1) Uma amostra de rocha que apresenta uma descontinuidade será submetida a um

ensaio de compressão triaxial com tensão de confinamento 3=5 MPa. Se a rocha

intacta tem coesão de 20 MPa e ângulo de atrito de 50o e a descontinuidade tem
coesão zero e ângulo de atrito de 45o, determine o ângulo formado entre a
descontinuidade e o plano principal maior para que a ruptura ocorra com 1=200
MPa.

2) Idem para que a ruptura ocorra com 1=105 MPa

3) Se a descontinuidade forma um ângulo de 60o com o PPM, determine 1 de ruptura

para 3=5 MPa.

4) Se a descontinuidade forma um ângulo de 60o com o PPM, determine 3 de ruptura

no caso em que 1=32,3 MPa .

5) A descontinuidade horizontal indicada na figura não possui coesão. Uma primeira

análise de estabilidade supondo ruptura ao longo da descontinuidade sem
irregularidades indicou um fator de segurança de 1,2. Levantamento mais
detalhado da descontinuidade mostrou que se poderia contar com irregularidades
de 10º. Calcule o novo fator de segurança. Com o intuito de melhorar as condições
de percolação foram executadas injeções de cimento nas proximidades do ponto
B. Essas injeções reduziram a pressão neutra no ponto B em 50%. Calcule o novo
fator de segurança.
Adote: - pressão neutra no ponto A=600 kPa.
- Variação linear de pressão neutra entre dois pontos conhecidos.
- peso da barragem: 18 MN/m
- peso específico da rocha: 30 kN/m3
- coesão da rocha intacta = 12 MPa
- ângulo de atrito da descontinuidade igual ao ângulo de atrito da rocha
intacta.
6) A descontinuidade indicada na figura não possui coesão. Tem um ângulo de
atrito básico (Фb) de 32º. Determine o fator de segurança da barragem,
supondo ruptura por cisalhamento ao longo da descontinuidade sem
irregularidades.
Levantamento mais detalhado da descontinuidade mostrou que se poderia
contar com um JRC=12. Calcule o novo fator de segurança.
Com o intuito de melhorar as condições de percolação foram executadas
injeções de cimento nas proximidades do ponto B. Essas injeções reduziram
a pressão neutra no ponto B em 50%. Calcule o novo fator de segurança.

Adote:
- Pressão neutra no ponto A: 600kPa;
- Variação linear de pressão neutra entre dois pontos conhecidos;
- Peso da Barragem 18MN/m;
- coesão da rocha intacta 4MPa;
- ângulo de atrito da rocha intacta: 40º
-JCS=20MPa.

B
A

sem escala
7) O vertedouro de uma barragem de concreto está assentado sobre um maciço
que contém uma junta mergulhando 7º para jusante. É previsível que durante
a operação do vertedouro, seja criada uma fossa de erosão que fará aflorar
a extremidade jusante da junta, como mostrado no esquema abaixo. As
dimensões em metros são indicadas no esquema. Pede-se calcula o
coeficiente de segurança contra escorregamento pela junta. O bloco do
vertedouro pesa 22,8MN por metro de comprimento. Admitir que a água
percola pela junta, perdendo carga linearmente ao longo do trajeto do pé de
montante (Pressão do reservatório) até a fossa de erosão (pressão nula).

Adote:

- peso específico da rocha: 26kN/m³;

- peso específico da água: 10kN/m³;
- coesão (junta) 100kPa;
- ângulo de atrito (junta) 30º.

8) Um ensaio triaxial com 2MPa de pressão confinante foi realizado num corpo
de prova que tem uma descontinuidade orientada 54º com relação ao eixo. A
descontinuidade tem coesão de 500kPa e ângulo de atrito de 30º. A ruptura
ocorreu com tensão principal maior de 20MPa pela descontinuidade.

a) Sabe-se que a rocha intacta possui um ângulo de atrito de 47º, nessas

condições determinar o mínimo valor da coesão da rocha intacta.
b) Se a coesão do material intacto fosse 1MPa, determinar a tensão principal
maior e o modo de ruptura do ensaio.