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Uma ferramenta computacional para subsidiar o professor

inserto no ensino mediado por computador

Oliveira, Carlos A. de 1, Cunha, Flávia B. R. P. da 2, Silva, José D. S. da 3

1
Programa de Pós-graduação em Lingüística Aplicada
Departamento de Informática / Departamento de Ciências Sociais e Letras
Universidade de Taubaté (UNITAU)
12020-040- – Taubaté – SP – Brasil,
caverna@unitau.br
http://www.unitau.br
1, 2
Área de Ciências Exatas
Universidade Braz Cubas
Mogi das Cruzes – SP – Brasil
flabia@directnet.com.br
http://www.brazcubas.br
2, 3
Laboratório Associado de Computação e Matemática Aplicada
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)
Caixa Postal 515 – 12.201-970 – São José dos Campos – SP – Brasil
demisio@lac.inpe.br
http://www.inpe.br

Resumo. As potencialidades intrínsecas da tecnologia computacional colocam-na


como uma ferramenta robusta e bastante útil para a Educação. Exige-se, contudo,
que se veja e se use essa nova tecnologia conforme suas características, abstendo-se
de tomá-la apenas de acordo com os processos tradicionais de ensino. Refere-se,
então este trabalho, a um ambiente computacional denominado EDUCA-AÇÃO,
desenvolvido com base nas teorias da Educação e da Psicologia Cognitiva, e
técnicas de Inteligência Artificial, visando subsidiar o professor na elaboração de
currículos de cursos e disciplinas, dentro das peculiaridades do processo de ensino
mediado por computador (EMC).

1 Introdução

Muito embora grandes esforços sejam feitos em sentido contrário, no ensino tradicional
(presencial), o aluno é visto ainda como um mero receptáculo de informações. A
exploração necessária das potencialidades individuais é quase sempre impedida, dentre
outros fatores, pelo congestionamento de pessoas em sala de aula.
Este fato também facilita a conservação do comportamento de professores tradicionais,
vistos como únicos e privilegiados detentores do conhecimento e do saber. Na realidade,
tais professores são levados a agir como fossem interfaces entre o aluno e a informação:
somente por meio delas (ou deles, professores) se poderia chegar a ela e gerar
conhecimento [9].
Nesse contexto, a utilização de sistemas para Ensino Mediado por Computador (EMC),
pela natureza potencialmente interativa da tecnologia computacional, poderia vir a
reduzir tais dificuldades. Em um sistema de EMC, o aprendiz poderá deixar de ser esse
elemento forçado à passividade, à espera da apresentação da informação, para tornar-se
um participante ativo do processo de aprendizagem. Em decorrência, esse fato deverá
mudar o papel do professor: este agora deverá preparar seus cursos e disciplinas
preocupando-se com a individualidade do estudante e a postura ativa que este deve
assumir na construção de seu aprendizado. Ressalve-se, porém, que isto não implica
tomar a tecnologia computacional como uma espécie de solução de problemas
educacionais que, sabemos, são pertinentes a e oriundos de outras esferas e que lá devem
ser resolvidos [8].
Por outro lado, apesar de a tecnologia computacional estar disponível e de já haver
vontade para se alterar o status quo educacional, algumas dificuldades se apresentam para
que o seu uso seja realmente eficiente na consecução de objetivos educacionais. Entre tais
dificuldades: 1) a pouca atenção que se dá sobre o que seja ensino e o que seja instrução.
Isto pode fazer com que um bom processo instrucional possa até ser mal conduzido, ou
ser tomado indevidamente como fosse ensino, sabendo-se, é claro, das peculiaridades e
diferenças metodológicas entre eles; 2) a falta de domínio de muitos na utilização de
computadores, ou seja, não se sabe utilizar a tecnologia, ou, no mínimo, não se sabe
aplicá-la adequadamente às atividades educativas.
Além dessas dificuldades, existem também outras, relacionadas ao planejamento, no
que diz respeito à definição do currículo destinado ao EMC, que implica a definição de
estratégias didáticas e a elaboração de material pedagógico adequados à nova mídia.
Outro aspecto a ser considerado é que muitos professores que optam pelo EMC insistem
em conduzir as atividades educacionais da mesma forma que procederiam na educação
convencional, o que pode fazer com que o docente esqueça de atentar para as diferenças
existentes entre as duas formas de educação.
Considerando-se, pois e assim, a importância de uma reflexão maior quando da
intenção de se instituir um programa de EMC, este trabalho irá apresentar resultado de
parte de um projeto maior sobre Educação a Distância: um ambiente educativo-
computacional em que o professor poderá se inserir adequadamente, minimizando os
percalços anteriormente comentados e conforme exigências metodológicas do EMC.

