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Economia
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Por Luan Sperandio
25/08/2023
Esse comportamento segue impune por causa dos privilégios que as entidades
sindicais têm: são verdadeiros monopólios protegidos pelo estado, graças
à unicidade sindical. Para piorar, são financiadas compulsoriamente com dinheiro
público, a chamada Contribuição Social Sindical -- no popular, o Imposto Sindical.
Vale ressaltar que, embora ninguém seja obrigado a se filiar a um sindicato, todos
os trabalhadores são obrigados a contribuir anualmente com o imposto sindical.
Obviamente, não deveria ser assim. A questão é simples: o trabalhador não pode ter
descontos em seu salário se ele não apóia a luta daquele sindicato. Mais: ele não
pode ter descontos em seu salário se ele nem mesmo apóia a própria existência
daquele sindicato.
E não sou eu quem está defendendo isso: é Lula e o Partido dos Trabalhadores dos
anos 1990. No entanto, a defesa da liberdade sindical não perdurou ao longo dos
anos em que o PT esteve à frente da Presidência da República e teve maioria nas
casas legislativas.
Nesse sentido, um Projeto de Lei que visa tornar facultativa a contribuição dos
empregados aos sindicatos foi recentemente apresentado pelo Deputado Federal
Paulo Eduardo Martins (PSDB-PR). [Paulo, que é leitor do IMB, já foi duas vezes
entrevistado para o nosso podcast. Ver aqui e aqui ].
Mas, vale lembrar, não é a primeira tentativa de acabar com esse privilégio, como
você pode conferir aqui e aqui -- afinal, a resistência à ideia é muito forte por parte
da denominada Bancada Sindical.
Todavia, pode ser um bom momento para aprovar esse tipo de projeto, tendo em
vista que nunca houve tão poucos representantes dos sindicatos tradicionais na
Câmara neste século:
Para os oposicionistas, a proposta é uma forma de acabar com a organização
sindical e extirpar trabalhadores e sua representatividade. Ocorre que a taxa de
sindicalização no Brasil é uma das menores do mundo: apenas 5% dos
trabalhadores brasileiros são filiados a alguma entidade sindical, segundo o
Ministério do Trabalho.
Sobre o autor
Luan Sperandio
É graduando em Direito pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e faz MBA em
Liderança e Desenvolvimento Humano na Fucape Business School.
Comentários (20)
Raphael 01/07/2016
Acertoooo mizeravi
Antonio 21/08/2023
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Esquerda Canalha!
m.oantagonista.com/posts/sindicatos-querem-contribuicao-mensal-do-trabalhador/
Gabriel 01/07/2016
Pior que eu vi esse absurdo também, esses sangue-sugas são muito caras de pau. E o
pior é que essa proposta me parece ser apenas uma maneira de burlar uma decisão do
STF que disse que o sindicato não pode cobrar contribuição dos trabalhadores que
não forem filiados (desses eles sugam apenas o imposto sindical). Porque além deles
receberem o imposto sindical eles também tentavam sugar contribuições dos
trabalhadores como se eles fossem filiados ao sindicato.
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Silvio de Paula 01/07/2016
Acabar com o imposto sindical é o primeiro passo que temos que dar para acabar com a CLT.
Uma coisa que me chamou muito atenção foi que a CUT quer o fim do imposto sindical
obrigatório. Com o fim do imposto obrigatório e sua substituição pela contribuição da
negociação coletiva sugerida por eles, além de reduzir drasticamente o numero de sindicatos e
voltar a ter o monopólio dos sindicatos, eles vão pode usar esse sistema de "doações" coletivas
para lavar dinheiro.
Interessante a sua teoria, mas esquece isso. Mais fácil Lula, Sarney, Dilma e Collor
serem presos do que esse imposto acabar.
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www.tribunadaimprensaonline.com/2015/07/sindicatos-entidades-de-classe-varias.html?
spref=fb
Falta arejar como tem funcionado os sindicatos, entidades de classe e associações, parecendo
igrejas com cúpulas espertas socando crenças ou ideologias de cima para baixo, para
manipularem as bases, as massas, sem refletirem as bases de baixo para cima, e até mesmo os
partidos funcionam exatamente como as igrejas.
Resta aos cidadãos somente carregarem os andores de tais cúpulas espertas socando crenças ou
ideologias, e rezarem por suas cartilhas...
