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SUMÁRIO
1 Operações Financeiras.................................................................................................................... 2
2 Venda a Prazo, Emissão de Duplicatas ........................................................................................... 2
3 Duplicatas Descontadas.................................................................................................................. 4
4 Operações Com Cheque ................................................................................................................. 6
5 Empréstimos e Financiamentos: Apropriação, Principal, Juros Transcorridos E A Transcorrer. .. 7
6 Despesas E Receitas Financeiras .................................................................................................... 9
6.1 Principais Contas De Receitas Financeiras .......................................................................................... 9
6.1.1 Descontos obtidos: .................................................................................................................... 10
6.1.2 Juros Ativos, Juros Recebidos, Juros Auferidos ......................................................................... 10
6.1.3 Receitas Sobre Outros Investimentos Temporários: ................................................................. 11
6.1.4 Aluguéis Ativos: ......................................................................................................................... 11
6.2 Principais Contas De Despesas Financeiras: ...................................................................................... 11
6.2.1 Juros Passivos, Juros De Empréstimos: ..................................................................................... 11
6.2.2 Descontos Concedidos, Desconto Financeiro, Desconto Condicional Concedido .................... 11
6.2.3 Comissões Passivas E Despesas Bancárias: ............................................................................... 11
7 Juros Sobre Capital Próprio .......................................................................................................... 12
8 Depósitos Judiciais ........................................................................................................................ 14
9 Despesas Antecipadas E Receitas Antecipadas ............................................................................ 14
10 Folha De Pagamentos ............................................................................................................... 18
10.1 Valor Da Folha De Pagamentos ......................................................................................................... 18
10.2 Encargos Sociais................................................................................................................................. 18
10.2.1 INSS retido do funcionário......................................................................................................... 19
10.2.2 INSS patronal ............................................................................................................................. 20
10.2.3 FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) ..................................................................... 21
10.3 Provisão Para Pagamento De Férias .................................................................................................. 22
10.4 Provisão Para Pagamento de 13º Salário .......................................................................................... 23
10.5 Salário Mínimo E Vale Transporte ..................................................................................................... 23
11 Aplicações Financeiras .............................................................................................................. 25
11.1 Juros Pré-fixados................................................................................................................................ 25
11.2 Juros pós–fixados .............................................................................................................................. 26
11.3 Encargos financeiros .......................................................................................................................... 27
12 Perdas Estimadas com Créditos de Liquidação Duvidosa (PECLD) ou Provisão Para Devedores
Duvidosos (PDD) .................................................................................................................................. 28
13 Ajuste a Valor Presente............................................................................................................. 34
13.1 - Por que utilizar o Ajuste a Valor Presente? ..................................................................................... 34
13.2 Contabilização do Ajuste a Valor Presente........................................................................................ 36
13.2.1 Exemplo 1 – Contabilização do AVP – Venda a Prazo: .............................................................. 36
13.2.2 Exemplo 2 – Compra a Prazo: .................................................................................................... 38
14 Resumo Dos Pontos Abordados Nesta Aula ............................................................................. 44
15 Questões Comentadas Nesta Aula ........................................................................................... 45
16 Gabarito Das Questões Comentadas Nesta Aula ..................................................................... 54
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1 Operações Financeiras
Olá, pessoal! Tudo bem com vocês?
Sejam bem-vindos a mais uma aula do nosso curso CFC De A a Z para o Exame de Suficiência.
Na aula de hoje falaremos sobre operações financeiras e também sobre o chamado Ajuste a Valor
Presente. O assunto esteve presente nas últimas provas, então, vamos olhar com carinho.
Um abraço.
Assim, quando realizamos uma venda a prazo (e entregamos as mercadorias), faremos alguns
lançamentos contábeis. Por exemplo, venda por R$ 1.000,00 de mercadorias que custaram R$
700,00, sem a incidência de tributos, para recebimento em 30 dias.
Pelo registro da venda
D – Clientes/Duplicatas a receber (ativo) 1.000,00
C – Receita de vendas (resultado) 1.000,00
Clientes Receita de vendas
1000 1000
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Imagine-se agora que o cliente pagou a mercadoria, em 31.01.X1, no valor de R$ 1.000,00, para
recebimento em 31.03.X1, cujo custo é de R$ 700,00.
Quando do adiantamento
D – Bancos/Caixa (ativo) 1.000,00
C - Adiantamento de clientes (passivo) 1.000,00
Bancos Adian. Clientes
1000 1000
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1. (FBC/Exame de Suficiência/2017.1)
Em 10.1.2017, uma Sociedade Empresária celebrou um contrato para venda de 100 unidades de
uma determinada mercadoria pelo valor total de R$50.000,00. Conforme demonstrado a seguir, o
contrato estabeleceu o cronograma para entrega das mercadorias e recebimento das vendas, o que
foi integralmente cumprido.
Não existe efeito relevante na operação que justifique a consideração do ajuste a valor presente.
Por ocasião das entregas, todas as condições estabelecidas na NBC TG 47 – RECEITA DE CONTRATO
COM CLIENTE, necessárias para o reconhecimento da Receita, são satisfeitas.
Os registros contábeis são realizados diariamente e os ajustes, ao final de cada mês.
Desconsiderando-se os efeitos tributários e com base na NBC TG 47 – RECEITA DE CONTRATO COM
CLIENTE, o valor da Receita dessa operação, a ser reconhecido em janeiro de 2017, é de:
a) R$5.000,00.
b) R$10.000,00.
c) R$25.000,00.
d) R$50.000,00.
Comentários:
Somente reconheceremos como receita em janeiro, o valor proporcional às unidades que foram
entregues nesse mês, independentemente do valor recebido.
O valor unitário de venda foi de 50.000/100 = R$ 500. Como a empresa entregou 20 unidades, a
receita de janeiro será 500 x 20 = R$ 10.000,00
Gabarito→B
3 Duplicatas Descontadas
Sabemos que as empresas dificilmente conseguem sobreviver sem que realizem operações a prazo.
