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MULHERES E TRABALHO FEMININO RURAL: PESQUISA NO BANCO DE TESES DA


CAPES (1987-2010)
Giovana Ilka Jacinto Salvaro (UNESC) Dimas de Oliveira Estevam (UNESC) Daiane Fernandes
Felipe (UNESC)

Resumo

O objetivo do presente artigo é apresentar uma pesquisa, realizada no Banco de Teses da Coordenação
de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES (1987-2010), acerca do tema mulheres e
trabalho feminino rural, sobretudo para obter informações relativas aos campos disciplinares, temáticas
articuladas, contextos e interesses históricos de estudo. Trata-se de uma das etapas da pesquisa em
andamento sobre “A participação de mulheres e as relações de gênero em cooperativas rurais virtuais”
(PIBIC 2011-2012). A pesquisa bibliográfica foi o procedimento metodológico utilizado no estudo e o
material de análise foi composto por resumos de pesquisas de mestrado e doutorado. A coleta de dados
foi realizada nos meses de dezembro de 2011 e janeiro de 2012. Os resumos e respectivas informações
bibliográficas foram armazenados para a apresentação/discussão quantitativa e qualitativa dos
resultados. O processo de apresentação dos resultados e discussão está organizado em dois momentos:
1) estudos distribuídos por instituições e programas de pós-graduação (mestrado e doutorado); 2)
temáticas de pesquisa, conforme identificadas nos resumos. O total de 77 resumos analisados está
distribuído em 28 instituições universitárias, localizadas em diferentes regiões do país. A distribuição
das instituições universitárias e dos programas de pós-graduação identificados demonstra um interesse
acadêmico de diferentes campos disciplinares pelo tema em questão. Observa-se que 13 dos estudos
identificados foram realizados em Programas de Pós-Graduação (Mestrado e Doutorado) em
Sociologia, corroborando o interesse histórico do campo de conhecimento pelo tema “trabalho”. Os
temas investigados nos estudos evidenciam os interesses pela categoria gênero, divisão sexual do
trabalho, saúde da trabalhadora, participação e contribuição das mulheres em produções rurais, grupos
produtivos, movimentos sociais rurais, desenvolvimento sustentável, agroecologia, educação ambiental
e movimentos agroecológicos empreendedorismo, organização cooperativa, programas de micro
financiamento, Pronaf-Mulher e empoderamento, Economia Popular Solidária (EPS) e êxodo rural
feminino.

Palavras-chave: Banco de Teses da Capes; mulheres e trabalho feminino rural.

1 Introdução
Os interesses de pesquisa a respeito de condições de possibilidade do trabalho feminino devem
ser historicamente considerados. De acordo com Bruschini (1993), a preocupação inicial dos estudos
sobre o trabalho feminino no Brasil se centrava na incorporação ou expulsão de tal força de trabalho
pelo mercado capitalista. Segundo esta autora, a relação entre as esferas doméstica e de produção se
constitui como um interesse posterior de estudo, assim como a incorporação da temática divisão sexual
do trabalho como produto da pré-existência de relações sociais entre os sexos. No contexto brasileiro,
o campo de pesquisa acerca do trabalho feminino é marcado pelo pioneirismo do estudo de Heleieth
Saffioti, intitulado “A mulher na sociedade de classes - mito e realidade” (publicado como livro em
1969). Cabe fazer referência também ao livro de Elisabeth Souza-Lobo (1991)1, “A classe operária
tem dois sexos – trabalho, dominação e resistência”. Entre outras questões, Souza-Lobo traz para o
foco de análise a interface gênero e divisão sexual do trabalho e evidencia que atividades femininas são
marcadas pela hierarquia de gênero e apresentam desigualdades salariais e desqualificação.

