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INSTITUTO SUPERIOR POLITECNICO DE GAZA

DIVISAO DE AGRICULTURA

CURSO DE ENGENHARIA AGRICOLA

Tema: Drenagem Subterranea

Discentes: Códigos

Davis Hermenegildo Dengo………………………………………..20210032

Ernesto France Ubisse……………………………………………....20220033

Ludmila Mariel Bambo…………………………………………......202200333

Micaela Nelson Jaime……………………………………………….2022009

Moisés Fernando Manhice Júnior…………………………………...20200041

Pires Luis Armando............................................................................2022039

Docente:

Engº Lateiro de Sousa

Lionde, 23 de Agosto de 2023


Drenagem subterrâ nea

Drenagem Agricola

Antes de prosseguir com o tema em causa foi necessario, ter nocoes basicas sobre o que seria
a drenagem agricola, tendo sido constatado que o objetivo ptincipal da drenagem agriola
consiste na remocao de agua excessiva bem como a lavagem dos sais no solo, posssibilitando
assim uma maior produtividade das culturas. Nas zonas aridas onde as temperaturas sao
elevadas, com baixas precipitacoes, e com altas taxas de evaporacao, os solos tendem a ter
altas taxas de concentracao de sais, que em grandes quantidades sao prejudiciais as culturas.
Nas zonas humidas onde as temperaturas sao geralmente baixas e com altas humidades
ocasionando a elevacao do lencol freatico, a agricultura necessita da drenagem para o
rebaixamento do lencol freatico a um nivel afim de possibilitar o um crescimento adequado
das culturas ( FERREIRA, 2011). Segundo Silva e Parfitt (2004), os sistemas de drenagem
estao divididos em duas categorias que podem ser: drenagem superficial e subsuperficial ou
subterranea, porem o foco deste trabalho esta virado para a drenagem subterranea. Neste
sistema, o objetivo principal é a remocao do excesso de agua no subsolo, por meio de drenos
instalados ou enterrados no subsolo a uma profundidade optima para manter o nivel do lencol
freatico, onde geralmente se desenvolve o sistema radicular das plantas. Segundo PIMENTA,
(2017), a drenagem agrícola pode ser feita através de dois métodos: drenagem superficial e a
drenagem subterrânea. O uso destes métodos de drenagem, depende de vários parâmetros,
sendo o principal factor a estruturação dos campos produtivos, até as exigências do próprio
projecto. Feita uma analise constatou-se que tanto o conceito de PIMENTA, bem como Silva
e Parfitt, a drenagem tem com objetivo principal a remocao do excesso de agua no solo com
com vista a garantir o bom desenvlvimento das ciulturas. Na drenagem uma das componentes
indispensaveis sao os drenos, sendo estes responsaveis pela coleta e conducao da agua para o
local desejado. Os drenos sao instalados a uma certa profundidade abaixo do lencol freatico,
devido a carga hidroestatica da agua ser maior acima dos drenos esta se move em direcao a
eles. Quanto ao fluxo os drenos podem ser classificados em:fluxo vertical, fluxo radial,
horizontal. Segundo Cruciani (1987), citado por Conan (2022) a predominancia de um tipo de
fluxo pelo outro depende da profundidade da camada impermeavel. Quando se pretende
instalar um sistema de drenos subterraneos, tem de se ter em conta o espacamento e a
profundidade dos drenos, pois os mesmos dependem do tipo de solo, da quantidade de agua
que sera drenada, da profundidade do lencol freatico, bem como avaliacao economica, o tipo
de maquina de escavacao, a presenca de barreiras, e a cota de saida. De acordo com os
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diferentes tipos de solo, que apresentam diferentes texturas, condutividade hidraulica, o


