém sabe quais
critérios o BNDES usa para escolher os agraciados pelos empréstimos. Boa parte das obras
financiadas ocorre em países pouco expressivos para o Brasil em termos de relações
comerciais, o que leva a suspeita de caráter político na escolha.

Outra questão polêmica são os juros abaixo do mercado que o banco concede às empresas. Ao
subsidiar os empréstimos, o BNDES funciona como um Bolsa Família ao contrário, um motor de
desigualdade: tira dos pobres para dar aos ricos. Ou melhor, capta dinheiro emitindo títulos
públicos, com base na taxa SELIC (11,75% ao ano), e empresta a 5%. Essa diferença entre custo de
captação e receita é arcada por nós, via impostos e carestia.

Seguem 20 exemplos de investimentos que o banco considerou estarem aptos a receberem


investimentos financiados por recursos brasileiros. Você confirma todas as informações
clicando aqui.

1) Porto de Mariel (Cuba)

Valor da obra – US$ 957 milhões (US$ 682 milhões por parte do BNDES)

Empresa responsável – Odebrecht

2) Hidrelétrica de San Francisco (Equador)


Valor da obra – US$ 243 milhões

Empresa responsável – Odebrecht

Após a conclusão da obra, o governo equatoriano questionou a empresa brasileira sobre


defeitos apresentados pela planta. A Odebrecht foi expulsa do Equador e o presidente
equatoriano ameaçou dar calote no BNDES.

3) Hidrelétrica Manduriacu (Equador)


Valor da obra – US$ 124,8 milhões (US$ 90 milhões por parte do BNDES)

Empresa responsável – Odebrecht

Após 3 anos, os dois países 'reatam relações', e apesar da ameaça de calote, o Brasil concede
novo empréstimo ao Equador.

4) Hidroelétrica de Chaglla (Peru)

Valor da obra – US$ 1,2 bilhões (US$ 320 milhões por parte do BNDES)
Empresa responsável – Odebrecht

5) Metrô Cidade do Panamá (Panamá)

Valor da obra – US$ 1 bilhão

Empresa responsável – Odebrecht

6) Autopista Madden-Colón (Panamá)


Valor da obra – US$ 152,8 milhões

Empresa responsável – Odebrecht

7) Aqueduto de Chaco (Argentina)


Valor da obra – US$ 180 milhões do BNDES

Empresa responsável – OAS

8) Soterramento do Ferrocarril Sarmiento (Argentina)


Valor – US$ 1,5 bilhões do BNDES

Empresa responsável – Odebrecht

9) Linhas 3 e 4 do Metrô de Caracas (Venezuela)


Valor da obra – US$ 732 milhões

Empresa responsável – Odebrecht

10) Segunda ponte sobre o rio Orinoco (Venezuela)


Valor da obra – US$ 1,2 bilhões (US$ 300 milhões por parte do BNDES)

Empresa responsável – Odebrecht

11) Barragem de Moamba Major (Moçambique)

Valor da obra – US$ 460 milhões (US$ 350 milhões por parte do BNDES)

Empresa responsável – Andrade Gutierrez


12) Aeroporto de Nacala (Moçambique)

Valor da obra – US$ 200 milhões ($125 milhões por parte do BNDES)

Empresa responsável – Odebrecht

13) BRT da capital Maputo (Moçambique)


Valor da obra – US$ 220 milhões (US$ 180 milhões por parte do BNDES)

Empresa responsável – Odebrecht

14) Hidrelétrica de Tumarín  (Nicarágua)


Valor da obra – US$ 1,1 bilhão (US$ 343 milhões)

Empresa responsável – Queiroz Galvão

*A Eletrobrás participa do consórcio que irá gerir a hidroelétrica

15) Projeto Hacia el Norte – Rurrenabaque-El-Chorro (Bolívia)


Valor da obra – US$ 199 milhões

Empresa responsável – Queiroz Galvão

16) Exportação de 127 ônibus (Colômbia)


Valor – US$ 26,8 milhões

Empresa responsável – San Marino

17) Exportação de 20 aviões (Argentina)

Valor – US$ 595 milhões


Empresa responsável – Embraer

18) Abastecimento de água da capital peruana – Projeto Bayovar (Peru)

Valor – Não informado

Empresa responsável – Andrade Gutierrez

19) Renovação da rede de gasodutos em Montevideo (Uruguai)


Valor – Não informado

Empresa responsável – OAS

20) Via Expressa Luanda/Kifangondo


Valor – Não informado

Empresa responsável – Queiroz Galvão

Como estes existem mais de 3000 empréstimos concedidos pelo BNDES no período de 2009-
2014. Conforme mencionado acima, o banco não fornece os valores… Ainda.