1
Vinte anos após a morte de Elizabeth Souza-Lobo, no ano de 2011, pela Editora Fundação Perseu Abramo, foi publicada a 2ª edição do
referido livro.
2

Na ocasião em que produziu o seu estudo, Bruschini (1993) constatou que a análise sobre o
trabalho feminino que busque romper com velhas dicotomias levará em conta a articulação entre
produção e reprodução, assim como as relações de gênero. Sobre o uso do gênero para falar de um
sistema de relações sociais e como categoria de análise, Joan Scott (1990) observa que se tratou de
uma tentativa proposta por feministas contemporâneas, no fim do século XX, para se contrapor às
inadequações teóricas utilizadas para explicar as desigualdades entre homens e mulheres. Scott (1990,
p.15) define o gênero como “um elemento constitutivo das relações sociais fundadas sobre as
diferenças percebidas entre os sexos.” Judith Butler (2003) argumenta que o gênero é performativo e
produz o sexo, definindo-o igualmente como uma produção discursiva não anterior à cultura.
No que diz respeito ao trabalho feminino rural, estudos também demonstram hierarquia de
gênero e divisão sexual do trabalho. Paulilo (1986) observa que atividades agrícolas são classificadas
como leves e pesadas a partir de quem as realiza: mulheres e crianças realizam atividades consideradas
“leves”; homens adultos realizam atividades consideradas “pesadas”. Segundo a autora citada, não se
trata da atividade desenvolvida, mas de certa divisão sexual do trabalho produzida por significados
histórica e culturalmente atribuídos ao trabalhador e/ou à trabalhadora. Então, é possível sugerir que
condições de possibilidade do trabalho feminino urbano e do trabalho feminino rural se assemelham?
No que diz respeito às marcas de gênero e desigualdades a partir daí produzidas, verifica-se certa
semelhança. No entanto, ao se abordar o trabalho feminino rural como objeto de estudo, é fundamental
considerar que não se trata de aplicar a lógica capitalista de produção ao trabalho rural, em termos de
trabalho produtor de mais valia. Wanderley (2001, p.48) ressalta que “pela sua própria natureza, a
unidade de produção camponesa é o resultado do trabalho dos membros da família proprietária.”
Em tal contexto, cabe indagar o interesse de pesquisadores/as de programas de pós-graduação
(mestrado e doutorado) pelo tema mulheres e trabalho feminino rural, historicamente invisibilizado e
desvalorizado. Assim, o objetivo do presente artigo é apresentar uma pesquisa, realizada no Banco de
Teses da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior CAPES (1987-2010), acerca
do tema mulheres e trabalho feminino rural, sobretudo para obter informações relativas aos campos
disciplinares, temáticas articuladas, contextos e interesses históricos de estudo. O Banco de Teses da
CAPES2 apresenta resumos de teses e dissertações defendidas a partir de 1987, em programas de pós-
graduação do país, e integra o Portal de Periódicos da Capes/MEC. A escolha por tal base de dados se
justifica pela especificidade da pesquisa, bem como pelo fato de que livros e artigos sobre o tema de
forma recorrente são originários de dissertações de mestrado e teses de doutorado. Cabe esclarecer que
está revisão se refere a uma das etapas da pesquisa em andamento sobre “A participação de mulheres e
as relações de gênero em cooperativas rurais virtuais” (PIBIC 2011-2012).

2 Procedimentos Metodológicos
A pesquisa bibliográfica foi o procedimento metodológico que possibilitou a realização do
estudo que ora apresentamos. Essa modalidade de pesquisa se desenvolve a partir de material já
elaborado, tais como livros, artigos, entre outros. (GIL, 2010). No caso específico deste estudo, o
material de pesquisa foi composto por resumos de pesquisas de mestrado e doutorado. A pesquisa foi
realizada nos meses de dezembro de 2011 e janeiro de 2012, por meio de resumos disponibilizados no
Banco de Teses, no período de 1987-20103. A ferramenta de busca da base de dados permite a
pesquisa por autor, assunto e instituição.
De acordo com o objetivo da pesquisa, optamos pela busca por meio das palavras-chave
(assunto) “trabalho feminino rural” e “mulheres e trabalho feminino rural”. As palavras-chave
“trabalho feminino rural” remeteram ao total de 165 estudos e “mulheres e trabalho rural” ao total de
363 estudos. Muitos dos estudos foram localizados concomitantemente nos dois procedimentos de
busca. A leitura sistemática dos resumos possibilitou selecionar 77 estudos que apresentaram como

