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Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação – Disciplina: Conceitos e Aplicações de

Propriedade Intelectual
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Disciplina

Conceitos e Aplicações de
Propriedade Intelectual
PI – Aula 8
Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação – Disciplina: Conceitos e Aplicações de
Propriedade Intelectual

Aula 11
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Indicação Geográfica
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Propriedade Intelectual

Plano de Aula
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Objetivos

Com base no desenvolvimento dos conhecimentos sobre Indicação


Geográfica, espera-se oportunizar uma formação de consciência
crítica, uma vez que o estudante poderá manter vínculo residencial e
de trabalho em sua região, proporcionando repercussões sociais
positivas relevantes, ajudando no desenvolvimento regional e seu
entorno.
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Propriedade Intelectual

Plano de Aula
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Competências
Conceituações de Indicação Geográfica e suas categorias.
Importância local, nacional e internacional e evolução histórica da IG.
Marco regulatório da IG
Reconhecimento das particularidades do desenvolvimento regional,
nacional e global e seus problemas específicos no que tange à IG.

Habilidades
Ter conhecimento sobre o conceito de Indicação Geográfica e seus
tipos, sua importância local, nacional e internacional e da sua evolução
histórica.
Conhecer o marco regulatório.
Ser capaz de elaborar/acompanhar um estudo de viabilidade
interdisciplinar que fundamente o pedido de registro de uma IG junto ao
INPI.

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Plano de Aula
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Conteúdo programático:

Breve Histórico e conceito


Classificação e Características das IG
Marco regulatório da IG
Solicitação do registro de IG junto ao INPI
IG como ferramenta de desenvolvimento socioeconômico e
valorização cultural
Estudo de casos
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Quem já provou?...
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https://economia.uol.com.br/agronegocio/noticias/redacao/2013/09/26/mel
ao-de-mossoro-rn-ganha-destaque-com-selo-de-indicacao-geografica.htm
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Quem já provou?...
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https://flipzona.wordpress.com/2010/08/21/alambiques-de-paraty-conquistam-o-selo-de-procedencia/
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Quem já provou?...
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Fonte: Patrícia Barbosa, 2018, e Miguel Carvalho, 2018. Grupo Registro IG.
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Origem do uso de signos


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Cylinder seal and its impression: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:


Animal fights, signs of Cypro-Minoan script. Late Bronze Cylinder_seal_Louvre_AM1669.jpg9
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Porque surgiram os signos distintivos?


Para diferenciar a origem dos produtos
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Local / região / país

Champagne
France
Geográfica
Signo Produto
Origem
distintivo
Comercial

Fabricante / Distribuidor / Comerciante


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https://www.ocado.com/webshop/product/Veuve-Clicquot-Yellow-Label-Champagne-Brut-NV/18703011 Fonte: Bruch, 2018
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Qual a função de um signo distintivo?


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Fonte: Bruch, 2018.
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Breve Histórico
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• Menções a nomes geográficos relacionados a


determinados produtos existem desde a antiguidade

Cedro do Líbano
Citados 85 vezes na Bíblia

Dá ordem, pois, aos teus servos,


que me cortem cedros do Líbano.
Meus operários trabalharão com os
Bandeira do Líbano
teus, e pagarei a estes o salário
que pedires, pois sabes que não
há ninguém entre nós que saiba
cortar árvores como os sidônios.
(REIS, V, 6)
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Breve Histórico
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• Grécia e Roma:
- Bronze de Corinto
- Tecidos da cidade de Mileto
- Ostras de Brindisi
- Vinhos de Falernum
- Mármore de Carrara
- Mel da Sicília

• Idade Média:
- Marcas corporativas pertencentes a corporações
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de ofício
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• 1756 - 1ª. Intervenção Estatal na


VINHO DO PORTO proteção de IG
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• Produtores do Vinho do Porto, região


do Douro - Portugal

• Marquês de Pombal
- agrupou os produtores na Companhia dos
Vinhos do Porto;
- delimitou a área de produção do vinho –
“demarcação das serras”, bordada por 335
marcos de pedra;
- registrou legalmente, por decreto, o nome
PORTO para vinho.
Marquês de Pombal
http://www.ivdp.pt/pagina.asp?codPag=9 • 1ª. Denominação de Origem
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protegida no mundo
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Acordos Multilaterais
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• Convenção União de Paris (1883) e todas as suas revisões (1967)


– Brasil é signatário
• Acordo de Madri para a Repressão das Falsas Indicações de
Procedência (1891) – Brasil é signatário

• Acordo de Lisboa para proteção da Denominações de Origem e


seu registro internacional (1958) – Brasil não é signatário

• Ata de Genebra do Acordo de Lisboa (2015) que estende o registro


internacional às Indicações Geográficas – Brasil não é signatário

• TRIPS (1994) - Acordo sobre Aspectos dos Direitos de Propriedade


Intelectual relacionados ao Comércio – Brasil é signatário
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Fonte: www.wipo.int
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Acordos Regionais
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• CEE – CE – UE (1970)
• Inicia com a Directiva 70/50/CEE da Comissão, de 22
de Dezembro de 1969.
• Atualmente:
• Regulamento (UE) n. 1308/2013 – vinho
• Base de dados: E-BACCHUS
• Regulamento (UE) n. 1151/2012 – agroalimentares
• Base de dados: DOOR
• Regulamento (CE) n. 110/2008 – destilados
• Base de dados: E-SPIRIT-DRINKS
• Regulamento (UE) n. 251/2014 – vitivinícolas
aromatizados
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Acordos Regionais
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• MERCOSUL (1995)

• MERCOSUL/CMC/DEC. N° 8/95 Protocolo de


harmonızação de normas sobre proprıedade
ıntelectual no mercosul, em matérıa de marcas,
ındıcações de procedêncıa e denomınações de
orıgem.

