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Vedada, nos termos da lei, a reprodução total ou parcial deste livro sem autorização da editora.
Projeto grá co
Regina Ferraz
Revisão tipográ ca
Tereza da Rocha
ISBN 978-85-85910-16-7
CDD 301.2
Para
Gyam , Anthony, Per Kodjo, Tomiwa, Lamide,
Tobi, Mame Yaa, Maggie e Elizabeth
Abusua-dua yεntwa
Sumário
Prefácio
Agradecimentos
1 - A invenção da África
2 - Ilusões de raça
3 - Pendendo para o nativismo
4 - O mito de um mundo africano
5 - A etno loso a e seus críticos
6 - Velhos deuses, novos mundos
7- O pós-colonial e o pós-moderno
8 - Estados alterados
9 - Identidades africanas
Epílogo: Na casa de meu pai
Notas
Bibliogra a
Índice onomástico
1
A invenção da África
Kwame Nkrumah
5 República democrática e popular da África Ocidental, com cerca de 8 milhões de habitantes, que
conquistou a independência em 1960, denominando-se Haute Volta. Mudou de nome em 1984.
(N. da T.)
6 Escritor e político francês, nascido na Martinica em 1913, que fez da poesia um motivo de retorno
às fontes da negritude e proclamou em seus ensaios e peças o desejo de se libertar das formas
tradicionais da cultura ocidental. Elegeu-se deputado em 1946, presidindo o Partido
Progressista martiniquenho. (N. da T.)
7 Léopold Sédar Senghor, político e escritor senegalês, nascido em Joal (perto de Dacar) em 1906.
Foi um dos criadores do movimento da négritude e presidente do Senegal desde 1960 até 1981,
tendo sido reeleito três vezes. (N. da T.)
8 Aqui e em outras passagens, mantivemos o termo francês, usado pelo próprio autor, para marcar
que négritude, nesse contexto, não se refere simplesmente à condição de ser negro, mas a um
movimento muito especí co, historicamente situado. O substantivo negritude, em sentido
genérico, também aparecerá no texto, sem destaque. (N. da T.)
9 Para preservar a diferença presente na língua inglesa, usamos “colonos brancos” para traduzir
settlers e “súditos coloniais” para traduzir colonials. Esta última palavra designava especi camente
os súditos não brancos do Império. (N. da T.)
10 Escritor da Guiné (Kouroussa, 1928 - Dacar, 1980) que evocou em seus romances as crenças e
costumes tradicionais. (N. da T.)
11 Psiquiatra e teórico político francês (Fort-de-France, 1925 - Bethesda, Maryland, 1961), foi um
dos principais teorizadores do anticolonialismo. (N. da T.)
12 O cial e político de Gana (Acra, 1947), que esteve no poder em 1978 e a ele retornou após o
golpe de Estado de 1981. (N. da T.)
13 Kamau Johnstone wa Ngengi Keniata, dito Jomo Keniata, político do Quênia (1893-1978) que
chegou a primeiro-ministro em 1963, após a independência do país, e foi presidente da
República de 1964 a 1978. (N. da T.)
14 Kenneth Davis Kaunda, político zambiano (Lubwa, 1924) e primeiro presidente da República de
Zâmbia, sucessivamente reeleito desde 1964. (N. da T.)
15 Um dos “diálogos socráticos” de Platao, cuja discussão sobre ética procura de nir a virtude da
piedade. (N. da T.)
16 Biscoito salgado crocante, em forma de nó, muito consumido pelos alemaes e comumente
servido para acompanhar a cerveja. (N. da T.)
17 Nome verdadeiro de Saloth Sor (ou Sar), político cambojano, chefe militar do Khmer Vermelho,
depois primeiro-ministro em 1976 e principal responsável pelas atrocidades cometidas em seu
regime. (N. da T.)
18 Nesse ordálio, ou prova, o acusado de feitiçaria bebia uma mistura da casca de Sassywood, para
mostrar-se inocente ou culpado. Sassywood é uma árvore da África Ocidental (Erythrophloeum
guineense) cuja casca é venenosa. (N. da T.)