_________________________________

Leandro Roque participou de um trecho deste artigo

Sobre o autor

Felippe Hermes
É fundador e articulista do site Spotniks

Comentários (135)

Trader Carioca 04/12/2014

Parabéns para a equipe do Instituto Mises mais uma vez por outro ótimo artigo.

Uma dúvida: essas obras no exterior são financiadas com taxas subsidiadas também? Porque se
forem, é de uma canalhice sem fim tomar dinheiro por SELIC e dar pra obras no exterior por
taxa mais barata.

Ainda se forem em taxas de mercado, vá lá, é tolerável. Mas pensando um pouco mais, é difícil o
BNDES ser competitivo no exterior com os juros SELIC que temos...

Acho que a resposta será "sim, taxas subsidiadas no exterior".

Malthus 04/12/2014

Tanto o mecanismo de empréstimos quanto a taxa de juros praticada são exatamente


os mesmos, seja para obras aqui dentro seja para obras lá fora; seja para empréstimos
para Eike fazer mineroduto aqui, seja para a Odebrecht fazer porto em Cuba.

É você quem paga por tudo isso.

Eduardo Santana 04/05/2016

Financiar obras no exterior é bom para a exportação de serviços de engenharia,


gerando superávit e empregos no Brasil: www.cartacapital.com.br/revista/804/obras-
em-varias-linguas-6655.html

Responder

gladston do rego lages neto 04/12/2014

O que dizer? Um absurdo! O pior de tudo é que deputados e senadores, que têm a obrigação de
serem vigilantes e defenderem o País, são omissos e irresponsáveis.

Tio Patinhas 05/12/2014

Eles não são omissos. Eles são participantes.

maria 03/09/2016

Segundo estudo da LCA Consultores, cada 100 milhões de dólares investidos pelas
construtoras brasileiras no exterior gera ou mantém 19 mil empregos no País. Os
negócios movimentam uma cadeia de mais de 2 mil empresas nacionais, das quais 76%
são micro e pequenos estabelecimentos.

anônimo 29/10/2022

Verdade

Responder

Pedro Griese 04/12/2014

o mais interessante.
OAS, Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão, Odebrech, quatro das pertencentes do clubinho das
construtoras que estão envolvidas na lava Jato.
No Brasil, melhor que ser empreiteiro só banqueiro.

Responder
Professor de Macroeconomia 1 04/12/2014

Caros,

Sinto em refutá-los, pois o BNDES é uma peça importante para o desenvolvimento econômico e
social do nosso país.

As políticas desenvolvimentistas são essenciais em qualquer país subdesenvolvido. São essas


políticas que estimula o desenvolvimento de um setor não desenvolvido cuja as consequências
são favoráveis a população.

Foram políticas industriais, adotadas desde a era Vargas, que fizeram o país sair de uma grande
fazenda de café para se torna um grande pólo industrial. Apesar de ainda estamos longe do
objetivo, é importante que não paremos por enquanto.

O BNDES tem sido essencial nessa jornada, ajudando a formar grandes empresas brasileiras, e
portanto, é necessário sim que se confisque parte do dinheiro da população para que só assim
criemos empresas capazes de competir mundialmente.

As consequências negativas causadas por essa política, que são a inflação, o enriquecimento de
alguns empresários e políticos e o aumento da pobreza dos brasileiros confiscados são ínfimos
quando comparados com as consequência positivas, que são as forte empresas nacionais,
repito, nacionais.

O governo ao confiscar 1 real de um brasileiro, cuja o destino provável era sua poupança ou
setores arcaicos, e gastar através do BNDES, acaba não só estimulando uma indústria, como
também estimula outros setores ligado com aquela indústria, assim outras empresas também se
beneficiam desse 1 real confiscado, a economia fica aquecida, novos empresários investem e
cria-se novos empregos.