• MERCOSUL/GMC/RES N° 45/96 -Regulamento


vitivinícola do MERCOSUL
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Definições
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Indicações Geográficas são, para os efeitos


deste Acordo, indicações que identifiquem um
produto como originário do território de um
Membro, ou região ou localidade deste território,
quando determinada qualidade, reputação ou
outra característica do produto seja
essencialmente atribuída à sua origem
geográfica.
Art. 22, Acordo TRIPS
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Definições
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Art. 176. Constitui indicação geográfica a indicação de


procedência ou a denominação de origem.

Art. 177. Considera-se indicação de procedência o nome


geográfico de país, cidade, região ou localidade de seu território,
que se tenha tornado conhecido como centro de extração,
produção ou fabricação de determinado produto ou de prestação
de determinado serviço.

Art. 178. Considera-se denominação de origem o nome


geográfico de país, cidade, região ou localidade de seu território,
que designe produto ou serviço cujas qualidades ou
características se devam exclusiva ou essencialmente ao meio
geográfico, incluídos fatores naturais e humanos.
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Lei Federal n. 9.279/1996


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Fonte: Bruch at al, 2013, in MAPA, 2013.
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Indicação Geográfica no BRASIL


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Indicação de Procedência Denominação de Origem


Signo Distintivo Signo Distintivo

Nome Geográfico Nome Geográfico

Produto Produto
Reputação Fatores Naturais e
Humanos
Serviço Serviço
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Fonte: Bruch, 2018
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Indicação Geográfica no BRASIL


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• Proteção pode abranger:

• Nome geográfico Brasil


NOMINATIVA

• Representação gráfica da região


FIGURATIVA

• Representação gráfica ou
figurativa da IG
FIGURATIVA OU MISA
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Fonte: Bruch, 2018
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Indicação Geográfica no BRASIL


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• Abrangência territorial
• País (Brasil)

• Proteção conferida:
• Utilizar a IG com exclusividade
• Impedir que terceiros , que não sejam da região, utilizem a IG.
• Prazo indeterminado

• IP e DO
• Uso restrito aos produtores ou prestadores de serviços da
região

• No caso de DO 
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• que atendam aos requisitos de qualidade / tipicidade 23


Fonte: Bruch, 2018
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• Não pode ser reconhecido como uma IG:


• o nome geográfico ou gentílico que
houver se tornado
de uso comum
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Fonte: Bruch, 2018
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Indicação Geográfica no BRASIL


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• Não pode ser reconhecido como uma IG:


• Nome de variedade vegetal, cultivada ou não,
que esteja registrada como cultivar ou que seja
de uso corrente ou existente no Brasil na data do
pedido.

Varidade de uva reconhecida no Brasil


desde 1979
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É uma DOP na Italia desde 2009. 25


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Indicação Geográfica no BRASIL


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• Não pode ser reconhecido como uma IG:

• Nome de raça animal que seja de uso corrente ou


existente no território brasileiro na data do pedido

• Homônimo à IG já registrada no Brasil para assinalar


produto ou serviço idêntico ou afim, salvo quando houver
diferenciação substancial no signo distintivo.
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Fonte: INPI, 2019
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Indicação Geográfica no BRASIL


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Quem pode registrar?

• Pessoa jurídica que represente a coletividade


• Associação, Sindicato, Cooperativa.

• Único produtor ou prestador de serviço


• legitimado ao uso exclusivo do nome geográfico
• Ele mesmo (pessoa física ou pessoa jurídica)
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Fonte: INPI, 2019
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De quem é a titularidade?
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Da pessoa jurídica?
Da coletividade representada?
Do país?
Da sociedade?

IN INPI n. 95/2918:
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Fonte: INPI, 2019
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Como está previsto na Lei Brasileira?


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Art. 179. A proteção estender-se-á à representação gráfica ou figurativa


da indicação geográfica, bem como à representação geográfica de país,
cidade, região ou localidade de seu território cujo nome seja indicação
geográfica.

Art. 180. Quando o nome geográfico se houver tornado de uso comum,


designando produto ou serviço, não será considerado indicação
geográfica.

Art. 181. O nome geográfico que não constitua IP ou DO poderá servir de


elemento característico de marca para P/S, desde que não induza falsa
procedência.

Art. 182. O uso da IG é restrito aos produtores e prestadores de


serviço estabelecidos no local, exigindo-se, ainda, em relação às
denominações de origem, o atendimento de requisitos de qualidade.
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Lei da Propriedade Industrial (Brasil), nº 9279/1996


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Como está previsto na Lei Brasileira?