2
Disponível no endereço eletrônico <http://www.capes.gov.br/servicos/banco-de-teses>.
3
Período disponível no Banco de Teses na ocasião da pesquisa.
3

temática central de análise o trabalho de mulheres no meio rural na interface com divisão sexual do
trabalho, relação de gênero, entre outras. Os resumos e respectivas informações bibliográficas foram
armazenados para a apresentação/discussão quantitativa e qualitativa dos resultados. Considerando
limitações de empreender uma pesquisa por palavras-chave, convém enfatizar que a breve exposição
que segue não tem a pretensão de alcançar integralmente o número de estudos realizados no período
sobre o tema, mas apresentar informações que possam contribuir para a promoção de reflexões. O
processo de apresentação dos resultados e discussão está organizado em dois momentos: 1) estudos
distribuídos por instituições e programas de pós-graduação (mestrado e doutorado); 2) temáticas de
pesquisa, conforme identificadas nos resumos.

3 Mulheres e trabalho feminino rural como temáticas de pesquisas: considerações sobre instituições
universitárias e programas de pós-graduação (1987-2010)

Este tópico remete ao número de resumos analisados (1987-2010), distribuídos por instituições
e por programas de pós-graduação (mestrado e doutorado). O total de 77 resumos analisados está
distribuído em 28 instituições universitárias, localizadas em diferentes regiões do país, conforme
segue.
Instituições N° de Resumos
Centro Universitário UNA 1
Fundação Oswaldo Cruz 1
Fundação Universidade Federal de Sergipe 1
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo 5
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro 1
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul 2
Universidade Comunitária da Região de Chapecó 1
Universidade de Brasília 3
Universidade de São Paulo 5
Universidade do Estado de Mato Grosso 1
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte 1
Universidade do Vale do Rio dos Sinos 1
Universidade Estadual de Campinas 5
Universidade Estadual de Maringá 1
Universidade Estadual do Oeste do Paraná 2
Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita 1
Filho/Araraquara
Universidade Federal da Bahia 1
Universidade Federal da Paraíba/Campina Grande 3
Universidade Federal da Paraíba/João Pessoa 3
Universidade Federal de Goiás 1
Universidade Federal de Lavras 3
Universidade Federal de Minas Gerais 1
Universidade Federal de Pernambuco 7
Universidade Federal de Santa Catarina 4
Universidade Federal de Santa Maria 3
Universidade Federal de Viçosa 4
Universidade Federal do Rio Grande do Sul 7
Universidade Federal Rural de Pernambuco 6
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro 1
4

Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande 1


do Sul
Total 28 77
Tabela 1- Número de resumos (1987-2010) distribuídos por instituições
Fonte: Banco de Teses da CAPES. Disponível em: <http://www.capes.gov.br/servicos/banco-de-
teses>.
Acesso em: dez. 2011.

Verifica-se que o maior número de estudos localizados (14) está dividido igualmente entre a
Universidade Federal de Pernambuco e Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Com base na
distribuição regional das instituições apresentadas, de forma relativa, pode-se observar que os dados
demonstram um interesse acadêmico generalizado pelo tema em questão. Nesse sentido, parece
relevante situar a produção acadêmica sobre o tema em termos de campos (inter) disciplinares do
conhecimento. Em tal perspectiva, a tabela abaixo permite observar a distribuição dos estudos por
programas de pós-graduação.

Programas de Pós-Graduação Mestrado Doutorad Total


o
1) Administração 4 4
2) Administração Rural 2 2
3) Administração Rural e Comunicação Rural 1 1
4) Agroecossistemas 2 2
5) Antropologia 1 1
6) Antropologia Social 1 1 2
7) Ciências Ambientais 2 2
8) Ciências Sociais 3 3
9) Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade 1 1
10) Desenvolvimento Econômico, Espaço e Meio 1 1
Ambiente
11) Desenvolvimento e Meio Ambiente 1 1
12) Desenvolvimento Regional e Agronegócio 2 2
13) Desenvolvimento Rural 1 1 2
14) Desenvolvimento Sustentável 1 1
15) Direito 2 2
16) Direito Agrário 1 1
17) Economia 1 1
18) Economia Doméstica 1 1
19) Economia Rural 1 1
20) Educação 2 2
21) Educação nas Ciências 1 1
22) Engenharia Agrícola 1 1
23) Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres, Gênero e 1 1
Feminismo
24) Extensão Rural 6 6
25) Extensão Rural e Desenvolvimento Local 3 3
26) Geografia (Geografia Humana) 1 2 3
27) Gestão Social, Educação e Desenvolvimento Local 1 1
28) História 2 1 3
5

