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Slides de Aula I
Slides de Aula I
Direito Agrário
Unidade I
1. Visão Histórica sobre o Direito Agrário e sua Evolução.
Unidade I
4. Imóvel Rural: Conceito, Elementos, Critério Distintivo do Imóvel Urbano.
6. Dimensionamento Eficaz do Imóvel Rural: Módulo Rural, Módulo Fiscal e Fração Mínima
de Parcelamento.
Unidade II
8. Formação Territorial: Terras Públicas e Particulares; Direito de Propriedade, Limitações
Atuais ao Direito de Propriedade. Cadastro de Imóveis Rurais.
10. Dicotomia do Direito Agrário: Reforma Agrária, Política Agrícola (Conceito, Objetivos
e Instrumentos).
Unidade II
13. Contratos Agrários.
13.1. Conceito e Características.
13.2. Modalidades.
13.3. Elementos Obrigatórios nos Contratos.
13.4. Diferenças entre Arrendamento e Parceria.
13.5. Forma de Contratos, Prazos, Valor, Prorrogação e Renovação do Contrato.
13.6. Extinção dos Contratos.
Fonte: https://www.essentique.com/wp-content/uploads/2019/07/collagen-e1563816114953.jpg
Teoria Geral do Direito Agrário: Conceito e Conteúdo
Fonte:
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Direito Agrário: Conteúdo
Atividade Agrária
Fonte:
https://www.coplacana.com.br/wp-
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Atividade Agrária: 03 Aspectos
3) Atividades Conexas
Não se pode compreender direito agrário sem a agricultura, logo, para que se tenha um
direito agrário vivo, atuante, realista, cogente e coercitivo, temos que ter uma agricultura
forte, pujante, viva, dinâmica, assistida e sustentável.
Fonte:
https://blogs.fun
iber.org/wp-
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Visão Histórica sobre o Direito Agrário e sua evolução
O Direito Romano, com a Lei das XII Tábuas, também é importante marco jurídico da história
do Direito Agrário.
Propriedade e Direito Natural
“Todos os seres humanos são, pela sua natureza, igualmente livres e independentes, e
possuem certos direitos inatos, dos quais, ao entrarem no estado da sociedade, não
podem, por nenhum tipo de pacto, privar ou despojar sua posteridade, notadamente, a
fruição da vida e da liberdade, com os meios de adquirir e possuir a propriedade de bens,
bem como de procurar e obter a felicidade e a segurança.”
Direito de Propriedade e Direitos Humanos
“Todo homem tem direito à propriedade, só ou em sociedade com outros. Ninguém será
arbitrariamente privado de sua propriedade.”
Histórico do Direito Agrário no Brasil
A origem do Direito Agrário Brasileiro está na primeira legislação sobre terras, a Legislação
das Sesmarias.
A Lei Régia de Dom Fernando, portanto, tentava reverter o quadro de êxodo rural existente
na época.
O território brasileiro, no processo de colonização, foi loteado e, por concessões feitas pela
Coroa Portuguesa, entregue em grandes áreas para os colonizadores, visando
principalmente o povoamento e a defesa, sendo Martim Afonso de Souza o 1º, em 1531,
recebendo área de 100 léguas de terras, ou seja, 660 km, medidas na costa marítima, sem
limites para o interior.
A distribuição de terras, por sesmarias, vigorou no Brasil até 1822, amparado nas
ordenações Afonsinas (1494), Manuelinas (1512) e Filipinas (1603) com a prática de entrega
de extensas áreas a pessoas privilegiadas e muitas vezes sem condições ou interesse em
explorar a terra, o que deu origem ao processo de criação dos latifúndios
no Brasil.
Fonte:
https://www.arkema.com/files
/live/sites/shared_arkema/file
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resource-management.jpg
Histórico do Direito Agrário no Brasil
Entre 1822 e 1850 (“posses”), tivemos um período de maior vazio legal referente à
propriedade, uso e posse da terra, em que se multiplicaram as posses de fato sobre áreas
não pertencentes a sesmeiros, de forma indiscriminada e desorganizada sem qualquer
controle, seja de pequenas ou grandes áreas de terras.
Lei de Terras
Em 1850 surge a Lei de Terras (Lei Federal 601), tendo como principais objetivos:
Proibir o domínio sobre as terras devolutas, a não ser pela compra e venda;
Garantir títulos aos detentores de terras por concessão feita no regime anterior;
A Lei de Terras foi uma espécie de marco inicial da transição do regime territorial escravista,
da economia açucareira ao surgimento da economia do café e sua consequente substituição
por um regime territorial baseado no trabalho do colonato.
Fonte: https://mcgintydemack.co.uk/wp-
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Lei de Terras
CONCLUSÃO:
A partir da Lei de Terras, a aquisição da terra se fazia por compra e registro.
Evolução Histórica: Período Republicano
1) Legislativa 2) Científica
4) Autonomia didática
Disciplina própria.
Objeto
O objeto do direito agrário é toda ação humana no sentido da produção orientada, no qual há a
participação ativa da natureza, visando à conservação das fontes produtivas naturais, pois a
atividade agrária é o resultado da atuação humana sobre a natureza com participação funcional
do processo produtivo e tem três aspectos fundamentais, que são:
Fonte:
https://www.grazia.fr/wp-
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Importância do Direito Agrário na Realidade Atual
Marco Estratégico da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura)
2022-2031.
Fonte: https://www.fao.org/brasil/pt/
a) Direito privado.
b) Direito público.
c) Natureza híbrida, prevalecendo a característica de direito público.
d) Natureza híbrida, prevalecendo a característica de direito privado.
e) Direito constitucional.
Resposta
a) Direito privado.
b) Direito público.
c) Natureza híbrida, prevalecendo a característica de direito público.
d) Natureza híbrida, prevalecendo a característica de direito privado.
e) Direito constitucional.