Dos Crimes contra IGs
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Art. 192. Fabricar, importar, exportar, vender, expor ou oferecer à venda ou


ter em estoque produto que apresente falsa IG.
Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) meses, ou multa.
Art. 193. Usar, em produto, recipiente, invólucro, cinta, rótulo, fatura,
circular, cartaz ou em outro meio de divulgação ou propaganda, termos
retificativos, tais como "tipo", "espécie", "gênero", "sistema", "semelhante",
"sucedâneo", "idêntico", ou equivalente, não ressalvando a verdadeira
procedência do produto.
Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) meses, ou multa.
Art. 194. Usar marca, nome comercial, título de estabelecimento, insígnia,
expressão ou sinal de propaganda ou qualquer outra forma que indique
procedência que não a verdadeira, ou vender ou expor à venda produto
com esses sinais.
Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) meses, ou multa.
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Lei da Propriedade Industrial (Brasil), nº 9279/1996


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Reconhecimento da IG no Brasil
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INPI
• Resolução nº 55/2013 - Dispõe sobre o depósito dos pedidos de
registro de DI e IG e dos procedimentos relativos a numeração destes
pedidos.
• Instrução Normativa PR nº 095/2018 - Estabelece as condições para o
registro das Indicações Geográficas.
• Instrução Normativa PR nº 91 - Altera o artigo 16 da Instrução Normativa
PR nº 68, de 02 de março de 2017 que estabelece as condições para o
registro da Indicação Geográfica da Cachaça.
• Instrução Normativa PR nº 68, - Alterada pela Instrução Normativa PR
nº 91, de 26 de julho de 2018 – Estabelece as condições para o
Registro da Indicação Geográfica Cachaça.
• Instrução Normativa nº 25/2013 - Estabelece as condições para o
registro das Indicações Geográficas (para as Igs depositadas até a data
da publicação da IN 95/2018).
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Propriedade Intelectual

IN INPI nº 95/2018
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Como se realiza o reconhecimento da IG no Brasil?

• Pedido de registro junto ao INPI, contendo:

• Formulário

• Documentos comprobatórios

• Guia de Recolhimento da União


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Fonte: Bruch, 2018
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Formulário
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Fonte: INPI, 2019


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Propriedade Intelectual

Documentos comprobatórios
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• Legitimidade:
• Instrumento comprobatório da legitimidade da
entidade requerente;
• Comprovação de que os produtores ou prestadores
de serviços estão estabelecidos na área geográfica
demarcada e exercendo a atividade econômica no
local que buscam proteger;
• Documentos referentes aos dos atos
constitutivos da entidade requerente
• Documento que identifique o representante legal
da entidade requerente;
• Procuração, se for o caso;
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Fonte: INPI, 2019


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Propriedade Intelectual

Legitimidade
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Art. 7, IN 95/2018:
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Documentos comprobatórios
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• Documentação técnica:
• Caderno de Especificações Técnicas (CET) da
IG;

• Estrutura de controle prevista no CET;

• Instrumento oficial que delimita a área geográfica;

• Comprovações específicas para IP e para DO


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Fonte: INPI, 2019


Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação – Disciplina: Conceitos e Aplicações de
Propriedade Intelectual

Caderno de Especificações Técnicas


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Art. 7, IN 95/2018
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Instrumento Oficial
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Art. 7, IN 95/2018
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Propriedade Intelectual

Comprovações específicas para IP e para DO


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Art. 7, IN 95/2018
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Documentos comprobatórios
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• Representação gráfica ou figurativa da


Indicação Geográfica caso exista:

Vale dos Vinhedos Cerrado


• Nominativa

• Mista

• Figurativa
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Fonte: Bruch, 2018


Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação – Disciplina: Conceitos e Aplicações de
Propriedade Intelectual

Guia de Recolhimento da União


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Fonte: Bruch, 2018


Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação – Disciplina: Conceitos e Aplicações de
Propriedade Intelectual

INPI nº 25/2013
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Procedimento
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Fonte: Bruch, 2018


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Propriedade Intelectual
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Recomenda-se a leitura detalhada


da IN 95/2018
http://www.inpi.gov.br/menu-servicos/indicacao-
geografica/legislacao-indicacao-geografica-1
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Cachaça do Brasil (Sui Generis)


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Única IG brasileira protegida por


DECRETO

“Cachaça”, “Brasil”, “Cachaça do Brasil”


como de “uso restrito aos produtores
estabelecidos no País”
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https://www.google.com.br/search?q=cacha%C3%A7a&client=firefox-b&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwiP3dT-
iY3QAhVHvZAKHZAEDkYQ_AUICCgB&biw=1600&bih=806#tbm=isch&q=cacha%C3%A7a+mangaroca&imgrc=4tiUvIlsTMqywM%3A
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Propriedade Intelectual

Cachaça do Brasil (Sui Generis)


• Decreto nº 4.062/2001 não conceitua a cachaça
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Art. 1o : O nome "cachaça", vocábulo de origem e uso exclusivamente


brasileiros, constitui indicação geográfica para os efeitos, no comércio
internacional, do art. 22 do Acordo Aspectos dos Direitos de
Propriedade Intelectual relacionados ao Comércio.

Art. 2o : O nome geográfico "Brasil" constitui indicação geográfica para


cachaça, para os efeitos da Lei 9.279/96, e para os efeitos, no
comércio internacional, do art. 22 do Acordo a que se refere o art. 1o.

