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.::::::::::.·· EXAME DO, APARELHO
RESPIRATORIO
Ricardo Ribas do Almeida Leite • Marcus VlnJdus Rocha Pinto
-
f)
INTRODUÇÃO
O o::unc físico do 3pardho rtlipir3tório consiste cm um dos nlai.s funcbmcnr::ús e, 30 mtlinlo
rempo, imporuntc c:bscmiologi:i 1n&lica. &cmpio disso é o f.uo de ser unl CX3.MC d e Fiei] rc::l-
liuç:io b3stando um csr.cooscôpio e um cxamin3dor 3tcnr.o. A SU3 imporr:inci3 pode ser o:cm-
plific3c:b no Cl.'>O de um pncu1notórax hipcro::nsil·0 no qual :i conduta e, consequcnremcnre, :i
0
TOPOGRAFIA TORÁCICA
P3I3 a rea.li7.açfu> de um exame tl'ico 3.dequado do :lJXl-rdho rCApirar.6rio, devemos lembf3-f-nos
de alguns marcos :.m:u:6micM que nos 3wcili:u3o n:i loc:tlh:3ç§o d:u ClitruWr3s- inrr:norácic.l.<>.
Como cxiso::m algum:a.<> linh3S que dC\•cmM saber..As-n1.:iis- ucilizad:is são (Fig.<>. 5.1
• 5.3),
• linh3 - d:t tossa supr:u:l3\'1cul.:ir 30 3p&ldicc xifOidc, dnidindo o r.6r:u: c1n
doa.<> meudcs.
• linh3 p:tracstcmal - inicia-se na m iculaç5o CAtcmod a\-icubr, percorrendo roc:b :i borda.
csr.ernaL
linh3 hcmid a\•icular - linha \'CrtÍcal que p3SS:t pelo ponco médio cncrc :.l.<> micul:açõcs
csr.ernocla.vicuJ:ir e acmmioolavicul:u.
• linh3 axilar anterior - descende pcb horc:b do mú.<:culo pcir.or:tl maior.
• linh3 axilar média - descende a parór do vé1•cicc c:b n ila.
• linh3 axilar posr.erior -quc o bordo infCrior do nuisculo ladssimo do dorsio.
• linh3 vcrccbral - pen:orrc 3.<; 3p6fiscs cspinhos:u.
linha CSC3pular - p:i.<>sa mcdialmcnr.e ao bordo interno d3 cscipul3 cm posiç5o :t1t3r.6-
mic:i.
linha pat:t'\'Cm::hral ou p:u3cspondilcia - paralela e cquidiscuuc das linh:.l." vertebral e
cscapubr.
Exame do Aparelho Rt'llpiratóri o
Figura S.1 l..d"ia e li'lhas Figura 5.2 Linha\'ert..ol:lral e tinhasesca- Figura 5.3 Linhaaxi!araMerior, li'lhaaxi-
hemicl.?.iiOJl.ares pulares lar média e linha axilal' p!)Sterior
INSPEÇÃO
Pode ser dividida cm dois- subúpM: cst:icict e dinatnica.
Estática
Nessa ct:tp:i, avaliar e c:lcsacver:
• CirrulaÇio cob.tcr:aJ tipo Cl\':t superior ou br3quioc:éf.llico - rede venosa muito dcsen,'01-
vicb. na p:uedc r.oricic:t anterior. principolmcnre,, na p:ute superior do tór:ax (n.imor de
Pancoo.n. aneurisma de 30rt:.l torácica).