Assim, ao realizar vendas a prazo, como já dissemos, a empresa pode emitir duplicatas. Todavia,
também pode acontecer de a empresa necessitar do recurso de maneira antecipada. Contudo, ela
não pode chegar ao cliente, antes do vencimento, e exigir a sua liquidação.
Eis que surge o desconto de duplicatas. A empresa portadora do título recorre ao banco e fala:
olha, preciso do dinheiro desta duplicata, todavia, o vencimento se dará somente lá na frente, na
data x.
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O banco então desconta essa duplicata, ou seja, entrega o valor à empresa, mediante a cobrança de
juros.
Descontar uma duplicata é, grosso modo, uma operação em que pegamos um adiantamento do
valor das duplicatas com o banco, deixando-as em garantia.
Funciona assim:
Exemplo:
Primeira hipótese: Duplicatas com valor de R$ 1.000,00, descontadas com encargos de R$ 100,00,
com o Banco Alfa.
D - Bancos Conta Movimento (Ativo Circulante) 900,00
D - Encargos Financeiros a Transcorrer (Ret. do Passivo Circulante) 100,00
C - Duplicatas Descontadas (Passivo Circulante) 1.000,00
Bancos Encargos a transc. Duplica. Descont.
900 100 1000
Portanto, repetimos: a conta duplicatas descontadas foi para o passivo exigível! A conta encargos
financeiros a transcorrer ficará retificando a conta duplicatas descontadas. É como se fosse um
empréstimo, deixando-se as duplicatas como garantia.
Segunda hipótese: Passou o período de juros (suponha R$ 10,00 ao mês).
Conforme o período da competência, lançaremos os juros:
D - Despesa de Juros (Resultado) 10,00
C - Encargos Financeiros a Transcorrer (Passivo exigível) 10,00
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Observação: Conta retificadora do passivo é uma conta que fica no passivo, mas tem
natureza devedora (tem saldo devedor). Lembra que o Passivo tem natureza
credora? Então, as contas retificadoras diminuem o passivo.
Do mesmo modo, as contas retificadoras do Ativo ficam no ativo, mas com natureza
credora. Por exemplo, a conta depreciação acumulada.
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Por fim, com o pagamento do principal (a conta encargos financeiros a transcorrer vai zerar com o
tempo), lançaremos:
D – Empréstimos a pagar (passivo) 12.000,00
C – Bancos conta movimento (ativo) 12.000,00
Bancos Encargos a trans. Emprés. a pagar
10000 12000 2000 2000 12000 12000
Considere que há mais dinheiro no banco além desses 10.000,00 (estamos nos restringindo à
operação de empréstimo).
Sempre que o valor total da carga de juros for conhecido quando da apropriação do
empréstimo, lançaremos como encargos financeiros a transcorrer.
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Atenção! A conta encargos financeiros a transcorrer registra não só o valor dos juros, mas
quaisquer despesas incorridas e diretamente relacionadas à captação dos recursos, devendo ser
apropriada pelo regime de competência.
Os encargos financeiros têm como contrapartida conta de despesa, exceto no caso
de ativos qualificáveis, como já explicado na aula de ativo imobilizado.
Ativos qualificáveis são aqueles que demandam substancial tempo para ficarem prontos para o uso
que se pretende dar. Se, por exemplo, está sendo construído um grande navio, que necessita de
recursos de financiamento para a sua fabricação, tendo juros embutidos no valor de R$ 50.000,00,
lançaremos:
D – Ativos em construção – encargos financeiros (ANC – Imob.) 50.000,00
C – Financiamentos a pagar (PC ou PNC) 50.000,00
Portanto, os encargos financeiros para ativos qualificáveis, que são aqueles que demoram um
período de tempo substancial para ficarem pronto, devem ir para o custo do ativo e não para o
resultado, como é a regra.
2. (Consulplan/Exame CFC/2018.1)
A empresa Exemplo Ltda. obtém um empréstimo bancário em uma instituição financeira, no valor
de R$ 120.000,00, a ser pago em 120 parcelas de R$ 1.000,00. O primeiro pagamento será efetuado
no prazo de 30 dias, e os demais seguirão nos meses seguintes. A empresa efetua o registro
contábil da operação de empréstimo na data da operação.
Qual o efeito do registro contábil na data da operação?
A) Diminui o Ativo.
B) Mantém inalterado o Ativo.
C) Altera o resultado do Exercício.
D) Mantém inalterado o Patrimônio Líquido da empresa.
Comentários:
Como a questão não falou nada sobre o valor dos juros, devemos desconsiderar. O lançamento é o
que se segue:
D – Bancos 120.000,00
C – Empréstimos a pagar 120.000,00
Por que esse lançamento? O valor do banco está aumentando e o valor do empréstimo a pagar
também. Aumento no ativo e aumento no passivo.
Portanto, nenhuma alteração no Patrimônio Líquido. Gabarito D!
Vejamos o erro das demais alternativas.
A) Diminui o Ativo. Aumenta!
B) Mantém inalterado o Ativo. Aumenta!
C) Altera o resultado do Exercício. Não altera o resultado!
Gabarito → D.
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3. (FBC/Perito Contábil/2017)
Os sócios da empresa X discordaram do contador sobre a data de início de capitalização do custo de
um empréstimo para produção de um ativo qualificável, conforme recomenda a NBC TG 20 (R1). O
empréstimo foi obtido em 1º/4/20XX e a obra foi iniciada em 1º/6/20XX. O contador iniciou a
capitalização do custo a partir de 1º/4/20XX, quando ainda não havia obra. Como não houve acordo
entre os sócios e o contador, um perito contábil foi contratado para apresentar um parecer à
diretoria da firma X informando a data inicial em que o custo deveria ser capitalizado. Com base
neste enunciado, assinale a opção que indica a partir de que data deveria ocorrer a capitalização do
custo do empréstimo.
a) O parecer técnico-contábil do perito contábil deve certificar que o custo de empréstimo deve ser
capitalizado a partir da data do empréstimo, 1º/4/20XX.
b) O parecer técnico-contábil do perito contábil deve afirmar que o custo de empréstimo deve ser
capitalizado a partir da data do início da obra, 1º/6/20XX.
c) O parecer técnico-contábil do perito contábil deve afirmar que o custo de empréstimo pode ser
capitalizado a partir de quaisquer das datas, pois norma não interfere nessa decisão.
d) O parecer técnico-contábil do perito contábil deve recomendar à diretoria não capitalizar o custo
do empréstimo porque a norma determina que ele seja levado ao resultado.