Parágrafo único. O nome geográfico "Brasil" poderá se constituir em


indicação geográfica para outros produtos e serviços a serem
definidos em ato do Poder Executivo.
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(http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2001/D4062.htm)
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Propriedade Intelectual

Prazo de Validade:
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não há previsão legal

O registro de uma IG permanecerá em


vigor enquanto o produto ou o serviço
apresentar as características que
permitiram o seu reconhecimento.
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Propriedade Intelectual

Objetivo de solicitar uma IG


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O sistema de Indicações
Geográficas, além de proteger,
deve promover os produtos e
sua herança histórico-cultural,
que é intransferível.

Ressalta-se que uma Indicação


Geográfica não se cria, ela já
existe e foi moldada no
transcurso do tempo, onde um
produto ou serviço vinculado a http://www.webmarketinggroup.co.uk/services/content-
marketing/integrated-pr/
uma origem geográfica ganhou
NOTORIEDADE.
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Fonte: INPI
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Propriedade Intelectual

Exemplos de IGs Internacionais


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Fonte: INPI 49
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Exemplos de IGs Internacionais


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Fonte: INPI 50
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Propriedade Intelectual

Exemplos de IGs Internacionais


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Fonte: INPI 51
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Indicações Geográficas Brasileiras


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http://www.inpi.gov.br/menu-servicos/indicacao-geografica/guia-basico-de-indicacao-geografica
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Indicações Geográficas Brasileiras


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• Veja sempre o SITE do INPI, que contem


todas as atualizações referente a:
• IP reconhecidas
• DO reconhecidas
• Andamento dos processos

• No seguinte link : http://www.inpi.gov.br/menu-


servicos/indicacao-geografica/pedidos-de-
indicacao-geografica-no-brasil

• Outras informações:
• http://www.inpi.gov.br/menu-servicos/indicacao-
PI – Aula 8

geografica/guia-basico-de-indicacao-geografica 53
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Conheça o catálogo de IG
brasileiras
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• No seguinte link:
http://datasebrae.com.br/indicacoesgeografica
s/
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PI – Aula 8
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Propriedade Intelectual
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Fomento das atividades/ações para IG


de produtos agropecuários
Contatos MAPA
(61) 3218-2918/2237
cig@agricultura.gov.br
PI – Aula 8

http://www.agricultura.gov.br/assuntos/sustentabilidade/indicacao-geografica/lista-de-igs-registradas
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Propriedade Intelectual

Mapa Interativo - Signos Distintivos


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Registrados e Produtos Potenciais


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http://www.agricultura.gov.br/assuntos/sustentabilidade/
57
indicacao-geografica/mapa-interativo
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Indicação
Indicação Geográfica
Geográfica
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Experiências
das IG Brasileiras
PI – Aula 8
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Propriedade Intelectual
Divina Pastora
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PI – Aula 8
Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação – Disciplina: Conceitos e Aplicações de

Indicação
Indicação Geográfica
Geográfica
Propriedade Intelectual
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Divina Pastora (SE) - Rendas e bordados de Sergipe

O modo de fazer a renda irlandesa, tendo como referência as


peças produzidas pelas artesãs do município de Divina Pastora/SE,
foi incluído no Livro de Registro dos Saberes e reconhecido
como Patrimônio Cultural do Brasil pelo Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
PI – Aula 8

You tube: http://www.youtube.com/watch?v=Rs9NEKkZz_Q


Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação – Disciplina: Conceitos e Aplicações de
Propriedade Intelectual

Cajuína
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PI – Aula 8

http://www.bioeorganicos.com.br/produto/1815-suco-de-
caju-integral-cajuina-tradicional-500ml.html
Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação – Disciplina: Conceitos e Aplicações de
Propriedade Intelectual

Panelas de barro
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PI – Aula 8
Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação – Disciplina: Conceitos e Aplicações de
Propriedade Intelectual

Aceleração Social
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Fonte:http://www.bestday.com.br/Vitoria-Brasil/Compras/
PI – Aula 8

Fonte: http://buenaleche-
buenaleche.blogspot.com.br/2009/08/paneleir
as-do-es-nobreza-que-vem-do.html Fonte: http://artesol.org.br/projetos/goiabeirases/
Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação – Disciplina: Conceitos e Aplicações de
Propriedade Intelectual

Paraty
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PI – Aula 8

http://www.mapadacachaca.com.br/artigos/13-dicas-para-
tomoliveirapromotor.blogspot.com comprar-cachacas-de-qualidade/
Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação – Disciplina: Conceitos e Aplicações de
Propriedade Intelectual

Salinas
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XIV Festival Mundial da


Cachaça de Salinas
outubro de 2015
PI – Aula 8

https://cachacasdesalinas.com/2015/09/2
9/xiv-festival-mundial-da-cachaca-de-
salinas/
Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação – Disciplina: Conceitos e Aplicações de
Propriedade Intelectual
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Fonte: cachacasdesalinas.com
PI – Aula 8

66
Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação – Disciplina: Conceitos e Aplicações de
Propriedade Intelectual

Indicação de Procedência: Vale do Sinos - IG 200702

Concedida em 19/05/2009
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Produto: Couro acabado (IG não AGRO)