Pode –se dizer que, através dos meus estudos acadêmicos, 1 real gasto pelo governo gera 3,2
reais de aumento no PIB.

Portanto discordo do artigo, investir num porto em cuba é favorável a economia brasileira.
Ajuda a fortalecer a Odebrecht, uma empresa brasileira, ao mesmo tempo a Odebrecht utiliza
recursos vindo do Brasil alavancando outras indústrias brasileiras.

Por isso defendo que o BNDES continue confiscando os brasileiros para assim estimular
setores, cujo o governo, através de estudos dos economistas da UNICAMP, considera essenciais
para economia.

Magno 04/12/2014
Quem veio antes, o "Professor de Macroeconomia I" ou o "Típico Filósofo"? São a
mesma pessoa?

A fineza da ironia de ambos é qualquer coisa de genial.

Diego Miranda 04/12/2014

Gostei, deu pra rir um pouco... hahahaha

Narciso 04/12/2014

Hahaha... professor de macroeconomia da equipe do Mantega, se entregou quando


disse "através de estudos dos economistas da UNICAMP". Justamente a escola da
Unicamp que formou esses "gênios" que apostaram no Nacional Desenvolvimentismo
esquerdista e quebraram a cara entregando estagnação econômica e inflação alta
além doa alarmantes 30% de desemprego (7% oficial + 23% que recebem bolsa família e
não são contabilizados como desempregados pelo governo).
Professor de Macroeconomia 1: você, assim como seu partido, é uma piada de mau
gosto.

Henrique 04/12/2014

Tanto o "Típico Filósofo" quanto o "Professor de Macroeconomia 1" são muito bons em
ironia, aliás só tive a certeza de que se travava de um comentário irônico quando ele
falou dos economistas da UNICAMP. kkkkkkkkk

Recruta 05/12/2014

O mais interessante é que até mesmo o mais simples, o mais pobre, o menos instruído
dos brasileiros consegue gastar seu próprio dinheiro de forma bem mais
economicamente eficiente (premiando ações, empresas e produtos que de fato
merecem e são de interesse da população, gerando empregos e oportunidades) do que
o governo.

Então, porque deveriamos entregar esse dinheiro para que o governo o gaste muito
mal, via BNDES, via as ralas idéias de poucos e limitados academicos, se o dinheiro
nas mãos dos milhões de proprietários desses recursos (por direito advindo de seu
proprio trabalho), via as complexas e incomputáveis interações humanas, já é o
suficiente para que o desenvolvimento ocorra da forma mais eficiente e mais correta?

Neto 06/12/2014

As obras no exterior também estão envolvidas no "petrolão".


Notícia quentinha, saiu do forno agora:
oglobo.globo.com/brasil/planilha-de-doleiro-lista-projetos-de-170-empresas-com-
valor-total-de-115-bilhoes-14755753
.
Diz aí, caro "desenvolvimentista", os fins justificam o meio? A corrupção justifica seus
argumentos? Você defende essa roubalheira?

sandro lima 07/12/2014

Tá! vamos supor que você esteja correto em suas colocações sobre aquecer a
economia e blá-blá-blá. Aqui, precisamos de portos! aqui também precisamos de
ferrovias, METRÔ,ÁGUA....
Diga-me a razão de investir fora e deixar a nossa infra precária...
O Brasil não cresceu mais no tempo que estava crescendo por conta do gargalo nos
portos e rodovias precárias...