Comentários:
O valor dos encargos financeiros relativos a ativos qualificáveis deve ser lançado como custo do
ativo e não como despesa.
A capitalização tem início na data do empréstimo ou da obra, o que acontecer primeiro.
Gabarito → A.
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4. (Consulplan/COFEN/Contabilidade/2011)
Considere o fato administrativo: “Pagamento de uma duplicata ao Sr. Pedro Paulo, no valor de
R$10.000, com 10% de desconto.” O desconto deverá aparecer:
a) Creditado em uma conta de receita.
b) Debitado em uma conta de receita.
c) Debitado em uma conta de despesa.
d) A única conta a ser creditada será a conta caixa.
e) Omisso no lançamento contábil.
Comentários:
Na questão apresentada, a empresa contratou serviços do Sr. Paulo, emitindo uma duplicata no
valor de R$ 10.000. Porém, quando efetuou o pagamento, conseguiu um desconto de 10%, isto é,
R$ 1.000.
Esse desconto obtido deve ser registrado como receita pela empresa e ficará escriturada da
seguinte maneira:
D – Duplicatas a pagar (Passivo) R$ 10.000
C - Desconto Obtido (Receita) R$ 1.000
C – Bancos (Ativo) R$ 9.000
Gabarito→ A.
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Lucro Bruto
Despesas
Receitas
Despesas Financeiras (incluindo os Juros Sobre Capital Próprio)
Resultado após o Imposto de Renda e antes das participações
(-) Participações estatutárias sobre o lucro
Debenturistas
Empregados
Administradores
Partes beneficiárias
Fundo de assistência/previdência a empregados
+ Reversão dos juros sobre capital próprio
Lucro ou prejuízo líquido do exercício
Ocorre que a deliberação 207/96 CVM foi revogada pela Deliberação CVM 683/2012, que aprovou
a Interpretação Técnica ICPC 08 (R1), do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, que estabelece o
seguinte:
Juros sobre o capital próprio (JCP)
10. Os juros sobre o capital próprio – JCP são instituto criado pela legislação
tributária, incorporado ao ordenamento societário brasileiro por força da Lei
9.249/95. É prática usual das sociedades distribuírem-nos aos seus acionistas e
imputarem-nos ao dividendo obrigatório, nos termos da legislação vigente.
11. Assim, o tratamento contábil dado aos JCP deve, por analogia, seguir o
tratamento dado ao dividendo. (...)
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Portanto, para o CPC, a história de tratar o JSCP como despesa financeira, com consequente
reversão, não vale mais para provas de contabilidade para concursos! Agora, os juros sobre capital
próprio têm o mesmo tratamento que possuem os dividendos.
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8 Depósitos Judiciais
A conta depósitos judiciais é uma conta do ativo.
Conceitua-se esta conta como valores depositados por ordem judicial e que estejam subordinados
ou vinculados a uma causa ainda não transitada em julgado, ou seja, que esteja em pendência.
Suponha-se, assim, que a empresa ALFA seja devedora em determinada ação trabalhista. Como
garantia o magistrado resolve realizar o bloqueio de alguns de seus bens, através do BACEN-JUD, no
montante de R$ 15.000,00. O lançamento de tal situação ficará do seguinte modo:
D – Bloqueio judicial/depósito judicial (AC ou ANC RLP) 15.000,00
C – Bancos conta movimento (ativo) 15.000,00
Outro exemplo é o caso clássico da discussão de tributos em juízo. Na disputa, pode ou não haver o
depósito do montante discutido. Suponha-se que a empresa ALFA foi autuada pelo fisco em R$
2.000.000,00, levando a lide ao Poder Judiciário. Tal fato deverá ser contabilizado do seguinte
modo:
D – Despesas com multa tributárias (resultado) 2.000.000,00
C – Obrigações tributárias a pagar (passivo) 2.000.000,00
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Até aqui, o que a empresa tem é uma obrigação, a de entregar os produtos, já que o dinheiro já foi
recebido. Como não houve entrega, nenhuma receita é reconhecida.
No dia 20.04.X1, quando a mercadoria for entregue, devemos reconhecer a receita, pelo seguinte
lançamento:
D – Adiantamento de clientes (Passivo circulante) 1.000,00
C – Receita de vendas (Receitas) 1.000,00
Bancos (AC) Adiant. Clientes (PC) Receita de vendas
1.000,00 1.000,00 1.000,00 1.000,00
5. (FBC/Exame de Suficiência/2017.1)
Em 31.1.2017, uma Sociedade Empresária recebeu de cliente o valor de R$10.000,00, a título de
adiantamento de serviços a serem prestados durante o mês de fevereiro.
No dia 28.2.2017, a Sociedade Empresária concluiu os serviços e emitiu uma Nota Fiscal de
Prestação de Serviços no valor de R$9.200,00. Na mesma data, devolveu ao cliente, em dinheiro, o
valor de R$800,00.
Considerando-se apenas as informações apresentadas e desconsiderando-se a incidência de
tributos, entre as opções apresentadas indique o lançamento contábil realizado pela Sociedade
Empresária que reflete o registro da transação ocorrida em 28.2.2017.
Comentários:
Pelo Princípio da Competência, a Receita de prestação de serviços é reconhecida quando ocorre a
prestação de serviços e não no momento de recebimento.
Vamos efetuar as contabilizações apresentadas na questão:
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6. (FBC/Exame de Suficiência/2011.1)
Os adiantamentos de clientes são registrados como:
a) crédito em conta de Receitas .
b) crédito em conta de Passivo.
c) débito em conta de Ativo.
d) débito em conta de Passivo.
Comentários:
Os adiantamento recebidos são uma obrigação para a empresa, afinal, ela recebeu o valor mas
ainda não prestou o serviço ou entregou a mercadoria. Configura-se, assim, um passivo para ela.