Requerente: Ass. das Ind. de Curtumes do RS – AICSUL

“O conhecimento trazido
pelos alemães permitiria
que a cultura tradicional
do couro cru se
transformasse em couro
acabado.”
PI – Aula 8

Carl Seidler, 1833-1834


Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação – Disciplina: Conceitos e Aplicações de
Propriedade Intelectual
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PI – Aula 8
Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação – Disciplina: Conceitos e Aplicações de
Propriedade Intelectual

Doces
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PI – Aula 8
Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação – Disciplina: Conceitos e Aplicações de
Propriedade Intelectual
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PI – Aula 8
Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação – Disciplina: Conceitos e Aplicações de
Propriedade Intelectual

Denominações de Origem
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Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação – Disciplina: Conceitos e Aplicações de
Propriedade Intelectual

Café
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PI – Aula 8

http://cerradomineiro.org/index.php
Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação – Disciplina: Conceitos e Aplicações de
Propriedade Intelectual

Única IG de serviços do Brasil


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PI – Aula 8

73
Fonte: http://www.portodigital.org/home
Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação – Disciplina: Conceitos e Aplicações de
Propriedade Intelectual

IGs de Vinhos do Brasil


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*1990 - a Embrapa Uva e Vinho e a Universidade de Caxias do Sul


foram as pioneiras no tema das indicações geográficas (IG) no
Brasil, ao estimular o seu desenvolvimento em vinhos.

*1995 - o primeiro projeto para atender a demanda dos


produtores da região do Vale dos Vinhedos (primeira IG
brasileira).

*2002 – Concessão da 1º IG na forma de IP (IP Vale dos


Vinhedos)

*Hoje o Brasil já conta com um conjunto de IG de vinhos


PI – Aula 8

reconhecidas e em desenvolvimento. Fonte: Bruch, 2018


Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação – Disciplina: Conceitos e Aplicações de
Propriedade Intelectual

IGs Reconhecidas
Indicações de Procedência
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•IP Vale dos Vinhedos


•IP Pinto Bandeira
•IP Altos Montes
•IP Região de Monte Belo
•IP Vales da Uva Goethe
•IP Farroupilha

Denominação de Origem
•DO Vale dos Vinhedos
PI – Aula 8

Fonte: Bruch, 2018


Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação – Disciplina: Conceitos e Aplicações de
Propriedade Intelectual
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Vinhos de Mesa
IP Vales da Uva
Goethe
PI – Aula 8

Fonte: Imagem obtida no site da Embrapa Uva e Vinho, alterado pelo Ibravin (2017). Fonte: Bruch, 2018
Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação – Disciplina: Conceitos e Aplicações de
Propriedade Intelectual
Este material não pode ser utilizado sem consentimento prévio.
PI – Aula 8

Fonte: Bruch, 2018


Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação – Disciplina: Conceitos e Aplicações de
Propriedade Intelectual

Vale dos Vinhedos


• 1995 - criação da Associação dos Produtores de Vinhos Finos do Vale
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dos Vinhedos (Aprovale), estabeleceu as condições organizacionais


junto ao setor produtivo, para o desenvolvimento da primeira
indicação geográfica brasileira.

• 2002 – reconhecimento da Indicação de Procedência Vale dos


Vinhedos pelo INPI.

• 2005 – início do processo de pedido de reconhecimento da DO.

• 2012 - reconhecimento da Denominação de Origem pelo INPI.


PI – Aula 8

Fonte: Bruch, 2018


Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação – Disciplina: Conceitos e Aplicações de
Propriedade Intelectual

DO Vale dos Vinhedos


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São autorizadas exclusivamente cultivares de Vitis vinifera L.:


•Para vinhos finos tintos secos: Cabernet Sauvignon, Cabernet
Franc, Merlot e Tannat;
•Para vinhos finos brancos secos: Chardonnay e Riesling Itálico;
•Para vinhos espumantes brancos ou rosados finos: Chardonnay,
Riesling Itálico e Pinot Noir.
•Outras cultivares não serão permitidas
•São proibidas todas as cultivares de origem americana e todos os
híbridos interespecíficos.

O sistema de sustentação autorizado para os vinhedos é


exclusivamente em espaldeira.
PI – Aula 8

Fonte: Bruch, 2018


Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação – Disciplina: Conceitos e Aplicações de
Propriedade Intelectual
Este material não pode ser utilizado sem consentimento prévio.
PI – Aula 8

Fonte: Bruch, 2018


Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação – Disciplina: Conceitos e Aplicações de
Propriedade Intelectual
Este material não pode ser utilizado sem consentimento prévio.
PI – Aula 8

Fonte: Bruch, 2018


Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação – Disciplina: Conceitos e Aplicações de
Propriedade Intelectual
Este material não pode ser utilizado sem consentimento prévio.
PI – Aula 8

Fonte: Bruch, 2018


Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação – Disciplina: Conceitos e Aplicações de
Propriedade Intelectual

IP Pinto Bandeira
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• 2001 - criação da Associação dos Produtores de Vinho de Pinto


Bandeira (Asprovinho)

• 2002 – Início do projeto de reconhecimento da IP Pinto


Bandeira, em parceria com a Embrapa Uva e Vinho e a UCS.

• 2010 - Indicação de Procedência, concedido pelo INPI.