Soraya 11/04/2015

Quando diz isto não acredito que sejam as obras financiadas sem a anuência do
Brasileiro e doações a milionários na África, me poupe e a todos os brasileiros!
Quando através de bancos e financiamentos com projetos dignos de serem efetuados
e não na surdina e em sigilo! Aí os resultados são de origem conhecida e verdadeiros.
Seus frutos aí sim é algo que seria interessante a uma nação!
Agora te pergunto alguns sequer se sabe o montante e os doados?
O BNDES é o quê?
Olha a nossa nação! Os enlatados no metrô,Sem Água,sem estradas todas em estado
de calamidade algumas regiões não tem luz...Nossos portos???
SUCATEADOS...Saneamento,Aeroportos???
Estes financiamentos não seriam aceitos por instituições bancárias sérias! E visto que
levamos cano de algumas... já.
Outras foram doadas... Só que nossos brasileiros estão morrendo por falta de tudo e
principalmente por transparência por estes desgovernos e digo o anterior e o atual...
Nossa nação está sucateada e estamos endividados e se pelo menos estas obras
tivessem sido feitas aqui...
Estas mesmas empresas que se beneficiaram com estes investimentos são as mesmas
que estão figurando em uma ligação com irrigamento de partidos políticos do Brasil.
Até quando em nome de "Crescer e financiar" estaremos sem transparência nas
"negociatas" em em nome de uma empresa conhecida de todos os brasileiros deixar
centenas sem investimentos???
Este BNDES deveria ser utilizado com muita fiscalização e vigilância e conhecimento
de todos os brasileiros e não uma casa de se auto-beneficiar à margem do
desconhecimento de seu legítimo proprietário.

Edmilson 12/04/2015
Caro professor de macroeconomia: Se a sua mãe estivesse com muita dor, deitada em
uma maca num corredor de um hospital público, ou um filho seu estivesse a beira da
morte esperando deitado em um banco de pronto socorro um dia inteiro por
atendimento médico sem a mínima consideração de quem quer que seja, o sr
certamente conseguiria ajuda do BNDS estou certo ? FIQUE O SENHOR SABENDO
QUE ESTAS PESSOAS QUE ESTÃO MORRENDO POR FALTA DE ATENDIMENTO E
REMÉDIOS SÃO AS MESMAS CUJO DINHEIRO EM FORMA DE IMPOSTOS VÃO PARA
O SEU QUERIDO BNDS, FILHO DA PUTA.

Mauricio G.de Oliveira 12/04/2015

Interessante este artigo do Professor Macroeconomia 1,eu tambem acredito na


politica de boa vizinhanca,mas uma coisa eu nao entendi,como e que ficam os calotes
do EQUADOR,BOLIVIA,ARGENTINA e outros.
Os unicos beneficiarios foram as empreiteras,aumentaram o seu capital,capacidade
de competir,mas quem paga a conta final e o BRASILEIRO.
Interessante esta forma de socialismo,os lucros para os empresarios e o prejuizo para
o POVAO.
E por isso que o BRASIL continua se arrastando dentro clube das nacoes.
Com economistas assim,nao e de se admirar que estamos sendo des-governados
pelas mentes privelegiadas que tem o poder agora.!!!!!!

Sílvio de Oliveira 20/04/2015

O propalado "Professor de Macroeconomia I", em seu delírio interpretativo, fez


verdadeiro contorcionismo hermenêutico e impressionante acrobacia exegética para
tentar, ainda que sem sucesso, justificar todas os desvios perpetrados pelos petralhas.
Ele não acredita no que escreve, mas tenta convencer outros a acreditarem.
Segue a mesma linha do PT.

Paulo 29/07/2015

Essa esquerda quer justificar o injustificável. As explicações do professor de macro


economia são de uma asneira "oceânica".

Ninguém está questionando o financiamento público de "empresas nacionais" mas sim


o financiamento público em obras de outros países.

Defender o confisco de dinheiro da população para aplicação em outros países sob a


alegação de que desenvolve empresas nacionais só perde em insanidade para o "dia da
mandioca".

O efeito é justamente o inverso, ao invés de desenvolver a nação, apenas aumenta a


concentração de renda, empobrecendo a nação.
Empresas fortes são necessárias para o desenvolvimento nacional mas, diferente do
que alega o ilustre catedrático, todos os recursos devem ser aplicados em território
nacional, de preferência no setor da construção civil. Desta forma as empresas
nacionais crescem e recursos são injetados nas camadas menos favorecidas da
sociedade (trabalhadores da construção civil).

O financiamento de obras em outros países só encontra uma explicação: Do mesmo


modo que o petrolão, é quase certo que existe uma rede de corrupção, propinas e
direcionamento de recursos a partidos e políticos. A diferença do petrolão reside
especificamente na impossibilidade de fiscalização desta forma de corrupção.

Se alguém duvida que o PT é muito pior que o PSDB, basta observar o crescimento
exponencial de obras no exterior financiada com dinheiro público.