Gabarito → B.
7. (FBC/Exame de Suficiência/2013.1)
Uma sociedade empresária, atuante no ramo de locação de máquinas pesadas, alugou, em 2 de
janeiro de 2013, uma de suas máquinas, no valor de R$1.500,00, ao mês, pelo prazo de 24 meses. A
sociedade empresária recebeu o valor total na data da assinatura do contrato, e registra suas
transações obedecendo ao Princípio da Competência.
A transação acima resultou em um acréscimo de:
a) R$18.000,00 no Ativo Circulante.
b) R$18.000,00 no Ativo não Circulante.
c) R$36.000,00 no Ativo Circulante.
d) R$36.000,00 no Ativo não Circulante.
Comentários:
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Na data em que receber o valor, a companhia lançará R$ 1.500 x 24 meses no ativo circulante
(caixa), em contrapartida da conta adiantamento de clientes no passivo circulante e passivo não
circulante (12 meses em cada).
D – Caixa (AC) 36.000,00
C – Adiantamento de clientes (PC) 18.000,00
C – Adiantamento de cliente (PNC) 18.000,00
Gabarito → C.
Agora, falemos um pouco sobre as despesas antecipadas. Segundo a lei 6.404:
Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:
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10 Folha De Pagamentos
Os salários são registrados como despesa da empresa. O mesmo tratamento deve ser dado às
contribuições e encargos trabalhistas que sejam ônus do empregador.
Assim, desconsiderado outros encargos, se tenho um funcionário que custa para a empresa o valor
de R$ 5.000,00, lançaremos ao término do mês.
D – Despesa com salários 5.000,00
C – Salários a pagar 5.000,00
Despesa com sal. Salários a pagar
5000 5000
Este lançamento é para o salário provisionado. Caso o pagamento se dê ali, no ato, lançaremos:
D – Despesa com salários 5.000,00
C – Caixa/Bancos conta movimento 5.000,00
Despesa com sal. Bancos
5000 5000
Encargos do empregador
• Lança como despesa, fora do valor dos salários
Encargos do empregado
• Retém o valor, reduzindo o valor a pagar para o empregado
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Vejam que não foi considerado este valor como despesa, já que o valor é ônus do empregado.
Temos de descontar do valor a pagar e recolher para o Governo.
Pelo pagamento do salário:
D – Salário a pagar 910
C – Caixa 910
Despesa de salário INSS retido a recolher Salários a pagar
1000 90 910 910
Caixa
910
Caixa
910
90
Como se observa, o INSS dos funcionários não é despesa para a empresa; e também não afeta o
valor das despesas de salários (a empresa apenas desconta e repassa, nada mais).
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Informações adicionais:
Para este caso, deve-se desconsiderar a incidência de outros componentes de remuneração ou de
encargos sociais.
Esta situação não está enquadrada entre os casos de desoneração da folha de pagamento.
A Sociedade Empresária realiza as apropriações dos fatos, inclusive dos ajustes de saldos para
conciliar com as guias emitidas para recolhimento, dentro do próprio mês de competência.
Os pagamentos são realizados no mês subsequente.
Considerando-se apenas as informações apresentadas, assinale a opção que contém,
respectivamente, o valor do INSS, enquadrado no grupo Despesas com Pessoal, e o de INSS a
Recolher, enquadrado no grupo Salários e Encargos Sociais.
a) R$4.000,00 e R$4.000,00.
b) R$4.000,00 e R$5.600,00.
c) R$5.600,00 e R$4.000,00.
d) R$5.600,00 e R$5.600,00.
Comentários:
Vamos calcular o valor do INSS dos empregados e da empresa, respectivamente:
INSS empregados = 20.000 x 0,08 = R$ 1.600,00
INSS patronal = 20.000 x 0,20 = R$ 4.000,00.
Porém, apenas o INSS patronal é despesa da empresa. O INSS dos empregados é encargos dos
trabalhadores, e a empresa apenas tem a função de recolher aos cobres públicos.
Assim sendo, temos que:
INSS despesas = R$ 4.000,00
INSS a recolher (total) = 4.000 + 1.600 = R$ 5.600,00.
Gabarito→B.
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9. (FBC/Exame de Suficiência/2011.1)
Uma empresa elaborou folha de pagamento, que será paga até o quinto dia do mês subsequente, e
enviou para ser contabilizada. A folha continha os seguintes dados:
Descrição Valor
Remuneração dos empregados R$100.000,00
INSS retido dos segurados R$11.000,00
INSS patronal R$20.000,00
A contabilização dessa folha resultará em um aumento no Passivo no valor de:
a) R$100.000,00.
b) R$109.000,00.
c) R$120.000,00.
d) R$131.000,00.
Comentários:
Os lançamentos são:
Despesa de salários Salários a pagar INSS a pagar
R$ 100.000,00 R$ 11.000,00 R$ 100.000,00 R$ 11.000,00
R$ 20.000,00
Despesa de INSS
R$ 20.000,00
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INSS patronal
Encargo da empresa
FGTS
Encargo do
INSS dos funcionários
trabalhador
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Quanto ao vale transporte, funciona da seguinte forma: a empresa paga o valor que o funcionário
gasta com transporte público (ônibus, metrô) e desconta 6% do salário do funcionário.
Tem descontado 6% do
Empregado
valor do SALÁRIO
Vale transporte
Lança como despesa a
Empresa
diferença
Por exemplo, se determinado funcionário gasta R$ 260,00 por mês e tem salário de $2.000,00 a
empresa desconta 6% do salário (120 reais) e considera o excesso (260 – 120 = 140) como despesa
com vale transporte (vai compor as despesas com folha de pagamento).
Salário do funcionário R$ 2.000,00
Total da despesa com transporte R$ 260,00
Pode descontar do funcionário 6% x 2.000 = R$ 120,00
Despesa da empresa R$ 260,00 – R$ 120,00 = R$ 140,00
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11 Aplicações Financeiras
11.1 Juros Pré-fixados
Quando o valor dos juros já é conhecido no momento da aplicação (juros pré-fixados), devemos
incluí-los na contabilização, como juros ativos a vencer (ou rendimentos a apropriar ou juros a
apropriar).