PI – Aula 8

Fonte: Bruch, 2018


Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação – Disciplina: Conceitos e Aplicações de
Propriedade Intelectual

IP Pinto Bandeira
Este material não pode ser utilizado sem consentimento prévio.

São autorizadas exclusivamente cultivares de Vitis vinifera L.:

•Cultivares para vinho tinto: Ancellotta, Cabernet Franc, Cabernet Sauvignon,


Merlot, Pinotage, Sangiovese, Tannat e Pinot Noir.
•Cultivares para vinho branco: Chardonnay, Gewurztraminer, Malvasia Bianca,
Malvasia de Candia, Moscato Branco, Sauvignon Blanc, Moscato Giallo, Viognier,
Peverella, Riesling Itálico, Sémillon e Trebbiano.
•Cultivares para espumante natural: Chardonnay, Riesling Itálico, Viognier e Pinot
Noir.
•Cultivares para moscatel espumante: Moscato Branco, Moscato Giallo, Moscatel
Nazareno, Moscato de Alexandria, Malvasia de Candia e Malvasia Bianca.

São autorizados sistemas de condução horizontais e verticais devendo ser


conduzidos de forma a buscar o aprimoramento qualitativo da uva e dos produtos
elaborados. O sistema latada, somente é autorizado se for aberto, excluindo-se as
PI – Aula 8

latadas fechadas.
Fonte: Bruch, 2018
Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação – Disciplina: Conceitos e Aplicações de
Propriedade Intelectual
Este material não pode ser utilizado sem consentimento prévio.
PI – Aula 8

Fonte: Bruch, 2018


Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação – Disciplina: Conceitos e Aplicações de
Propriedade Intelectual
Este material não pode ser utilizado sem consentimento prévio.
PI – Aula 8

Fonte: Bruch, 2018


Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação – Disciplina: Conceitos e Aplicações de
Propriedade Intelectual
Este material não pode ser utilizado sem consentimento prévio.
PI – Aula 8

Fonte: Bruch, 2018


Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação – Disciplina: Conceitos e Aplicações de
Propriedade Intelectual

IP Altos Montes
Este material não pode ser utilizado sem consentimento prévio.

• 2002 - criação da Associação de Produtores dos Vinhos dos Altos


Montes (Apromontes) que estabeleceu as condições organizacionais
do setor produtivo para o desenvolvimento de uma indicação
geográfica de vinhos finos na região dos Altos Montes, localizada na
Serra Gaúcha.

• 2005 - Início do projeto de reconhecimento da IP Altos Montes, em


parceria com a Embrapa Uva e Vinho e a UCS.

• 2012 – reconhecimento da Indicação de Procedência concedido pelo


INPI.
PI – Aula 8

Fonte: Bruch, 2018


Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação – Disciplina: Conceitos e Aplicações de
Propriedade Intelectual

IP Altos Montes
Este material não pode ser utilizado sem consentimento prévio.

São autorizadas exclusivamente cultivares de Vitis vinifera L.:

•Para Vinho Fino Tinto Seco: Cabernet Franc, Merlot, Cabernet Sauvignon,
Pinot Noir, Ancellotta, Refosco, Marselan, Tannat;
•Para Vinho Fino Branco Seco: Riesling Itálico, Malvasia de Candia,
Chardonnay, Moscato Giallo, Sauvignon Blanc, Gewurztraminer;
•Para Vinho Fino Rosado Seco: Pinot Noir, Merlot;
•Para Vinho Espumante Fino Branco ou Rosado: Riesling Itálico, Chardonnay,
Pinot Noir, Trebbiano;
•Para Vinho Espumante Moscatel Branco ou Rosado: Moscato Branco,
Moscato Branco – clone R2, Malvasias, Moscato Giallo, Moscato de
Alexandria.

O sistema de sustentação autorizado para os vinhedos é o espaldeira.


PI – Aula 8

Fonte: Bruch, 2018


Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação – Disciplina: Conceitos e Aplicações de
Propriedade Intelectual
Este material não pode ser utilizado sem consentimento prévio.
PI – Aula 8

Fonte: Bruch, 2018


Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação – Disciplina: Conceitos e Aplicações de
Propriedade Intelectual
Este material não pode ser utilizado sem consentimento prévio.
PI – Aula 8

Fonte: Bruch, 2018


Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação – Disciplina: Conceitos e Aplicações de
Propriedade Intelectual
Este material não pode ser utilizado sem consentimento prévio.
PI – Aula 8

Fonte: Bruch, 2018


Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação – Disciplina: Conceitos e Aplicações de
Propriedade Intelectual

IP Região de Monte Belo


Este material não pode ser utilizado sem consentimento prévio.

• 2003 - criação da Associação dos Vitivinicultores de Monte Belo do


Sul (Aprobelo), que estabeleceu as condições organizacionais do
setor produtivo para o desenvolvimento de uma indicação geográfica
de vinhos finos na região de Monte Belo, localizada na Serra Gaúcha.

• 2004 - Início do projeto de reconhecimento da IP Pinto Bandeira, em


parceria com a Embrapa Uva e Vinho e a UCS.

• 2013 - reconhecimento de Indicação de Procedência concedido pelo


INPI.
PI – Aula 8

Fonte: Bruch, 2018


Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação – Disciplina: Conceitos e Aplicações de
Propriedade Intelectual

IP Região de Monte Belo


São autorizadas exclusivamente cultivares de Vitis vinifera L.:
Este material não pode ser utilizado sem consentimento prévio.