Marcel Fleming 20/09/2015

Professor de macroeconomia: eu pretendo fazer uma segunda faculdade, neste caso


de Economia. Me fala em que faculdade você leciona para eu tirar da minha lista...
quanta baboseira esquerdofrênica você escreveu. Meu Deus. Até Keynes deve ter se
revirado no túmulo. Fora sua ingenuidade em relação aos verdadeiros resultados e
intenções desse neo-desenvolvimentismo de quinta categoria promovido pelo Lulla.

Ivan Barros 30/03/2016

Porque um "Professor de Macroeconomia" precisa se esconder atrás de pseudônimo ?


Faltou coragem para colocar a "cara na janela " ? Teria sido bem melhor ter ficado
calado, né ?

Altos e baixos 16/05/2016

Quando leio os artigos de mises, fico com esperança de existir luz no fim do túnel.
Porém a cada comentário que vejo contra o "Professor de Macroeconomia 1"...de
pessoas que não são capazes de ver a ironia óbvia, essa luz vai se extinguindo de novo.

Mauricio de Oliveira 17/05/2016

Nao e atoa que os" economistas" alinhados com os partidecos de esquerda, vejam uma
relacao saudavel do BNDES com governos corrPTos, ditadoriais, seja uma maneira de
espandir a economia BRASILEIRA. Estes "econoistas" devem estar levando uma
$$$$$$$$ grana violenta para dar estes pareceres "FANTASTICOS" pois somente eles
estao ganhando, como no caso, durante a ditadura militar, onde o BRASIL, resolveu
exportar graos para a RUSSIA naquele tempo UNIAO DAS REPUBLICAS SOCIALISTAS
RUSSAS, onde o BRASIL nao tinha o necessario para exportar, e comprava no
mercado internacional, como exemplo: milho Comprava a $12.00 a saca e vendia aos
Russos por $ 4.00. Quem e que pagava a diferenca???? o estupido do povo Brasileiro,
mas as comissoes e vantagens entrava no bolso dos Politicos do momento, como o
super ministro do planejamento, ministro da agricultura!!!!!!!!
O BRASIL e sempre o pais do geitinho, espertos, e mais sabidos do que o resto do
mundo, por isso continuamos a rastejar na comunidade das nacoes.

Zoroastro de Lima Oliveira 05/12/2018

Meu caro Professor de Macro-economia. O Sr. me fala da Unicamp com certo orgulho,
pois vejamos: Não só a Unicamp mas outras universidades do Brasil que adotaram um
sistema de criar universitários idiotas. Por isso o pensamento nesta linha. O dia que
nossas universidades adotarem o sistema de formar universitários PATRIOTAS ai sim
meu caro professor de macro-economia o Sr. vai saber o que é um PAIS;

Patrícia 29/07/2020

O problema não é investir o problema é o calote, quem está pagando o financiamento


dessa dívida? Será que é mais importante e financeiramente melhor para o Brasil
criar infraestrutura fora ou melhorar e criar a sua própria ?

Roberto 30/06/2022

Esse professor de macroeconomia trata-se de um petista paspalho que compactua


com a corrupção do seu partido!

Roberto 30/06/2022

Parabéns a todos os comentaristas ! Depois de ler todos os comentários agora tenho


certeza que o PT não pode voltar ao poder de jeito algum!

Elder 05/10/2022

O professor de Macroeconomia não conhece a Teoria da Vidraça Quebrada, de


Bastiat...

Responder

Felippe Hermes 04/12/2014

hehe boa.
Responder

Rafael Correa 04/12/2014

1 real, esta foi boa, kkkk


são 600 bilhões divididos por 200 milhões de brasileiros.
Dá 3.000,00 para cada pessoa, grande ou pequena, criança ou velho.
Se for considerar somente a população economicamente ativa então...

4lex5andro 08/09/2021

Se pegar a dívida pública então.


Em 2021, mais de 80% do pib.
Troço de 1,6 TRILHÃO de reais... deve dar o quê...
Uns 8 mil reais por br... do asilo ao berço ... se for p.e.a., pode chutar uns 16k por
cidadão, anualmente...
Brasil é isso ... seu ''direito'' é pagar por aventuras desenvolvimentistas do passado e
presente, sem reclamar.