Exemplo: A empresa KLS efetuou uma aplicação financeira, no valor de 10.000, com prazo de 5
meses, e irá resgatar 11.000 ao final. Efetue a contabilização:
Na aplicação:
D – Aplicações financeiras (Ativo) 11.000
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Este lançamento se repete mês após mês. Digamos que o valor dos juros, ao final dos 5 meses, seja
de 800. Assim, o valor da conta Aplicação Financeira seria de 10.800. O recebimento da aplicação
deve ser contabilizado assim:
D – Banco (Ativo) 10.800
C - Aplicações financeiras (Ativo) 10.800
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Bancos (Ativo)
97.000,00
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Nesta hipótese, demos baixa em toda a conta clientes. Entrou R$ 97.000,00 no banco e liquidamos
a PDD, como era esperado. O calote foi totalmente absorvido pela provisão.
Segunda hipótese: perdemos somente R$ 2.000,00, recebendo R$ 98.000,00.
D – Bancos (ativo) 98.000,00
D - Provisão para devedores duvidosos (retificadora do ativo) 2.000,00
C – Clientes (ativo) 100.000,00
Clientes (Ativo) PDD (Ret. Ativo)
100.000,00 100.000,00 2.000,00 3.000,00
1.000,00
Bancos (Ativo)
98.000,00
Vejam que sobrou na conta provisão para devedores duvidosos o valor de R$ 1.000,00.
Assim, restam duas possibilidades para a empresa:
1 – Método da complementação:
Complementar o valor que faltar no próximo exercício. Assim, se ela vender R$ 50.000,00 no
exercício seguinte, terá de constituir PDD de R$ 1.500,00 (3% de 50.000,00). Como já temos R$
1.000,00 na conta PDD, constituiremos somente R$ 500,00.
D – Despesa com provisão para devedores duvidosos (despesa) 500,00
C – Provisão para devedores duvidosos (retificadora do ativo) 500,00
Despesa com PDD PDD (Ret. Ativo)
500,00 1.000,00 Saldo Inicial
500,00
2 – Método da reversão:
Reverter o valor que sobrou. Nesta hipótese, havendo sobra no período, revertemos todo o
montante, constituindo nova provisão no exercício subsequente.
D - Provisão para devedores duvidosos (retificadora do ativo) 1.000,00
C – Reversão da PDD (receita) 1.000,00
PDD (Ret. Ativo) Reversão da PDD
2.000,00 3.000,00 1.000,00
1.000,00 1.000,00
E no exercício subsequente
D – Despesa com provisão para devedores duvidosos (despesa) 1.500,00
C – Provisão para devedores duvidosos (retificadora do ativo) 1.500,00
Despesa com PDD PDD (Ret. Ativo)
1.500,00 1.500,00
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Neste caso, a conta provisão para devedores duvidosos revela-se insuficiente para absorver o
calote. Teremos de lançar uma perda, no resultado do exercício, no valor de R$ 2.000,00.
D – Bancos (ativo) 95.000,00
D – Perdas com clientes (despesa) 2.000,00
D - Provisão para devedores duvidosos (retificadora do ativo) 3.000,00
C – Clientes (ativo) 100.000,00
Clientes (Ativo) PDD (Ret. Ativo) Perda com clientes
100.000,00 100.000,00 3.000,00 3.000,00 2.000,00
Bancos (Ativo)
95.000,00
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Considerando que, após as análises realizadas, o prazo médio de recebimento de clientes é de 120
dias, pode-se afirmar que em decorrência do não provisionamento para os créditos de liquidação
duvidosa:
A) O ativo se encontra subavaliado em R$ 105.900,00.
B) O ativo se apresenta subavaliado em R$ 68.600,00.
C) O auditor deve recomendar a constituição de PCLD no valor de R$ 52.100,00.
D) O auditor deve recomendar a constituição de PCLD no valor de R$ 50.400,00.
Comentários:
De cara, podemos eliminar as letras A e B. Se determinado valor não foi ajustado, então isso implica
dizer que o ativo está superavaliado, e não subavaliado.
O critério adotado pelo examinador merece críticas. Ele simplesmente somou todos os saldos
superiores a 120 dias e somou.
Isso implica dizer que você não receberia qualquer crédito daqueles. Está errado. Seria prudente
fazer uma estimativa razoável e real da situação.
O que o examinador fez foi somar os itens em vermelho:
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Mas a contabilização das perdas é realizada contra o saldo total da conta PECLD.
Conforme o Manual de Contabilidade Societária, Sérgio de Iudícibus e outros, 3ª Edição, 2018, pg.
52:
“CONTABILIZAÇÃO. A constituição da perda estimada tem como contrapartida contas de despesas
operacionais (Perda Estimada com Crédito de Liquidação Duvidosa – PECLD) (...) Quando um saldo
se torna efetivamente incobrável, ou seja, quando se esgotarem sem sucesso os meios possíveis de
cobrança e uma perda estimada se converte em uma perda certa, sua baixa da conta de cliente
deve ser feita tendo como contrapartida a própria conta de Ajuste.”
Considerando-se somente as informações apesentadas pela questão, a contabilização da PECLD e
com a baixa da duplicata incobrável fica assim:
D – Despesa com Perdas Estimadas com Crédito Incobrável (resultado) 1.700,00
C – Perdas Estimadas com Créditos Incobráveis (ret. Ativo) 1.700,00
A conta PECLD (retificadora do ativo) é constituída pelo valor total de 1700.
Baixa da duplicata do cliente B, no valor de $30.000.
D – PECLD (Ret. Ativo) 1.700,00
D – Despesa com cliente incobrável (Resultado) 28.300,00
C – Duplicatas a receber (Ativo) 30.000,00
Como a duplicata incobrável deve ser baixada contra a conta PECLD e tal conta tinha saldo de
$1.700,00, o valor que a empresa deve reconhecer no resultado é de $ 28.300,00.
Considerando que a questão não apresenta alternativa correta, solicitamos a anulação da questão,
mas a banca não acatou.
Gabarito Preliminar → C.