•Para Vinho Fino Tinto Seco: Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Merlot,
Egiodola, Tannat, Alicante Bouschet.

•Para Vinho Fino Branco Seco: Riesling Itálico, Chardonnay.

•Para Vinho Espumante Fino Branco ou Rosado: Riesling Itálico, Pinot Noir,
Chardonnay, Prosecco.

•Para Vinho Espumante Moscatel Branco ou Rosado: Moscato Branco,


Moscato Giallo, Moscato de Alexandria, Moscato de Hamburgo, Malvasia
Bianca, Malvasia de Cândia.

São autorizados vinhedos conduzidos nos sistemas de sustentação latada


aberta ou espaldeira, os quais devem ter um adequado manejo da copa
PI – Aula 8

visando a produção de uvas de qualidade para os vinhos finos da I.P. Fonte: Bruch, 2018
Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação – Disciplina: Conceitos e Aplicações de
Propriedade Intelectual
Este material não pode ser utilizado sem consentimento prévio.
PI – Aula 8

Fonte: Bruch, 2018


Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação – Disciplina: Conceitos e Aplicações de
Propriedade Intelectual
Este material não pode ser utilizado sem consentimento prévio.
PI – Aula 8

Fonte: Bruch, 2018


Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação – Disciplina: Conceitos e Aplicações de
Propriedade Intelectual
Este material não pode ser utilizado sem consentimento prévio.
PI – Aula 8

Fonte: Bruch, 2018


Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação – Disciplina: Conceitos e Aplicações de
Propriedade Intelectual

IP Vales da Uva Goethe


Este material não pode ser utilizado sem consentimento prévio.

• 2005 – criação da Associação dos Produtores da Uva e do Vinho


Goethe da Região de Urussanga (Progoethe).

• 2005 – Início do projeto de reconhecimento da IP Pinto Bandeira, em


parceria com o SEBRAE/SC, da EPAGRI, Governo do Estado,
Prefeitura Municipal de Urussanga e Universidade Federal de Santa
Catarina.

• 2011 – Reconhecimento de Indicação de Procedência concedido pelo


INPI para o vinho elaborado com a uva Goethe.
PI – Aula 8

Fonte: Bruch, 2018


Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação – Disciplina: Conceitos e Aplicações de
Propriedade Intelectual

IP Vales da Uva Goethe


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É autorizada exclusivamente cultivar da variedade híbrida goethe


para a elaboração de:

•vinho branco seco, suave ou demi-sec,


•vinho leve branco seco, suave ou demi-sec,
•vinho espumante brut ou demi-sec obtidos pelo método
“Champenoise” e pelo método “Charmat”,
•vinho licoroso.

São autorizados sistemas de condução horizontais e verticais


devendo ser conduzidos de forma a buscar o aprimoramento
qualitativo da uva e dos produtos elaborados
PI – Aula 8

Fonte: Bruch, 2018


Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação – Disciplina: Conceitos e Aplicações de
Área Geográfica delimitada –
Propriedade Intelectual
Indicação
de Procedência Vales da Uva
Goethe
Este material não pode ser utilizado sem consentimento prévio.
PI – Aula 8

Fonte: Bruch, 2018


Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação – Disciplina: Conceitos e Aplicações de
Propriedade Intelectual
Este material não pode ser utilizado sem consentimento prévio.
PI – Aula 8

Fonte: Bruch, 2018


Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação – Disciplina: Conceitos e Aplicações de
Propriedade Intelectual

IP Farroupilha
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• 2004 - criação da Associação Farroupilhense de


Produtores de Vinhos, Espumantes, Sucos e Derivados –
Afavin;

• 2005 - Início do projeto de reconhecimento da IP Pinto


Bandeira, em parceria com a Embrapa Uva e Vinho e a UCS.

• 2015 - reconhecimento de Indicação de Procedência concedido


pelo INPI.
PI – Aula 8

Fonte: Bruch, 2018


Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação – Disciplina: Conceitos e Aplicações de
Propriedade Intelectual

IP Farroupilha
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Objetivos ao buscar o reconhecimento como Indicação


Geográfica são:

Valorizar e defender os produtos produzidos na região;

Melhorar a qualidade dos produtos moscatéis da região;

Tornar a produção de vinhos e derivados de uvas moscatéis


sustentável para as empresas envolvidas;

Melhorar a qualidade da matéria prima produzida,


essencialmente oriunda da agricultura familiar da região.
PI – Aula 8

Fonte: Bruch, 2018


Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação – Disciplina: Conceitos e Aplicações de
Propriedade Intelectual
Este material não pode ser utilizado sem consentimento prévio.
PI – Aula 8

Fonte: Bruch, 2018


Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação – Disciplina: Conceitos e Aplicações de
Propriedade Intelectual

Links para estas IGs


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• Embrapa Uva e Vinho: https://www.embrapa.br/uva-e-vinho/ig/


• Aprovale: http://www.valedosvinhedos.com.br/vale/index.php
• Apromontes: http://www.apromontes.com.br/
• Asprovinho: http://www.asprovinho.com.br/
• Aprobelo: http://www.aprobelo.com.br/
• Progoethe: http://www.progoethe.com.br/index.php
• Afavin: https://www.embrapa.br/uva-e-vinho/ig/ip-farroupilha
PI – Aula 8