Dinâmica
Observ:uemos nos movimencos rcspir:uórios os seguintes 3S)>CCT.OS (Fig. 5.4):
• Frequência.:
No adulto =12 a 20 incun:&s por minuro (irpm)
Oispneia - rcspirnçlio c:litlcil, ou curu
Ortopnd:i- dispnci3 cm decúbito dors:il que mclhor3 cnl posiçlio creu
T3quipnci.:t - rcspir3ç§o r:ípicb, frequentemente pouco profuncb
Dr:idipnd:i- rcspir:.tç3o te.nu
Trcpopnci3 - dispneia en1 declihir.o latcr:aJ (derrame pleural)
Pb.tipnci3 - dispnei.:t n:i pos-içlio ortosdcic3 (hipovolcn1i:i, s.(ndrome hcpotopuln1on3f.
mixon1:i 3ttial)
Apncia - de rcspir3çif>
• Ritmos:
Chcync-..<itokcs - J>3us:u de '3pncd. de movimentos rcspir:uórios que se clC\':tlll
gr.ulaciv:unenr.c par.t depois diminufrem pouco :i pouco (e.g.. patológicos--
cardfac:t, run1orcs cerebrais, incoxicaçlio por n1orlin.:t; fisiológicos- c1•ianç:u e
Diot - Car:aco::áza-sc por ser irregular, com de 3pnei:i compleu .n1enr.c
(ex: meningir.cs:, huJbarcs).
J(u.U:maul - Sio ins-pirnçõcs profund3S e de e cxpit3ÇÔCS ripic:bu
e brC'\u (ex: ccr.o3cidosc di3hético).
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s\;rif\CXilMaoom
Figura S.4 Padrões lnli:f'a:litdo:s prdl.nclkbcki VOIÜ\d o lm:gul:i.r cb
respiratórios n:spnç.:lo
Exame do Aparelho Rt'llpi ratório
• Simccri:a.:
O padrno normal deve ser simétrico. n3S incul'liOO inspirar.6ri.:ls
(mais bem viSU3-li7.3Cb." na expansão do rór:rx) podem acontecer por diversa" criologfas,
dentre pneumccr.omia. derrames pleurais de grande ''Olumc e
• Ahdomin:tJ ou ToráciC3 ou Toracoabdominal:
Ahdomin:tJ é o tipo rcspir:ttório que prcdomin:i cm homens e crianças. Torácioo é o ripo
que predo1nina mulheres. No entanto, o.-isre o tipo mracoohdo1ninal.
PALPAÇÃO
Ncss3 cupa, nov:uncncc devemos seguir um:i sequênci:1 de CX3Jl'.IC criccrioso. Nesse $Ctltido uma.
boa sugcsôo consiste cm obedecer r:d ordem: cla.'\ticic:bdc. expansibilidade. do frêmito
roraoovocal. pmcur:l de gânglios e sensibilicbde d:1 caixa tor:ícia.
Elasticidade
A técnÍC3 par:t se av:ili:u a. d:ur:icid:tde do tór:ix oonsiso:: em posicionar :.l.'I n1ãos do cxami1t:1dor
en1 pontos-diamctr:t1mcnce opostos (antcmpostcriol' ou l:1tcmlao::r:t1) (Fig.'\-. 5.5 e 5.6) e cfCru:ir
es:imulti nca. A cl::t'\ticid:1de é invcnamenre proporcional à ot'Ctecid:1
pela parede tor:ícia (E = 1/R).
Nesse sentido, podemos list:l.I·cera" situ:1çõo;-n:u q u:iis escc paclmccm pode ser altcr:ado:
Aumcnt:.lda. em criança" e diminuida. cm idosos.
P:uológic::.i.'\: D iminuiç5-o bilaccral =DPOC (c1tfisem.:ttosos); Tubc-rculose crônica
D iminuiç5-o unibtcr:al = Sindmmcs de derr:tmc plcur:t1; ?vfa.'\S3S pul-
monares.
Expanslbllldade
Ncss:t cup:i, vcrifietr 3S da p3.rCde :uuerior, ipiccs-, domo e b3.SCs pulmo-
nares. O o:::unc normal oonsis:cc cm n1Mimcncaçf>es simétricu ou aproxin1adan1cnrc iguais.