Responder

Amarílio Adolfo da Silva de Souza 04/12/2014

O povo brasileiro é burro. Simplesmente isso.

anônimo 06/12/2014

www.curiosidadesnota10.com/2014/12/as-15-maiores-burrices-ja-cometidas.html

anônimo 18/04/2015

Amarilio, sabemos que a população brasileira está em torno de 200 milhões de


pessoas, e, 3/4 deste 200 milhões, é da classe baixa, um meio de vida sem habitação,
alimentação, hospitais, escolas,trabalho e nenhum conhecimento político e social,
então, êles dependem da classe media, para suprir essas necessidades
mencionadas,mas, a classe media precisa que os tres poderes a auxiliam, como
tambem, as forças armadas, porque, estas corrupções do nosso governo de lula de
dilma e seus parceiros comunistas so podem serem resolvidas na força, e não na
nossa justiça, corrupção do MENSALÃO, PETRODOLARES E BNDSDOLARES, com os
homens do governo de lula e dilma, e, os empresários das construtoras que já são
mencinadas no processo da petrobras. Êles me lembram, quando tentaram implatar
no brasil, o regime do comunismo, e agora êles estão mostrando como funciona o
regime comunismo, comum só para êles, o resto que se F.......

Responder

MARAT 04/12/2014

Ainda há a previsão de quase 300 milhões para Mariel em Cuba e o projeto de um superporto na
localidade de Rocha no Uruguai.
E aqui no Brasil, quais são as obras do PT?
.
Já no período dos governos militares, podemos elencar as seguintes obras:
.
? Criação de 13 milhões de empregos;
? A Petrobrás aumenta a produção de 75 mil para 750 mil barris/dia de petróleo;
? Estruturação das grandes construtoras nacionais;
? PIB de 14%. O de hoje em dia é....... 0,... (zero vírgula alguma coisinha);
? Construção de 4 portos e recuperação de outros 20;
? Criação da Eletrobras;
? Criação da Nucleobras e subsidiária;
? Criação da Embratel e Telebras;
? Usina Angra I e Angra II;
? Indústria aeronáutica, naval, bélica e automotiva;
? É restabelecida a autoridade por 21 anos;
? Pró-alcool (95% dos carros no país);
? Construída as maiores usinas do MUNDO: Tucuruí, Ilha Solteira, Jupiá e Itaipú;
? Exportações crescem de 1,5 bilhões de dólares para 37 bilhões;
? Rede Asfaltada de 3mil para 45 mil KM;
? Redução da inflação de 100% ªª para 12% ªª, sem controle do preço* e sem massacre do
funcionalismo público;
? Fomento e financiamento de pesquisa: CNPq, FINEP e CAPES;
? Cursos de mestrado e doutorado;
? INPS, IAPAS, DATAPREV, LBA, FUNABEM;
? FUNRURAL;
? Programa de merenda escolar e alimentação do trabalhador;
? Criação de várias Universidades
? Criação do FGTS, PIS, PASEP;
? Criação da EMBRAPA (70 milhões de toneladas de grãos);
? Duplicação da rodovia Rio Juiz de Fora e da Via Dutra;
? Criação da EBTU;
? Implementação do Metrô em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife e Fortaleza;
? Criação da INFRAERO, proporcionando a criação e modernização dos aeroportos brasileiros
(Galeão, Guarulhos, Brasília, Confins, Campinas - Viracopos, Salvador, Manaus);
? Implementação dos Pólos Petroquímicos em São Paulo (Cubatão) e na Bahia (Camaçari);
? Prospecção de Petróleo em grandes profundidades na bacia de Campos;
? Construção do Porto no Maranhão;
? Construção dos maiores estádios, ginásios, conjuntos aquáticos e complexos desportivos em
diversas cidades e universidades do país;
? SNI;
? Polícia Federal;
? Código Tributário Nacional;
? Código de Mineração;
? Zona Franca de Manaus;
? IBDF Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal, hoje é o IBAMA;
? Conselho Nacional de Poluição Ambiental;
? Reforma do TCU;
? Estatuto do Magistério Superior;
? INDA Instituto de desenvolvimento agrário;
? Criação do banco Central (DEZ64);
? SFH Sistema Financeiro habitacional;
? BNH Banco Nacional de Habitação;
? Construção de 4 milhões de moradias;
? Regulamentação do 13º salário;
? Banco da Amazônia;
? SUDAM;
? Reforma Administrativa, Agrária, Bancária, Eleitoral, habitacional, Política e
Universitária;
? Ferrovia da soja;
? Rede Ferroviária ampliada de 3mil e remodelada para 11 mil KM;
? Frota mercante de 1 para 4 milhões de TDW;
? Corredores de exportações de Vitória, Santos, Paranaguá e Rio Grande;
? Matriculas do ensino superior de 100 mil em 1964 para 1,3 milhões em 1981;
? Mais de 10 milhões de estudantes nas escolas (que eram realmente escolas);
? Estabelecimento de assistência médico sanitária de 6 para 28 mil;
? Crédito Educativo;
? Projeto RONDON;
? MOBRAL;
? De 12 para 200 milhas náuticas as águas territoriais do País.