29) História Social 1 1


30) Interdisciplinar em Ciências Humanas 1 1
31) Psicologia 1 1
32) Psicologia (Psicologia Social) 1 1
33) Saúde Pública 1 1
34) Serviço Social 5 2 7
35) Sociologia 6 4 10
36) Sociologia política 1 1
37) Sociologia Rural 2 2
Total 61 16 77
Tabela 2 - Resumos distribuídos por programas de pós-graduação - mestrado e doutorado (1987-2010).
Fonte: Banco de Teses da CAPES. Disponível em: < http://www.capes.gov.br/servicos/banco-de-
teses>.
Acesso em: dez. 2011.

Do total de 77 estudos, 61 foram realizados em Programas de Pós-Graduação/ Mestrado e 16


em Programas de Pós-Graduação/Doutorado. Tendo em vista o total de 37 programas de pós-
graduação (mestrado e doutorado) identificados, é possível sugerir que o tema em questão suscita
interesse em diferentes campos de disciplinares. Observa-se que 13 dos estudos identificados foram
realizados em Programas de Pós-Graduação (Mestrado e Doutorado) em Sociologia, corroborando o
interesse histórico do campo de conhecimento pelo tema “trabalho”. Segundo Bruschini (1993, p.02),
“entre outros assuntos pertinentes à condição feminina, o tema trabalho foi privilegiado nos estudos de
gênero, tendo sido o primeiro a logo conquistar o selo da legitimidade, inclusive nas universidades
brasileiras.” A autora sugere que isto provavelmente aconteceu por conta de dois fatores, a saber: a
predominância do tema trabalho na teoria sociológica; a importância do tema para o feminismo, “que
via nele um potencial transformador”, na medida em que, quando remunerado, poderia se apresentar
como uma estratégia para emancipar a “dona de casa de seu papel subjugado na família.”
(BRUSCHINI, 1993, p.03).

4 Mulheres e trabalho feminino rural: alguns interesses de pesquisa


No período analisado, como se pode constatar a seguir, as temáticas de investigação seguem
historicamente perspectivas investigativas apresentadas na introdução deste artigo. Com uma
finalidade exploratória, a tabela abaixo esboça informações acerca de um cenário específico de
pesquisa (pós-graduação).
Ano Temáticas
1987 •Censo demográfico, classes rurais e determinantes da fecundidade. (RIOS-NETO, 1987).
1988 •O discurso da mulher da palha da cana nas reivindicações sindicais. (MARQUES, 1988).
•Trabalhadoras na cultura do alho; discriminação da mulher; abordagem sócio-jurídica.
(PAULA, 1988).
1989 •Agricultura familiar, trabalho da mulher, reprodução social e sobrevivência, (CALEGARRO,
1989).
•Participação de mulheres rurais em grupos produtivos e bem-estar familiar. (DIAS, 1989).
•Trabalhadora rural e movimento social rural de mulheres. (CATTANI, 1989).
1990 •Participação de trabalhadoras rurais em sindicatos da categoria. (BARROS, 1990).
•Cortadores de cana, tempo e memória. (AMABILE, 1990)
1991 •Mulheres agricultoras e movimentos sociais no campo. (CASAGRANDE, 1991).
1992 • Consciência do processo evolutivo da condição da mulher no meio urbano e rural. (WERLE,
1992).
6

•Assalariadas rurais da região de Ribeirão preto e participação política. (BOTELHO, 1992).