• Ápices pulmonares: O pacienrc tem q ue cs:c:u sentado enquanto o m6:lioo, por dC'\•c
posicionar n13os sobre os tr:tpb;ios. com os-dedos c-m direç!io d avfcuJ:u e M poleg:i-
rcs 1t:1 parede posterio r cn1 dircçf>es convcrgcnccs:, furnlando uma prega cudnc:t (l\,fanob ra
de Ruwlt Fig. 5.7). 11 impora ncc- rcss:tlw que- 3 :.l.ui.n1etrb. de :unplirudc obscn':tc:b nos
oonsciwi o sinal de- Rwulc.
•
Figura S.7 M.=!nobrade Rwult
Exame do Aparelho Rt'llpiratóri o
• Dorso: dc.\-cscr ex:unin3do no sentido craniocaucbl, obsc1"r:llldo 3simcuia c:h prega cuclnca
(tôrmacb pelos polegares) sendo tôl'm3da n:i cxpir:aç5o e desfeita na (Fig. 5.8).
Frêmito Toracovocal
Sem d(l\rida a observ:.tç3o do FT\f é imporc:.mte no direcionamento da.<; hipór.cscs diagnóstica.<:
e. muit3.<; veu:s, c:tp:n de diferenciar uma síndrome de derr:une pleural de um:i hepatiz:aç3.o pul-
nlonar. Define-se como a sens:iç3o cltil da ''M do paciente atr:lvés-da palma da mio do c:nmi-
n:idor coloc:tcb. sobre diversos pontos-do tórax.
Ao contr3.rio da eb.<;t icicbde e da o::p:a.nsibiJic:bde, :i poJpaÇio do fiêmir.o n5-o da•e se1' simul-
tânea. m:i.<; sempre compo.mciv:t oontral:tteralmcnte. OC'\o·e seguir :i ch:im:ub "00.rr;i greg:a", ilu.<;-
crada 1ta Figur:i 5.1O. Tai ordem deve ser seguida u nto ântem quanto posr:crionnentc:
li
\\ :. 1
Figura S.10 Pontos de palpação de F1V
A técnica correta inclui 3 utilmção sempre da mesm3 nt3o e :l solicitaç5-o :to p:icicnte po.m
que fule «3;l11 • Pode-se udli7.3t a pone:.t dos-dedos ou a fuce palmar, e lembr:u que :t delimitaç5o
do Li1nir:c inferior dcssa rrcpicbçio pode ser delimiuda pela fuce uln:ir. Ao comparar os-hemi-
cóf3.X é muico rd c..":.lnte que o cnininador r.cnha conhccimenr.o que o bdo direito pode ser dis-
cretamenr.c inten.sio fjl1'"ritic:t-sc pelo maior diamcuo do brônquio fônte direir.o, e pela
m:iior proximidade com a craquci:t). Cabe frisar que :l palpoç3o deve incluir rcgi5o :uue-rossu-
perior do rór:ax, j:i q ue os lobos superio res-s3o :1.tlr:crioriZ:tdos.
B:t.<;ica1nenr.c, o FTV pode estar aun1enr:ado ou diminuido. U1n método bom panse orien-
u r qu:inr.o :i.-; eciologi:a.-; ness:l$ alr.cr:tÇÕC$ oonsiue no :úô rismade m&licos antigos: '!-ots pntm>u>-
patias 1áh lifnpáticas ahfrbnÍJo tn9ua1111J t1.1 pleuropai.im sátJ antipáticas". E'leempli:ficando: aumenr.o
do FTV - c:tU.<;:l.<; de condenk.1Ç30 puhnon.:ir. rube-rculose, pneunlonÍ:i.<;_, hemorr:igia ou neopl:i-
si:lS infilcr:ui.,":ls. Diminuição e 3holiç5o do FTV - derrames pleura.is, pneumotórxc: e minores
pleura.is.