espacamento e a profundidade podem variar. Para solos argilosos apresentam uma
condutividade hidraulica menor que 0,0015m/dia, assim o espacamento entre os drenos varia
de 10 a 20 m com uma profundidade dos drenos de 1 a 1,5m. Para os solos francos com uma
condutividade hidraulica de 0,005 a 0,02m/dia o espacamento dos drenos varia de 20 a 35m e
e uma profundidade de 1 a 1.5m. No caso dos solos peat com uma condutividade hidraulica
de 0,125 a 0,25m/dia o espacamento dos drenos varia num inervalo de 30 a 100m e uma
profundidade dos drenos de 1 a 2m ( Hillel 1972, citado por Conan Ayade, 2022). Para a
determinacao do espacamento dos drenos é necessario o uso de algumas formulas de
drenagem, em que as mesmas podem ser de regime permanente e de regime variavel. No
regime permanente considera se que o lencol freatico mantem se estabilizado a uma
profundidade x abaixo da superficie do solo, ou seja a quantidade de agua que chega ate ele é
igua a quantidade que é eliminada pela drenagem. Duas equacoes ou teorias sao mais usadas
2 4 k 1 8 k 2 dH
nesse regime, sendo a de Hooghoudt L = + , em que L é o espacamento, K a
R R
condutividade do solo, H altura do lencol freatico, D distancia dos drenos a barreira
impermeavel, e R a recarga constante do lencol freatico a de Ernst. Enquanto que no regime
variavel é considerado o movimento do lencol freatico durante a carga e a descarga do
aquifero, estas se fundamentam no fato de que o lencol freatico se eleva em consquencia de
uma chuva ou irrrigacao e posteriormente estabelecem a velocidade de queda do lencol. No
regime nao permanente ocore a elevacao do lencol freatico em comparacao ao seu nivel
inicial devido a acao da precipitacao ou a irrigacao mal praticada, findado este processo
ocorre o rebaixamento do lencol freatico. existem varias formulas baseadas no regime
variado, porem, considera se a formula de Glover-Dumm devido a sua simplicidade e
π 2 K Dˊ t
eficiencia na sua aolcacao. Considera-se que a agua do aquifero é instantanea. L2=
μ
1
h1
ln(1.16 )
ht

ˊ h 1+ht
D =D+ , onde L espacamento preliminar entre drenos, KD transmissividade, t tempo,
2
h1 altura maxima do lencol freatico, ht altura maxima do lencol freatico do centro dos
drenos, m.

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Referencias Bibliograficas

FERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://www.cpact.embrapa.br/publicacoes/download/circulares/Circular_40.pdf
http://florianopolis.ifsc.edu.br/~geomensura/download/agua%20subterranea.pdf
http://www.bvsde.paho.org/bvsacd/abes23/IX-004.pdf

ufjf.br/06d_dren_prof01.htm

FERREIRA, Valber Mendes. Irrigação e drenagem. Floriano, PI: EDUFPI, 2011. 126 p.: il.
(Técnico em Agropecuária). ISBN 978-85-7463-441-8

IF Goiano. Drenagem. Iporá –GO. Disponível em: < http://www.ifgoiano.edu.br


/ipora/images/stories/coordenação/Bueno/6%20-%20drenagem. pdf >.

LIMA, L., A. Drenagem de terras agrícolas. Prof. Luiz A. Lima – ENG 158/UFLA.
Disponível em: < http://www.lalima.com.br/lalima/arquivos/drenagem.pdf >.

MELLO, J, L., P. Drenagem Agrícola. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.


Fevereiro – 2009.

MILLAR, A., A. Drenagem de terras agrícolas. Petrolina, Sudene, 1974.

Manual elaborado pelo Prof. Rodrigo Octávio Rodrigues de Melo Souza - Irrigação e
Drenagem / UFRA – ICA.

Fonte: <http://drenagem.wordpress.com/>. Acesso em: 25 ago. 2011.(imagens usadas no


trabalho).

file:///C:/Users/TEMP/Music/594854330-IT-134-Drenagem-Aula-9-Drenagem-Subterrnea-
Parte-1-Completo-Regime-Perma.pdf

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