2 O Ambiente Educativo-Computacional EDUCA-AÇÃO

Podem-se vislumbrar pelo menos duas teorias da Psicologia Cognitiva que se encaixam
com o propósito do EMC: o Construtivismo de Piaget [13] e a teoria sócio-interacionista
de Vygotsky. Piaget defende que a ação é principalmente do indivíduo e tem por objetivo
promover seu próprio desenvolvimento; para Vygotsky, a aprendizagem deve ser
entendida como trabalho organizado e desenvolvido coletivamente e em um momento
histórico e socialmente determinado [11].
O princípio básico do Construtivismo tem como premissa fundamental a idéia de que o
indivíduo é agente ativo de seu próprio conhecimento, ou seja, ele constrói significados e
define seu próprio sentido e representação da realidade, de acordo com suas experiências
e vivências em diferentes contextos [4] [2]. Para Vygotsky, tudo o que uma pessoa faz
individualmente ou internaliza sofre a influência de uma série de fatores externos,
incluindo as interações entre pessoas e grupos de pessoas [14]. É ao longo da interação
que os novos aprendizes identificam métodos eficazes para memorizar, métodos estes
disponibilizados por aqueles que apresentam maiores habilidades e experiência.
Em relação à utilização de duas teorias (Construtivismo de Piaget e aprendizagem
como um processo social de Vygotsky), para embasar a metodologia para a construção de
currículos educacionais, é necessário esclarecer que, embora pareçam antagônicas, elas se
relacionam. Há diversos aspectos a respeito dos quais o pensamento desses dois autores é
bastante semelhante. Tanto Piaget, quanto Vygotsky são interacionistas, postulando a
importância da relação entre indivíduo e ambiente na construção dos processos
psicológicos; nas duas abordagens, portanto, o indivíduo é ativo em seu próprio processo
de desenvolvimento: nem está sujeito apenas a mecanismos de maturação, nem submetido
passivamente a imposições do ambiente [10].
Para o planejamento educacional [1] [6], conforme observado, pensar em novas formas
de educação implica pensar também no papel desempenhado pelos principais
participantes do processo de ensino e aprendizagem: o aluno e o professor. Esta reflexão
não é muito simples, pois abarca conceitos e princípios fortemente sedimentados em
nossa sociedade, ou seja, sobre o que é entendido por aluno e o que é entendido por
professor. Teriam alunos e professores, ainda hoje, apenas aqueles papéis 1, aos quais lhe
atribuem dicionário e sociedade como um todo? Seria o professor de hoje, de fato, o
detentor de algum saber a ser ensinado (transmitido)? Qual a função de professores e
alunos em ambientes educacionais mediados por computador? É necessário refletir sobre
todas essas questões, para que não sejam reproduzidas, no EMC, as concepções
tradicionais referentes aos papéis dos professores e dos alunos.
Nesse novo modelo de educação, o papel do professor como repassador de informações
deixa de existir, dando lugar a uma pessoa cuja responsabilidade é orientar o processo de
construção do conhecimento pelo qual passará o aluno, incentivando que este invista na
auto-aprendizagem contínua. Isso não significa a extinção do professor, como pensam
muitos, mas sim a potencialização de suas responsabilidades.
Com isso, pode-se perceber que a proposição de atividades educacionais que
apresentem um processo de aprendizagem harmonioso e eficaz depende da identificação
de um modelo de educação que se adapte ao propósito educacional desejado. Em se
tratando de EMC, esse modelo deve ser adaptado às características do novo meio a ser
utilizado.
A importância do planejamento educacional clarifica que uma metodologia destinada a
auxiliar docentes interessados no EMC é de grande utilidade. Em razão disso, é exposta
aqui a modelagem de uma metodologia desenvolvida para auxiliar a construção de
currículos educacionais, cujo objetivo principal é auxiliar educadores no planejamento de
cursos ou disciplinas, atentando-os sempre para os requisitos didáticos e pedagógicos
necessários para o estabelecimento do EMC. A modelagem da metodologia é realizada
através de mapas conceituais [7] e mapas de hierarquia de aprendizagem, utilizados para

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Aluno, do latim alumnu, primitivamente, criança que se dava para criar; pessoa que recebe
instrução e/ou educação de algum mestre; aquele que tem escassos conhecimentos em certa
matéria. Professor, do latim professore, aquele que ensina ou professa um saber; mestre.
representar, respectivamente, os conteúdos pedagógico e didático de um currículo
educacional [5].
Pode-se estabelecer uma relação entre o mapa conceitual e os mapas de hierarquia de
aprendizagem. Isto mostra a associação dos dois tipos de conhecimento inerentes a um
currículo de um curso ou disciplina: o pedagógico (mapa conceitual) e o didático (mapa
de hierarquia de aprendizagem). Essa relação ilustra como cada um dos nós relativos aos
conceitos de um mapa conceitual pode ser explodido em um mapa de hierarquia de
aprendizagem relacionado àquele conceito e permite a visualização da estrutura de todo o
currículo do curso ou disciplina. Além disso, a associação dos mapas possibilita a
compreensão de como ocorrerá o processo de aprendizagem, uma vez que ela resulta na
representação completa do currículo de um curso ou disciplina. A associação entre os
mapas conceituais e os mapas de hierarquia de aprendizagem possibilita a elaboração dos
roteiros para a aprendizagem, definindo a forma como o conteúdo deve ser apresentado
aos estudantes.