Fl1ura 1. 12 de FlV em sentido dos espaços intercos1ais em hemit6rax esquerdo
Exa.mc do Aparel ho Rc:1pira.t6ri o
1
Figura S.14 P.tpaçãode FTV em parede li!teral do tiirax
Gânglios
A palp:aç'.io e as c:1dci3S a serem mais bem detalhadas no n1ódu10 de 't":lscufori1.3-
ç5.o linf.ú:ica. No entanto, alguns linfo nodos, clinic::.uncncc imporunces, dC'\-cn1 ser citados:
• linfOnodo d e Iris.h: linfônodo :uciJ:u esquerdo :wmcnr::.uio, c:u:tctcristic:uncno::, no :ide-
nocan:inonl:t gá.c;crico.
• linfOnodo de Virchaw: linfunodo supracbvicul:u esquerdo 3umc nt:ido cm neopl:ui:u
:.lbdomin.:iis, cipican1c.ntc. csc6mago, pincrcas e fígado.
Sensibilidade
h1uit:is vezes ncgligcnci.:tcb,. c<>sa. CD(Xl do exame do córnx deve ser lcmbr:tcb indcpcndcnr.cmcno::
da cronologia do seu exame. o õ.':l.minador dC'\'C procur:ir pontos dolomsios 3.
press3o que podem cscu rclacion3.da.<; com 6rg3os incr:uocicicos ou :t própria parede.
PERCUSSÃO
P'rimciramcnce, pan que :i pcrcumo produz:. um sinal fidedigno, é neccssi1:i.:i um:t técnie:t pre-
cisa e corrcC3.. Nesse sentido, divide-se en1 dois
• Percu.uão direr::a.: consiste en1 perauir dírett1nenr.c :i mperRcie do oorpo com os dedos.
N:i tem un1:1 ucilid:1de, q ue é pcrcwslio n3 3v:Ui.:tçlio dos ápices
pulmon3rcs.
• Pcrcu.uão indif'CCl! eso é de cxcrem:1 imporcinci.:t. O cx3-nli11:1dor de"c posicion3f o seu
dedo médio n:i. região 3 ser 0'.3min3Cb e percuti-lo com um dedo da outr:1 m!io (digiroc:li-
git:tl). A b:uida de\•e ser pret'Crenci:ilmenr.c sobre :i inr.crfu.13ngian:i dist:tl do dedo ::ipoi3do,
os outrM dcdM da m5o :i. ser pcrcutid:1 1150 podem c:sur cm conwo com o corpo (pan
n5o :i.OOfur o som). o 3-nr.cbr.aço da mS.o q ue percur.c deve pctm3-nccer im6vd o m:úimo
possível, d C'\'C1n ser fê:icu percussões-de c:u b vez (Fig. 5.15).
A do tór:tX cb-cscguir:i n1c:s1n:1 scqublci3 ropogci6c:1 da polpaç5odo FT\' (incluindo
regiS.o antcmssupcrior ror:ícic:i) . No i picc, o:cepcionalmcntc, (por rebçõcs-3-n3tlSmic:u)
Exame do Aparelho Rt'llpi ratóri o
dcvc-s.: apoi:u 3 ponr::t do dedo médio na rcgi!io supracl:noicula.r e tlcxion.i-lo de manein a fôr-
m:u un1 i ngulo de 9-0º con1 sw &lmge proximal e com o dedo da outta mS.o percutir a inte-r-
fula1tgfo.n3 proxim3l deste de \ 'on Plcsch, Fig. 5.1 6)
Os sons proc:h uidos pnder3o ser. d e fôrma simplific.ula. de tipos: 3timpinieo, 1naciço e
timpSnieo.
• Som acimpinieo: constitui o som no rmal do pulm3o podendo$Cí clum3do de claro. Ness-c
sentido, o oco axibr por ser uma área cor:icica oom uma camada fina q ue possui
o ch:11nado "som pum", em pulmões-sem p:.uologiu.