Gabarito Definitivo → C.
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Assim, se determinada empresa compra mercadorias para pagar daqui a três anos, no montante de
R$ 150.000,00, com encargos de R$ 25.000,00, qual o seu valor presente, isto é, hoje? Resposta: R$
150.000,00 – R$ 25.000,00 = R$ 125.000,00. Lógico que não é tão simples assim, mas segue esta
linha.
Objetivos do ajuste a valor presente:
Compra a prazo:
D - Imobilizado (equipamento) 120.000
C – Fornecedores (passivo) 120.000
Imobilizado Fornecedores
120000 120000
No segundo caso, a contabilização inclui uma parcela financeira, devido ao pagamento parcelado.
Com isso, o preço do equipamento ficou inflado por despesas financeiras.
Em diversos pronunciamentos do CPC (estoque, imobilizado, intangível), encontramos a seguinte
determinação:
No caso de venda a prazo, os juros e despesas financeiras não devem integrar o
custo do estoque (ou imobilizado, ou intangível). Devem ser apropriados como
despesas financeiras proporcionalmente ao prazo, exceto no caso de
financiamento de ativos qualificáveis.
É isso o que conseguimos com o ajuste a valor presente. No exemplo acima, supondo que o ajuste
seja relevante, a contabilização seria a seguinte:
Compra a prazo (com ajuste a valor presente)
D - Imobilizado (equipamento) 100.000
D – Encargos a transcorrer (Retificadora do Passivo) 20.000
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Compare essa contabilização com a realizada para a compra à vista. O ativo fica registrado pelo
mesmo valor, nos dois casos, e a diferença é apropriada como despesa financeira, mês a mês
(supondo uma despesa financeira de 5.000, no primeiro mês):
D – Despesa financeira 5.000
C - Encargos a transcorrer (Retificadora do Passivo) 5.000
Encargos a transc. Despesa finan.
20000 5000 5000
A mensuração contábil a valor presente deve ser aplicada no reconhecimento inicial de ativos e
passivos. Depois disso, não mais se altera, a não ser que haja alguma renegociação, modificando as
condições iniciais.
Vamos ver como é feita a contabilização do AVP?
Informações adicionais:
Taxa de juros: 2% ao mês = 1,0224 = 1,6084
Valor presente: 50.000/1,6084 = 31.086
Observação: 1,02^24 → leia-se “um virgula zero dois elevado à vigésima quarta potência”.
Juros Compostos
Que operação é essa? São os chamados juros compostos!
E qual a fórmula da matemática financeira para calcular as variáveis?
Valor nominal = Valor presente x (1 + i)n
Onde:
Valor nominal = Valor futuro
Valor presente = Valor hoje
i = Taxa de juros
n = Prazo
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Receita de vendas
50.000,00
Mês a mês
Passado um mês, há a contabilização de uma receita financeira, apropriada por competência, e
seguindo o método exponencial:
D – Ajuste a VP (RLP) 622
C – Receita Financiamento de vendas (Resultado) 622
AVP (Ret. Ativo) Receita financeira
622,00 18.914,00 622,00
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Informações adicionais:
Taxa de juros: 2% ao mês = 1,0224 = 1,6084
Valor presente: 50.000/1,6084 = 31.086
Contabilização:
No momento inicial:
D – Mercadoria (AC) 31.086
D – Ajuste a valor presente sobre fornecedores (PNC - ELP) 18.914
C – Fornecedores (PNC - ELP) 50.000
Mercadorias (AC) AVP - Fornecedores (Ret. P) Fornecedores (Passivo)
31.086,00 18.914,00 50.000,00
Mês a mês
Após um mês, apropriamos os encargos financeiros:
D – Despesa Financeira – financiamento de compras (resultado) 622
C - Ajuste a valor presente sobre fornecedores (PNC - ELP) 622
AVP - Fornecedores (Ret. P) Despesa financeira
18.914,00 622,00 622,00
Ao final dos 24 meses, a conta “ajuste a valor presente sobre fornecedores” estará zerada, e todo o
seu valor terá sido transferido para resultado.
Notem que não podemos calcular 18.914/24 = R$ 788, e apropriar este valor para todos os meses.
Devemos usar o método exponencial, pois o mercado dificilmente utilizará juros simples para uma
operação de financiamento.
Se alguma banca cobrar este assunto, deverá fornecer a tabela de controle, ou pedir uma
informação que possa ser calculada facilmente (por exemplo, qual o valor apropriado como receita
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financeira no segundo mês? Segundo a tabela acima, será 634. Cálculo: 31.086 x 1,02 = 31.708;
31.708 x 0,02 = 634).
15. (Consulplan/Exame CFC/2019.1)
Em 02/10/20X1, a Sociedade Empresária “A” adquiriu, em condições usuais e taxa de juros
compostos condizentes ao mercado, um imóvel por meio de financiamento para ser liquidado em 6
prestações trimestrais, periódicas, iguais e postecipadas, com a primeira prestação após três meses
da aquisição do imóvel, conforme tabela demonstrada a seguir:
A Sociedade Empresária “A” manterá esse imóvel para uso no fornecimento de suas mercadorias e
espera-se que ele seja utilizado por mais de um período para geração de benefícios futuros e
econômicos à entidade. Com base nas informações apresentadas e, que a Sociedade Empresária
“A”, no reconhecimento inicial, aplicou a Resolução CFC nº 1.151, de 23 de janeiro de 2009 –
Aprova a NBC TG 12 – Ajuste a valor presente, NBC TG 27 (R4) – Ativo imobilizado e Lei nº 6.404/76
(Lei das SAs), assinale os lançamentos contábeis que refletem corretamente, em 02/10/20X1, o
registro do imóvel, das prestações e dos juros no patrimônio da Sociedade Empresária “A”. Admita
que os juros estão embutidos no valor das prestações e que o exercício social da Sociedade
Empresária “A” finda-se em 31 de dezembro de cada ano. A Sociedade Empresária “A” considera
que os lançamentos contábeis aludidos anteriormente apresentam efeito relevante aos usuários
das informações contábeis.