•Inserção produtiva e reprodutiva de mulheres produtoras familiares de algodão. (PANZUTTI,
1992).
1993 •Relações de gênero e MST. (LECHAT, 1993).
1994 •Contribuição do trabalho feminino rural e pequena produção rural. (BASSONEZI, 1994).
•Papéis desempenhados por mulheres da elite rural nas zonas de expansão cafeeira em São
Paulo, fins do século XIX e início do século XX. (MALUF, 1994).
•Trabalhadora rural e atividade remunerada praticada no domicílio como estratégia de
reprodução de produtores de subsistência. (SILVA, 1994).
1996 •Relações de gênero, trabalho realizado por homens e mulheres de uma comunidade rural.
(ALVES, 1996).
•Trabalho executado por mulheres, casa e roçado. (OLIVEIRA, 1996).
•Gênero, trabalho e adoecimento de mulheres portadoras de LER (SANTORUM, 1996).
1997 • Assalariamento rural E conscientização da trabalhadora rural. (FISCHER, 1997).
•Gênero, trabalhadora rural e empresa de uva do Sub-médio São Francisco. (MELO, 1997).
1998 •Padrão de trabalho feminino em aspectos dimensionais: mulher, atividades e ambiente.
(PELÚZIO, 1998).
•Trabalho feminino, papel social de mulheres, cultura rural e questões de gênero. (BÉLENS,
1998).
•Inserção da trabalhadora volante ou bóia-fria na agricultura. (VICENTE, 1998).
•MST, acampamento rural e participação da mulher na luta pela terra. (BOCK, 1998).
1999 •Memórias e tradições de trabalhadores rurais. (SOUZA, 1999).
•Relações de Gênero e movimentos sociais. (SANTOS, 1999).
2000 •Trajetórias de mulheres e homens, comunidades camponesas, gênero migrações. (MAIA,
2000).
•Participação feminina na força de trabalho rural paraibana no período 1960-1991.
(FERREIRA, 2000).
•Participação da mulher cortadora de cana no sindicalismo rural. (JESUS, 2000).
•Emprego agrícola e não-agrícola (ERNA) da PEA rural masculina e feminina no Estado de
São Paulo nos anos 90. (BALSADI, 2000).
2001 •Relações de gênero e participação de mulheres rurais no trabalho agrícola. (SENA, 2001).
•Gênero, trabalho de mulheres, projetos de geração de emprego e renda na área rural.
(OLIVEIRA, 2001).
•Mulheres escravizadas na Província da Paraíba (1828-1888), em zonas urbana e rural.
(ROCHA, 2001).
•Representações sociais de gênero, mulher na agricultura e desenvolvimento sustentável.
(FIÚZA, 2001).
2002 •Agricultura, gênero e participação feminina na composição da renda familiar. (TÔRRES
FILHA, 2002).
•Mulheres agropecuaristas e empreendedorismo. (TOFFOLO, 2002).
•Estratégias de desenvolvimento e contribuição da mulher no desenvolvimento rural. (DE
FILLIPPO, 2002).
•Mulher trabalhadora rural e sua atuação no MSTTR. (PEREIRA, 2002).
•Saúde da mulher e o meio ambiente do trabalho. (TORRES, 2002).
2003 •Participação das mulheres nas lutas dos trabalhadores rurais, no período de 1980-1990,
reconhecimento e identidade sócio-profissional. (PEREIRA, 2003).
•Relações sociais de gênero, divisão sexual do trabalho e invisibilidade do trabalho das
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mulheres na agricultura familiar mineira. (SILVA, 2003).