Usam ainda a legislação fascista de Getúlio Vargas copiando a Carta de Lavoro de Mussolini,
com enormes chapões costurado pelos capas pretas de forma a nunca mais perderem eleições
em tais supostos aparelhos de representação das bases, dos cidadãos, e supostamente
democráticos, e as vezes ou quase sempre até com chapa única...
Após a saída dos militares ou logo no final do regime militar a esquerda (PT e CUT) começou a
tomar sindicatos e entidades de classe alegando tomarem o lugar dos "pelegos" mas desde então
acomodaram-se nas velhas estruturas sindicais do getulismo e nada mudaram e hoje então
pode-se dizer que se tomaram o lugar dos "pelegos" continuam usando a mesma estrutura
"pelega" de sempre ou são pelegos também.
E desde o golpe das elites derrubando Collor somente para impedir que Brizola pudesse ser o
próximo presidente do Brasil, e com os sociais democratas do PSDB, FHC e cia tomando o
Estado de assalto, começando a roubalheira e emtreguismo dos últimos vinte anos, os sociais
democratas do PT aderiram ao golpe friamente ou de forma oportunista.
E com a "social democracia" tupiniquim fabricaram as centrais como forma dos partidos
cabrestarem ou dominarem os sindicatos e as entidades de classe, criando um duplo
peleguismo sindical, o velho e o novo, enfim além dos patrões montados nos trabalhadores
graças aos sindicatos corruptos, também os partidos ou as cúpulas espertas dos políticos
passaram a montar nos trabalhadores atrelando-os aos seus governos e negociando
diretamente com os capitalistas ou os patrões...
As centrais anularam os sindicatos que já não eram assim tão fortes ou independentes ou
batalhadores de fato pelos cidadãos trabalhadores ou pelas bases.
Não demorou muito e os bichos estavam novamente sendo terrivelmente explorados pelo porco
que fumava charuto e tomava uísque com o fazendeiro unidos para maiores lucros.
Até que a bicharada se mancou e negociou a volta do fazendeiro com melhores condições de
trabalho e destronou o porco.
Antes da CLT o trabalhador era obrigado a trabalhar até 11 da noite ou meia noite e aos sábados
e domingos inclusive, e não podia reclamar senão era demitido sem direito algum.
Os que defendem a terceirização como modernidade são cínicos ao extremo pois se antes o
trabalhador quando era demitido podia acionar e garantir os direitos adquiridos da sua
categoria, conforme a CLT, agora nem isto.
Significa ainda que não tivemos distribuição de renda nos últimos vinte ou trinta anos de
suposta democracia e pelo contrário 2/3 dos trabalhadores foram rebaixados a vala comum dos
terceirizados ganhando 1/3 do que ganhavam suas categorias.
E como mudar este triste quadro de ditaduras ou ditadores ou tiranos nos sindicatos e
entidades de classe e associações?
Cada cidadão votaria livremente para um diretor como se vota para um deputado para um
parlamento e este parlamento sim escolheria o presidente.
E sem mais mandatos fixos ou vitalícios como atualmente tem até os políticos à revelia das
bases, ou distritos eleitorais, ou até dando bananas aos cidadãos depois de eleitos, e metade
mais um das bases ou dos associados sempre poderiam convocar assembleias e destituir um ou
todos os diretores, e até o presidente, e convocar novas eleições.
E sem mais diretores ou presidentes filiados a partidos e quem desejar socar crenças ou
ideologias de partidos que vá fazer isto bem longe da direção dos sindicatos e entidades de
classe e associações dos cidadãos trabalhadores.
A bicharada no Brasil parece insatisfeita com o porco no momento mas pode acabar trocando
um porco social democrata pelo outro...o regime inteiro atual é social democrata...Como na
China, na Europa e na Rússia...
www.tribunadaimprensaonline.com/2015/07/sindicatos-entidades-de-classe-varias.html?
spref=fb
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Muito dificil um projeto de lei como esse passar no legislativo, dominado por interesses
paroquiais e pelo lobby dos sindicatos. Esses parasitas sobevivem do suor do trabalhador, e não
vão permitir o fim da mamata.
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Não vamos esquecer também da máfia dos Conselhos Regionais e Federais de profissões
(Engenharia, Arquitetura, Medicina, etc...) que cobram anualidades absurdamente elevadas para
a sua pouca serventia de "fiscalizar" o exercício profissional.
Tratam-se de aparelhos para criadouro de políticos cooptáveis, acolher apadrinhados e
políticos não eleitos.
Ribeiro 04/07/2016
www.mises.org.br/Article.aspx?id=2011
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