Fontes do Direito Agrário
Fundamentos Estruturantes do
Direito Agrário.
Fonte:
https://thumbs.dreamstime.
com/z/finish-line-racing-
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Princípios do Direito Agrário
Fonte:
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Princípio da Função Social da Propriedade
Art. 170. (CF) A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre-
iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça
social, observados os seguintes princípios:
II. Propriedade privada;
III. Função social da propriedade.
Fonte:
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Imóvel Rural: Conceito
A primeira definição para imóvel rural é apresentada pelo Estatuto da Terra (artigo, 4, I, da
Lei 4.504/64).
Imóvel Rural, o prédio rústico, de área contínua, qualquer que seja a sua localização, que se
destina à exploração extrativa agrícola, pecuária ou agroindustrial, quer por meio de planos
públicos de valorização, quer por meio de iniciativa privada.
Imóvel Rural: Elementos
A Lei Federal n. 8629/93, que regulamenta os artigos agrários da Constituição Federal, dispõe
em seu artigo 4, I a concepção de imóvel rural:
I. Imóvel Rural – o prédio rústico de área contínua, qualquer que seja a sua localização, que
se destine ou possa se destinar à exploração agrícola, pecuária, extrativa vegetal, florestal
ou agroindustrial;
Imóvel Rústico: edifício construído e destinado às coisas
rústicas, tais como todas as propriedades rurais com suas
benfeitorias, e os edifícios destinados para recolhimento
de gados.
Imóvel Rural e Urbano
Destinação Localização
Módulo Rural
O módulo rural padrão é aquele mínimo de área necessária a uma propriedade familiar.
O módulo rural não pode ser fracionado, uma vez que sua divisão acarretaria no surgimento
de minifúndios, configurando-se em objetos de desapropriação.
Propriedade Familiar
“Propriedade Familiar”, imóvel rural que, direta e pessoalmente explorado pelo agricultor e
sua família, lhes absorva toda a força de trabalho, garantindo-lhes a subsistência e o
progresso social e econômico, com área máxima fixada para cada região e tipo de
exploração e eventualmente trabalho com a ajuda de terceiros.
Fonte:
https://media.gettyimages.com
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Módulo Fiscal
O Módulo Fiscal nasceu apenas com a finalidade de atuar como base para cálculo do ITR,
hoje ele define as dimensões da pequena, média ou grande propriedade rural.
Fonte:
https://www.assh.org/handcare
/servlet/servlet.FileDownload?f
ile=00P0a00000oc3UVEAY
Latifúndio
a) Exceda a 600 (seiscentas) vezes o módulo fiscal (denominado latifúndio por extensão);
b) Não excedendo o limite referido e tendo área igual ou superior à dimensão do módulo de
propriedade rural, seja mantido inexplorado em relação às possibilidades físicas,
econômicas e sociais do meio, com fins especulativos, ou seja, deficiente ou
inadequadamente explorado, de modo a vedar-lhe a inclusão no conceito de empresa rural.
Empresa Rural
Fonte:
https://miro.medium.com/max/
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Classificação dos Imóveis no Brasil
Latifúndio,
Minifúndio,
Propriedade Familiar,
Propriedade Produtiva,
Propriedade Improdutiva.
Fonte:
https://www.veolia.com
/sites/g/files/dvc4206/fil
es/styles/media/public/i
mage/2020/11/ImageC
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Propriedade Produtiva
O imóvel (propriedade rural) considerado produtivo pelo Incra é aquele que, explorado
econômica e racionalmente, atinge, simultaneamente, graus de utilização da terra (GUT) e
de eficiência na exploração (GEE) segundo índices fixados pelo órgão federal competente.
O Grau de Utilização da Terra (GUT) deverá ser igual ou superior a 80% (oitenta por cento) e
o Grau de Eficiência na Exploração da terra (GEE) deverá ser igual ou superior a 100% (cem
por cento).
Propriedade Improdutiva
O imóvel (propriedade rural) considerado improdutivo pelo Incra é aquele que, embora seja
agricultável, se encontra total ou parcialmente inexplorado pelo seu ocupante ou proprietário.
Nesta condição, torna-se passível de desapropriação por interesse social para fins de
reforma agrária.
Reforma Agrária
Fonte: https://cloudfront-us-east-
2.images.arcpublishing.com/reuters/GA7
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Reforma Agrária
O que o Incra busca com a reforma agrária atualmente desenvolvida no país é a implantação
de um modelo de assentamento rural baseado na viabilidade econômica, na sustentabilidade
ambiental e no desenvolvimento territorial.
Para tanto, o Incra adota instrumentos fundiários adequados a cada público e a cada região
e está realizando uma adequação institucional e normativa para a intervenção rápida e
eficiente dos instrumentos agrários.
Reforma Agrária
O trabalho do Incra contribui para dotar o Estado dos instrumentos necessários para gerir o
território nacional.
Reforma Agrária
I. A pequena e média propriedade rural, assim definida em lei, desde que seu proprietário
não possua outra;
BARROS, Wellington Pacheco. Curso de direito agrário. Porto Alegre: Livraria do Advogado,
2007. 2 v.
OPITZ, Oswaldo; OPITZ, Silvia C. B. Curso completo de direito agrário. 2. ed. São Paulo:
Saraiva, 2007.
Referências: Bibliografia Complementar
BORGES, Antonino Moura. Curso completo de direito agrário. São Paulo: EDIJUR, 2007.
LARANJEIRA, Raymundo. Direito agrário contemporâneo. Belo Horizonte: Del Rey, 2004.
MARQUES, Benedito Ferreira. Direito agrário brasileiro. São Paulo: Atlas, 2007.