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O computador, por si, não atende ao objetivo de formar o "homem social" com que sonha a
humanidade; o que formará o homem é a maneira como ele utilizará a máquina. Por isso, é
preciso que os objetivos do uso de computadores na educação em geral e na educação
especial sigam uma filosofia educacional mais ampla, que justifique sua aplicação.
Abordaremos o uso de computadores na educação a partir de uma perspectiva construtivista-
interacionista. Neste ponto de vista, o computador deve ser usado como um instrumento de
aprendizagem, em que o aluno atua e participa de seu processo de construção de
conhecimentos de forma ativa, interagindo com o instrumento de aprendizagem.
A partir dessas perspectivas, o computador poderá assumir o lugar de aprendiz, deixando para
o aluno o lugar de professor. Assim, ele vai aprender com seus próprios ensinamentos e
descobertas. O aluno adquire conhecimento a respeito de seu próprio pensamento,
possibilitando que construa sua aprendizagem de melhor forma. Portanto, o termo
construcionismo decorre da necessidade de caracterizar a interação aluno-objeto mediada por
uma linguagem de programação, como o Logo. O profissional que conhece Logo atua como
mediador dessa interação. A criança interage com o objeto, que usa métodos para facilitar a
aprendizagem e, principalmente a descoberta do aluno.