Aloísio 05/12/2014

Não entendi. A criação do Banco Central foi algo bom? A maioria dessas obras
endividou o país até o pescoço, além de serem um desperdício monstruoso de
dinheiro, como Angra I e a ferrovia do aço (até hoje se encontram estruturas
inacabadas dessa ferrovia). A ditadura foi o auge do estatismo no Brasil, não há muito
o que comemorar.

Yuri 05/12/2014

Que lista enorme...pena que é mentira.

Tem coisa aí no meio que começou há pouco tempo e nem tá pronta. Vá mentir em
outro lugar.

Não vou nem me dar ao trabalho de listar as coisas que são fantasiosas, você sabe
muito bem. Se está só repetindo que nem papagaio, procure se informar antes de
postar isso em um blog sério como o Mises.

Só uma dica, o metrô de Fortaleza é promessa para a copa de 2014. O resto você
procura, certo?

Eduardo 05/12/2014

Qual a diferença entre a ditadura militar e a ditadura do PT? Estatismo sempre foi e
sempre será um câncer para os verdadeiramente trabalhadores.

Pobre Paulista 05/12/2014

Acho que ele está comparando para mostrar que o PT é tão ruim quanto o regime
militar, só pode ser...

Eduardo 05/12/2014

Ele se esqueceu do legado da hiperinflação que os governos militares deixaram para


os governos civis pós ditadura, o que só foi controlada na década de 90. Pena que
nessa atual década passamos a viver uma "sessão nostalgia" da época da ditadura, só
que agora capitaneada pelo PT.

Responder

Silvio 05/12/2014

Isso é errado em tantos níveis que fico até sem palavras para descrever a extensão do meu
emputecimento.

Responder
Roberto de Alencar 05/12/2014

Algumas correções: Bayovar não tem nada a ver com fornecimento de água para a capital
peruana. Trata-se de um complexo da Vale para extração de fosfato no deserto de Sechura no
norte do Peru, em Piura, distante uns 1.000 quilômetros de Lima.

No caso da Hidrelétrica de San Francisco, no Equador, o Governo Correa recorreu à arbitragem


internacional em Paris contra o BNDES e não contra a empresa, tendo sido derrotado em todas
as suas demandas. Pouco antes da expulsão da Odebrecht do Equador, houve declaracões do
irmão do Presidente Correa, Fabrício Correa, acusando o irmão de ter levado um qualquer em
várias obras. Supostamente, a expulsão da empresa foi uma tentativa de mostrar à opinião
pública que não tinha rabo preso. A julgar pelo pouco tempo até a volta da empreiteira ao país e
ao histórico das construtoras brasileiras, acho Fabrício merece ao menos o benefício da dúvida.

Guilherme 05/12/2014

Não. A matéria está correta. Veja essa reportagem:

A Vale [...] acaba de firmar dois contratos com a Andrade Gutierrez, no total de R$ 1,5
bilhão, [...] Na Argentina, a empreiteira havia sido contratada pela mineradora para
tocar parte do Projeto Rio Colorado, em Mendoza, que está suspenso. Faria um
terminal portuário em Bahía Blanca. No Peru, construiu uma planta de dessalinização
de água em Bayóvar, onde a Vale tem uma mina de exploração de fosfato. A Andrade
Gutierrez recebe por metro cúbico de água fornecido.

www.cliptvnews.com.br/antaq/intranet/amplia.php?id_noticia=39524

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