• Som maciço: reflccc a de ar e algo denso no local percucido. É o som gemdo na
pcra.JSS!io de6rg5M-maciçoscomo o f'fg3do ou no c:a.qo do rórn: nocoraç!io. Pato&ogicamcncc,
enconrnmM, nos pncu1nonia, processo de hepacizaçl'io do par&lq uima puln1onar
e
Exa.mc do Aparel ho Rc:1pira.t6ri o
AUSCULTA
A p:trtc da. semiologi:i. elo tórax na pritia n1édica é. algumas'\'CZCS-, ntal uciliz:teb.
P'rimeiramentc, -.":lle salientar que ck:ve ser fcit:i. a.pós- já citacl:u, ck: modo a nio imprcs-
s&s prccipit:adas ou condua . o o:::unin:ulor r.cm q ue estar atento
ç&:s elo sopro glótico (de Ikau), mwmório '-csicular (.siom normal da rcspir:tçlio no tór:u-) e,
também, p:tr:i poss(vcis rufdos-advendcios do aparelho rcspirar.6rio (Fiv . 5.17 e 5.18).
l!I
Sons Contínuos
• SibilM: sio sons agudos, scmclhanres a un1 :issobio ou chiado, ger:idos pel:i l'Xlss;igem do
:tr cn1 br6nquios e bronquiolos escreimdos. Predomin:un n:i. o:pir:içlio, m:u r:unbán podem
ser :i.usculc:.ufos n.3 inspirnçfu>. Podem ser cnconrrados princip:i.hnentc em pacicnr.cs com
:tsm:i,. DPOC, bronquite e e:trdlac:t.
• Roncos: s5o sons n1ais gr:n-cs, p redominando 1t:l inspimçfu>, scn1elh anr.cs :ao roncar ou
resson:u d.:t.<: pessoo.<:. Sugerem socreç§o em grandes vi3$ :lére:is-, norm.!1-lmence su:i intcnsi-
cbdc é :ilccr:ic:b :ipós COSSI! e expcotor:aç5-o.
Sons Descontínuos
• F..<:tenores finos-(crepiuno::s): são sons agudos, audfveis .30 final d:i inspir:içio, de cu1'c:t
duraçio, correspondendo :ilíquido ou nos (incr:i.--ah'Côla.res). A coSSI!,
por mobiliut secreções-cm vi:ts ':lére:u mais proxim:üs, fuciJiu :i do ar p:ir:t os-
alvéolos congesr.os torn.!lndo m:l.is nftid:i sw.
• F..<:tenores grossos (bolhosos): sio sons gr:nu, cnr:l--ah'Côlares, no infcio d:i ins-
pir.tÇ3o e cn1 tocb cxpir:aç5-o, correspondendo :i 3hcl1llf3. e fuch:uncnco de com
secreçio. A cossic: mobiliz:i esr::u secreções sendo modificado, porunco, com u i manobra.
Sopros
• Sopro n.Jhlrio: é o siopro glótico tr:l.nsmitido pd:lS condcnsaç&s pulmonares d e intcnsi-
cbdc e ronalid:ide n1aisd CV':lda.-: n:i. cxpirnçio, qu:indo há. brônquios pcnneiveis aré o foco
de oondens:tç5-o. Ê o sopro elá.<:sico d.:t.<: condcns:tçf>cs pulmonares. O timbre é tubdrio,
comparável ao que se obr.ém sopm.ndo um tubo.
• Sopro plew:tl: é o siopro ruM.rio com inrensidade menor e ronalid:ide m:l.is aguda, devido
prescnç:t de um:i C:l.lll.3da Uquid:i. de permeio (den:l.llle plcur:il) cncrc o pulmao conden-
sado e a parede coricica.
• Sopro c:ni c:irio: um sopro wb:irio modificado. A conalid:ide do sopro cavicltio é b:l.i>.'3,
siopro gr:n•e e timbre rude, i<:pero, :i intensidade é maior na cxpir:aç5-o. E.<:s:t conalid:ide
ocorre pela inr.crposiç5o de um:i. c:ivicbde contendo ar e tôrm:indo um:i cún de ressoni n-
ci:i,. siwad.3 coere 3 zon:i puln1on:l.f condens:tda e a p3.rede toráciCl.