Fig. 1. Arquitetura do modelo

Numa breve descrição, o modelo utiliza técnicas de Inteligência Artificial (IA), entre
elas: Agentes, Raciocínio Baseado em Casos (RBC) e Processamento da Linguagem
Natural (PLN). A utilização do EMC com abordagens da IA pode ser uma forma de
diversificar os instrumentos de apoio do ambiente atendendo às necessidades pedagógicas
e tecnológicas em questão [12]. A arquitetura do modelo, exibida na Figura 1, contempla
as características de um sistema de resolução distribuída de problemas [3], no qual
existem diversos agentes, especialistas pela solução de problemas específicos, os quais
estão definidos a seguir: a) um agente Humano; b) seis agentes artificiais, cada um
desempenhando um papel específico e bem definido, e por isso tendo responsabilidades
especializadas sobre a solução do problema, sendo um deles responsável pelo controle ou
gerenciamento das atividades realizadas; c) um espaço de conhecimentos, projetado para
permitir o armazenamento de dados e a comunicação interna no sistema.
O comportamento de cada agente dentro do modelo é definido através de um conjunto
de regras de produção que manipulam fatos referentes ao domínio do problema. Esse
conjunto de regras é responsável por ocasionar o comportamento inteligente do agente,
constituindo o conhecimento que define sua função de especialista. As regras definem o
comportamento do sistema e modelam o funcionamento do espaço de conhecimentos.
Conforme pode ser observado na Figura 2, o Espaço de Conhecimentos é composto
pelo Espaço de Entrada (EE), pelo Espaço de Desenvolvimento e pelo Espaço de Casos
(EC).

Fig. 2 – Visão detalhada do Espaço de Conhecimentos

O Espaço de Entrada consiste em uma área destinada ao recebimento do conhecimento


tratado pelo agente Dialógico, proveniente do Agente Humano. Este conhecimento pode
consistir em uma solicitação inicial, consistindo na intenção do usuário (educador)
perante o sistema. Esta intenção pode ser o desejo de elaborar um currículo para um
determinado curso ou disciplina, ou de obter auxílio para formular uma didática
educacional. Então, o conhecimento principal manipulado no EE é a solicitação inicial do
agente Humano, que será analisada pelo agente Dialógico e, se compreendida, convertida
para uma função.
O Espaço de Desenvolvimento é destinado ao processo de solução do problema,
contendo as partes de solução tratadas pelos agentes. No Espaço de Casos ocorre o
armazenamento dos casos no sistema, na forma de estruturas de frames. As estruturas de
frames representam a implementação dos mapas conceituais e de hierarquia de
aprendizagem, constituindo um meio capaz de mostrar a aplicação das idéias que
compõem a Metodologia. O EC representa a base de casos do modelo. Ele contém o
registro de todos os casos (pertencentes ao domínio do problema) já tratados pelo sistema.
Na operacionalização do ambiente EDUCA-AÇÃO, o processo interativo é iniciado a
partir de um diálogo em linguagem natural, sendo seus interlocutores o agente Dialógico
e o Humano (educador), conforme pode se ver na Figura 3A. A sentença fornecida pelo
educador, uma vez compreendida pelo agente Dialógico, será convertida em uma regra a
ser disponibilizada para tratamento pelos demais agentes. Em paralelo a este processo,
continuarão ocorrendo interações com o educador que permitam a captura de informações
complementares, as quais viabilizarão a construção de um currículo educacional que
atenda aos objetivos desejados.
Uma vez descoberta a intenção inicial do educador pelo agente Dialógico e tendo sido
ela divulgada para os demais agentes através de sua colocação no Espaço de
Desenvolvimento (ED), o próximo agente a entrar em ação é o Gerenciador de Casos.
Devido às suas competências, o trabalho desse agente tem grande potencial para
minimizar os esforços envolvidos no processo de solução do problema proposto, em
decorrência da possibilidade de se encontrar um caso anterior, igual ou semelhante, que
possa ser utilizado para auxiliar a solução do novo caso. A busca inicia-se pela realização
de comparações entre a regra e os slots dos frames da base de casos. Esse processo,
designado por analogia de frames ou analogia de casos, quando finalizado e resultando
em sucesso, permitirá a construção da solução para o novo problema a partir da utilização
de experiências anteriores, capazes de suavizar e facilitar o processo de elaboração da
nova solução. Isso porque se tem o aproveitamento do conteúdo de uma solução anterior
para a obtenção de uma nova solução, o que poderá, inclusive, torná-la mais consistente.