Fonte: Bruch, 2018


Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação – Disciplina: Conceitos e Aplicações de
Propriedade Intelectual

Importância da Indicação Geográfica


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Pode ser indutora de mudanças das


condições de vida da população local e
fator de promoção da elevação do IDH
local, proporcionando um desenvolvimento
sustentável baseado nas vocações
ambientais, culturais, históricas e
econômicas da região.
PI – Aula 8
Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação – Disciplina: Conceitos e Aplicações de
Propriedade Intelectual

Vantagens
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 Preserva as particularidades do P/S, o patrimônio das regiões


específicas;

 Estimula os investimentos na própria área delimitada pela IG,


com valorização das propriedades, aumento do turismo, do
padrão tecnológico e da oferta de emprego;

 Cria vínculo com o consumidor, que, sob a etiqueta da IG, sabe


que vai encontrar um P/S de qualidade e com características
regionais;

 Melhora a comercialização dos P/S, facilitando o acesso aos


mercados através da propriedade coletiva;
PI – Aula 8

 Confere maior competitividade no mercado internacional.


Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação – Disciplina: Conceitos e Aplicações de

Indicação
Indicação Geográfica
Geográfica
Propriedade Intelectual

 Trabalho em grupo: associativismo / cooperativismo


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***União dos participantes!!!***

 Organização entre as IGs Brasileiras!  Políticas Públicas!


 Organização com os demais atores apoiadores
 Apoiadores Organizados  Fórum Baiano de IG e MC
 Organização ao nível internacional  oriGIn
 Utilização do Signo Distintivo (“selo”)!
Explorar a divulgação do Registro da IG!
*** Trabalho Pós-IG = Empreender a IG!!!***
PI – Aula 8
Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação – Disciplina: Conceitos e Aplicações de
Propriedade Intelectual

O que trabalhamos nesta disciplina


Apresentação da Disciplina Conceitos e Aplicações da
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Propriedade Intelectual
Introdução e evolução histórica da PI
 Acordos Internacionais e Marcos Legais
 Marcas
 Direitos Autorais
 Programa de Computador e Desenhos de Circuito Integrado
 Patentes de Invenção e Modelos de Utilidade
 Desenho Industrial
Proteção dos Cultivares
 Indicação Geográfica
PI – Aula 8

Gestão da Propriedade Intelectual


Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação – Disciplina: Conceitos e Aplicações de
Propriedade Intelectual

Referências
MARINS, M. F.; CABRAL, D. H. Q. O Papel da Indicação Geográfica como Propulsor da Inovação e do
Desenvolvimento Local: Caso Vale dos Vinhedos . Cad. Prospec., Salvador, v. 8, n. 2, p. 406-414, abr./jun.
Este material não pode ser utilizado sem consentimento prévio.

2015.

ALBINO, J.; CARLS, S. Indicações Geográficas de Serviços: Polêmicas do Porto Digital . Cad. Prospec.,
Salvador, v. 8, n. 3, p. 587-594, jul./set. 2015 .

ALMEIDA, V. M. de; GRANJA, D. S. S.; MATTOS, J. C. P.; DUARTE, T. M.; NUNES, G. S. Identificação
Geográfica para o Queijo de São Bento como Estratégia de Desenvolvimento Territorial para a Microrregião
da Baixada Maranhense . Cad. Prospec., Salvador, v. 8, n. 4, p. 808-816, out./dez. 2015

LIMA, T. L. M. de; DANTAS, H. T. A.; COSTA, L. V. M.; GUIMARÃES, P. B. V. A Indicação geográfica como
Alternativa para o Desenvolvimento Regional: O caso das Panelas de Barro de Goiabeiras. Cad. Prospec.,
Salvador, v. 8, n. 1, p. 169-173, jan/mar.2015.

PIMENTEL, 2014. Curso de Propriedade Intelectual & Inovação no Agronegócio: Módulo II, Indicação
Geográfica – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

BRUCH, K. L. Oficina mão na massa sobre indicações geográficas, ministrada em Maceio, 2018.

LOCATELLI, L. Indicações geográficas e desenvolvimento econômico. In. BARRAL, Welber; PIMENTEL,


Luiz Otávio (Org.). Propriedade intelectual e desenvolvimento. Florianópolis: Fundação Boiteux, 2007.

VIEIRA, A. C. P.; WATANABE, M.; BRUCH, K. L. Perspectivas de desenvolvimento da vitivinicultura em face


PI – Aula 8

do reconhecimento da Indicação de Procedência dos Vales da Uva Goethe. Revista Geintec, v. 2, p. 327-
343, 2012.
Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação – Disciplina: Conceitos e Aplicações de
Propriedade Intelectual

Atividade da aula
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Atividade em dupla, escolher 2 IGs do seu Estado (caso


existam) e levantar informações sobre a IG, tais como:
a) Dados do território (características, contexto histórico,
espaço físico, economia etc.)
b) Características do produto objeto da IG
c) Cadeia produtiva envolvida
d) Motivação para solicitação da IG
e) Quais instituições/atores estão envolvidos
f) Benefícios para a região (econômicos, sociais)
g) Etc....
PI – Aula 8

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