• Sopro antôrico: é outf3. modifie:tçio do sopro ruM.rio. O timbre desse sopro é mecllico,
gcr:almcncc tem bai'X:l con:ilid:ide e pouco inrenso. É co1npar:h'Cl :iosopDr dentro de uma
g:l.rr:af.a, contendo um pouco de liquido. Pode ser enconu:ido no pneumor.6r:tX, cn1 gran-
des ctvern:ts e. r:u:l.mentc, nos grandes den:l.mcs pleur:Us.
A :iwculc:t cb 'm. umbém é p:uce i1npo113-nr.c do o.-:une do r.6r:ix, podendo ser funcbmental
no diagnóscico de :ilgum:u doenças. O o.-:une c:b •.-oz ausculc:ula pode ser divido cm :iwculr::t da
voz norm:l.I e :iwculc:t d:i voz bai'X:l (sussun:icb, cochichad:i).
Exa.mc do Aparel ho Rc:1pira.t6ri o
Derrame pleural no
hemltórax esquerdo
An.sp&çBo • a lfaCJJela pod& estar de8'Vlada pata o lado
opo8l0 noe gandea derrames.
• meclÇO a submac:::IQO.
Au.9CU.U8 • MV <lmint.11do ou ausel'IWt) por vezes, atr1to
pleural.
Condensação no lobo
Inferior direito
An8peÇ/Jo • aem aoormalldade8
expanSlblldad&sem alleraçõ&s;
FTV aumentado
• maclee2 na reglrto isenta de ar
Au.9CU.U8 • es!ertores no nnai da lnsphçao na região
erwoMda, broncotonlas (egofOnla, pec1orlóqlla)
Bronqulectaslas
An8peÇ/Jo • t&CJ.llpn&la, d'laiS de h'3erlnst.lllaÇ!O
ptAmonar.
sem anormalldaclea.
• sem anocmalldades.
Au.9CU.U8 • es!ertores al.f>c:repnan&es e
roncos., por vezes removMIS pela IOS!le.
Edema pulmonar
cardlogênlco
An8peÇ/Jo • depneia, tiragem lntercostal e supradavlcular,
sem anormalidades
• som dalO aUmpãnleo
Au.9CU.U8 • es!ertores ao "1al da Inspiração,
pot\'&Zles em maré montan&e (asoendentes).
Pneumotórax
AnspdçBo • depneia, cianose, llragem 1n1erooe1a1 desvto
da traqueia para o lado conirm'lo da lesão.
dimlnuiçao oo ausência da ei<panel:>llldade,
FTV dlmlnutdo ou ausente.
tlmp81'11smo, fllper·ressonàncla.
Au.9CU.U8 • wrv <lmlnLlldo ou ausente; au!lltncla ou
dlrntluiÇlk> da VOZ 8US!IUl'f8da
Exa.mc d o Aparel ho Rc:1pir a.t6 ri o
Enfisema pulmonar
Ansp&çBo. taCJ.tipnela, expl18Çâo prolongada, tól8X em
tonel, dedos em ba(Jleta de tambof.
- diminuição da eicpansl>llldade: FTV dlml!V.lído.
- "'3er-resson411'lda, lmtle lr*mor d& ambos
ptAmõea reballcados.
Au.9CUU8 • MV <1m1n1.1kb, prok>ngamento da elq'.liração,
ocasklnamente roncos, Sl:>llos e esteftOrefl.
Asma brônqulca
An.sp&çBo • f&CJ.llpnela, explraçâo prolongada, por \'9-zea
com tiragem lnl«eo81al.
dimlnuiçâo da eicpansl>llldade: FTV dlml!V.ltdo.
• "'3er-reeson4tlda ocasional.
AU8CU.U8 • MV <1m1n1.1kb, prok>ngamento da e>q:>lração,
ronooe e alllllos.