Fig. 3 – Fragmentos da operacionalização

Durante a fase de composição do caso, entram em ação os agentes Pedagógico e


Didático, sendo o primeiro responsável pela orientação referente à formação do conteúdo
pedagógico e o segundo, pelo conteúdo didático. No decorrer de seus trabalhos, esses
agentes capturam o conhecimento de seu interesse do ED, referente ao caso recuperado do
Espaço de Casos pelo agente Gerenciador de Casos, tratam esse conhecimento e, se
julgarem apropriada a sua utilização, disponibilizam uma mensagem no ED que deverá
disparar um novo diálogo entre o agente Dialógico e o Humano para confirmar a
propriedade do aproveitamento desse conhecimento. Essa confirmação é realizada pelo
estabelecimento de diversos diálogos com o educador. Alguns exemplos dessa interação
podem ser vistos na Figura 3B (como e porquê construir objetivos de comportamento), 3C
e 3D (que tipos de meios e de material didático, para essa nova mídia, devem/podem ser
usados no desenvolvimento de conteúdos).
O agente Didático, uma vez acionado, verifica o conteúdo didático do caso recuperado,
propõe diálogos de confirmação com o educador, a serem estabelecidos pelo agente
Dialógico, e mediante inferências, tem condições de sugerir estratégias de atuação para o
educador, considerando: público alvo, perfis de educandos, faixa etária, ambiente
educacional a ser utilizado (presencial, EMC, EAD etc.), além de outros fatores que
possam ser julgados adequados para a condução de um planejamento educacional
satisfatório. Dessa forma, vão sendo estabelecidos diálogos até que os agentes artificiais e
humanos envolvidos no processo de solução do problema julguem ter conhecimento
apropriado para o finalizar a composição do caso.

3 Conclusão

Existe uma real necessidade de orientação aos educadores interessados no EMC, isso
porque, muitos docentes têm dificuldades de usar o computador na educação. Tais
dificuldades não dizem respeito apenas ao aspecto prático (manipulação de equipamentos
e utilização de programas), elas envolvem também a percepção de que o uso do
computador modifica o cenário educacional, implicando uma nova postura a ser assumida
por educadores e educandos.
Muitas vezes, os educadores que decidem utilizar o computador para implementar suas
atividades educacionais, apenas adaptam o conteúdo, elaborado para ser ministrado no
tempo limitado da aula presencial para o computador. Conforme mostrado, um conteúdo
gerado dessa forma não atende às características intrínsecas ao EMC, pois ele foi
preparado para a educação presencial tradicional: ensino por meio de aulas expositivas
(lousa, giz, retroprojetor etc) e não por meio de uma tela de monitor de vídeo. Não sendo
adequado ao meio, o conteúdo pode ser desmotivante e perder em relação à didática.
Atentar para esse fato é de extrema importância.
Essa situação se agrava quando o EMC se dá a distância, pois separado do educador, o
educando terá, necessariamente, que suprir suas necessidades, assumindo uma postura
ativa e auto-suficiente; o que está diretamente relacionado à preparação de um conteúdo
condizente com a mídia a ser utilizada. Sendo assim, uma metodologia fundamentada em
bases sólidas tem potencial para incrementar o meio educacional, visto que ela permite a
melhoria da qualidade dos conteúdos preparados para EMC: eles se tornam mais
apropriados.
Além disso, há também o aspecto computacional: a partir da metodologia foi gerado
um modelo computacional que pode ser utilizado para embasar o desenvolvimento de
sistemas destinados ao EMC. Este modelo adaptável, desenvolvido com técnicas de IA,
teorias da Educação e da Psicologia Cognitiva, viabiliza a construção de currículos para
EMC, respeitando os aspectos pedagógicos e didáticos inerentes a nova mídia. O
interessante é que, o educador, mesmo desconhecendo ou não querendo, estará sendo
orientado pelos princípios (pedagógicos e didáticos), pois eles são intrínsecos ao modelo.
A junção de diversas técnicas de IA (frames, PLN, RBC, blackboard e agentes, dentre
outras), possibilitou que se alcançasse um ambiente amigável, capaz de auxiliar (muitas
vezes de forma não transparente para o usuário) o educador em seu planejamento
educacional.
Futuros trabalhos que agregam o uso de processamento de linguagem natural para
auxiliar uma avaliação descritiva final estão sendo testados atualmente.

Referências Bibliográficas

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