Comentários:
Questão que só tem tamanho, mas é bem tranquila.
O imobilizado deve ser registrado pelo valor à vista. E como achar o valor à vista? Veja que a
questão disse que o valor dos juros está embutido na parcela.
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Agora, é só separar. Vão ficar quatro prestações no circulante e duas no não circulante. Note que as
parcelas são trimestrais.
Prestação Prestação Juros Principal
1 R$ 25.843,65 R$ 4.200,00 R$ 21.643,65
2 R$ 25.843,65 R$ 3.550,69 R$ 22.292,96
3 R$ 25.843,65 R$ 2.881,90 R$ 22.961,75
4 R$ 25.843,65 R$ 2.193,05 R$ 23.650,60
Circulante R$ 103.374,60 R$ 12.825,64
5 R$ 25.843,65 R$ 1.483,53 R$ 24.360,12
6 R$ 25.843,65 R$ 752,73 R$ 25.090,92
Não Circulante R$ 51.687,30 R$ 2.236,26
Gabarito → A.
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aproximados e que a Sociedade Empresária adota o mês comercial de 30 dias em suas vendas
parceladas.
Comentários:
A solução da banca foi a seguinte:
Recebimento a prazo: três prestações mensais, iguais e consecutivas de R$ 300,00, com juros de
1,2% ao mês.
A banca efetuou o ajuste a valor presente para as três prestações.
Parcela Valor Juros Valor Ajustado
1ª 300,00 1,0120 296,44
2ª 300,00 1,0241 292,93
3ª 300,00 1,0364 289,45
Total 900,00 878,82
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14 - Quanto ao vale transporte, funciona da seguinte forma: a empresa paga o valor que o
funcionário gasta com transporte público (ônibus, metrô) e desconta 6% do salário do funcionário.
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Não existe efeito relevante na operação que justifique a consideração do ajuste a valor presente.
Por ocasião das entregas, todas as condições estabelecidas na NBC TG 47 – RECEITA DE CONTRATO
COM CLIENTE, necessárias para o reconhecimento da Receita, são satisfeitas.
Os registros contábeis são realizados diariamente e os ajustes, ao final de cada mês.
Desconsiderando-se os efeitos tributários e com base na NBC TG 47 – RECEITA DE CONTRATO COM
CLIENTE, o valor da Receita dessa operação, a ser reconhecido em janeiro de 2017, é de:
a) R$5.000,00.
b) R$10.000,00.
c) R$25.000,00.
d) R$50.000,00.
2. (Consulplan/Exame CFC/2018.1)
A empresa Exemplo Ltda. obtém um empréstimo bancário em uma instituição financeira, no valor
de R$ 120.000,00, a ser pago em 120 parcelas de R$ 1.000,00. O primeiro pagamento será efetuado
no prazo de 30 dias, e os demais seguirão nos meses seguintes. A empresa efetua o registro
contábil da operação de empréstimo na data da operação.
Qual o efeito do registro contábil na data da operação?
A) Diminui o Ativo.
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6. (FBC/Exame de Suficiência/2011.1)
Os adiantamentos de clientes são registrados como:
a) crédito em conta de Receitas .
b) crédito em conta de Passivo.
c) débito em conta de Ativo.
d) débito em conta de Passivo.
7. (FBC/Exame de Suficiência/2013.1)
Uma sociedade empresária, atuante no ramo de locação de máquinas pesadas, alugou, em 2 de
janeiro de 2013, uma de suas máquinas, no valor de R$1.500,00, ao mês, pelo prazo de 24 meses. A
sociedade empresária recebeu o valor total na data da assinatura do contrato, e registra suas
transações obedecendo ao Princípio da Competência.
A transação acima resultou em um acréscimo de:
a) R$18.000,00 no Ativo Circulante.
b) R$18.000,00 no Ativo não Circulante.
c) R$36.000,00 no Ativo Circulante.
d) R$36.000,00 no Ativo não Circulante.
8. (FBC/Exame de Suficiência/2017.1)
Uma Sociedade Empresária apresentou os seguintes dados relacionados à folha de pagamento
mensal:
Informações adicionais:
Para este caso, deve-se desconsiderar a incidência de outros componentes de remuneração ou de
encargos sociais.
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Esta situação não está enquadrada entre os casos de desoneração da folha de pagamento.
A Sociedade Empresária realiza as apropriações dos fatos, inclusive dos ajustes de saldos para
conciliar com as guias emitidas para recolhimento, dentro do próprio mês de competência.
Os pagamentos são realizados no mês subsequente.
Considerando-se apenas as informações apresentadas, assinale a opção que contém,
respectivamente, o valor do INSS, enquadrado no grupo Despesas com Pessoal, e o de INSS a
Recolher, enquadrado no grupo Salários e Encargos Sociais.
a) R$4.000,00 e R$4.000,00.
b) R$4.000,00 e R$5.600,00.
c) R$5.600,00 e R$4.000,00.
d) R$5.600,00 e R$5.600,00.
9. (FBC/Exame de Suficiência/2011.1)
Uma empresa elaborou folha de pagamento, que será paga até o quinto dia do mês subsequente, e
enviou para ser contabilizada. A folha continha os seguintes dados:
Descrição Valor
Remuneração dos empregados R$100.000,00
INSS retido dos segurados R$11.000,00
INSS patronal R$20.000,00
A contabilização dessa folha resultará em um aumento no Passivo no valor de:
a) R$100.000,00.
b) R$109.000,00.
c) R$120.000,00.
d) R$131.000,00.