2004 •Mulheres e cooperativismo. (CENTENARO, 2004).
•O mundo das mulheres da agroindústria do DF. (CARVALHO, 2004).
•Luta política, acampamento rural, construção e (re) construção da identidade feminina.
(FISCHER, 2004).
•Agricultura familiar e êxodo rural feminino. (GESSER, 2004).
2005 •Trabalho de mulheres, feiras agroecológicas e agricultura familiar. (BURG, 2005).
•Assentamento rural, gênero, trabalho feminino e desenvolvimento local. (ALMEIDA, 2005).
•Assentamento rural, trabalhadora rural e o direito à proteção social/previdenciário.
(ALVARENGA, 2005).
•Mulheres, assentamentos rurais e poder local. (LEITÃO, 2005).
2006 •Cidadania, identidade socioprofissional de mulheres rurais e micro financiamento. (DAJUI,
2006).
•Mulheres na prática produtiva da fruticultura e inclusão social. (GRANJA, 2006).
•Participação de mulheres na organização e direção de um movimento social e sua contribuição
para a alteração das relações de gênero e divisão sexual do trabalho. (LOMBARDI, 2006).
•Assentamentos rurais, papéis sociais e gênero. (FERREIRA, 2006).
•Organização social rural e divisão do trabalho. (NASCIMENTO, 2006).
2007 •Agricultoras, produção/comercialização de bordados manuais para o desenvolvimento local.
(MELO, 2007).
•Assentamento rural, agricultura familiar e trabalho da mulher nos agroecossistemas.
(AMADO, 2007).
2008 •Processo protagonizado pelas agricultoras familiares a partir do acesso ao Pronaf Mulher.
(ZORZI, 2008).
•Participação da trabalhadora rural em uma organização cooperativa. (ANSCHAU, 2008).
•Trajetória das mulheres trabalhadoras rurais e movimentos sociais. (SILVA, 2008).
•Práticas extensionistas da EMATER-MG e gênero. (MONTEIRO, 2008).
•Assentamentos rurais e relações de gênero em práticas cotidianas da agricultura familiar.
(OLIVEIRA, 2008).
•Participação da mulher rural nas atividades agrícolas e não-agrícolas da Região Sul do Brasil
(2001-2005), papéis de gênero. (TONDO, 2008).
•Trajetórias de vida e trabalho de mulheres da Área Rural. (CIRTO, 2008).
•Participação feminina no trabalho na zona rural e em movimentos comunitários. (ALMEIDA,
2008).
•Gênero, papéis masculino e feminino, assentamento e educação ambiental. (RAMOS, 2008).
2009 •Pronaf-Mulher e empoderamento.(HERNÁNDEZ, 2009).
•Participação de mulheres agricultoras em movimentos agroecológicos. (SILIPRANDI, 2009).
•Produtores rurais agroecológicos e protagonismo juvenil feminino. (HOLANDA, 2009).
•MST e participação da trabalhadora negra nas lutas sociais na área rural. (SOUZA, 2009).
•Participação feminina no Sindicato de Trabalhadores Rurais de Feira de Santana (1989-2002).
(JESUS, 2009).
•Participação de agricultores/as familiares nos processos de Educação Ambiental. (PISONI,
2009).
2010 •Gênero, emancipação da mulher, arranjos sócio-produtivos da Economia Popular Solidária
(EPS) e assentamento rural. (CARDOSO, 2010).
•Comunidades rurais e participação feminina em diferentes tipos de organizações.
(MARTINEZ, 2010).
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•Movimentos sociais rurais de mulheres, lutas de gênero, mulheres camponesas. (SALVARO,


2010).
•Mulheres agricultoras, pluriatividade e ambientalismo. (BAGNARA, 2010).
•Relações de gênero e assentamento rural organizado pelo MST. (MAGRINI, 2010).
Tabela 3 - Resumos distribuídos por ano (1987-2010) e temáticas de investigação
Fonte: Banco de Teses da CAPES. Disponível em: <http://www.capes.gov.br/servicos/banco-de-
teses>. Acesso em: dez. 2011.
Os resumos distribuídos por ano (1987-2010) demonstram um interesse contínuo pelo tema de
pesquisa em questão. Entre os anos de 1987 e 1999, verifica-se o registro de 27 estudos. Um aumento
significativo pode ser observado entre os anos de 2000 e 2010, com a localização de 50 estudos. É
claro que não se pode desconsiderar que tal fato se deve também à criação de Programas de Pós-
Graduação (Mestrado e Doutorado) e oferta de vagas aos pesquisadores.
Os temas investigados nos estudos referentes ao período de 1987-1999 dão a ver os interesses
pela categoria gênero, divisão sexual do trabalho, saúde da trabalhadora, participação e contribuição
das mulheres em produções rurais, grupos produtivos e movimentos sociais rurais. Como descrito na
introdução, em um corte histórico, observa-se a introdução do conceito de gênero em estudos sobre o
trabalho feminino.
Além disso, quanto aos interesses pelo tema mulheres e trabalho feminino rural na interface
com movimentos sociais, é fundamental considerar a criação e consolidação, nas décadas de 1980 e
1990, de grandes movimentos sociais rurais de mulheres e mistos. Entre outros, destacamos o
Movimento de Mulheres Agricultoras de Santa Catarina (MMA/SC), Movimento de Mulheres
Trabalhadoras Rurais do Rio Grande do Sul (MMTR-RS) e Movimento de Trabalhadores Rurais Sem
Terra (MST).
No contexto rural, é fundamental ressaltar que nem sempre as atividades desenvolvidas pelas
mulheres foram consideradas trabalho passível de direitos trabalhista-previdenciários, tais como
salário-maternidade, auxílio doença, aposentadoria por idade, entre outros. Segundo Deere (2004),
Brumer (2002) e Paulilo (2003), este reconhecimento ocorreu apenas na década de 1990, impulsionado
pela intensa mobilização nacional de movimentos sociais rurais de mulheres. Paulilo (2003, p.185)
observa que “considerar como trabalho as inúmeras atividades desenvolvidas pela mulher no lar e nas
pequenas propriedades agrícolas foi uma forma de torná-las mais visíveis e mais valorizadas.”
Com relação ao período de 2000-2010, observa-se que prosseguem os interesses pelos estudos
acerca da temática na relação com a categoria gênero, divisão sexual do trabalho, participação e
contribuição das mulheres em produções rurais, grupos produtivos e movimentos sociais rurais. No
entanto, no referido período, novos temas são agregados, tais como: desenvolvimento sustentável,
agroecologia, educação ambiental e movimentos agroecológicos empreendedorismo, organização
cooperativa, programas de micro financiamento, Pronaf-Mulher e empoderamento, Economia Popular
Solidária (EPS) e êxodo rural feminino.
Entre as condições de possibilidade dos novos temas, faz-se referência ao fato de que o
Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf)4 foi criado no ano de 1996 e o
Pronaf Mulher se tornou “uma linha específica de investimento disponível exclusivamente para as
mulheres que se enquadravam em alguns grupos do Pronaf na safra 2004/2005”, sendo que “a partir da
safra 2005/2006, todas as mulheres, enquadradas em todos os grupos, têm direito a esse crédito
especial.”(BRASIL, p.28). Em um contexto de lutas, tal linha específica de investimento pode ser vista
como uma possibilidade para o reconhecimento de mulheres como trabalhadoras rurais. Por outro lado,

