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advogado
EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE SÃO
VICENTE/SP
AUTOS Nº 3009452-08.2013.8.26.0590
ADEMAR ALVES DE MORAES JUNIOR, devidamente qualificado nos autos, vem, por
intermédio de seu advogado e bastante procurador (procuração em anexo), com
escritório profissional sito à Rua: Com. Alfaya Rodrigues, nº 17, Bairro: Embaré,
Cidade: Santos/SP, onde recebe notificações e intimações, nos autos do Processo
Crime que lhe move a Justiça Pública, vem mui respeitosamente à presença de
Vossa Excelência se manifestar nos termos do artigo 396 A do CPP, nos seguintes
termos:
I - DOS FATOS
O Acusado foi denunciado como incurso nas sanções do art. 306 do Código de
Trânsito Brasileiro, eis que, supostamente, apurado na data dos fatos, teria
conduzido veículo automotor apresentando concentração de 0,79 miligramas de
álcool por litro de sangue, conforme passaremos a demonstrar, razão alguma
assiste ao Ministério Público quando pretende ver o Acusado condenado às penas
previstas nos dispositivos legais anteriormente mencionados.
II – PRELIMINARMENTE
É como dizer que determinada raça, ou tipo de pessoa é maléfica e, portanto, deve-
se exterminá-los a todos, já mesmo antes de nascer. Como outrora ocorreu no
Nazismo. Não se deve legislar movido pelo TERROR. Assim, o individuo
surpreendido ao volante após ingerir álcool, e desde que esteja seu veiculo calçado
pelas regras básicas de trânsito, ou seja, sem perturbar ou por em perigo terceiros
– sem estar sob a influência do álcool – jamais poderá ser levado preso em
Damásio de Jesus, ao discorrer sobre o Art. 276 do CTB, que diz que qualquer
concentração de álcool por litro de sangue sujeita o condutor as penalidades
previstas no artigo 165, assim expôs: O dispositivo leva ao falso entendimento de
que, encontrado o motorista dirigindo veículo em via publica , com “qualquer
concentração de álcool por litro de sangue”, fica sujeito “as penalidades previstas
no artigo 165 CTB”. Quer dizer, bebeu e dirigiu, cometeu a infração administrativa.
Conclusão errada, pois são exigidas três condições:
Verifica-se que o réu nunca criou dificuldade a pretensão dos policiais, inclusive não
se omitiu ao uso e bafômetro. O réu estava sóbrio e não imaginava que a pouca
ingestão de bebida alcoólica que fez uso pudesse ser reprovada no bafômetro,
verifica-se que o réu estava sóbrio pois uma pessoa embriagada causaria
transtorno e relutaria a produzir provas contra si.
Bom salientar que o réu entregou sua CNH junto ao órgão de trânsito onde já
cumpre a punição de 01(um) ano de suspensão do direito de dirigir.
DO PEDIDO
Nesses Termos,
Pede Deferimento.
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Manuel Pires da Silva Filho
OAB/SP 178.896