10. (Consulplan/Exame CFC/2019.2)
A Gerência de Recursos Humanos de uma Sociedade Empresária, após a apuração das horas
trabalhadas de seu empregado no mês de abril de 2018, elaborou a folha de pagamentos do mês
para ser paga no 5º dia útil do mês de maio, da qual foram extraídos os seguintes dados:
Parcelas Valores
Salário-Base do mês 04/18 R$ 1.800,00
15 horas extras pagas em dobro R$ 245,40
INSS – parte do empregado R$ 224,99
Vale Transporte – parte do empregado R$ 130,00
FGTS do mês R$ 163,63
Vale Transporte – parte da empresa R$ 240,00
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Após verificar que não havia saldos de períodos anteriores, com base nos dados apresentados e
acatando o regime de competência de exercícios, o saldo líquido da conta “Salários a Pagar” da
Sociedade Empresária, em 30 de abril de 2018, é de:
A) R$ 1.450,41
B) R$ 1.690,41
C) R$ 1.766,78
D) R$ 1.930,41
11. (FBC/Exame CFC/2012.2)
A folha de pagamento era representada pelos seguintes itens em um determinado período:
Salário Bruto R$ 54.000,00
Horas-Extras R$ 8.000,00
Contribuição Previdenciária Patronal R$ 12.400,00
Contribuição Previdenciária de Empregados R$ 4.960,00
FGTS R$ 6.820,00
Ao contabilizar essa folha de pagamento, o Departamento de Contabilidade terá de registrar
despesas no valor de:
a) R$73.780,00.
b) R$74.400,00.
c) R$81.220,00.
d) R$86.180,00.
12. (Consulplan/Exame CFC/2019.2)
A Cia Opção S/A não constitui Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa. Ao realizar a
auditoria da empresa, verificou-se, a partir do aging list, que haviam 550 títulos em atraso,
conforme apresentado a seguir:
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Considerando que, após as análises realizadas, o prazo médio de recebimento de clientes é de 120
dias, pode-se afirmar que em decorrência do não provisionamento para os créditos de liquidação
duvidosa:
A) O ativo se encontra subavaliado em R$ 105.900,00.
B) O ativo se apresenta subavaliado em R$ 68.600,00.
C) O auditor deve recomendar a constituição de PCLD no valor de R$ 52.100,00.
D) O auditor deve recomendar a constituição de PCLD no valor de R$ 50.400,00.
13. (Consulplan/Exame CFC/2018.1)
Os seguintes saldos em Duplicatas a Receber e Perdas Estimadas com Créditos de Liquidação
Duvidosa (PECLD) constavam no Ativo Circulante do Balanço Patrimonial de uma Sociedade
Anônima.
Cliente Duplicata a Receber PECLD R$
Cliente A 10.000,00 (200,00)
Cliente B 30.000,00 (1.500,00)
Sabe-se que, após esgotadas diversas tentativas de cobrança sem sucesso, inclusive utilizando-se
de meios judiciais, o departamento jurídico informou ao departamento contábil que havia
evidências significativas e objetivas de que o Cliente B não pagaria a dívida de R$ 30.000,00.
Considerando-se somente as informações apresentadas, e que os relatórios contábil-financeiros
devem representar fidedignamente a realidade econômica da entidade, assinale o valor da perda
incorrida com o Cliente B que a Sociedade Anônima deveria reconhecer no resultado do exercício.
A) R$ 1.500,00.
B) R$ 1.700,00.
C) R$ 28.500,00.
D) R$ 30.000,00.
14. (FBC/Exame Suficiência/CFC/2016.2)
Uma Sociedade Empresária apresentava um saldo de R$350.000,00 em Duplicatas a Receber, em
31.12.2015, antes do encerramento do seu Balanço Patrimonial.
Ao proceder a mensuração do valor recuperável dessas duplicatas a receber, a empresa estimou
uma perda no valor recuperável de R$10.500,00.
O lançamento contábil da constituição dessa perda estimada será:
A) Débito: Perdas Estimadas com Contas a Receber – Despesas Comerciais R$10.500,00
Crédito: Perdas Estimadas com Créditos de Liquidação Duvidosa – Clientes R$10.500,00
B) Débito: Custo das Mercadorias Vendidas R$10.500,00
Crédito: Perdas Estimadas com Créditos de Liquidação Duvidosa – Clientes R$10.500,00
C) Débito: Perdas Estimadas com Contas a Receber – Despesas Comerciais R$10.500,00
Crédito: Duplicatas a Receber – Clientes R$10.500,00
D) Débito: Custo das Mercadorias Vendidas R$10.500,00
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A Sociedade Empresária “A” manterá esse imóvel para uso no fornecimento de suas mercadorias e
espera-se que ele seja utilizado por mais de um período para geração de benefícios futuros e
econômicos à entidade. Com base nas informações apresentadas e, que a Sociedade Empresária
“A”, no reconhecimento inicial, aplicou a Resolução CFC nº 1.151, de 23 de janeiro de 2009 –
Aprova a NBC TG 12 – Ajuste a valor presente, NBC TG 27 (R4) – Ativo imobilizado e Lei nº 6.404/76
(Lei das SAs), assinale os lançamentos contábeis que refletem corretamente, em 02/10/20X1, o
registro do imóvel, das prestações e dos juros no patrimônio da Sociedade Empresária “A”. Admita
que os juros estão embutidos no valor das prestações e que o exercício social da Sociedade
Empresária “A” finda-se em 31 de dezembro de cada ano. A Sociedade Empresária “A” considera
que os lançamentos contábeis aludidos anteriormente apresentam efeito relevante aos usuários
das informações contábeis.
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• O restante do valor da venda foi a prazo, com parcelamento em três prestações mensais, iguais e
consecutivas de R$ 300,00 com a primeira prestação devendo ser quitada um mês após a venda.
Informações adicionais:
• A Sociedade Empresária exigiu o pagamento de 1,2% ao mês de taxa de juros compostos na fatia
que representa a venda parcelada.
• O Custo das Mercadorias Vendidas na transação de venda foi R$ 878,82.
Com base nas informações apresentadas e desconsiderando-se a incidência de impostos, assinale
os lançamentos contábeis que refletem corretamente o registro da venda realizada pela Sociedade
Empresária em 06/11/2017. Admita que os lançamentos contábeis foram efetuados com valores
aproximados e que a Sociedade Empresária adota o mês comercial de 30 dias em suas vendas
parceladas.
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b) R$36.000,00.
c) R$27.320,54.
d) R$24.836,85.
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QUESTÃO GABARITO
1 B
2 D
3 A
4 A
5 B
6 B
7 C
8 B
9 C
10 B
11 C
12 C
13 C
14 A
15 A
16 A
17 C
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