4
Decreto nº 1.946, de 28 de junho de 1996.
“Art. 1° Fica criado o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar - PRONAF, com a finalidade de promover o
desenvolvimento sustentável do segmento rural constituído pelos agricultores familiares, de modo a propiciar-lhes o aumento da
capacidade produtiva, a geração de empregos e a melhoria de renda.”
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D1946.htm>. Acesso em: jan. 2012.
9

ao tratar do tema mulheres e trabalho rural, não há como desconsiderar o êxodo rural feminino. Em
estudo sobre juventude rural, Stropasolas (2006, p.311) observou a relação entre trabalho, cidade e
educação: “trabalhar na cidade para ter independência financeira e com isso estudar, e até fazer
faculdade, é o desejo de diversas moças e rapazes que decidem mudar-se para a cidade.”

5 Considerações finais
Na pretensão exploratória deste texto, no contexto analisado, verifica-se que o tema mulheres e
trabalho feminino rural mostra sua relevância pelo crescente interesse de pesquisa que historicamente
vem suscitando. O campo de investigação se constitui a partir do investimento de pesquisadores/as de
diferentes instituições universitárias e programas de pós-graduação (mestrado e doutorado). Em grande
medida, trata-se de um campo de estudos que se mobiliza em torno de formas de organização social e
modos de vida que se fazem na/pela relação com movimentos sociais. Na gênese desta relação, pode-
se observar a produção e reconhecimento social de mulheres como trabalhadoras rurais. Ao se retornar
à análise da distribuição de temáticas no período de 1987-2010, identifica-se a recorrência de pesquisas
sobre gênero, divisão sexual de trabalho e participação de mulheres em diferentes modos de
organização/produção rural, assim como interesses pelo trabalho feminino rural na interface com
educação ambiental, movimentos agroecológicos, programas de financiamento agrícola, entre outros
que se apresentam na atualidade. Para finalizar, é necessário considerar a configuração de um campo
que requer investimentos constantes de pesquisa.
6 Referências
AMADO, Maria Zélia Alves. O trabalho da mulher nos Agroecossistemas: um estudo no projeto de
assentamento Dandara – Malhador (SE). 2007. 94f. Dissertação (Mestrado em Agroecossistemas) –
Curso de Pós-Graduação em Agroecossistemas, Fundação Universidade Federal de Sergipe, São
Cristóvão - SE.
ALMEIDA, Lize Vicente de. O Vestido e a enxada: a participação feminina no campo. 2008. 91f.
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